Mais amor, menos motor

Como foi a manifestação de apoio aos ciclistas de Porto Alegre

Cerca de 200 pessoas, a pé, de bicicleta ou de skate, se reuniram na Praça do Ciclista nessa segunda-feira, 28 de fevereiro, para manifestar seu apoio ao grave episódio ocorrido em Porto Alegre. Entenda melhor os motivos da manifestação.

Abaixo, um vídeo com um resumo do que rolou por lá, seguido de várias fotos em meio a um curto relato. Veja o conjunto completo de fotos da manifestação e o álbum publicado pelo UOL.

Fotos e relato

Pessoas aguardando pelo início do protesto, na Praça do Ciclista

Por causa da chuva, a Praça demorou um pouco para encher. Quando cheguei, por volta de 19h, a chuva estava forte e havia só três pessoas ali, mas logo notei muitas outras escondidas da chuva em estabelecimentos do entorno.

Quatro rodas, sem motor. Skate marcando presença na manifestação.
Renata Falzoni também esteve lá, cobrindo a manifestação

Antes de sair da Praça, os ciclistas fizeram um “die-in“, uma forma de protesto em que se simula o resultado de um acidente (ou, nesse caso, uma tentativa de homicídio), para lembrar o quanto isso é ruim e precisa ser evitado. Veja as imagens em vídeo, no início dessa matéria.

Mesmo com a chuva constante, as pessoas caminharam da Praça do Ciclista até o cruzamento da Brigadeiro Luís Antônio, retornando até a Praça pelo outro lado da avenida.

Alguns levavam faixas e cartazes

A moça da foto abaixo agradeceu por estarmos fazendo a manifestação e disse que a vontade era de estar ali conosco. O irmão dela é ciclista em Porto Alegre e ela ficou preocupada com ele quando viu as imagens na imprensa. Algum leitor de Porto Alegre sabe o nome do irmão da moça?

Motoristas recebiam flores e panfletos que falavam sobre os motivos da manifestação e sobre o compartilhamento das ruas

Os manifestantes duas faixas da Avenida Paulista, deixando outras duas livres. Usaram as faixas do lado esquerdo da via, para não prejudicar as conversões e nem o fluxo de ônibus.

Os manifestantes usaram duas faixas da avenida, deixando outras duas livres.

A PM nos acompanhou por boa parte do trajeto. Foram educados, simpáticos, compreensivos. A polícia que os cidadãos merecem ter.

Em frente ao Memorial Márcia Prado, foi feito outro “die-in”. Alguns ciclistas aproveitaram o momento para colocar flores na Ghost Bike da Márcia.

Ciclistas depositam flores em frente à Ghost Bike de Márcia Regina Andrade Prado
Mais amor, menos motor

19 comentários em “Como foi a manifestação de apoio aos ciclistas de Porto Alegre

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *