Foto: Willian Cruz

Ciclovia gera reclamações em frente a escola particular de São Paulo

Acompanhamos a saída dos alunos num colégio com ciclovia na porta e ouvimos as reclamações da coordenadora, na V. Mariana, em São Paulo.

Sinalização de solo, faixa informativa, placa de área compartilhada, faixa de pedestres e até um cavalete para impedir que os motoristas entrem na área dos pedestrs (esse sim o verdadeiro risco). Falta mesmo planejamento? Foto: Willian Cruz
Sinalização de solo com diferenciação de cores, cones, tachões, faixa informativa, placa de área compartilhada, placa de pare para os ciclistas, faixa de pedestres em toda a extensão e até e um cavalete para impedir que os motoristas entrem na área dos pedestres. Posteriormente a essa foto, ainda foram instalados cerca de 15 balizadores, separando pedestres e ciclistas. Será que falta mesmo planejamento? Foto: Willian Cruz
Pais recebem as crianças, que são levadas  pelos funcionários do colégio, uma a uma e em segurança, até a área azul para embarque. Foto: Willian Cruz
Pais recebem as crianças, que são levadas pelos funcionários do colégio uma a uma, em segurança, até a área azul para embarque. Foto: Willian Cruz

Passei na frente do colégio da R. Madre Cabrini, na V. Mariana, em um dos primeiros dias de implantação da ciclovia naquele trecho da rua (18 de novembro, uma terça-feira). Por coincidência, era horário de saída da escola.

Uma equipe da CET estava por lá. Agentes organizavam o trânsito. Tudo funcionava direitinho e ninguém parava em fila dupla. Mas os olhares dos funcionários da escola e das mães nos carros era de reprovação por eu estar passando ali de bicicleta.

Uma pessoa da CET pediu que eu desmontasse da bike pra passar pela frente da escola, Achei estranho, já que o chão sinalizado em vermelho indicava que eu poderia passar pedalando, mas ela me explicou que estavam pedindo para os ciclistas fazerem isso enquanto as crianças estavam saindo, apesar da sinalização de compartilhamento. Achei justo.

Além de evidenciar que a área adiante é compartilhada, sinalização pede que o ciclista pare, dando preferência aos pedestres. Foto: Willian Cruz
Além de evidenciar que a área adiante é compartilhada, sinalização pede que o ciclista pare, dando preferência aos pedestres. Foto: Willian Cruz

“Faltou planejamento”

Passei empurrando a bicicleta e parei após a área da entrada da escola, para fazer algumas fotos e conversar com o pessoal da CET. A coordenadora do colégio veio conversar comigo, já chegando com o discurso pronto de que “não teve planejamento”. Caramba, pensei comigo, como é que não teve planejamento com toda essa sinalização bem estudada? Sinalização de solo com diferenciação de cores, cones, tachões, faixa informativa, placa de área compartilhada, placa de pare para os ciclistas, faixa de pedestres em toda a extensão e até e um cavalete para impedir que os motoristas entrem na área dos pedestres, esse sim o verdadeiro risco… Mas decidi perguntar por que ela achava que não havia planejamento, para entender seu argumento.

Ela afirmou que era porque naquela rua há “três escolas e um hospital”. Expliquei que não é possível implantar ciclovias só onde não houver hospitais e escolas, senão fica impossível interligar a rede cicloviária. Afinal, todo lugar tem hospital e escola.

A coordenadora então disse que deveriam ter feito pela rua de trás, que é residencial e “já sai lá na frente”. “Mas tem subida?”, perguntei. Dois segundos de silêncio. “Tem.” Expliquei que nos deslocamentos humanos as pessoas sempre buscam os caminhos mais planos e curtos e que até de carro temos tendência a fazer isso. Os ciclistas não usariam a ciclovia se ela desse uma volta ainda maior e incluísse subidas. Aproveitei e expliquei por que não fizeram seguir direto pela Vergueiro (por causa do retorno na altura da Sena Madureira e das obras no Metrô Santa Cruz). Ela ouviu tudo sem contestar.

Eis que somos interrompidos por uma mãe raivosa, que havia acabado de pegar seu filho e parou o carro emparelhado conosco (estávamos sobre a ciclovia). “Aí é feito pra andar de bicicleta, né? Então anda!!”, gritou – e saiu rápido com o automóvel.

Alguns dias depois foram incluídos balizadores, separando fisicamente as áreas das bicicletas e dos pedestres. Foto: Willian Cruz
Alguns dias depois foram incluídos balizadores, que agora separam fisicamente os ciclistas dos pedestres. Foto: Willian Cruz

Constrangida, a coordenadora da escola comentou: “é, o pessoal aqui anda assim”. Para tentar justificar, ela contou que “outro dia a ambulância tava buzinando ali desesperada, porque não conseguia passar”. São duas faixas para os carros e, se ela não conseguia passar, era por causa de alguém parado em fila dupla com o carro. “Tenho certeza que ela não estava buzinando para nenhuma bicicleta”, respondi sorrindo. “Então, mas é que entupiu tudo aqui!” Mantendo a paciência, o sorriso e a fala mansa, expliquei que se tem carro demais na rua, a culpa não é da ciclovia.

Nisso ela foi chamada por alguém no portão (ou fez que) e saiu. Não me ouviu terminar a frase, dizendo para a moça da CET que apesar da escola ficar na mesma quadra de uma estação de metrô, a maioria dos pais vem trazer as crianças de carro e que aí não tem jeito, entope mesmo. Em resposta, ela me contou que teve um pai que já veio de bicicleta. “Foi ótimo”, completou, com um sorriso. Há esperança.

113 comentários em “Ciclovia gera reclamações em frente a escola particular de São Paulo

  1. Porque a referida escola, ao invés de reclamar do trânsito, não instala paraciclos em suas dependências e faz uma campanha interna pra incentivar os pais de crianças e alunos adolescentes a irem pra escola de bicicleta? Que tal uma escola dar o exemplo de sustentabilidade na vida real e não só falar disso nos trabalhinhos de ciências?

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    1. É mentira que essa área azul é uma “novidade”, uma “loucura”, que *ninguém* sabe o que é. Só não sabe quem ignora a circulação de pedestres na cidade. Essa área azul já é usada em diversos outros pontos da cidade, principalmente como prolongamento da calçada para facilitar a travessia em pontos de risco. Sua utilização se iniciou na gestão passada (Gilberto Kassab). Veja aqui: http://vadebike.org/2014/11/pintura-cor-vermelha-ciclovias-legislacao-contran/

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  2. O ideal era essa área azul ser um canteiro físico. Não entendi porque o azul ao invés das marcas de canalização comuns. Se um veículo transitar sobre aquilo não cabe infração, ao contrário da marca de canalização (R$ 600).

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      1. Pelas fotos e videos, achei que a area da ciclovia poderia ser um pouco mais larga, e sem a “gigante” tripla-faixa Branca, mas alguma sinalização mais direta com uma placa e pintada no chão (preferência do pedestre).

        Neste vídeo do G1 (http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/11/cet-testa-projeto-piloto-de-ciclovia-em-areas-proximas-escolas.html) ainda penseiq ue a faixa azul poderia ser mesmo um canteiro, um prolongamento da calçada (ciclovia tb), indicando aos motoristas o espaço para parar, embarcar e sair. Esse canteiro poderia até ser um pouco mais estreito que a faixa azul.

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  3. O que significa placa de pare no começo da parte listrada? É para o ciclista desmontar? Achei confuso. Se for para desmontar não precisa da ciclofaixa, pode passar pela calçada mesmo. Acho que deveria ter uma indicação “devagar escola” ou algo parecido.

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  4. O povo precisa entender que ciclovia é tendência mundial nas grandes cidades, pois pecaram no planejamento e tem de contornar o caos diário no trânsito.
    As reclamações terão, mas com o tempo observarão a grande diferença que trará para locomoção diária.
    Tudo é questão de tempo e costume.

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    1. Sem contar que a cidade cresceu sem planejamento algum e de forma totalmente desordenada. E várias gestões priorizaram os investimentos praticamente no modal rodoviário, investimento pouco ou nada em metrô, trem e ônibus. As consequencias dessas escolhas erradas estamos sentindo na pele hoje, no dia-a-dia.

      É uma tendência mundial mesmo, aqui mesmo no Brasil temos 2 metropoles com malhas cicloviarias de dar inveja, como Brasilia (com cerca de 450km) e Rio de Janeiro com 380 km….

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  5. Eu tenho 57 anos, sou médica, formada há 34 anos. Moro na Pça da Árvore e meu consultório é na Vergueiro, ao lado da Estação Paraiso do Metrô. Desde o dia 18/11 passeia usar essa ciclo via e levo 40 min para ir e voltar ao trabalho. Tenho passado em frente ao Colégio Madre Cabrini por volta das 7:15. Passo bem devagar, mesmo porque a subida é íngreme e um dos pontos mais difíceis do meu trajeto. Cumprimento o pessoal do CET, os funcionários da escola e nessa primeira semana não tive problema. Agradeço imensamente ao Vá de Bike pelo estímulo e pela nobre arte de Educar

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    1. Também comecei a ir de bike trabalhar, sou engenheiro, moro na Mooca e trabalho no Jabaquara, este trecho de ciclofaixa praticamente ligou a praça da sé ao meu serviço, já não ia de carro pelo transito e consciência, ia de metrô, agora não me vejo indo trabalhar de outro modo que não for de bike.

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    2. Ellen, depoimentos como o seu fazem ter esperança nas pessoas, na opção de um transporte saudável, de um futuro melhor… Passo por aí também, mas em outro horário, na minha bicicletinha dobrável vermelha com uma plaquinha rosa escrita “Respeite, um carro a menos”. 😀 E somos vizinhas, pois também venho da Praça da Árvore. Um abração para você e continue assim, pois quero chegar aos 57 anos com sua vitalidade! Mais uma inspiração para mim!! <3

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    3. Acontece que nem todos podem andar de bicicleta. Tem gente que mora muito longe do trabalho, sabia?? Sabia também que existem pessoas com dificuldades de locomoção?? Sabia que tem pessoas que não tem energia para isso?? Eu e todas as pessoas que conheço, JAMAIS deixarão os carros para irem de bicicleta. Me POUPE!!

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  6. Concordo com muitas coisas que o Thiago escreveu aqui, só não concordo com as pesadas críticas ás ciclovias, tudo tem um começo e é melhor do jeito que começou do que nunca começar, com o tempo mais e mais pessoas irão aderir ao uso de bikes, isto é uma questão de tempo, aí com mais usuários terão mais pessoas para reivindicar melhorias e tudo ficará da forma que vc e todos sonham. Abraços a todos.

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    1. Muitas pessoas disseram essa mesma coisa, de com o tempo podemos reivindicar melhorias, ou que “é melhor isso que nada”. Isso é um engano. Um exemplo disso são as calçadas aqui de São Paulo Com exceção das calçadas da Av. Paulista, TODAS AS CALÇADAS ou são estreitas demais, ou são irregulares demais, cheias de degraus, cheias de postes no meio. Tentem se imaginar cadeirantes, saindo de casa todos os dias e percorrendo as nossas calçadas. Sinceramente, já fiz esse exercício mental e vi que seria impossível me deslocar numa cadeira de rodas por 1500m da minha casa até o metrô Tucuruvi. Agora imaginem isso numa escala bem maior. As calçadas são assim hoje porque começaram de forma errada, na base do qualquer-jeito, assim como as ciclovias estão sendo feitas agora. Alguém aqui vê possibilidade de arrumarmos todas as calçadas nos dias de hoje? Por que então se acha que se vão consertar as ciclovias? Ano passado passou uma lei municipal obrigando os proprietários de casas a nivelarem suas calçadas aos níveis da rua, com prazo de 90 dias. Alguém aqui viu essa lei pegar? Numa rua vizinha á minha, acabaram de construir 3 sobrados geminados, numa rua bem inclinada. Adivinhem como ficaram as calçadas em frente…isso mesmo, desniveladas em relação à rua, cheia de degraus, com um poste no meio, impossível de se transitar por elas, obrigando a todos a andarem pelo asfalto. O trabalho, ou melhor, o custo que temos de fazer certo ou errado é praticamente o mesmo. Por que então já não começar certo logo de cara? Quando comparamos o Brasil com o primeiro, logo dizem que é “complexo de vira-latas”. Ora, não seria certo dizer que tal complexo ocorre quando nos oferecem algo mal feito e pensamos conosco “ah, é melhor que nada né”? O que quero dizer, é que não precisamos ser vira-latas, basta termos olhos mais críticos. Já passou da hora de haver ciclovias. Se já tem gente no mundo que as sabe construir, por que não copiá-las? Aqui no Brasil sempre tem um gênio querendo re-inventar a roda e produz coisas bizarras como ciclovias de dois sentidos no mesmo lado da rua, ou contabilizar áreas não roláveis como sendo área agora pedalável.
      Reflitam. Deveríamos reivindicar que nosso dinheiro já fosse aplicado de forma inteligente desde já, e não permitirmos que se gaste o mesmo tanto para corrigir depois; isso, se um dia vão corrigir mesmo, o que acho improvável, assim como não fizeram com as calçadas. Valeu, paz a todos.

      Polêmico. O que acha? Thumb up 3 Thumb down 7

      1. Com a legislação atual, para resolver as calçadas temos que tocar todas as campainhas das casas e comércios e pedir individualmente (com a certeza de ganhar um não). Já as ciclovias são de competência do poder público e, sinceramente, é muito mais fácil conseguir algo do poder público do que dos indivíduos, tanto pelo lado da negociação quanto da imposição legal. Então não dá para comparar o problema das calçadas com uma futura briga por melhorias nas ciclovias.

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        1. Logo, você concorda que não importa se começamos certo ou errado.
          E outra, o problema das calçadas não depende da boa vontade do estabelecimento na frente dela. Existem os fiscais que, amparados pela tal lei, autuarim as casas e lhes dariam 90 dias para consertá-la. E mais, não comparei o problema das calçadas em si com o das ciclovias. Apenas dei um exemplo de algo que começou errado, e assim permaneceu, algo que pode muito bem acontecer com as novas ciclovias. Está havendo uma onda aqui no vadebike, e acredito ser uma onda que percorre outros ciclista, de que as ciclovias são um puta favor que o poder público está fazendo. Isso é um engano. Ciclovia resolve o grave problema de deslocamento em grandes cidades. Poderíamos pensar que temo muito, muito dinheiro pra fazermos já de cara uma ciclovia de bom nivel, uma vez que o código de trânsito obriga o poder público a investirem 100% da arrecadação com multas em melhorias no trânsito. Desculpem o trocadilho, mas que melhoria melhor pra uma grande cidade do que investir pesado em ciclovias?

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        2. Creio que a comparação é plausivel, pois realmente orque não fazer certo da primeira vez, temos sim que aprender a fazer direito logo de prima.

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          1. Obrigado, Carlão.
            Você foi o primeiro a concordar comigo nessa discussão. Não consigo entender como a maioria é adepta da ideia de que “tá ruim mas tá bom, depois conserta”.
            Valeu.

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            1. Thiago, existe uma questão de janela de oportunidade. Se isso não tivesse sido iniciado dessa forma, não conseguiríamos uma mudança em grande escala nunca, principalmente porque dinheiro alocado para ciclovias é considerado despesa, gasto, para a maioria das pessoas no poder público e imprensa, quando deveria ser percebido como investimento. Veja o exemplo da ciclovia da Paulista, que estão criticando por custar R$ 15 milhões, quando uma ponte estaiada custa mais de dez vezes isso trazendo muito menos benefício para a cidade (sim, chegar vinte minutos antes de carro é um benefício muitíssimo menor que a proteção à vida). As próprias ciclovias pintadas no asfalto estão recebendo críticas com o argumento de que “estão gastando demais com tinta pra pouca gente usar”… Esse é o principal fator, quebrar a resistência da sociedade para o investimento em ciclovias. A mudança que isso trará abrirá caminho para investimentos maiores no futuro.

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          2. Essa é uma das questões que mais me irritam. Gastam-se milhões em obras de baixo retorno, muitos vezes de utilidade contestada. Quando algo urgente como o caso da ciclovia da Paulista surge, precisa de inúmeras justificativas pra sair do papel. Não atoa nosso país caminha a passos de tartaruga.

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        3. Cara, você aceita o jeito que estão fazendo, pois acha que o paradigma é imutável.
          Eu vou mais além, tudo que eu escrevi até agora é pra criticar o paradigma em si, e não o jeito que se faz dentro dele.
          Já vi que poucos veem como eu vejo. Um dia, se vivermos o bastante pra isso, você vai ver que não vão consertar nada, e o paradigma continuará do jeito que sempre foi, o paradigma de que as coisas são assim mesmo e que nada pode fazer. O que combato é esse paradigma, critico a premissa, e não o argumento em si. Qualquer argumento pode estar certo, pode ter lógica, mesmo numa premissa viciada. Como sou o voto vencido, me recolho da discussão, e peço a Deus que eu esteja errado, e você certo. Mas já tenho quase 40, e desde que me dou por gente, o Brasil é feito na base do faz-de-conta; por isso, acho pouco provável que o paradigma mude por si só enquanto houver pessoas que acreditam nele.
          Mesmo assim, obrigado pela oportunidade de discussão.

          Se me permite uma crítica, tente angariar outra fonte de patrocínio. Os bancos são um desserviço à sociedade, são parasitas, e um desserviço maior à melhoria de deslocamento uma vez que financiam quase todos os mais de 1000 carros que são produzidos por dia no Brasil, e ainda financiam as campanhas publicitárias milionárias para seus fabricantes. Valeu, até a próxima.

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          1. os bancos financiam tudo. Aonde ha demanda por recursos financeiros, ha bancos. esta eh a funcao dos bancos. Financiam também as obras de infra-estrutura. e lucram com isso, sim. Isso eh ser parasita? nao ha empresa que exista sem lucro. Mas ha um estado que se sustenta com base no lucro privado! nao ha civilizacao moderna sem intermediação financeira.

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          2. Compartilho da sua visão, Thiago, mas infelizmente no Brasil as coisas não assim. Nossos administradores adoram tomar medidas paliativas, sempre focando no curto-prazo, algo que deve sofrer uma mudança brusca. Tanto que as ciclovias ao redor de Interlagos estão numa condição horrível, repletas de buracos e detritos; uma verdadeira trilha urbana. Por outro lado, provavelmente, algumas ciclovias estão em fase em teste, o que por si só inviabiliza uma estrutura permanente, basta resistir às pressões.

            Façamos nossa parte cobrando pela manutenção e por melhores estruturas, enquanto isso o modal cicloviários entra aos poucos na cabeça dura dos paulistano.

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  7. Estou usando a ciclovia diariamente para ir ao trabalho, passo em frente da escola. A sinalização está perfeita.

    A adição dos balizadores ficou ótima.

    Ainda encontro vários veículos de carga parados sobre a ciclovia no trecho que passa atrás do Shopping Santa Cruz.

    Também notei que os motoristas ainda não se adaptaram ao fato da ciclovia ser de mão dupla.
    Recomento muito cuidado nos cruzamentos onde não há semáforos, percebo que os motoristas só verificam o fluxo na direção oposta ao sentido da rua.

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    1. Os pedestres ao atravessarem também só olham pro lado de onde vêm os carros. Passo por isso todos os dias no centro de São Paulo, todo dia é um susto.

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      1. Ciclovia de mão dupla em via de mão única tem esse problema mesmo. Quando se está na mão inversa à dos carros há de se ter cuidado redobrado. Esse tipo de ciclovia deve ser adotada somente em último caso.

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      1. Achei essa buzina grandona heim. Tinha q ser um negocio menor.

        Bom, quanto ao lance de o motorista só olhar para um lado, sim, acontece e nessa ciclovia no trecho entre borges lagoa e sena madureira já quase fui pego duas vezes. Eu recomendo um bom farol, bom mesmo, pois isso te faz ser visto.

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        1. Segundo o fabricante, um pouco mais de 650g. Não acho pesado. Pode servir de incentivo a querermos eliminar 650g ou mais de nosso próprio peso. Valeu.

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        2. Mas essa aí é daquelas que ficam mudando de timbre, como o amigo Renato reportou aqui embaixo. Já usei dessas, posso usar pros pedestres (de longe, pra não assustar); mas como os motoristas andam quase sempre de vidros levantados, no meio dos carros ela teria pouca eficácia. Cara, acredite, a maioria dos motoristas não reconhece de imediato uma buzina que não se pareça com um carro se aproximando. Veja, não quero obrigar ninguém a comprar a buzina com som de buzina de carro. Só quis dizer que o princípio dela é valido, já que a resposta a ela é mais imediato, uma vez que os motoristas meio que “esperam” ouvir o som que ela faz. Mas a gente usa o que nos é mais adequado. Nos meus anos de pedalada, tive muito mais casos de motoristas que simplesmente “não ouviram” minha buzininha do que os que perceberam que era eu passando. Pro meu caso, acredito que a buzinona será muito útil.
          Valeu

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      2. Thiago, uma buzina muito alta assusta os pedestres e enfurece os motoristas, que se sentem enganados e também se assustam acreditando que existe um carro muito próximo que eles não estão conseguindo ver. A trim-trim continua sendo muito mais simpática e evitará conflitos desnecessários.

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        1. Na boa, uso a trim trim todos os dias, ela só funcionaria se as pessoas soubessem identificar o som, nunca funciona. Na ciclovia da estação da luz, TODOS OS DIAS, EU DISSE TODOS, tem pedestre transitando pela ciclovia como se fosse calçada; uso e trim trim, e nada, tenho que desviar; pior quando o cara tá atravessando sem olhar para os dois lados, aciono o trim trim e adivinhem…nada acontece, o cara atravessa, eu me mato pra desviar, e o cara nem viu o que fez. É assim todos os dias. Com a buzina com som de buzina de carro é mais imediato o reconhecimento de algo se aproximando e, por isso, a resposta do cidadão é mais precisa. Desafio a qualquer um que pedala nas ruas a ter seu trim trim reconhecido de imediato numa avenida movimentada como a Tiradentes, a Paulista, a Rebouças, em que o barulho é intenso e os motoristas com os vidros fechados. A buzina que apresentei não é alta demais, tem o mesmo volume sonoro de uma buzina de carro, coisa a que nos acostumamos forçadamente desde criança, ou seja, o reconhecimento é mais imediato. É só usar com sabedoria que a buzina fará muito mais bem do que mal. É só um BI-BI, que mal faria?

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          1. Bem, comigo o som do “trim trim” funciona muito bem e a maioria das pessoas reconhece essa buzina….

            O que não funcionava era uma buzina movida a bateria, que tinha 6 sons diferentes e ficava variando….a maioria não conhece, então deixei de lado.

            Agora querer usar o trim trim no meio dos carros é querer demais.

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            1. Quando os carros estão parados, muitos de janela aberta, a trim-trim funciona como um alerta de que a bicicleta está passando. Mas em situações de emergência é melhor um grito mesmo, muito mais rápido (e geralmente mais alto) que qualquer buzina. 🙂

              A trim-trim tem funcionado bem para mim com os pedestres. Quando não funciona é porque a pessoa está muito distraída ou não escuta direito mesmo (o que é mais comum do que a gente imagina). Aí um “com licençaaa! obrigadoooo!” complementa o trabalho e resolve bem a questão. 😉

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          2. Renato, também acho querer demais usar o trim trim no meio dos carros. Por isso sugeri a que faz som de buzina de carro. Fiquemos com o trim trim para usar nos casos de pedestres. Agora, ficar elucubrando que os motoristas poderiam se sentir “enganados” porque a buzina não partiu de um carro, mas sim de uma bike, enfurecendo-os, aí acho que é viajar demais né.

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            1. Thiago, não é ficar elocubrando, é falar com conhecimento de causa. Não sei se você dirige, mas eu já fui um motorista de comportamento bastante agressivo, daqueles que tanto critico hoje, e por isso sei como pensam, reagem e se comportam.

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          3. William, sou motorista também, há 12 anos. Não sou agressivo, respeito o ciclista assim como eu quero ser respeitado. Mas percebi que as vezes não sou respeitado, não por grosseria do cara no carro, mas porque ele simplesmente não me viu; e muitas vezes não me viu, porque sou “algo” que ele não procura nos espelhos. Tem gente atenta e gente distraída, usamos a buzinada no segundo caso. E como eu sempre digo: é melhor ter e não precisar, do que precisar e não ter.
            Valeu.

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        2. O trim-trim é excelente para uma saudação ou para pedir licença aos pedestres que andam na ciclovia mas não funciona pra carro. Para carros, eu apelo aos meus potentes pulmões e funciona que é uma beleza.

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  8. Eu moro a 4 quadras do colégio em questão e já andei pela ciclovia. Quase todo o percurso é feito pela rua Coronel Lisboa, e paralelamente à Av. Domingos de Morais, onde a ciclovia desemboca cerca de dois quarteirões do Metro Praça da Árvore. O percurso tem cerca de 2,2 km e tem subidas. Se o ciclicista optar por seguir na Domingos de Morais o percurso é todo feito no plano e tem quase a mesma extensão. Ou seja, esta ciclovia é um desvio com a intenção, na minha opinião, de evitar o percurso que passa pelas obras no Metro Sta Cruz.
    E aproveito respondo ao Thiago:
    1. De fato, as ciclofaixas estão longe de serem perfeitas mas estão sendo feitas. O espaço físico cria espaço político, ou seja, a existência das ciclovias esburacadas e estreitas permite que peçamos ciclovias de qualidade.
    2. Você pede para não ser achincalhado mas não se importa achincalhar os ciclistas infantis que pedalam de final de semana na “ciclo-farsa” do “ladresco”. Se você quer respeito alheio começo por lhe respeitar.

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    1. É obvio que é por causa das obras do metrô….como ainda deve haver muito remanejamento das faixas ali, construir uma ciclovia permanente em um trecho provisório, seria burrice….então se faz esse traçado alternativo e qdo o metrô terminar as obras na Sta Cruz (sabe-se lá qdo, o metrô diz 2016, mas como tudo atrasa, vai acabar terminando mesmo em meados de 2017 ou 2018), ai constrói o trecho definitivo e esse fica como alternativa…Assim como tem alternativa de vias para carro em tudo qto é canto…

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    2. Fernando, não se trata de serem perfeitas, mas elas pelo menos deveriam ser funcionais. Se você pedalou por lá, viu o que eu estava falando. O que quero dizer é que estão fazendo a implantação da ciclovia de forma errada, na base do faz-de-conta. Vai ser impossível corrigir o problema depois. Já pensou, no futuro, quando o uso da ciclovia for bem intenso, como faremos com que os dois sentidos da ciclovia sejam funcionais, pedaláveis de verdade, sendo que, quando da implantação delas, resolveram contabilizar área morta do meio fio como área pedalável? Na prática, só tem um sentido dela pedalável (e cheio de buracos quase sempre); o outro sentido é a faixa morta junto ao meio fio, totalmente não funcional, às vezes tem grades de bueiro, um amigo meu ficou com a roda presa na grade do bueiro, à noite, e caiu. Bom, eu usei o termo “achincalhar” porque foi o que fizeram comigo num outro post quando eu disse a mesma coisa; o cara até falou algo do tipo: “e daí que tem buraco? aqui não é primeiro mundo, hoje em dia tem até bicicleta com amortecedor”. Eu presumo que quem não percebe o que falei é porque anda muito pouco de bicicleta, tendo como referência apenas parques e ciclo-faixas de lazer, o que, convenhamos, está longe de ser exemplo de deslocamento por bicicletas. Quando você diz “ciclistas infantis” você se referiu às crianças né? Pois eu, em nenhum momento, me referi às crianças. Criança tem que pedalar no parque mesmo, e na ciclo-faixa de domingo; eu me referia aos adultos que pedalam como crianças e que se acham espertas ou experientes o suficiente pra dizerem que as ciclovias de São Paulo são boas. Ao meu ver, a discussão das ciclovias devem ser feita entre pessoas que realmente usam a bicicleta como deslocamento, e não pelas pessoas que usam a bicicleta APENAS como lazer, mesmo porque a ciclovia tem (ou teria) a finalidade de deslocamento. Foi por isso que pedi aos ciclistas eventuais, que nem usam ou nem usarão a ciclovia, que fiquem fora da discussão. Se você é um desses ciclistas eventuais, não acredite em mim então; sugiro que pegue sua bicicleta e ande bastante nas ciclovias, explorando toda a pista, ande do lado que tem o meio fio. Faça isso por uns 30 dias seguidos, aí você perceberá o que estou falando, e perceberá o quão faz-de-conta elas são, uma vez que, quase sempre, ligam o NADA a LUGAR NUNHUM. Se te ofendi, peço desculpas. Muita paz a você.

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  9. Bom, nem preciso comentar da imbecilidade da nossa classe média que mora, trabalha e tem filhos em escolas perto do metrô, mas que mesmo assim faz tudo de carro, e ainda acha que o problema do trânsito agora são as ciclovias. Ô povinho de merda…
    Agora, sobre a ciclovia em si: mais uma vez, eles pintaram a emenda do asfalto com a calçada de vermelho e contabilizaram como área pedalável. Olhem a foto. Alguém realmente acredita que pedalar colado ao meio-fio é algo funcional? Já tentaram isso? Repararam que a faixa amarela que divide os dois sentidos da ciclovia foi colocada de tal maneira a considerar até o último centímetro junto à calçada? A seta branca está bem em cima onde termina a faixa de rolamento no asfalto. Olha, sou ciclista urbano, pedalo cerca de 25 km por dia, quero as ciclovias em São Paulo mais que ninguém; mas pintar áreas destinadas a escoar a chuva de vermelho, pintar buracos de vermelho, isso não é construir ciclovias. Já passou da hora de se ter ciclovia numa cidade do tamanho de são Paulo, mas do jeito que estão fazendo, não resolve nada, ou no mínimo, resolve muito pouco, pois as ciclovias passarão a ser não-funcionais; depois, será praticamente impossível de se corrigirem os erros da implantação mal feita. E, por favor, antes de me achincalharem, olhem as fotos 1, 2 e 4 ampliadas e vejam do que estou falando; e se você é daqueles que só pedala de fim de semana na ciclo-farsa do Ladresco ou no parquinho, junto das criancinhas, passe a pedalar todos os dias, nas ruas, antes de me criticar. Valeu. Paz a todos.

    Polêmico. O que acha? Thumb up 6 Thumb down 4

  10. Pô, o pessoal falar que não teve planejamento nesse trecho é dose! Claro que temos ainda muitos problemas, muitos ajustes a serem feitos nas nossas novas ciclovias, mas esse trecho ficou uma obra-prima da CET! Cria uma alternativa viável para todos e estimula o compartilhamento de maneira segura. O único problema é essa propaganda descarada do PSDB aí! Rs.

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          1. Tranquilo…
            Muita gente posta pela Internet que o vermelho das ciclovias seriam uma forma de propaganda do PT do Haddad. Para rebater a crítica infundada, o carinha aí de cima inverte a situação e expõe o argumento ao ridículo.

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        1. Beleza, valeu. Já tinha ouvido essa história do vermelho, mas achei tão ridícula que apaguei da minha mente. Vermelho é uma cor predominante nos trânsitos de todos os países.
          Mas, valeu pela paciência.

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          1. O mais saudável realmente seria apagar da mente, mas alguns absurdos penam para serem esquecidos, justamente por serem absurdos.

            E… por nada. Não dá para ir muito longe sem paciência. Estamos aí 😉

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  11. William, a ciclovia foi implantada na Rua Madre Cabrini porque a Domingos de Morais está parcialmente interditada no entorno do metrô Santa Cruz, devido às obras da linha 5. Então quer dizer que assim que as obras ali terminarem, a ciclovia será transferida para lá, voltando à Rua Madre Cabrini ser como antes?

    Porque, se for este o caso, não seria interessante esse esclarecimento nas faixas presentes nessa rua? Ou acha que isso, de alguma forma, faria com que os motoristas sentissem um “gostinho de vitória” ao ser anunciado o caráter provisório da estrutura? Estou em dúvida.

    Espero ter conseguido me expressado bem :/

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    1. Murilo, não sei se terminando as obras do Metrô Santa Cruz (só Deus sabe quando) vão realocar a ciclovia, porque se fosse só por causa da obra teriam seguido com ela pela Domingos até a Diogo de Faria. No meu entendimento também quiseram evitar aquele trecho do retorno do Pastorinho, que é bem complicado (tanto que a Ciclofaixa de Lazer fica com as duas faixas do mesmo lado da avenida naquele ponto).

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      1. Ali é chato mesmo. Eu passo ali algumas vezes por semana. O numero de ciclista eu julgo sempre alto porque nos 5min que fico por ali sempre vejo um ou dois subindo ou descendo a Domingos. Acho que o problema ali seria o custo do ajuste/troca dos semaforos. Há locais similares na Vergueiro quando se sobe onde há o semaforo para o ciclista distinto do semaforo para o motorista que entra a esquerda. Ali tem que ser a mesma coisa.

        Essa ciclovia por traz do santa cruz ela é muito mais útil para quem vem da borges lagoa ou quem vai para ela do que para quem vai andar no eixo jabaquara. Qdo liberarem a Domingos se não houver uma ciclovia nela vai ser só falta de algo q nao sei explicitar, e de qualquer maneira a ciclovia que da a volta deve cair em movimento.

        (divagando sobre expansões agora)…

        Acho que se precisa de uma ciclovia na Diogo de Faria alias, algo que já comentei por aqui, para resgatar quem vem e vai sentido av ibirapuera. Alias, da Diogo, ao fim ela iria para a borges ou pedro de toledo e ao cruzar a ponte, para evitar a Av Ibirapuera há um ‘atalho’ (Av Prof Ascendino Reis) que cai na Al. dos Maracatins, paralela a Av Ibirapuera. Se fazem uma ciclofaixa nessas ruas da pra ligar Centro até a Av Jornalista Roberto Marinho (que vai ter ciclovia e o monotrilho até o Shop Morumbi, ou mais), passando pela ciclovia de Moema (que bem que podia ser extendida, mais sobre isso depois), e com algo mais de planejamento chegar até o fim da Santo Amaro.

        A ciclovia de moema podia ser extendida para de um lado se ligar a ciclovia da Jabaquara (q já tem um ramo próximo a Av Indianopolis (outra boa candidata a ter ciclovia pq é larga pacas e liga até o pq ibirapuera, de onde teriamos a ciclovia da hélio ligando até CEAGESP…), e de outro chegando até as estações de trem da vila olimpia, ligando com a ciclovia do rio pinheiros.

        Julgo que isso alimentaria Santo Amaro e Vila Olimpia de um lado, dois grandes polos comerciais da cidade e onde muita gente, da perefiria ou não, trabalham, e de outro permitiria um acesso melhor do pessoal que mora mais a zona sul para o centro (e logo mais barra funda eu acredito, quem sabe até ZL já que vão ligar a ciclovia da ZL no centro).

        Eu aponto isso porque foi nessa área que trabalhei por 2 anos pedalando todo dia e vejo os problemas ali.

        Putz, como queria ter tempo de estar lá na casa da cidade para apresentar essas idéias … mas vou ta trabalhando.

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      2. William, na frente do Pastorinho a solução é muito simples. é só criar um canteiro central mais largo como acontece em alguns retornos da Faria Lima. Com um recuo maior da pra fazer a passagem do ciclista com segurança. No trecho do metro é que o bico pega, mas daria pra fazer uma rota alternativa melhor que essa. Embora isso nao tenha nada a ver com o problema ali da Madre Cabrini. Ali a questão toda são os pais que antes paravam em fila dupla e agora ta cheio de CET pra multá-los.

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  12. Eu mesmo, no olhômetro (foto acima), não entendi nada! Preciso pedalar aí na região, para entender a sinalização que aparece na foto e que apareceu na imagem feita por uma emissora de TV! rs

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