Para cada dólar investido em ciclovias, cidades economizam até US$ 24
Estudo mostra que ciclovias aumentam uso da bicicleta, atraindo mais ciclistas às ruas, e que economia se deve a redução de custos com saúde, poluição e tráfego.
Pesquisas já mostraram os benefícios da bicicleta para a saúde, o meio ambiente, a segurança de pedestres, a diminuição de fatalidades no trânsito e até para o comércio. Somado a tudo isso, pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, realizaram um estudo que comprova que para cada dólar gasto com a construção de ciclovias as cidades podem economizar até US$ 24, graças à redução de custos com saúde, poluição e tráfego.
O resultado da pesquisa “Os custos sociais e os benefícios da bicicleta: simulando os efeitos de políticas específicas a partir de sistemas de modelos dinâmicos” foi publicado na revista científica norte-americana Environmental Health Perspectives, do Instituto Nacional de Ciências de Saúde Ambiental. Seis pesquisadores analisaram a cidade de Auckland, a maior do país e com pouca infraestrutura para bicicletas, utilizando métodos da agência de transporte local para calcular o custo-benefício para diferentes investimentos em ciclovias.
Ciclovias atraem ciclistas
A pesquisa mostra ainda que o uso da bicicleta poderia aumentar 40% até 2040 se a prefeitura de Auckland construísse uma rede de ciclovias segregada e diminuísse as velocidades de tráfego. Por outro lado, se mais pistas para carros fossem adicionadas em alguns pontos, o tráfego de bicicletas cresceria apenas 5% no mesmo período. Embora o estudo tenha focado nessa cidade, os pesquisadores acreditam que os princípios gerais poderiam ser aplicados em outras cidades onde os carros dominam as ruas.
Em entrevista ao site Co.Exist, a principal autora do estudo, Alexandra Macmillan, diz que “com a maioria das cidades dominada pelos carros, é fácil justificar o dinheiro gasto com novas estradas como resposta à crescente utilização do automóvel, apesar dos impactos negativos que isso traz ao meio ambiente e à saúde das pessoas, agora e no futuro.”
Em Belo Horizonte também foi um trabalho para inglês ver. Mal feitas projeto ruim algumas como a da lagoa da pampulha super perigosas. Alertamos enviamos projetos e não nos ouviram. Mas esse ano vamos fazer campanha para tirá los do governo.
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Em cidades pequenas/médias, acho que há ainda mais resistência para políticas voltadas ao uso da bicicleta como meio de transporte principal. Pois não há o problema da poluição (óbvio que há, mas as pessoas não o sentem), e há pouco/nenhum problema de lentidão com o trânsito. Então fica mais da consciência do cidadão, quanto à sua saúde, economia, poluição zero, etc, mas o benefício coletivo fica menos explícito.
Digo isso pq na minha cidade – Toledo-PR, de 130 mil hab., o antigo prefeito investiu bastante, fez diversas ciclovias e ciclofaixas, e implantou um sistema de empréstimo gratuito de bicicletas. Tudo muito bonito e elogiado, mas pouco usado. No fim das contas, entrou um prefeito novo e acabou com tudo, e uns poucos gatos pingados que reclamaram, o resto assistiu quieto.
Eu adotei a bike para ir ao trabalho, ha pouco tempo. Mas já me pergunto: pq todo mundo não faz isso? As vantagens parecem tão óbvias..
Comentário bem votado! 7 0
É uma pena não terem aproveitado uma estrutura dessas Mike… Sem contar que Toledo tem um relevo muito favorável ao uso de bike, extremamente plano.
Pato Branco-PR, não muito longe daí, tem muito morro, mas ciclistas com muita força de vontade e engajados no pedal, lutando por uma ciclovia…
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http://www.diariodosudoeste.com.br/seguranca/2016/02/faixa-mobiliza-grupo-para-manifestacao/2077439/?749
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