“Ciclovia é para matar pessoas”, afirma candidato à Prefeitura de SP
Candidato do PDT à Prefeitura de São Paulo afirma que não fará ciclovias para ligar a periferia ao centro da cidade, por considerá-las “um convite para a morte”.
Em entrevista à Bandnews FM, o candidato do PDT à Prefeitura de São Paulo, Paulinho da Força, disse que não fará ciclovias para ligar a periferia ao centro da cidade, por considerá-las “um convite para a morte”.
Segundo matéria no site da Band, Paulinho teria dito que “ciclovia no centro é para matar pessoas” e que “ciclovia não pode vir para o centro”. O candidato acredita que “ciclovia significa mais complicação”, referindo-se aos congestionamentos. Ele pretende construir ciclovias pequenas, ” de três ou cinco quilômetros, mas dentro dos bairros”.
Estacionado no século XX
Eu teria vergonha de dizer uma bobagem desse tamanho. Fica claro que, para o candidato, ciclovia é coisa para passear. Garantir a circulação segura de quem já utiliza a bicicleta, então, é coisa que nem passa pela sua cabeça. Conhece pouco seu eleitorado, composto por muita gente que atravessa a cidade em cima de uma bicicleta simples, vencendo dezenas de quilômetros diariamente, para contornar a deficiência de transporte público. Demonstra acreditar que as bicicletas atrapalham a circulação dos carros, por isso não podem ser estimuladas e devem ter sua circulação restrita à periferia, em circuitinhos onde não atrapalhariam os congestionamentos.
Olha, falta tanto embasamento nesse posicionamento que fica até difícil comentar. Difícil acreditar que teoricamente trabalha em favor da classe operária não perceba que ela usa muito a bicicleta para se transportar ao trabalho. Bem, talvez já tenha esquecido.
Além da visão retrógrada de mobilidade urbana, com declarações que parecem ter saído dos anos 80, o candidato dá mostras de que carece de um bom assessor, que lhe explique direito no que está entrando. Precisa conhecer melhor a cidade e os cidadãos, os problemas e as soluções. Chega a parecer que ele concorre à Prefeitura apenas para chamar atenção e “fazer nome”, pois não parece preocupado de fato com a questão de mobilidade na cidade. Ou não tem a mais remota ideia da extensão desse problema.
Paulinho da forca seria mais apropriado. Belo caso de suicídio político!!!
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Se esse “colega” estivesse na região do ABC, ele não falaria essa bobagem. Muitos funcinários de grandes industrias do ABC, filiados ao sindicato dos metalúrgicos, DEPENDEM da bicicleta para ir ao trabalho. São pessoas simples, que também votam.
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Ele só não perdeu intenção de votos porque não tinha. Lamentável!
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Pois é……sem noção, sem instrução, sem raciocínio…..ser político no brasil é sinonimo de ser rico…..querem ser politicos pra ficar ricos e entrar em seus helicópteros e achar que o futuro dele e de seus entes queridos estão a salvo por causa de seu dinheiro…..quando os netos não puderem mais sair de casa por problemas respiratorios, ou por cancer de pele, ou pela obesidade morbida pela falta de exercicíos, aí sim ele vai entender que a bike é hoje o meio de transporte mais eficiente que existe. Vc tem parentes crianças Paulinho? reveja seus conseitos……com urgencia!!!!!
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Bom saber. Lamentável.
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Realmente ele deve ter se esquecido o que é ser operário e madrugar em cima de uma “bici” pra ir trabalhar…triste!
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Pra quem não se lembra, esse cidadão responde a um processo por improbidade administrativa. Foi condenado pela Justiça Federal em mar/11 mas está recorrendo. Veja aqui: http://migre.me/9KNdC
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postura mais do que esperada.
o cara é um representante pró industria automobilística. não era de se esperar uma visão e defesa de interesses diferente.
cada um escolhe o candidato que merece. e esse não é o meu candidato mesmo!
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Concordo, ele é dos que acha que vai desenvolver o país vendendo mais carros, e a santo-sacra indústria automobilística, grande fonte de contribuições sindicais, deve ser protegida a qualquer custo (nem que esse custo seja dinheiro público e vidas).
PS: Porque a indústria automobilística é boa para o sindicato: é uma indústria grande, rica e impessoal. Assim, o sindicalista vai lá, e negocia de uma vez um termo que rende milhões ao sindicato. Faz um discurso na frente do portão e consegue centenas de associados. Bem mais fácil que ter que camelar em dezenas de médias empresas, negociar com vários empresários diferentes, ter que conversar e entender o problema de diversos operários em situações diferentes e, heresia!, se deparar com pessoas que as vezes estão satisfeitas com seus empregadores. Assim, para um sindicalista que não quer ter trabalho, muito dinheiro, e está pouco se lixando para a situação do operário, a grande indústria automobilística é uma bênção.
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Vocês escreveram o que eu pensei na hora que li o artigo!!! E escreveram muitíssimo bem!! Meu voto é pelo meio ambiente (100 % reciclagem, bicicleta, calçadas verdes e proteção animal)!
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Ele pode até apoiar a indústria automobilística, mas uma coisa não exclui a outra. Mesmo que se vendam cada dia mais carros e tenhamos cada dia mais engarrafamentos, ainda assim ciclovias são importantes para dar alternativa viável de transporte e segurança aos usuários.
Falar o contrário é simplesmente um contrassenso.
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Cidades com maior número de Bicicletas nas ruas, apresentam uma melhor qualidade de vida.
Com o aumento de Bicicletas nas ruas, a evolução para um trânsito mais seguro e humano é inevitável!
Bicicleta é saúde para o usuário e para a cidade.
PRECISA MAIS?
ACORDA SOCIEDADE!!!
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Pergunta pra ele então, qual a solução milagrosa que ele tem para o trânsito nas grandes cidades?
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Vai depender de quem estiver perguntando. Eu te garanto que se o sindicato dos taxistas fizer a pergunta, a resposta será um pouquinho diferente.
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Será que ele não vê que quanto mais bicicletas nas ruas, serão menos carros, menos congestionamentos, menos lotações nos transportes em massa e menos poluição, etc…
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Se isto é um candidato a Prefeitura que não sabe o que vem a ser mobilidade, então imaginemos o restante. Que preparação??????
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Isso é só uma amostra, agora só nos resta imaginar o q ele pensa a respeito de todos as outras questões urbanas.
EU …. HEIN!!!!
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Se eu pudesse, teria apenas respondido “-o que mata sao os carros (ou melhor, alguns motoristas), e nao as ciclovias”
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