Paraciclo ao lado do edifício Giuseppe Martinelli, no centro de São Paulo. Foto: Fernando Pereira/SECOM

São Paulo terá 8 mil novos paraciclos próximos a ciclovias e pontos de ônibus

Estruturas para prender bicicletas serão instaladas a cada 200 ou 300 metros, próximas às ciclovias e a pontos de ônibus de grande movimento.

Paraciclo ao lado do edifício Giuseppe Martinelli, no centro de São Paulo. Foto: Fernando Pereira/SECOM
Paraciclo ao lado do edifício Giuseppe Martinelli, no centro de São Paulo. Foto: Fernando Pereira/SECOM

Para ampliar o local de paradas de bicicletas, a prefeitura de São Paulo vai adquirir 8 mil paraciclos (suportes para prender bicicletas) por meio de licitação. O Termo de Referência para a compra dos equipamentos está sendo feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e deve ser divulgado em breve.

Em declarações recentes, o secretário de Transportes Jilmar Tatto afirmou que serão instalados paraciclos a cada 200 ou 300 metros, próximos às ciclovias e pontos de ônibus de grande movimento. Os suportes devem seguir o padrão de U invertido, considerado ideal por especialistas em bicimobilidade por permitir que a bicicleta seja trancada pelo quadro, com uma trava do tipo u-lock.

Recentemente, locais como os largos São Francisco e Paissandu, Vale do Anhangabaú e a rua Doutor Falcão, na região central, além da avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte, e a praça Braúna, na zona leste, foram contemplados com paraciclos. E em agosto o Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste, foi contemplado com um bicicletário com mais de 100 vagas.

Atualmente, a cidade possui 223 vagas em 113 paraciclos instalados em toda a cidade. Soma-se a isso o compromisso da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) de construir bicicletários em 18 terminais de ônibus até o fim de 2014. Serão 500 novas vagas ao custo de R$ 1,8 milhão.

Somadas as estruturas da prefeitura com os bicicletários em estações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), são cerca de 4.600 vagas de paradas para bicicletas na cidade. Com as novas estruturas a serem feitas, esse número pode saltar para mais de 20 mil vagas.

Com a ampliação da malha cicloviária, especialmente com travessia segura de pontes, a tendência é que o número de pessoas utilizando bicicletas para deslocamentos aumente bastante nos próximos meses.

Importante: Veja aqui como trancar sua bicicleta com segurança

8 comentários em “São Paulo terá 8 mil novos paraciclos próximos a ciclovias e pontos de ônibus

  1. A sacanagem é que, para isso, estão “despejando” as estações do Bike Sampa. Cheguei hoje no Terminal Princesa Isabel e por muito pouco não me enrolo pra devolver a bike já que tiraram todas as estações da região quando pintaram as ciclovias. Sem aviso algum, mandaram a Serttel tirar tudo e estavam metendo o martelete em uma estrutura praticamente nova que tinha sido feita pra abrigar a estação e proteger as bicicletas do pessoal da cracolândia.

    Não bastasse isso, a pintura que acabaram de fazer para as ciclovias está desbotando e, em alguns trechos, meteram tinta em cima dos buracos da rua. Pra quê? Pra fazermos Rally? Ou pra gastar duas vezes com a mesma obra?

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  2. Em lugares como a Estação de Osasco, o biciletário está lotado, e, por causa disto, há varias bicicletas paradas em postes de sinalização, grades no terminal de ônibus. Lá, com certeza, se beneficiaria de um punhado de paraciclos. Dá para citar outras estações aqui de São Paulo: o Bicicletário de Pinheiros está lotado, de forma que o Terminal de ônibus também se beneficiaria com estes paraciclos, como uma solução paliativa. O ideal seria expandir a capacidade dos bicicletários.

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  3. Uma boa notícia. Contudo, creio que deva ser melhor instalar os paraciclos em áreas comerciais e de escritórios, cartórios, por ser temporário e eventual, ao invés de parada regular e por um tempo maior. Se as ciclovias, e as ciclofaixas, e pontos de ônibus forem próximos. Já vi instalados ao lado de escolas e CEUS, mas não vejo o uso frequente dos mesmos. Já vi também instalados ao lado de uma favela “linear” ( pois estabeleceram em uma linha de trem ), mas igualmente praticamente sem uso.

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    1. Ao lado de escolas e CEUS é extremamente positivo! Pois hábito se cria com o tempo, e quando surgir ja haverá estrutura. Principalmente se pensarmos que temos que mudar a mentalidade das novas gerações que nasceram infelizmente na época do carro.

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    2. Um bicicletário construído e sem uso é o da Estação e Terminal de Ônibus do João Dias, que não está funcionando. Vive fechado. Faltam passarelas, ciclovia e ciclofaixas na região. Aliás é bem perigoso andar pela região, bastante movimentada.

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  4. Também sou a favor de construirem bicicletários ao invés de paraciclos….bicicletários com vigia principalmente próximo as estações de metrô ou trem, usando o mesmo modelo dos bicicletários da CPTM…

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  5. Paraciclo na rua, em São Paulo acho inviável. Muito arriscado usar, mesmo quem tem bicicleta velha. É capaz de roubarem a bike inteira e deixar só quadro preso… Eu acho que deve-se fazer bicicletário, mesmo que seja pago, pra custear um vigia, luz, agua e etc.

    Comentário bem votado! Thumb up 7 Thumb down 0

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