Conheça em detalhes as novas bicicletas compartilhadas do Itaú
Veja em texto, vídeo e muitas fotos como serão as novas bicicletas e como funcionará o novo sistema, a ser implantado em 5 localidades
Na última quinta-feira (9) foi apresentada a nova bicicleta e o novo sistema de compartilhamento das laranjinhas. O Vá de Bike estava lá pra conferir e transmitiu ao vivo a novidade. Veja nessa matéria os detalhes da bike e do funcionamento do novo sistema. O vídeo com a demonstração de uso está no final da página.
Mudanças
O sistema de bicicletas compartilhadas patrocinado pelo Itaú completa seis anos e a marca de 20 milhões de viagens. E agora recebe um belo upgrade, que promete tornar melhor a experiência de quem utiliza o bike sharing.
As mudanças serão implantadas pela tembici., que em maio adquiriu a Samba Transportes sustentáveis e passou a operar os sistemas Bike Sampa, Bike Rio, Bike PE, Bike POA e Bike Salvador. Essas serão, portanto, as praças que receberão as novidades.
O fornecedor das bicicletas será a empresa canadense PBSC Urban Solutions, líder mundial em sistemas de bike sharing. A empresa já atua há nove anos em mais de 20 cidades em três continentes, com mais de 50 mil bicicletas representando um número de viagens que supera os 160 milhões – um belo know-how acumulado. Sua tecnologia e equipamentos estão sendo usados em cidades como Chicago, Guadalajara, Londres, Montreal e Toronto.
As bicicletas
As laranjinhas serão mais leves, ergonômicas e resistentes. Em vez de um modelo adaptado para compartilhamento, essas bicicletas foram projetadas para esse uso, explicou Luc Sabbatini, presidente e CEO da PSBC, durante o evento de lançamento.
O cesto dianteiro, que apresentava um tamanho limitado e impedia seu uso com mochilas e bolsas maiores, agora é aberto e possui um elástico grosso em toda sua volta, permitindo volumes maiores. À primeira vista nos pareceu não ser possível carregar uma garrafinha de água, mas vimos que ela pode ser presa pelo elástico à frente da cesta.
Os pneus têm uma faixa refletiva na lateral. Os aros são tamanho 24, apesar da bicicleta manter a mesma distância entre eixos das bicicletas com aro 26, o que permite a mesma agilidade de manobra em meio ao trânsito de uma dobrável, sem afetar a dirigibilidade.
Protetor de corrente e paralamas continuam sendo itens da bicicleta. A corrente tem um tensionador, o que vai evitar que escape com facilidade. O formato envolvente do paralama traseiro ainda traz a vantagem de atuar como guarda-saias, o que aliado ao cobre-corrente impede que elas se sujem ou enrosquem nos raios da roda traseira.
Além de mais confortável, o selim agora mais é vazado, oferecendo proteção ergonômica aos homens. O canote permite subir bastante o banco, um ponto fraco do modelo anterior, e possui marcas para ajudar o usuário a memorizar e repetir posteriormente a regulagem de altura que mais lhe agrada.
Os freios são roller brake (também conhecidos como rolete ou tambor), que necessitam de menos manutenção e regulagem. As marchas continuam sendo três pelo sistema Nexus de marchas internas (dentro do cubo traseiro).
Além dos refletores frontal, traseiro e nas rodas, a bicicleta possui um dínamo no eixo dianteiro, com luzes que se acendem assim que a bicicleta entra em movimento. Item que fazia falta na versão anterior, a iluminação consiste de luz dianteira branca e traseira vermelha, que funcionam em modo piscante. As luzes continuam acesas por até 90 segundos depois que a bicicleta para, dando segurança em semáforos.
Estações
As novas estações foram foram concebidas para operar de forma ágil, inteligente e simples, sem muita poluição visual. O abastecimento é feito por painéis solares que garantem autossuficiência energética, facilitando e agilizando a instalação, além de fazer uso de energia limpa.
A implantação é modular, sendo possível adicionar ou remover docks conforme a necessidade, sem precisar fixá-los ao solo. Isso permite configurações com bicicletas de ambos os lados e formatos em L, por exemplo, permitindo ainda agilidade em possíveis readequações de layout. A média será de 20 vagas por estação.
Retirada
Além do aplicativo, a retirada poderá ser feita diretamente com um cartão de crédito no quiosque (totem), facilitando o uso para quem está de passagem pela cidade ou não possui cadastro. O quiosque tem interface de pagamento digital de fácil utilização, com comunicação sem fio que agiliza o processamento de pagamentos e a transmissão de dados.
O uso de cartão de transporte público para liberação (como o Bilhete Único paulistano, por exemplo), continuará sendo possível nas praças onde essa opção já existe.
Também haverá a possibilidade de adquirir previamente um cartão próprio do sistema, que inclusive torna a retirada mais ágil do que pelo aplicativo: ao inserir e retirar o cartão do leitor que fica no suporte ao lado da bicicleta desejada, ela será liberada instantaneamente – sem precisar ficar ostentando o celular na rua, uma preocupação dos usuários em alguns locais. Esse cartão também democratiza o acesso, pois deixa de ser necessário ter um cartão de crédito ou mesmo conta bancária para poder usar o sistema.
O aplicativo
Ainda não foi apresentada a nova versão do aplicativo, que em nossa opinião deverá será um sotfware totalmente novo. Mas de acordo com o material de divulgação, o app permitirá:
- Planejar o passeio, pagar e desbloquear a bicicleta com o código gerado pelo aplicativo
- Encontrar estações próximas manualmente ou usando GPS do dispositivo
- Encontrar bicicletas disponíveis por pontos de devolução livres
- Marcar as estações favoritas
- Encontrar rota para um destino com informações de distância e elevação
- Registrar as viagens com o GPS
Quando vou conseguir pedalar uma dessas?
As primeiras praças a receber o novo sistema devem ser Pernambuco (formada por Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes) e Porto Alegre. A previsão é para o segundo semestre desse ano.
Nas demais, também há intenção de iniciar ainda em 2017, embora o processo de negociação ainda esteja em andamento em algumas das localidades.
Qual o peso máximo suportado pela bike?
0 0
qual o procedimento para implantaçãodo sistema em uma cidade?
0 0
Desculpa,mas para estrangeiros o sistema é uma grande porcaria,impossível de fazer o cadastro. Ninguém informa que é preciso um número de telefone do brasil,nem tão pouco CTF ???? desculpa, traduz isso, pode se ter isso para uma semana… pergunta: um estrangeiro que estará no Rio apenas uma semana consegue-se cadastrar sem ter que pedir cidadania brasileira 🙁
estou tentando fazer o cadastro há tres dias…comprei 3 cartões de telefone, ninguém informa que para fazer o cadastro do telefone é preciso novamente o CTF , o pessoal quer é vender e que se lixe o resto…
pobreza de sistema, vai a uma cidade europeia e ve se te pedem tanta m* para alugar uma simples bicicleta…
bahhhh
1 0
Sou um bom mecânico de bicicleta e estou e gostaria de trabalhar com vcs
0 0
Como faço para usar as bikes.
0 0
Será que o Cartão BOM serve? Não tenho bilhete unico.
0 0
Infelizmente não, Julio. Ele funciona em outro sistema.
0 0
Já estamos em setembro, e em São Paulo por enquanto a única mudança é que o sistema está cada vez pior, vive deixando de registrar devoluções, o que obriga o usuário a telefonar para impedir cobranças indevidas.
Espero que a renovação e ampliação se torne realidade logo.
1 0
Bah, muito mais interessante essas bikes novas e esse novo sistema (gostei da parte do alertar sobre manuntenção)
Acredito que a ergonomia também será bem melhor nessas bikes. Quando chegar aqui por Porto Alegre com certeza irei testar.
Comentário bem votado! 4 0
Torcendo para que seja sucesso nas cidades que se libertarão do martírio que a Serttel opera.
E sem esperança que os incompetentes e coniventes da BHTrans cancelem o contrato licitado com a empresa, para abrir novo licitação por aqui. Em três anos, a BHTrans não aplicou NENHUMA sanção, sequer advertência à serttel por descumprir todo o edital de operação: menos de 50 % das bicicletas disponíveis, estações e sistema inoperante na maior parte do tempo.
4 1