Ciclovia Rio Pinheiros ficará interditada por DOIS ANOS em São Paulo
Obras do Monotrilho pretendem interromper Ciclovia Rio Pinheiros por 24 meses, sem oferecer alternativa de deslocamento para quem a utiliza.
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Em junho, ciclovia reabriu após pressão popular |
A maior ciclovia da cidade de São Paulo, a Rio Pinheiros, será interditada por dois anos devido a obras da Linha 17-Ouro do Metrô (Monotrilho). A partir do dia 7 de outubro de 2013, uma segunda-feira, a Ciclovia será interditada em um trecho de 4,6 km, entre as estações Granja Julieta e Vila Olímpia. Mesmo sendo chamada de “parcial” pelo comunicado oficial do Metrô, a interdição torna impossível utilizar a ciclovia em toda sua extensão.
Para sua segurança
“A interdição tem como objetivo assegurar a integridade dos ciclistas enquanto durarem as obras”, diz o comunicado. Como os ciclistas que a utilizam em seus deslocamentos diários terão de utilizar a via dos carros que segue ao lado – ou seja, a Marginal Pinheiros – o efeito será exatamente o oposto, colocando em risco a vida dos ciclistas pelo fechamento da via exclusiva.
Com a justificativa de proteger, o fechamento coloca cidadãos em perigo.
Perdendo o pouco espaço existente
Apesar de divulgado como sendo 4km, nossa medição via Google Maps trouxe uma distância de 4,6km. E é importante frisar que uma das pontas interrompidas, na altura da estação Granja Julieta, não tem acesso para que os ciclistas possam sair, sendo o ponto de entrada/saída mais próximo na estação Santo Amaro, a 3,8km de distância. Dessa forma, o trecho “morto” da ciclovia é de 8,4 km, mais de um terço da extensão total da via.
São Paulo já é uma cidade que carece de ciclovias e de segurança para quem se desloca em bicicleta. Com essa interdição perde-se 14% do total de ciclovias na cidade (60,21km). Na prática, impedindo o uso da ciclovia para os deslocamentos aos quais se propunha, perde-se terço da extensão de vias exclusivas para bicicletas da cidade.
O monotrilho passará também sobre as pistas da Marginal Pinheiros e pelo canteiro central de muitas avenidas de grande porte, mas nenhuma delas será interditada. Os carros continuarão fluindo sem impedimento e, ainda que fossem interrompidas “temporariamente” por dois anos, haveria inúmeras vias para serem utilizadas como alternativa.
Interrompendo deslocamentos
A falta de acessos da ciclovia já fazia com que muitos ciclistas optassem pelas avenidas para não ter que aumentar seu trajeto. Agora, sua utilização se torna ainda mais difícil. É muita ingenuidade (ou falta de consideração mesmo) imaginar que um ciclista que utilize a ciclovia para ir ao seu trabalho sairá dela por um trecho de 4km para depois retornar, principalmente não havendo alternativa segura nas vias próximas. Menos mobilidade para a cidade.
Por falta de acessos – que deveriam estar em cada ponte – a ciclovia acabou tendo seu perfil de área de lazer ainda mais forte que o de mobilidade. E quem a utiliza para passeios e principalmente treinamento esportivo, já que essa é uma das poucas áreas da cidade onde há segurança viária para isso, também deixará de utilizá-la, pois esse treinamento implica em percorrer toda sua extensão, em um exercício de resistência. Menos esporte para a cidade.
Para piorar, essa interrupção deixa isolado o trecho Guarapiranga da Ciclofaixa de Lazer, que liga a Ciclovia Parque Praia São Paulo à Ciclovia Rio Pinheiros e se utilizava desta como ligação com outros trechos, permitindo que a população da região pedalasse com segurança aos domingos até os parques do Povo, do Ibirapuera, das Bicicletas e Villa-Lobos, além da Av. Paulista e até mesmo o Centro da cidade. Menos lazer para a cidade.
Essa decisão mostra o quanto a cidade ainda precisa evoluir na forma como vê a mobilidade por bicicletas.
Exija seu direito de deslocar-se com segurança
Se a interdição da via exclusiva de bicicletas é realmente imprescindível (será?), que seja ao menos oferecida uma alternativa para os ciclistas. Um desvio temporário pode ser criado sobre o rio, suportando apenas o peso de bicicletas. Se não for possível, deve ser criada uma ciclofaixa por ruas e avenidas no entorno, sinalizada e segura, ligando os pontos interrompidos.
Esperar que os ciclistas se virem, numa região onde o tráfego é reconhecidamente agressivo, é muita irresponsabilidade, falta de consideração e omissão. Talvez alguém nos órgãos responsáveis espere que as pessoas parem com essa bobagem de usar a bicicleta e não os perturbem mais com isso.
Segundo informação divulgada pela própria CPTM em junho de 2013, a ciclovia é utilizada semanalmente por 10 mil ciclistas.
Não se cale frente a esse abuso. Vale lembrar que a pressão popular fez reabrir a mesma ciclovia em interdição anterior, no mês de junho.
Com quem reclamar
Consórcio Monotrilho Integração
Site – Facebook
sac@consorciomonotrilho.com.br
11 5041-2610
Rua Bernardino de Campos, 1.624
Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô)
Site – Facebook
Central de informações: 0800-7707722
Coordenadoria de Atendimento à Comunidade: 11 3371-7519, 3371-7524, 3371-7521, 3371-7525.
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
Site – Facebook
0800 055 0121
Não se cale frente a esse absurdo
Após pressão, interdição da Ciclovia é SUSPENSA em São Paulo. Vencemos mais uma batalha, mas temos que continuar com os protestos organizados, tem muita coisa ainda para melhorar, Reforma na ciclovia, Iluminação, outras entradas e saídas, mais segurança, aberto ao publico 24h, etc…. Galera do pedal divulguem.
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Valeu o barulho!!! http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=233089 não será mais fechada!
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Gente querendo aparecer… Como sempre, preconceituoso em suas generalizações infundadas. Afinal: http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u725592.shtml (Bairros da periferia lideram viagens de bicicleta) Recomendo IGNORAR
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O Cidadão “Normal” acho melhor você se informar antes, se vc acha que a bicicleta é só lazer leia essa reportagem do estadão.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,70-dos-ciclistas-de-sp-usam-bicicleta-para-trabalhar-e-so-4-para-o-lazer,694438,0.htm
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Meu simples crie 1 acesso alternativo na estação granja Julieta, mas embaixo da ponte estaiada já tão furando pra colocar os pilares, voces já viram o tamanho da maquina ? É inviável permitir a passagem com toda a parafernália, isso compromete a segurança dos usuários e prejudica a condução dos trabalhos! Acho que precisa ter bom senso. Não entendo a insatisfação?
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A insatisfação é o Metrô não propor uma alternativa. Antes de construirem a estação adolfo pinheiro na Zona Sul, criaram novas ruas em dois lugares pra escavar os poços da estação. Antes de construir os pilares na marginal, que façam acessos na berrini e granja julieta, além de uma pista na marginal temporária para os ciclistas. Não é problema nosso que o engenheiro do Metrô não pensou na alternativa antes de criar o projeto funcional da obra.
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Fernando,
Você tem razão o pessoal da CPTM deveria criar uma alternativa de saída na Granja Julieta e Berrini, pra depois
iniciar os trabalhos faz todo o sentido. De longe a prioridade deve ser o metrô, que é a principal solução para o problema da mobilidade urbana, ciclovia também, mas em menos intensidade. Mas parar a obra pra deixar o ciclistas continuarem a usufruir da ciclovia é o tanto quanto impensável. O foco da manifestação deve se centrar na criação de novas alternativas, e não na paralisação dos trabalhos. Estamos de acordo nisso ?
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Zé, faltou transparência e uma preocupação mínima com os ciclistas que dependem da ciclovia como meio de transporte (e não como lazer – que mesmo importante, pode ser substituído temporariamente).
Ainda que não exista alternativa ao fechamento temporário da ciclovia (e realmente não creio que pedalar debaixo de obra seja uma opção), não houve qualquer preocupação em oferecer alguma alternativa aos ciclistas. E veja que sempre que tiram espaço dos carros para obras, mesmo causando transtorno, oferecem uma alternativa.
Os ciclistas foram comunicados com menos de 1 mes de antecedência, sem dar tempo para se planejarem, o que é um desrespeito (mas certamente proposital a fim de dar pouco tempo para barulho).
Tampouco se demonstrou a indispensabilidade da interdição. E pode até ser, mas não foram transparentes.
Enfim, acho justificada a indignação da galera.
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Perde-se também o turismo urbano que o ciclista de outras regiões poderá fazer ao vir para a Zona Sul e conhecer a Represa de Guarapiranga e seus parques lineares, além dos belos jardins nas mansões próximas ao lago do Parque Jacques Cousteau, lugar onde há muito verde e cantos de pássaros a todo o momento.
Realmente a Zona Sul ficará isolada pra quem utiliza a Ciclofaixa Interlagos-Guarapiranga e a Ciclovia Atlântica aos finais de semana para o lazer. Quem dirá durante a semana?
Bom, como no meu caso, utilizo para meio de transporte, vou pela rua mesmo, por vias que interligam ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas.
Observe as sugestões de rota no mapa (azul, azul-claro e verde claro). Apesar do desvio ser um pouco longo para quem vai até o Parque Vila Lobos ou Zona Oeste, acredito que poderá auxiliar a chegar ou sair da Zona Sul da melhor forma possível, evitando o trecho que ficará interrompido entre Santo Amaro e Vila Olímpia com maior interligação entre as vias cicláveis:
https://www.google.com.br/maps/ms?msa=0&msid=209491281121446507465.0004d8b216b6727bcb910
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Coerente Paulo, eh uma pena este fechamento parcial mas acho que necessário ! Passa rápido, todos precisam colaborar…….
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É inacreditável 24 meses de ciclovia parcial fico indignado isso é o mal planejamento que nosso engenheiros tem e a prefeitura engole a seco pois o interesse é deles;
O único lugar que pedalamos com a máxima de segurança ficar fechados é só em São Paulo mesmo
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Se não me engano, a obra que ocorre na Av. Roberto Marinho refere-se ao monotrilho também e ela não está sendo interditada. Inclusive, a ciclo faixa funciona aos domingos, apesar de haver um pouco de sujeira em alguns pontos.
Ou seja, se não interditaram esta avenida e não julgaram perigosa a ciclo faixa, qual a lógica de interditar a ciclovia da marginal?
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PS. Faz um tempo que não passo por lá, não sei qual a situação da obra. Mas a “convivência” com ela era pacífica.
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Galera,
Acho positivo ficarmos na ciclovia, mas só isso não chamará a atenção da midia para a falta de planejamento nessa obra.
Podemos seguir no domingo pela manhã pela marginal, saindo da Villa Olimpia até o ponto que a ciclovia volta a ser liberada. Acho um meio de sermos vistos, sem atrapalhar 100% do transito, mas chamaria a atenção.Contariamos com o apoio dos usuarios da Ciclofaixa, que passa por cima da ponte da Cidade Universitária. Se alguém tem acesso a alguma ONG, Blog, enfim, que possa divulgar para a galera através de folhetos, seria uma ótima.
Acho que a minha indignação é compartilhada com muitos aqui no VÁ DE BIKE. Quem puder divulgar, vamos em frente.
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Agora a coisa ficou séria !!!!
Vamos ocupar a ciclo por 24hs !!!
https://www.facebook.com/events/607352199307586/607360062640133/?notif_t=plan_mall_activity
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Acho válido a intenção das faixas alternativas, mas a melhor opção e mais viável é a utilização da ciclovia, porém com estreitamento de pista. Solução mais fácil e barata.
Simples de fazer, basta planejamento e força de vontade.
Minha sugestão para o prostesto pacifico é seguirmos pela marginal, percorrendo os quilometros que seriam percorridos pela ciclovia.
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Acabei de criar um evento no Facebook, convocando um protesto para o dia 06/10.
Procura por “1ª CicloProtesto por melhorias na Ciclovia Marginal Pinheiros”
https://www.facebook.com/events/1422457167981748/?fref=ts
Quem topar é só entrar e ajudar a organizar!
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