Site da Revista Época publica texto estimulando ódio a ciclistas
“Só falta se arrebentarem nas ruas de verdade. Não vou sentir falta” – diz o colunista, usando um episódio bastante fantasioso para justificar ódio generalizado a quem anda de bicicleta.
“Só falta se arrebentarem nas ruas de verdade. Não vou sentir falta” – diz o colunista, usando um episódio bastante fantasioso para justificar ódio generalizado a quem anda de bicicleta
Aparentemente, o colunista resolveu caminhar pela ciclovia de um parque num final de semana agitado, enquanto escrevia no celular. Supostamente, foi derrubado por um ciclista em velocidade. A partir daí, surge a fantasia de que o ciclista queria multá-lo, em um texto que se perde na generalização de um estereótipo preconceituoso.
Em um dos poucos momentos de lucidez, o colunista – que me recuso a citar o nome para não dar Ibope – diz que “os ciclistas militantes anseiam por segurança na cidade com maior número de veículos da América do Sul”, esquecendo que veículo é um termo que não se limita a carros. No mundo em que vive, o excesso de carros não é um problema, mas sim a justificativa para que outros veículos não usem as ruas.
Em seu texto, coloca no mesmo saco quem ameaça pedestres com a bicicleta e quem exige seus direitos, confunde grupos de passeio esportivo com cicloativismo, acredita que todos que usam roupas de ciclismo (e só esses) são cicloativistas e ainda diz que a cidade seria bem melhor sem essas “centenas(?) de veículos perigosos”.
Parece que a Revista Época também tem seu Reinaldo Azevedo, sua Barbara Gancia. Sombras de um século que já se foi, incapazes de compreender o beco sem saída da mobilidade centrada no automóvel ou de aceitar as mudanças irreversíveis já em andamento na cidade.
Para fechar a piada com chave de ouro, o autor do texto é o responsável por uma seção chamada “Mente Aberta”. Melhor mudar o nome da seção.
Se ainda assim você quiser ler o texto, ele se encontra aqui. Mas recomendo não fazê-lo, esse senhor não tem o direito de estragar seu dia.
Será que foi isso mesmo?
Muito estranhas as frases que ele atribui a um ciclista, que o teria atropelado dentro de um parque e dito que poderia multá-lo por aquilo. Uma possibilidade é que ele tenha relatado de forma distorcida um acontecimento diferente, para justificar sua atitude, seu preconceito e revestir de razão seu discurso de ódio.
Imagine que, em vez de estar distraidamente a pé dentro de um parque, o colunista tenha tentado cortar com seu carro pelo meio de um grupo esportivo de ciclistas, colocando a todos em risco. Isso traria algum sentido para o discurso atribuído ao ciclista, que teria discutido com o motorista irresponsável argumentando que a atitude que ele teve agora rende multa.
Depois de ler o texto pela primeira vez, releia imaginando que a situação se deu na rua, envolvendo um grupo de pedaladas noturnas, e o colunista estava dentro de seu carro. O texto passa a fazer sentido. Principalmente quando ele fala “sempre em bandos” e diz que todos andam “uniformizados”. Elementar, meu caro Wanderson.
O site da Época já foi bem melhor, quando o blog Na Bike ainda era atualizado.
Só falta ele justificar a construção de campo de concentração para exterminar os cicloativistas porque ele foi atropelado por um ciclista!
Bom, já sabia que a revista época não passaria mais para minha casa a alguns tempos. Por enquanto só assinno revista bicicleta, revista fórum e Carta Capital.
Ser cidadão é também escolher suas mídias. Quem dá apoio para essas mídias deve ser cego. A mídia é o maior problema do Brasil. Ainda bem que tem o povo para compensar esse problemão que emperra o Brasil na idade média da mobilidade urbana, entre outros problemas…
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Agora li melhor o artigo mas pareceu que os ciclista não tiveram um comportamento exemplar. O ciclista precisa respeitar o pedestre mesmo se este está errado…
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Emmanuel, a história é bem estranha, mas esse “bando” que ele descreve teria o mesmo comportamento de carro, patinete, skate ou correndo a pé.
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É só lembrar a esse imbecil o quanto de bobagens ele teria escrito se tivesse sido um carro a atropelá-lo, não um ciclista.
Essa gente é sem noção… não podem ser levadas a sério.
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Talvez não tivesse escrito mais nada, Luciana.
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Hahahaha, o cara reclama da Época e assina a revista do PT, Carta Capital.
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E o pior, usa Idade Média como uma referência de atraso, típico cacoete de quem nunca se preocupou em estudar História, e vem falar de preconceitos…
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esse cara é um sedentario que numca fez uma tividade fisica e talvez nem teve infancia e ando de bicicleta, deve ser um materialista
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Infelizmente ainda veremos muito disso por aí. A informação é tudo. Melhorei e muito o meu pedalar e a minha segurança, lendo o que a internet nos oferece. O “cidadão” é no mínimo irresponsável quando ele escreve como se livrar do ciclista. Acredito que com educação tudo melhora, os ciclistas citados poderiam no mínimo ter verificado se estava tudo bem e orientado o “cidadão” a não andar por ali. As coisas estão mudando, evidente que a passos lentos, hoje se respeita mais a faixa do que no passado, mas ainda falta muito. Temos que continuar nesse caminho, protestar sim, não podemos ficar calados, bicicleta não é um problema e sim uma solução para muitos desses problemas.
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Eu não to conseguindo comentar, mas seria assim:”O texto de Giron se mostra muito mesquinho, unilateral, parcial, com o autor tecendo um preconceito MENTE FECHADA similar ao contra os motoboys. Agora a questão não é mais de classe e sim quase que ideológica, com direito até a neologismos: “ciclochatos”, “velobestas”. Sugiro a leitura de “Diário de Bicicletas” de David Byrne, para abrir a MENTE POLUÍDA do editor de Época. “
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Pequeno Giron, pena é o que sinto por você, que pretensiosamente se intitula “mente aberta” e se mostra tão Preconceituoso e arrogante. E lamento constatar que uma revista formadora de opinião como a Época dá espaço para pessoas tão limitadas, escreverem suas bobagens. Sou ciclista convicto, pedalo nas ruas do Rio menos que gostaria e apesar de seguir tudo que consigo nas redes sociais sobre cicloativismo, ciclismo urbano e coisas do gênero, nunca fui incomodado por nada virtualmente chato. Se você se informar melhor, verá que sua medíocre opinião está na contramão de todos os países desenvolvidos que estimulam o uso da bicicleta como solução de mobilidade e que encontram nela boa parte da solução para o caos urbano. Sugiro que guando sentir raiva de alguém ou de um grupo, não use a mídia para extravasar seus sentimentos, pois será infeliz como foi nessa ocasião. Abra a mente de fato e perceba que não podemos estar no mundo distraídos, enviando SMS na contramão da razão.
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O mais legal de tudo é que eu não estou conseguindo achar onde fazer uma reclamação para a editora globo…alguém sabe onde está ou qual o e-mail de reclamação?
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Aron, como tudo da “venus platinada” não contempla contestação. A rede globo e suas afiliadas, bem como empresas do grupo, não aceitam contestação, acreditam estar acima do bem e do mal. Roberto Marinho dizia sempre que se orgulhava de ser o homem mais poderoso do Brasil…
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” Giron,
Apesar desse episódio pitoresco, para não tachá-lo de fantasioso, imagino que tenha a percepção clara de que pessoas centradas e tresloucadas compõem os mais diversos grupos humanos, sejam eles ciclistas, médicos, engenheiros e até jornalistas. Notadamente, aqueles jornalistas de mente aberta, pela própria formação acadêmica ou auto intitulados, tem o dever da imparcialidade. Estereotipar, no mesmo balaio, chega a ser tolo. Até infantil, ingênuo. Ou o que se pretende é prestar um desserviço, mal intencionado?”
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Olá Sr. Luís Antônio Giron boa tarde, para uma pessoa que escreve para uma revistas tão famosa e para uma seção com o nome de MENTE ABERTA a sua mente anda muito FECHADA, seria ótimo se esse tal “velobesta” que te atropelou lê-se essa sua publicação para poder ter os dois lados da história né, vamos só relembrar que o senhor estava completamente errado andando em uma ciclofaixa e ainda mexendo no seu Smartphone mas isso não da o direito do “velobesta” te atropelar, pelo fato de bicicleta também ser um veículo qualquer ciclistas tem a obrigação zelar pela integridade física do pedestre (assim como deveria ser com os carros/caminhões em relação aos ciclistas), você nesta publicação generalizou muito o ocorrido julgando todos os ciclistas como uns irresponsáveis entendo a sua revolta pelo que aconteceu mas nessa situação ambos estão errados, você por andar mexendo no celular e não prestar a atenção por onde está andando e o “velobesta” por não diminuir a velocidade ou então tentar desviar pois pelo que você falou ele não tentou fazer nenhuma dessas coisas, procure pesquisar mais sobre ciclioativismo antes de sair julgando e disparando para todos os lados já vivemos em uma cidade caótica que só o fato de você ser um pouco diferente todo o resto já te olha torto, não ajude a incentivar a violência no transito como o senhor fez nesta sua publicação….pense que em cima de alguma bicicleta em alguma rua pode estar algum parente ou ente querido seu.
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Achei estranho a “materia” dele não ter nenhum comentário. Isso explica.. só devem ter comentado contra e ele moderou todos. Além de tudo o rapaz censura opiniões contra. Um coitado, tenhamos pena dessa criatura.
ABs!
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Não resisti e acabei lendo o artigo – é realmente de uma generalização (ou melhor, babaquice) tremenda.
A história contada parece meio fantasiosa, mas por princípio de caridade vou tomá-la como verdadeira. Isso não significa que devamos concordar com os palpites que tece em relação aos cicloativistas.
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Esse é mais um idiota que vive no mundo virtual, dentro de um carro, e que vai morrer cedo de um ataque cardiaco por stress e falta de exercicio e de solidariedade.
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É o tipico paulista estessadinho e dono do mundo, se ofende com as bikes e não com 300 km de transito. Resumindo: Gordinho mimado criado pela avo no apartamento, ve a realidade pelo vidro do carro ( grande cabeca aberta)
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Quando ele diz que os ciclistas o “ameaçaram” com multas (risos), creio que o mais provável é que ela estava sim mandando SMS atrás e um volante e não dentro do parque. Cara de pau este sujeito.
O que mais me surpreende é esse excesso de “liberdade” que os meios de comunicação dão para este tipo de “pensador”. Vocês já perceberam que em muitos veículos de impressa têm seus espíritos de porcos que disparam suas armas para cidadãos de bem, como nós e outros que só querem fazer valer seus direitos.
Por que é que estes macacos armados não apontam suas armas para as mazelas que o poder público causa para a saúde, educação, excesso de impostos, falta de transporte público descente e outros? Será que eles têm medo de perder seus empregos? Bando de covardes!
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Apesar do ponto-de-vista tosco deste colunista, é impossível não notar que o comportamento de ciclistas em bando não é muito diferente do comportamento de motoboys. Na minha opinião o problema é esse, o cicloativismo virar luta de classe, como se cada lado estivesse de um lado do “corner”.
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Suspeito que, mais do que desfiar preconceito ou rancor, esse “jornalista” escolheu o caminho fácil da polêmica para atrair atenção ao seu texto. E nós, de certa forma, acabamos caindo na conversa. Pior do que isso, é que um monte de leitores que desconhecem o tema vão acreditar nisso… mas me pergunto se o colunista mente aberta, que deve passar as férias na Europa, também acha os “ciclochatos” de Paris, Londres, Amsterdã, Berlim… irritantes… Mente aberta!
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mente aberta para alucinações, só pode ser
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Meu comentário ao Sr. Mente Aberta(?):
“Lamentável o comportamento desses seres que tiveste a infelicidade de encontrar, acho que se atraíram…
Lamentável também alguém “Mente Aberta” mostrar-se PREconceituoso dessa forma, não admitindo a possibilidade de que muitos tem sim a capacidade de ser um Cicloativista – como eu sou! – verdadeiro e que trabalha diuturnamente promovendo a convivência e o compartilhamento de todas as tribos andantes.
Sr Giron, abra um pouco a sua Mente e tenho certeza obterá Felicidade além do seu smartphone…”
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