É justa a fiscalização de motoristas que passem perto de ciclistas?

Multas a motoristas que passam perto demais ou cortam um ciclista causam indignação em muita gente. Como motorista, devo me preocupar?

A notícia de que a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) passa a multar motoristas que ameaçarem ciclistas causou indignação em muita gente. As justificativas para essas reclamações vão desde a tão falada “indústria das multas” até a generalista “ciclistas não respeitam as leis de trânsito”.

A fiscalização tem como ponto principal proteger a vida de quem se desloca em bicicleta. É difícil compreender como alguém pode se colocar contrário a essa ação e conseguir justificar a si mesmo esse posicionamento. É colocar-se contrário à proteção da vida. Ora, se o motorista não infringir ele mesmo as leis de trânsito, se não colocar em risco a vida de ninguém ao guiar seu carro, não haverá com o que se preocupar. Ou será que, no íntimo, essas reclamações defendem o suposto direito de fazer o que bem entender nas ruas, esperando que os demais saiam de sua frente para não atrapalhar o seu caminho?

A indústria das multas

Eventualmente, algum motorista é multado por erro ou ma fé do agente de trânsito, ou por deficiência na sinalização. Ok, isso acontece. Mas você, que já foi multado algumas vezes dirigindo (como eu também já fui), coloque a mão na consciência e reflita: quantas dessas multas, dentre todas as já recebidas, foram realmente injustas?

A maior reclamação sempre parece ser quanto às multas por excesso de velocidade. “Poxa, mas eu só passei 5km/h do limite!” Mas meu querido, que parte da expressão “velocidade máxima” não ficou clara? Afinal, aquele limite tem um motivo, baseado nas condições daquele trecho, na visibilidade e na segurança dos pedestres e dos próprios motoristas.

“Mas o radar é escondido”. Óbvio que é. E é assim que deve ser. O que deve determinar a velocidade máxima da via é a sinalização, não a presença de detetores de velocidade. Ou você acha que as pessoas também deveriam poder cometer crimes sempre que a polícia não estiver olhando?

Mas não tem espaço para dar 1,5m de distância

Se você pensa em passar na mesma faixa em que o ciclista está, não tem espaço mesmo. E nesse questionamento está a própria resposta: você deve mudar de faixa.

A bicicleta é um veículo que possui uma limitação de velocidade óbvia, que deve ser compreendida. Para ultrapassá-la, você deve fazer como faria com qualquer outro veículo lento que estivesse à sua frente, como um ônibus ou um caminhão carregado: mude de faixa e faça uma ultrapassagem segura.

Não dá pra esperar atrás da bicicleta? Mude de faixa e ultrapasse. Não dá para ultrapassar, ou só tem uma faixa? Espere. A bicicleta está em movimento, não se permita estragar seu dia (ou o dia de alguém) só por causa de alguns poucos segundos de espera. Não é isso que vai lhe atrasar, mas sim o excesso de carros que você provavelmente vai encontrar mais adiante, ou pelo qual já passou ali atrás.

Ciclistas infratores

Claro que há ciclistas que não se preocupam muito com as leis de trânsito. E bastante, mais até do que eu gostaria de admitir. Abrimos essa discussão por aqui – e você tem o direito de opinar. Mas o ponto, nesse momento, é: por mais que aquele ciclista possa estar agindo errado, nós motoristas temos o direito de puni-lo com uma ação agressiva, que pode resultar em uma hospitalização, uma paralisia, uma amputação, uma morte?

Imagine se, a cada vez que um motorista parasse sobre a faixa de pedestres, um caminhão em alta velocidade o prensasse contra a calçada na próxima quadra. E se esse caminhão passasse a fazer isso com qualquer carro, aleatoriamente, porque se irritou ao ver alguém estacionado numa vaga de deficiente?

Finas e fechadas não educam ninguém. Na melhor das hipóteses, escalam um conflito; na pior, mudam a vida de pessoas para sempre. Não só a de quem está na bicicleta, mas a de esposas, amores, filhos e pais preocupados, que esperam aquela pessoa chegar em casa. E que muitas vezes dependem de seu trabalho e de sua saúde. Derrubar um ciclista, seja propositalmente ou por descuido, pode mudar a vida dessas pessoas para sempre.

É preciso parar de pensar apenas do para-brisa pra cá. Existe gente lá fora. O trânsito é feito de pessoas, seja dentro dos carros, em motocicletas, atravessando a rua, naquele ônibus enorme ou em cima de uma frágil bicicleta. Alguém que também está tentando chegar em casa, no trabalho, na escola, na casa da namorada – ou simplesmente passeando, por que não?Pessoas como você e eu, com família, trabalho, amores, sonhos. Pessoas. Esse é o ponto.

De quantas multas precisamos?

Apesar de favorável à fiscalização, não gostaria que os motoristas precisassem ser multados em profusão. Não que eu acredite que a fiscalização deva ser branda (pelo contrário!), mas por ter a esperança de que compreendam que aquela pessoa em cima da bicicleta também tem o direito de estar ali, que uma ação impensada pode destruir tudo que ela vem construindo ao longo da vida. Em questão de segundos, tão rápido quanto uma ultrapassagem.

Só o que queremos como ciclistas é poder usar também as ruas, sem termos que nos preocupar se nossos amigos e familiares nos verão novamente amanhã. Só queremos chegar ao nosso destino sem sofrer nenhuma ameaça de morte pelo caminho.

Não queremos “roubar” o espaço de ninguém, não queremos afrontar quem está nos carros. Só queremos paz. Não é pedir muito.

86 comentários em “É justa a fiscalização de motoristas que passem perto de ciclistas?

  1. Procuro respeitar ao máximo os ciclistas, mas confesso que está ficando difícil. Sou maratonista e corro muito no Ibirapuera e nas ruas do bairro. E o motivo do descontentamento com os ciclistas é por já ter sido atropelado dentro do parque, a cerca de 3 metros da ciclovia, por um imbecil que achava que todo o parque é de livre fluxo para bicicletas e, em outra ocasião, atropelado por outra mula que pedalava em cima da calçada em uma rua em Moema. Acho justa a multa dos motoristas que desrespeitem os ciclistas, mas acho necessária a punição dos ciclistas que trafeguem sobre a calçada, no contra-fluxo dos carros, na faixa da esquerda das ruas, sem equipamentos de segurança. Quando isso vai acontecer?

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  2. a questão do 1,5m é que é muito contestável, quiseram fazer algo rigido demais que na pratica nao tem como ser provada, vcs acham que um guarda de transito tem condição de olhar uma ultrapassagem a 20m de distancia e saber que o carro ta a 1,4m do ciclista? lembrem-se todos são inocentes até que se prove o contrário, como seria provado que o motorista cometeu a infração?

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  3. a questão que deve ser levada em conta é que quanto maior o veículo maior sua responsabilidade e maior é o risco pros outros usuários da rua em caso de direção perigosa, deve ser mais fiscalizado e mais cobrado sim. Acredito que o grande problema do transito brasileiro seja a falta de informação, ninguem sabe as leis, ninguem sabe qual deve ser a sua postura e a do outro, a grande maioria não faz besteira por babaquice, faz pq desconhece o certo.

    Podem fazer o teste ai, provavelmente vcs conhecem muitas pessoas que dirigem com responsabilidade, perguntem se eles conhecem os artigos do CTB que falam de 1,5m de distancia do ciclista, que o ciclista só pode andar na mão dos carros e que deve-se diminuir a velocidade para ultrapassa-lo, muitos ja fazem por bom senso, porém poucos sabem que é infração e tem sérios riscos para o ciclista.

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    1. É inadmissível que um motorista alegue desconhecimento da lei. Inadmissível! Para ser motorista de automóvel, o indivíduo precisa passar por testes, aulas, verificações. Só depois de aprovado é que ganha a licença pública para poder dirigir seu carrão.

      Ciclistas não precisam de licença para andar de bike. Imaginem uma criança de 12 anos que pedala em direção à escola, vamos obrigá-la a decorar as leis de trânsito???

      Vou também bater na mesma tecla que já bateram anteriormente: no trânsito, o maior é responsável pela integridade do menor e todos são responsáveis pela incolumidade do pedestre. Motorista nenhum tem o direito de alegar desconhecimento da lei.

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  4. Olá William,
    Parabéns pelo texto e pelo site. Trabalho na Av. Paulista há mais de 10 anos e gostaria de manifestar aqui a minha indignação aos tais “ciclistas infratores”, que chamo de “ciclidiotas”.
    Todos os dias, invariavelmente, vejo um bando de gente completamente “sem noção” cometendo todo o tipo de infração e colocando em risco o bem estar dos pedestres na região da Paulista.
    Esses “ciclidiotas” não respeitam os semáforos, andam nas calçadas, muitos em velocidades que podem causar sérios riscos ao pedestre (principalmente aos mais idosos), não desmontam nas faixas de pedestre, não consideram vias alternativas por PREGUIÇA, não sinalizam, muitos não usam equipamentos de segurança e muitos reclamam quando são “atrapalhados” pelos pedestres. Cansei de ver “ciclidiota” tirando “fina” de pedestre na calçada.
    Para cada “ciclista consciente” que vejo andando na rua há pelo menos cinco “ciclidiotas” andando nas calçadas na região da Paulista. Isso sem contar os entregadores de galões de água e de lanches, que são uma praga!
    Infelizmente, vejo que na cidade de São Paulo há mais “ciclidiotas” do que “ciclistas conscientes”, então como podemos reclamar do comportamento do motorista no trânsito se a maioria das pessoas que anda de bicileta na cidade não respeita o pedestre?
    Sei que há sites, como este, que trazem textos interessantes e dicas ótimas para aqueles que são conscientes e querem andar direito, mas os “ciclidiotas” não estão interessados nisso, eles não tem noção do que seja “mobilidade urbana”, não tem informação e nem interesse.
    Fico olhando a PM, que hoje está presente em cada esquina da Paulista, e fico imaginando se, quem sabe, numa campanha educativa, eles não poderiam chamar a atenção dos “ciclidiotas” para não andarem nas calçadas… Já seria um começo. Será que a coisa não iria melhorar?
    Se quem anda de bicicleta na cidade demonstrasse mais respeito ao pedestre, será que o motorista, que também é pedestre em algum momento, não começaria a respeitar o ciclista?
    Desculpe o desabafo, eu quero crer, como todo o meu coração, que é possível a bicicleta ter o seu espaço garantido no trânsito de São Paulo, mas com “ciclidiota” não dá.

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  5. Olá Willian e Aline.

    Eu concordo teoricamente em ocupar a faixa, mas vcs dizem isto porque moram na capital, onde o trânsito é bem mais lento e o poder público é mais “acessível” e mais vigiado, afinal estamos falando de São Paulo Capital – não é qualquer cidadezinha.

    Mas aqui do lado(São Bernardo), onde somos vistos como caipiras, não há CET, somos a “capital do automóvel”, os ônibus não são da SPTRANS – são piores, a maioria dos ciclistas não são ciclistas por opção, as vias são péssimas (as maiores avenidas são estreitas), e fiscalização… o que é isso?

    Então mesmo que queiramos ocupar a faixa, exigir 1,5m ou só simplesmente respeito, fica perecendo ingenuidade, suicídio ou qualquer outra qualidade que só os “otários” têm.

    Eu que sou louco, tento às vezes ficar na frente de um carro que vem à direita em 50/60 km/h. Ele freia, xinga, pisca, buzina, dança o créu… enfim. Mas não vou parar os carros “no peito” – ou nas costas – pra sempre. Às vezes sinto que a próxima Ghost Bike será de São Bernardo do Campo.

    Mas uma coisa. Utilizo duas bicicletas: uma é bem velha e sem sinalização alguma, é só o quadro e as rodas praticamente, apenas anda. Outra é mais nova, tem suspensão dianteira, paralamas, bagageiro e luzes de sinalização. Percebo que sou mais ou menos respeitado pelos motoristas de acordo com a bike que eu estiver utilizando, e mais ainda com a roupa que estiver vestindo: esporte com tênis ou roupa comum e chinelo.
    Eu imagino que os motoristas “respeitem” mais a bike e as roupas melhores (adequadas ao esporte), pois trata-se de alguém mais consciente do que está fazendo. Já bike velha + roupa ruim = marginalizado fora de seu ambiente.

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  6. Willian,

    Dizer que o texto é muito bom, no seu caso, é “chover no molhado”.

    Sou a favor da punição ao motorista que não respeita essa regra, assim como sou a favor da punição de toda e qualquer pessoa que infrinja uma lei estabelecida pelo Estado, em qualquer esfera. Infelizmente, fiscalizar tudo isso é que é o GRANDE problema.

    Infelizmente, o brasileiro tem o hábito de flexibilizar a regra. O polido, diria que é possível desde que não atrapalhe ninguém enquanto o desmedido, riria. A questão é que às vezes não há problema e, em outros, há gravíssimos. Sendo assim, deixar que o sujeito julgue o que é correto é temerário e coloca a sociedade em risco.

    Logo, o Estado deve, sim, utilizar-se dos instrumentos legais para conduzir “a boiada” da forma menos danosa.

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  7. isso tudo é culpa das mulheres pois todo mundo sabe que existe este excesso de carro nas cidades pois nós homens compramos estes veiculos para ficarmos bem na fita com elas. se elas ficassem com caras que andasse de bike ou metro como eu as coisas seriam diferentes.

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  8. Um dos melhores texto que já li. Parabens! Pedalar é sempre um risco e 1,5m de distância é uma das formas de amenizar esse risco. Motoristas, não respeitem só o ciclista, respeite o transito, respeite a vida, respeite o colega que está no volante do carro ao lado, respeite o pedestre e respeite o CICLISTA.

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  9. Esse lance de 1,5m e distancia segura deve ser revisto urgente. Eu acho.que 80cm eh mais que.seguro. Eu ja pedalei no transito pesado em sampa, o ciclista cortando os carros com educacao nao consegue.manter 1,5m, ciclista irresponsavel cortando os carros.como louco entao nem se fala. Precisa ser remente revisada e.tbm verificada melhor principalmente em subidas

    Qto aos ciclistas infratores, ignorem buzinas e nao passem a faixa. Consigo pedalar sem prb na rua sem subir na calcada a nao ser pra parar e ver o celular. Fico puto com ciclista na calcada e na contramao.

    E qto ao transito:

    1 – ensinem transito a ciclistas, nao se exige postura correta se nao se ensinar. O transito nao é tao complicado de se entender.
    2 – devia ser usada a.tecnologia de qr code (q vc usa no seu celular) para emplacar bikes, isso ajudaria ateh em caso de roubos.
    3 – Devia sim multar ciclistas infratores, mas cada caso eh um caso e o agente da cet devia saber punir estes ciclistas.

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    1. Acho muito engraçado como as pessoas pensam no art. 201, “Mas 1,5m é muito espaço!”. Ninguém quer que a CET multe alguém porque passou a 1,4m de um ciclista. O que vemos é que muitas vezes motoristas passam a menos de 50cm, algumas vezes tão perto que uma reguinha escolar poderia medir. O motorista precisa entender o art. 201 como a distancia segura para o ciclista, que permitiria o motorista passar pelo ciclista sem acertá-lo caso ele desvie de um bueiro aberto, por exemplo (eu já passei por isso e sei como é tenso: cair no bueiro ou ser atropelado, que escolha!).

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  10. Não sei se é possível, mas seria interessante dar apenas advertências durante uns meses ao começar a fazer a fiscalização da distância mínima… com isso os motoristas iam ficar espertos, pq choveriam advertências para todo mundo, e quando as multas começassem a valer, o pessoal iria ficar muito experto, pq cair nesse artigo é fácil!

    ps: não sei se “advertência” é o termo correto, mas seria uma multa que não teria valor cobrado e nem pontuação na carta do motorista durante uns meses, no documento deveria vir qual foi a cagada cometida, o valor que a multa seria e quantos pontos a pessoa receberia, etc… não sei se existe possibilidade disso ser feito, mas muita gente ia fechar o mês com um pilha de “multas”, esses iriam se tocar do problema que eles causam e iriam se policiar…

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  11. Olá, excelente o texto! Entendi profundamente o que diz sobre o respeito dos carros de ultrapassar a 1,5m de distância das bicicletas.

    Uma pergunta: O ciclista também deve respeitar esses 1,5m dos carros? Vamos supor que o semáforo está fechando, todos os carros parando. A bicicleta pode entrar no meio entre os carros como os motocicletas fazem ou ele deve respeitar os 1,5m de distância e permanecer na faixa da direita?

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    1. Lincoln, considere também a seguinte situação. Em uma via de três faixas de rolamento um motociclista está circulando exatamente no meio da faixa central, com um veículo circulando na faixa à sua esquerda e outro à sua direita e um terceiro veículo vindo por tràs do motociclista. Este terceiro, vendo que existe espaço suficiente para passar com o seu veículo entre a motocicleta à sua frente e um outro veículo à esquerda ou à direita, pode entrar no meio entre os dois veículos como “as motocicletas fazem” ou deve respeitar a faixa de rolamento e permanecer atrás da motocicleta?

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      1. Olá Murilo,

        Eu acredito que deve permanecer na faixa, se quiser fazer a ultrapassagem ele deve mudar para a faixa da esquerda. No caso dos motociclistas eu vejo que eles não respeitam as leis de trânsito e por isso temos essa estatística de 10 acidentes de motos por dia.

        Acredito que os ciclistas só serão respeitados no momento em que respeitarem as regras de trânsito.

        Uma outra pergunta que me veio nesse instante: nunca dirigi um caminhão ou ônibus. Esses motoristas de veículo de grande porte conseguem ter noção da distância de 1,5m?

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  12. Aos motoristas que se enervam com um ciclista à sua frente, cabe uma reflexão, principalmente para São Paulo, onde o trânsito é muito lento.
    Pegue a largura de um ciclista e adicione 1,5m. Então pegue a largura de um carro médio, incluindo o retrovisor (vc não quer bater no retrovisor do outro motorista) e adicione pelo menos uns 30cm, o que seria uma distância segura. Afinal, quem é mais largo, quem ocupa mais espaço na posta? Um ciclista mais 1,5m ou um carro mais 0,3m?

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  13. acho que o artigo do ctb do 1,5m é mais uma das leis que pra tentar ser rigoroso demais acabam fazendo algo mal escrito que na pratica não funciona. Pra mim o mais importante é o motorista diminuir ao ultrapassar, se ele passa a 50cm ou 1,5m eu não sei e ele muito menos até porque está do lado esquerdo do carro o cara tem que ser ninja pra ter tamanha visão espacial.

    O que penso ser mais eficiente é se nao é possivel ultrapassar o ciclista mudando de faixa o carro deve ultrapassa-lo na velocidade do ciclista.

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