Shopping Metrô Tucuruvi foi inaugurado com mais de 1900 vagas de estacionamento para automóveis e motocicletas, mas nenhuma para bicicletas, desrespeitando três Leis municipais. No destaque, as bicicletas dentro do elevador de carga. Foto: Anna Augusto

Mais um shopping inaugurado sem apoio a ciclistas em SP

Shopping Metrô Tucuruvi abre as portas sem bicicletário, contrariando Leis municipais. Veja como ciclistas foram recebidos e a resposta do shopping.

Shopping Metrô Tucuruvi foi inaugurado com mais de 1900 vagas de estacionamento para automóveis e motocicletas, mas nenhuma para bicicletas, desrespeitando três Leis municipais. No destaque, as bicicletas dentro do elevador de carga. Foto: Anna Augusto
Shopping Metrô Tucuruvi foi inaugurado com mais de 1900 vagas de estacionamento para automóveis e motocicletas, mas nenhuma para bicicletas, desrespeitando três Leis municipais. No destaque, as bicicletas dentro do elevador de carga. Foto: Anna Augusto

ATENÇÃO: Poucos dias depois dessa denúncia, o shopping implantou um bicicletário. Veja aqui as fotos e a nossa avaliação.

Veja também
Veja exemplos de preconceito contra ciclistas

Shoppings falham ao disponibilizar bicicletários

Inaugurado em 18 de março, o Shopping Metrô Tucuruvi, na Zona Norte de São Paulo, abriu suas portas ao público sem disponibilizar espaço adequado para os clientes que chegam de bicicleta. Apesar de não barrarem ciclistas e de recomendarem estacionar as bicicletas junto às motos, a estrutura oferecida e a recepção aos ciclistas deixou muito a desejar, conforme o relato de Pedro Cruz de Souza e Anna Augusto, que visitaram o local no dia da inauguração.

“Quando nós ciclistas vamos em alguns lugares nos sentimos extremamente desprezados”, desabafa Anna no Facebook. “Perdemos cerca de uma hora para adentrarmos o shopping e, mesmo assim, ninguém sabia como nos tratar”.

Segundo Pedro, depois de alguma dificuldade para descobrir por onde entrar, foi necessário subir pelo elevador de serviço, que demorou bastante. Na hora de estacionar, tiveram de prender a bicicleta em uma grade, pois não há bicicletário.

Na hora da saída, o acesso ao elevador de serviço estava trancado. Apesar de proibidos de descer pela rampa para sair do estabelecimento, um segurança os conduziu por outra rampa, de subida, para conseguir entrar no elevador de carga no andar de cima, já que não conseguiram destrancar a porta daquele andar.

“O que me incomoda é a questão espaço. Tudo muito amplo pra carros e motos. Será que é dificil reservar um quadrado de 2 x 2 pra bicicletas?”, questiona Anna. Segundo o site do shopping, há 5 pisos de estacionamento, com mais de 1.900 vagas para veículos motorizados.

Veja abaixo o vídeo gravado por Pedro Cruz de Souza, mostrando o despreparo na recepção dos ciclistas e a dificuldade para entrar e sair do estabelecimento com as bicicletas.

Posicionamento do shopping

No dia seguinte ao ocorrido, o Vá de Bike entrou em contato com o Shopping Metrô Tucuruvi, que nos enviou um posicionamento oficial em poucas horas. O shopping afirma ter instalado “imediatamente” um espaço para estacionar bicicletas e que em 15 dias terá uma área definitiva, com 14 vagas no piso P1.

Íntegra da nota enviada pelo Shopping

“Em atenção ao público ciclista, o Shopping Metrô Tucuruvi instalou imediatamente um espaço para acomodar as bicicletas neste período de inauguração. Informa que, em 15 dias, contará com uma nova área para gerar mais conveniência. Serão 14 vagas, localizadas no piso P1, entrada doca, que poderão ser ampliadas de acordo com a demanda.”

Ciclistas já foram barrados em shopping da capital

Ciclistas já foram barrados no Mooca Plaza Shopping, segundo depoimento enviado ao portal Mobilize. Um casal que tentou visitar o shopping em dezembro de 2011, um mês após a inauguração, foi abordado por todos os seguranças que os avistavam, que gritavam frases como “bicicleta não pode” e “vocês não podem ficar aqui”. Quando perceberam, estavam cercados por sete seguranças, que praticamente os escoltavam até a saída, como visitantes indesejados.

O Vá de Bike questionou o shopping pelo Facebook e, no mês seguinte, foi disponibilizada uma estrutura temporária. O curioso é que o constrangimento relatado acima ocorreu durante o período em que o shopping afirmava estar “correndo para providenciar o quanto antes” um local para estacionar bicicletas.

Se você tem informações atualizadas sobre o tratamento do Mooca Plaza Shopping para com os ciclistas, por favor informe aqui nos comentários.

Preconceito contra ciclistas

Esse tipo de constrangimento é mais comum do que se pode imaginar. Veja neste artigo outros exemplos de preconceito com quem usa a bicicleta e entenda o quanto ele é prejudicial e como deve ser combatido.

Já foi maltratado por chegar de bicicleta a um estabelecimento?
Conte pra nós aqui nos comentários.

O que diz a Lei

Há três leis no município de São Paulo obrigando shopping centers a oferecerem espaço adequado para estacionamento de bicicletas. Veja no quadro abaixo:

Lei nº 13.995, de 10 de junho de 2005

Art. 1º Fica estabelecida a obrigatoriedade de criação de estacionamentos para bicicletas em locais de grande afluxo de público, em todo Município de São Paulo.

Art. 2º Para fins desta lei entende-se como locais públicos de grande afluxo os seguinte estabelecimentos:

a) órgãos públicos municipais;
b) parques;
c) shopping centers;
d) supermercados;
e) instituições de ensinos públicos e privados;
f) agências bancárias;
g) igrejas e locais de cultos religiosos;
h) hospitais;
i) instalações desportivas;
j) museus e outros equipamentos de natureza culturais (teatro, cinemas, casas de cultura, etc.); e
k) indústrias.

Leia a íntegra da Lei

 

Lei nº 14.266, de 6 de fevereiro de 2007

Art. 8º Os terminais e estações de transferência do SITP, os edifícios públicos, as indústrias, escolas, centros de compras, condomínios, parques e outros locais de grande afluxo de pessoas deverão possuir locais para estacionamento de bicicletas, bicicletários e paraciclos como parte da infra-estrutura de apoio a esse modal de transporte.

Leia a íntegra da Lei

 

Lei nº 15.649, de 5 de dezembro de 2012

Art. 1º O item 13.3.4 do Anexo I da Lei nº 11.228, de 25 de junho de 1992, passa a exibir a seguinte redação:

“13.3.4 Deverão ser previstas vagas para veículos de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, motocicletas e bicicletas, calculadas sobre o mínimo de vagas exigido pela LPUOS, observando a proporcionalidade fixada na tabela 13.3.4.

Tabela 13.3.4 – Porcentagem de vagas destinadas a pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, motocicletas e bicicletas

EstacionamentoDeficienteMotocicletaBicicleta
Privativo até 100 vagas10%5%
Privativo mais de 100 vagas1%10%5%
Coletivo até 10 vagas20%10%
Coletivo mais de 10 vagas3%20%10%

(NR)”

Leia a íntegra da Lei

O que diz a prática

Na prática, estacionamentos para ciclistas precisam atender a quatro pontos principais:

  1. Estrutura: o paraciclo (suporte para prender a bicicleta) deve ter formato que permita apoiar a bicicleta encostada lateralmente, prendendo-a pelo quadro e não pela roda. Os modelos adequados mais comuns são os formatos de U invertido e de R, sendo possível inovar desde que se respeite esses dois quesitos.
  2. Acesso: o ideal é que o acesso ao bicicletário e a saída dele não impliquem em subidas compartilhadas com os automóveis, protegendo os ciclistas do tráfego motorizado.
  3. Cobertura: a área onde as bicicletas ficam acondicionadas deve ser coberto, para evitar que o ciclista tome chuva enquanto tranca/destranca a bicicleta e que esses veículos não fiquem expostos às intempéries.
  4. Segurança: como a maior parte das trancas utilizadas para prender bicicletas são facilmente abertas por ladrões que se especializam nesse tipo de furto, um controle de acesso se torna necessário, para que apenas o dono da bicicleta possa sair com ela.

Como andam os estacionamentos para bicicletas que você conhece, em relação a esses quatro pontos? Comente!

 

ATENÇÃO: Poucos dias depois dessa denúncia, o shopping implantou um bicicletário. Veja aqui as fotos e a nossa avaliação.

78 comentários em “Mais um shopping inaugurado sem apoio a ciclistas em SP

  1. Ainda bem que o Shopping Cidade São Paulo na Av.Paulista não cometeu essa barbaridade e já foi inaugurado com bicicletário, cujo acesso fica na rua atrás da paulista, com sinalização indicativa e acesso compatilhado apenas com motos.

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  2. Já que tem tanta gente bem informada,me digam: o acesso aos estacionamentos com cancelas para veículos podem ser acesso também para bikes? ou tenho que descer da mesma e entrar pelo portão de pedestre, que muita das vezes nos esbarramos?

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  3. Agora que temos um ciclovia passando na portaria de trás do Hipermercado Jaguaré, temos mais um argumento para que o Hipermercado Jaguaré, crie um bicicletário, ou local para bicicletas segregado. Ainda vou verificar se implantaram algo.

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  4. Fui lá hoje. Agora tem bicicletário! O acesso se dá pela mesma entrada do estacionamento dos carros, mas nem precisa subir. Fizeram uma pistinha pintada de vermelho-ciclofaixa bem bacana que pára na entrada do bicicletário, muito perto e de fácil acesso pra quem vem da rua. Fica num local trancado, o segurança abre e anota os dados, ambos muito atenciosos e educados (fui lá hoje umas 11h30). O paraciclo é tipo entorta-roda e tem uns montes lá.

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        1. Xará, eu estive semana passada no Conj. Nacional com o nosso amigo Enzo, e vimos o bicicletario. Não é o melhor de todos, é daqueles que “entortam a roda”, mas o acesso até ele achei tranquilo, você entra pelo conj. nacional desce a rampa fala com o rapaz do estacionamento (esqueci a empresa), este te da a chave e anota seus dados. Não possui muitas vagas, mas também não estava cheio, então acho que atende. Entretanto, não sei como era antes, de modo geral não achei ruim, nota 5.

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  5. Olá, gostaria de saber se cartório inclui nesta lista do artigo 2°.
    Pois estive hoje no cartório Oficial de Registro Civil do Jardim São Luís – SP Endereço: Estrada de Itapecerica, nº. 305, bairro Jardim São Luís, CEP: 05835-001, São Paulo-SP. Fone:(0xx11) 5512-1928 e lá não tinha nem um paraciclo.
    É um cartório grande com estacionamento privativo com vagas para carros e motos somente. Cheguei de Bike e o manobrista pediu para deixar junto as motos e como não tenho pedal de apoio ela ficou encostada no canteiro de flores que tinha lá.

    Atenciosamente: Hosana

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  6. Boa Carlos, é isso ai, no contexto geral do que vc falou, um ajudando o outro. que é o que deveriamos ver mais. Educação, respeito, gentileza gera gentileza.

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    1. Vamos confrontar também os estacionamentos quanto a quesito de alvará de funcionamento. Saiu uma reportagem recentemente que apenas 8% dos estacionamentos ( que também deve incluir os shoppings de todos os pesquisados ) tem alvará. Não acredito que o alvará de funcionamento inclui também estacionamento, creio que deva ser itens separados. O que pode explicar em alguns a falta de vagas para deficientes, idosos, motos e bicicletas, embora não esteja ainda regulamentada. Vale uma pressão sobre os estacionamentos a exigência de alvará.
      Aproveitando, tenho alguns amigos que foram prejudicados por estacionamentos clandestinos, seja por furto, dano e uso indevido do carro. Neste ponto podemos ajudar os colegas motoristas, tornando os estacionamentos mais seguros, exigindo os alvarás de funcionamento dos mesmos, sob pena de denúncia. Nossos colegas de transito podem nos agradecer por tornar os estacionamentos mais seguros, ao mesmo tempo em que exigimos a obediência as leis que exigem pelo menos algumas vagas para bicicletas.

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  7. Acho que este tópico vale para um “Obsertatório Ciclístico”, à semelhança do “Observatório da Imprensa” do Alberto Bins. Por que afinal temos que olhar as coisas, mas que toda vez que olhamos alguma referência tem que ficar caçando no site, e, como ficamos sempre no achômetro, vai a minha contribuição.

    William tem algum projeto para isto ?

    Acho que ajudaria o pessoal se encontrar, reportar e se informar sobre os vários problemas. Que aliado a uma estatística, disponível para todos, o que está mais importunando os ciclistas atualmente. As futuras ações de várias organizações como a Ciclocidade, que já deve ter feito a princípio isto, pois escolheu o Grajaú, e Av. Eliseu de Almeida, como prioridades. Pois já teve contadores de ciclistas em determinadas vias. E dado grau de esforço elegeram este dois locais.
    Dou como exemplo de estatística o próprio site da Prefeitura de São Paulo no SAC: http://sac.prefeitura.sp.gov.br/SacRelSolicRecebidas.asp . Onde neste momento temos as seguinte estatística:

    SUBPREFEITURAS – SOLICITAÇÕES RECEBIDAS
    de 29/3/2013 até 28/4/2013

    Subprefeitura Recebidas
    Itaquera 2056
    Butantä 1959
    Sé 1907
    Mooca 1836
    Casa Verde/Cachoeirinha 1734
    Pirituba 1660
    Penha 1592
    Ipiranga 1546
    Capela do Socorro 1524
    MBoi Mirim 1518
    Freguesia/Brasilândia 1504
    Pinheiros 1464
    Santana/Tucuruvi 1424
    Campo Limpo 1413
    Vila Prudente/Sapopemba 1405
    Lapa 1360
    Vila Mariana 1278
    Santo Amaro 1266
    Vila Maria/Vila Guilherme 1128
    Aricanduva 1119
    Tremembé/Jaçanä 1104
    Cidade Ademar 1068
    São Mateus 970
    Itaim Paulista 965
    São Miguel 759
    Jabaquara 676
    Ermelino Matarazzo 590
    Guaianases 561
    Cidade Tiradentes 353
    Parelheiros 318
    Perus 309
    Total de Solicitações 38366

    Bairros de cada subdistrito: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_subprefeituras_do_munic%C3%ADpio_de_S%C3%A3o_Paulo

    Tentei formatar esta tabela melhor que pude. Notem os subdistritos em que o Ciclocidade atua, Butantã (Av. Eliseu de Almeida), e Capela de Socorro ( Grajaú ), analisem os números, pdoerá chegar em algumas conclusões. E, quando falo que devemos nos educar é justamente observar estes indicadores, inclusive tem o IDH-M. Pode haver críticas sobre o índice, mas por falta de alguém dizer algo melhor e que seja fácil de obter, vai ser este mesmo.
    Eu parto do pressuposto da inclusão social, e em particular a inclusão digital que premite uma maior participação social que as tradicionais. É desta maneira que sinto o pulso da capital, claro quanto ao meu subdistrito Lapa, tenho notado um decréscimo na posição/participação de solicitações, já esteve entre os primeiros quando havia a Soninha como subprefeita ( deu visibilidade ). E um detalhe estes número não são principalmente sobre as vias, é sobre iluminação, árvores, praças, porque são as que mais são atendidaas, algumas demoram, mas de alguma forma tem resposta, o restante das opções resposta é quase nula, por exemplo, a de verificação de alvarás, que está sendo investigado agora por causa daquela boate de Santa Maria ( Porto Alegre ), que agora se descobriu que apenas 8% dos estacionamentos tem alvará. Então para este tópico tem uma pertinência enorme que explica muita coisa. Bem esta é uma oportunidade para fazer pressão para regulamentar a lei, e cobrar dos estacionamentos os alvarás.

    Voltando aos números, é chocante ver estes números, que com certeza temos centenas de vezes estes números de internautas na cidade. Temos 11.037.593 de habitantes citados no link acima. O que leva a questionamentos sobre a Inclusão Digital proposto pelo governo federal, estadual e municipal. Não houve expressiva participação do cidadão na internet. Houve uma aumento expressivo de PCs e Notebooks, e contando agora com Smartphones. O número total de solicitações agora é semelhante ao do período há uns 5 anos atrás ( acompanho o site deste 2005 – Época da Marta ). E agora com a possibilidade de haver controle sobre a Internet, acabando com a Neutralidade da Internet, ou seja, controle do estado sobre os blogs e qualquer mídia de livre expressão. China é um laboratório, e Facebook soube que podem usar o controle existente na China. Pode ser que acabe um dia, dada a política de controle incentivado pelo governo federal, que agora tem um representante na nossa capital. Desconfio que esteja em curso o gradativo cerceamento das mídias locais, os jornais de bairros. Tenho notado que algumas pararam de atualizar suas páginas na internet. O que noto que há circulação de forma impressa, de público mais limitado. Ou as coisas está mais complicado para o empresariado ( donos destes jornais ), o que é compreensível porque a carga tributária em cima deles aumentou, principalmente quem trabalhava em regime de Lucro Presumido, que é o caso de grande maioria dos profissionais de informática, responsáveis para atualização de páginas. Pode ter inflacionado os salários, pois o setor de construção pode ter sugado estes profissionais. É uma suposição, e opinião minha, mas com algumas investigações usando os números acima podemos chegar a algumas conclusões que podem se confirmar na realidade.

    Bem contei uma história. Que alguém conte outra.

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    1. Nossa, Carlos, gostei dessa denominação: “Observatório Clclístico”, ou algo assim, mantendo a palavra observatório. Mas na verdade o Vá de Bike e outros sites da mesma linha funcionam como tal, né?, como um observatório de eventos e coisas (do público e do privado) que dizem respeito ao ciclista. Se bem que…

      Nossa (2), Carlos, acabei de aventar num comentário a criação do Fórum Vá de Bike! rs. Certamente isso já foi proposto isso aqui, né? E fórum é bacana exatamente por isso, pra facilitar, como você mesmo disse, “o pessoal se encontrar, reportar e se informar sobre os vários problemas”, e também ajudar naquilo de “caça de informação” (bom, pelo menos a das opiniões), vez que são concentradas nos tópicos. Ah, mas que poderiam, além da usual organização por temas, de interesse geral, ter subdivisões regionais (por estado, cidade, distrito, bairro…), que tal?

      Agora, quanto a estatísticas como ferramenta de controle social… Sim, elas são importantíssimas, pra não dizer indispensáveis, e deveriam, se e quando produzidas, estar mais facilmente disponíveis. E mais: com toda riqueza de detalhes. Não como essa que você pegou no site da prefeitura, que é muito pobre. Apenas publicizar a freqüência de solicitações, sem uma divisão sobre a natureza destas, nem se e quando foram atendidas… não dá, né? E mesmo que dêem vazão a conclusões plausíveis como às que você chegou, esses números não podem facilmente estar nos, hum, enganando?

      Por exemplo, pega os tês primeiros colocados, com números próximos em solicitações e… “Opa, peraí, mas o número de habitantes não são próximos, e os perfis dos distritos então… completamente diferentes, e… Ah, mas e as demandas, elas são semelhantes?”

      De qualquer forma, Carlos… Carlos, Carlos, você tocou um ponto fundamental: produção de estatística “de eventos e coisas (do público e do privado) que dizem respeito ao ciclista”. Putz, e um site só disso, com tudo disso, ia ser massa, não? rs.

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      1. Talvez o termo “Observatório Ciclístico” não foi feliz. Melhor seria “Observatório da Mobilidade”, acho mais abrangente e que inclui outras modalidades e até mesmo pedestres.

        Estatísticas podem virar “controle social”, mas não gosto de por nestes termos. Prefiro indicador social, alíás, só se torna controle social se tivermos políticas para melhorar ou reprimir, se não houver participação social. Apesar de pobre é mais presente e mais frequente que outros tipos de registros. Como disse uso também para verificar a inclusão digital. E por falta de algo melhor, agora desafio achar coisa melhor e que melhore o uso de ferramentas de participação.

        Como qualquer coisa que melhore a consciência social é válida, e portanto, vale a pena. Eu estou fazendo de forma bem a toque de caixa, com algo que já uso com maior frequência. O SAC da prefeitura de São Paulo é interessante por ter estas estatísticas e também para experimentações ( tentar usar outros serviços, e ver o resultado ). Já sugeri uma organização por serviço, período, etc … mas até agora, nada. Agora o site da prefeitura foi reformulado ( naturalmente para ajudar na propaganda … e outras coisas ), e corre o risco de sumir dentro de tanta mudança, eventualmente ser desativado, como quase aconteceu, por ter reclamado no site. Na minha opinião é a melhor forma de participação, pois é rápido a solicitação, e fica registrado nos bancos de dados da prefeitura ( o que pode ser usado para cobranças ). O negócio é ir trabalhando os números. Aliás a prefeitura emitiu um relatório sobre estes serviços que vale a pena ser lida. Veja por exemplo: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/ouvidoria/relatorios_mensais/index.php?p=16444

        O que isto tem a ver com ciclismo ? Tem a ver, pois muitos dos serviços está relacionado com a manutenção das vias, como tapar buracos, carros parados em locais impróprios, como calçada, em pontos de ônibus, etc … Afinal, a bicicleta como meio de transporte implica que os demais serviços estão sendo resolvidos em harmonia com outros … Esta é a minha tese, bicicleta integrada como solução de mobilidade com os outros modais. só será algo do dia-a-dia, se houver também cidadania. E inclusão digital, significa que as tecnologias de informação e comunicação devem trabalham em conjunto e de uso abrangente e pervasivo na sociedade em assuntos públicos. E qual o lugar que indica esse grau de envolvimento ? No portal da prefeitura, e, em particular no SAC na internet. Estas coisas não ficam pronto rapidamente, demora. E como é uma construção social, todos devem colaborar, pois quem vai se beneficiar com isto, somos todos nós. E como chegaremos lá ? É comunicando, ensinando, aprendendo, e discutindo e organizando, participando, colaborando onde puder. Ajudando conectar as pessoas. Não importa se é ciclista ou não, eventualmente, aquelas pessoas que você ajudou, pode ajudar a você a resolver os problemas de ciclistas. Outras pessoas também sofrem da falta de infraestrutura viária, calçada mal cuidada, dificulta a mobilidade de idosos e donos de cães. Opa ! Donos de cães ? Claro, eles também usam as vias também e sofrem os mesmos perigos de quem é apenas pedestre. Se ajudar a resolver os problemas deles, eles também podem ajudar a resolver os nossos, e aposto que há pessoas que são ciclistas e são donos de cães. E cães precisam de exercício, esporte ! Vamos criar sinergia ! Virada sustentavel ?

        É oportuno dizer a mesma frase lá do filme “Jerry McGuire”: “Ajude-nos a ajudar você.”
        ou
        Ou parafraseando John F. Kennedy: “Não me diga o que a cidade pode fazer por você, mas o que você pode fazer para a cidade.”
        Os problemas da cidade não é coisa de cientista de foguetes, grande parte das soluções são simples, e é resultado de vontade pessoal. E aprender, se educar é o primeiro passo. E ajudar, mesmo que no começo seja usando o SAC, já um bom indício. Por isto que vejo o site do SAC. Analisando os seus dados e respostas, por falta de algo mais concreto que meras palavras eleitoreiras de vereadores, secretárioos e prefeitos.

        Como dizem: “Uma andorinha não faz um verão.” É preciso de mais pessoas com vontade própria e pró-ativo para melhorar a vida de todos. Não vai ser o prefeito que irá salvar, aliás ele é o nosso serviçal. Afinal, não estamos pagando em dia os impostos ? E portanto, o salário dele ?

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        1. Hum, peraí, Carlos, que tem bastante coisa pra matutar sobre essa longa resposta. Umas que concordo, outras que não e um e outro quem sabe ali e acolá. Mas deixa antes eu organizar as idéias aqui, tá? rs.

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          1. Cícero, não é preciso que tenha respostas imediatas. Aliás, o que precisamos é que as pessoas pensem, assim vão aprendendo, e é essa educação que precisamos e, portanto, habilitamo-nos a dar sugestões, propostas, ações melhores.
            Longe de ser dono da verdade, procuro expressar as minhas experiências e opiniões. Como é difícil discutir com as pessoas, pois não conversam, não opinam, não se expressam, acabo adiantando a conversa, pois vai estar registrado, e alguém gastar um tempo lendo, e matutando, valeu a pena.
            É melhor criar polêmica e ser bem discutido, do que evitá-las e deixar de expressar, se omitir … com certeza as pessoas vão se empobrecer em idéias e pensamento crítico. Claro, vai da honestidade de cada um achar que deve dar um tempo para pensar. Sempre há tempo para refletir, dê tempo ao tempo, antes de retrucar, ou opinar. Assim estará participando e irá aprender e ter melhores argumentos quando se deparar com situações em que seja necessário o raciocínio crítico, para tomar melhores decisões. Estes momentos de decisões, se apresenta para cada um de nós, principalmente quando se trata de infraestrutura, como mobilidade, ciclovias, etc … pois irá afetar o futuro, o seu e dos outros, e, principalmente os nossos filhos e sobrinhos. Essa mania de imediatismo, está estragando a sociedade. Da mesma forma, o ‘empurrar com a barriga’, ou os jeitinhos brasileiros, lei de gérson, … estragam a sociedade e as relações entre nós.

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  8. No Shoping Internacional de Guarulhos, ha um espaco, no meu modo de ver provisorio, para as bikes, porem o acesso e junto com carros e motos e nao possui cobertura.
    No mesmo estacionamento tem a parte para motos muito bem feita, com cobertura, porque nao posicionar as bikes proxima, em um espaco com cobertura. Num dia que estiver garoando nao da pra ir de bike pois tem que deixar na chuva.Uma pena porque em Guarulhos esta insuportavel andar de carro, nao tem vaga em canto nenhum, ai temos a otima opcao da bike e nao temos onde coloca-las, lamentavel.

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    1. Robson, tb moro em Guarulhos e acho que devemos questionar com o responsável do estacionamento sobre isso né? Quanto mais pessoas se interessarem podem ser que nos deem ouvidos.

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  9. Galera, eu trabalho aqui na Avenida Paulista (Proximo ao metro consolação) e já fui daqui até a paraiso perguntando nos estacionamentos da Estapar se eu poderia parar e a resposta é Sempre NÃO! Então se estiverem vindo para cá com a magrela, o Estapar não é o lugar!

    estou levantando um estudo com ciclistas aqui de SP, e como alguns aqui citaram, realmente é importante ter o estacionamento fechado, coberto, para proteger o nosso patrimonio (bicicleta), até por que a gente não sabe, as vezes, se vamos ficar 15min ou 2hrs na loja e ai se tava Sol pode chover e vice-versa.

    Outro ponto que observei com o estudo, nós ciclistas não queremos parar longe de onde vamos, claro, diferente de quando estamos de carro que até podemos parar um pouco longe. Sendo assim, concordo que os estabelecimentos tem que começar a pensar nisso.

    Pesquisa com ciclistas de SP – http://www.surveymonkey.com/s/Z9YJSF7

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    1. Se permitem um palpite de quem não é da cidade, percebi que o (a?)Estapar é que não admite bicicleta, então é responsável pelo descumprimento em conluio com o estabelecimento com quem tem contrato.
      Se for de comércio em comércio será trabalho de formiguinha, resolvendo o problema junto à Estapar já resolveria uma grande parte da questão, correto?

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    2. No caso da Estapar na região da Paulista, o único estacioamento que tem bicicletário é o do Conjunto Nacional, cercado, coberto, e com controle. Eu trabalho no prédio e vivenciei todo o drama que foi a saída da Parada Vital. Só por intervenção da Rebecca, dona do Scada Café que fica dentro do prédio, que conseguimos o bicicletário lá.

      Comentário bem votado! Thumb up 5 Thumb down 0

      1. Certamente a Rebecca não é popular no estacionamento, mas com certeza entre os ciclistas.
        Mas isto demonstra que se não solicitar, conversar, interagir, com o estacionamento e os usuários do edifício, o estacionamento decide o que é melhor para ele: não ter bicicletário. Certo que a longo prazo ele terá um dia que fazer o bicicletário, dada a tendência por aí afora. Creio que pode estar antenado com a lei, mas como não está em efeito, por não estar regulamentado, então vai empurrando com a barriga, pois vai estar ganhando dinheiro com a vaga que deveria ser de bicicletas, idosos, deficientes …

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        1. E isto também demonstra que não devemos insistir em apenas uma solução, principalmente legal. Ter leis, tem um alto custo, pois implica em gasto com a máquina administrativa, com fiscais, e com o descumprimento dela, pois precisamos ligar para órgãos competentes para restabelecer os direitos.
          Também demonstra que um relacionamento com vários segmentos da sociedade produz resultados, ao invés de nos retrair e insistir em uma solução. É certo que será necessário regulamentar, pois eventualmente um destes donos de estacionamento vai entrar com um recurso, ou eleger, um vereador que criará uma lei para tirar a eficácia desta lei por outra que proíbe a criação de bicicletários em estabelecimentos comerciais. Um efeito destas leis no limbo, sem regulamentação, é que não vai ser possível fazer algo para melhorar se estas leis pois o argumento é que já existe a lei e é só regulamentar, impedindo qualquer melhoria nesta lei, enquanto não for regulamentada. Portanto, devemos fazer frente e com ajuda de outros interessados como idosos, deficientes, exigir a regulamentação destas leis, para definir punição e multa.

          Isto demonstra que omitir, não participar apenas faz piorar a sistuação, na lei deixando emperrados estas leis, e perder oportunidade de encontrar simpatizantes que ajuda, e ao mesmo tempo se ajuda, pois o ciclistas, gratos, irão fazer propaganda boca-a-boca para comparecer no café da Rebecca. Então atenção aos nosos relacionamentos com várias partes da sociedade ! Podemos achar simpatizantes e colaboradores de lugares inusitados !

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          1. Mais uma informação sobre estacionamentos, que saiu no Metro de hoje ( 24/04/2013 ): “Só 8% dos estacionamentos da capital possuem alvará”. Ou seja, se você reclama que um estacionamento não tem lugar para bike, possivelmente, não tem alvará de funcionamento. Então é válido usar o SAC ou 156 da prefeitura, fazer uma denúncia, e facilitará a fiscalização dos estacionamentos. Ao mesmo tempo que cria motivação para regulamentar as leis. Creio que será benéfico para todos.

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          2. Nossa, Carlos, acabei de ler a matéria: http://publimetro.band.com.br/pdf/20130424_MetroSaoPaulo.pdf (Meu, o Haddad pegou uma bucha!)

            Mas é um gargalo estrutural, né?, um gargalo que encontrou na informalidade (logo, na ilegalidade) uma maior vazão. O pior é que a disputa por esses espaços, assim como a disputa para transitar, também nos toca diretamente. Porque acho que mobilidade também é isso, né?, é transitar e estacionar, transitar e estacionar…

            Então como organizar e formalizar racionalmente, além dos espaços públicos, exclusivos ou não, para bikes estacionarem, o compartilhamento no “privado”? Seria um estímulo interessante para aqueles que fazem, hum, negociata de vagas cobrarem (meu, que seja uma merreca) pelo fornecimento de espaço para nós, mas um que seja convenientemente estruturado, ao lado da obrigação legal sumariamente descumprida?

            Mas olha lá, hein, povo?, não vão me linchar por eu sugerir dim-dim pra isso, por favor, tá? rs. Sou dummy ainda na coisa, ainda tô no reconhecimento de terreno.

            E reconhecendo terreno, e a título de curiosidade, fiz um apanhado no Tubo:

            Dois sistemas japoneses (um complicadinho, outro à la Jetsons):

            http://youtu.be/ta7CYAjyHa4
            http://youtu.be/TAOLYhPZdZE

            Um sistema francês (controverso, parece que depois se tornou gratuito devido a pressões, inda mais que a empresa que o implantou, em Lyon, é de economia mista):

            http://youtu.be/UgfuzPfz8V4

            Sistemas holandeses (é o caos!, mas um caos gostoso de ver, pelo uso massivo…rs.): http://www.youtube.com/watch?v=LJFr01r-PKw&feature=share&list=PLA6DD6AA8A1812073

            Um sistema gringo (aos modos do capitalismo pragmático deles): http://youtu.be/mMBkkSGHNWs e http://youtu.be/2vEvGKXtSYc

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          3. Boa Cicero, foi bom ter citado sobre bicicletários automatizados, mas a esta altura do campeonato, vai ser prematuro. Não tem quantidade de bicicletas o suficiente para compensar o investimento.
            Talvez o de Mauá: http://www.youtube.com/watch?v=fjkMPvoLSwo, mesmo assim não justifica, pois lá tem espaço suficiente, então não há necessidade.
            Para uma dezenas de bicicletas em Shopping não faz sentido.
            Creio que mais vale o exercício de envolver a comunidade ( a exemplo do Conjunto Nacional ) e a pressão para que as leis sejam regulamentadas.

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  10. Galera!! Pela Lei nº 15.649, de 5 de dezembro de 2012, este shopping devereia ter no mínmo 95 vagas destinadas a bicicletas, 190 para motocicletas e 19 para defecientes.

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    1. Vamos ver por outro lado, pelo lado do dono do negócio de estacionamento, para entender a reticência dos shoppings a conceder espaço para bicicletas.
      Vendo estes números você vê porque os estacionamentos pagos, não gosta da lei, porque tira as vagas que poderiam ser pagos por carro. Se verificar as equivalência de quantidade de motos, vagas de deficientes e bicicletas com carros, vai verificar o quanto perdem ou deixam de ganhar por este espaço.
      Dependendo como o contrato de administração é feito entre o administrador do estacionamento e o shopping. E, como a ocupação pode gerar lucro razoável para o administrador. O que vemos é que por ganância ou do ponto de vista de custo ( administrador tirando o máximo ou shopping tentando cobrir alguma conta ou realmente querendo um lucro em cima sobre exploração de estacionamento ). Isto explica porque as vagas de idosos, deficientes são poucos respeitados porque a administração de estacionamento não faz questão de repreender os que param nestas vagas, e elas apenas estão pintadas por causa da fiscalização que apenas verificam como está organizado ( cômodo, pois se verifica apenas uma vez, ou apenas na planta ) do que como são usadas ( aí que devemos entrar, não se omitindo neste caso, e reclamando para o administrador do estacionamento, para o shopping, para os sites de reclamações, para a prefeitura, já que os estacionamentos não estão nem aí ). Aí você vê, também, porque a cultura do carro se enraiza na mente das pessoas. Temos que também vender a idéia entre nós, para os shoppings e adminsitradores de estacionamentos que vale a pena investir nas bikes, quando também poderem explorar um bike shop/repair … Creio que algum shop já tem isto, creio que no Shopping Itaim.

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    1. Na minha opinião, devemos usar este site porque dá maior visibilidade ao problema, e, como o Shopping e Estabelecimentos comerciais estão prestando serviços para comunidade e por estar previsto em lei, e, também se aplica a Lei dos Direitos do Consumidor, então é válido e recomendado. Mas nada impede que façamos nos dois um mais genérico e mais visível, outro mais específico e tem mais força por congregar os mesmos tipos de reclamação.
      Quanto mais canais usar melhor, inclusive o SAC da prefeitura (http://sac.prefeitura.sp.gov.br/) que tem … ops tinha, por que agora está pedindo senha … mas, indo pelo portal tem o Guia de Serviços (http://www.prefeitura.sp.gov.br/guiadeservicos/cidadao), tem alguma coisa semelhante ao da antiga SAC. Bom, é explorar este guia e ver se encaixa em algo semelhante … para reclamar sobre falta de estacionamento … Estão reformulando o site … vamos ver se fica melhor que antes, … mas em tese deve ser possível reclamar sobre falta de estacionamento no shopping.
      Isto é pior que mudança de versão de sistema operacional de Windows. Neste sei que a funcionalidade existe. No novo guia, parece estar diferente e muita coisa foi removida, como por exemplo, sobre poda e remoção de árvore. Dêem uma olhada aqueles que usam com frequência.

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      1. O SAC da prefeitura (http://sac.prefeitura.sp.gov.br/) está com acesso, depois que mandei uma reclamação para o portal da prefeitura.

        Lá tem a opção:
        No menu Cadastro de Solicitação -> Assunto: CET Estacionamento -> Especificação: Falta de vagas de estacionamento

        Acho que é um bom lugar para entrar em contato com a prefeitura a respeito de vagas de estacionamento de bicicletas, já que esta administração está comprometida com a bicicleta, então também para os assuntos relacionados a ela, e aproveite para discutir sobre em vaga de deficiente e idosos ( eles irão agradecer depois), falta vagas de motos, e aproveite para citar a lei.
        E solicitar mais uma opção na especificação “Estacionamento regulamentado para bicicletas”. Se tem para motos e deficientes como diz a lei, porque não há opção para vagas de bicicletas ?
        Vamos acertando estes pequenos detalhes, que irão facilitar para os próximas solicitações, agilizando e melhorando a qualidade do cumprimento da lei.

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  11. Opa, honestamente não sabia desta lei. Pergunta:

    – Se todo estabelecimento comercial conforme listado, obrigatoriamente, deve possuir vagas, aonde a gente denuncia?

    [ ]’s

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    1. Opa, pergunta, pertinentíssima, Thiago. A Lei 13.995 diz expressamente dessa obrigatoriedade. Mas o Executivo a regulamentou? A determinação de prazos, a punição ao seu descumprimento, etc. acho que devem (ou deveriam estar) na regulamentação, que essa lei me pareceu um tanto genérica, não? E um tanto mal redigida.

      Não sou do povo do jurismo, mas no art. 6o dela… Claro, ali se subtende que “dotações orçamentárias” dizem respeito apenas ao que cabe ao Poder Público, mas… Pô, mas não custava acrescentar mais umas palavrinhas?!

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      1. Boa observação Cícero. Tem um artigo na Constituição Federal, que nunca foi regulamentada, a famosíssima Lei das Grandes Fortunas, onde será cobrada uma taxa … porque não foi regulamentada ? Há uma tergiversação sobre o assunto pelos parlamentares …
        Bem, neste caso, é também faz parte do nosso dever obrigar a regulamentação … aí vamos coordenar com as nossas associações, uma pressão para que estas leis que não são somente para ciclistas, pode ser para qualquer cidadão qualquer poder usar esta vaga por necessidades momentâneas. Portanto, é do interesse de qualquer cidadão.
        A atuação é em várias frentes, não somente para desembaraçar a lei, mas também para incutir uma cultura.

        Quanto as palavrinhas creio que é culpa nossa porque não temos Massa Crítica para influenciar as mudanças na lei. É por isto que o texto ficou como ficou, por falta de ter uma grande parte da sociedade pressionando para fazer um texto mais coerente, mais justo …

        Bem, nunca é tarde para estas coisas, vamos esticar as nossas asas e ir cobrando … cada um na medida do possível ( não da comodidade ) … e, sempre com este olho crítico ..

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        1. Má peraí, tô tentando entender: mas a última lei, a de nº 15.649, de 5 de dezembro de 2012, que o Willian postou faz alteração da Lei nº 11.228, de 25 de julho de 1992, que é o próprio Código de Obras e Edificações da cidade! E nesse Código já tá lá tintim por tintim o como, o onde, o quando e os porquês de se penalizar, as infrações e o escambau!

          Ah, mas no texto da 15.642, no art. 5º, diz que o “Executivo regulamentará esta lei no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data de sua publicação. E o prazo já passou. Então, já regulamentou tudo o que deveria ser regulamentado aqui ou não?

          Ah, mas então eu li isso, um assessor jurídico de condomínios respondendo a dúvidas sobre a obrigatoriedade de bicicletários como dispõe a 15.649: “Observo, contudo, que os condomínios (prédios e empreendimentos) lançados antes da publicação da lei (em 5 de dezembro de 2012) não estão obrigados à adaptação, pois estavam, quando de suas construções, de acordo com o Código de Obras e no momento em que o Habite-se foi concedido pela prefeitura local. A regra só vale para novas construções e para imóveis comerciais que precisam atualizar o alvará para funcionar.”

          E aí a confusão na minha cabeça foi… totalmente demais.

          Pô, assim não dá. Quando vamos finalmente aplicar a conhecida máxima, “aos amigos da bicicleta, tudo, e aos inimigos dela, a força da lei”? rs.

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          1. 60 dias ? Já passou a matéria é de dezembro de 2012:
            “Publicado em: 07/12/2012 – 10:27(…)
            Os estacionamentos da capital paulista terão de reservar pelo menos 5% das vagas existentes para bicicletas. É o que determina lei aprovada pela Câmara, sancionada ontem pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). Detalhes sobre fiscalização – e cobrança ou não de multa – só devem ser divulgados após a regulamentação da lei, daqui a 60 dias, já na gestão do prefeito eleito Fernando Haddad (PT)”
            E agora com a bomba de que somente 8% dos estacionamentos tem alvará, vai ter que se virar nos 30 … então é uma boa oportunidade para pressionar para que esta lei seja regulamentada, e ajudarmos a denunciar e fiscalizar os estacionamentos.

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  12. No último dia 18 (quinta- feira), fui assitir uma palestra na Fnac da Av. Paulista. Fui pedalando e me direcionei ao estacionamento, que fica na Alameda Santos. Fui barrada logo na entrada. Ao questionar o segurança ele alegou ser “proibido o estacionamento de bicicletas no local”.
    Então fui até o estacionamento do SESI/FIESP, e novamente fui barrada, com o argumento de que “se eu deixar e o chefe ver, eu tô ferrado”.
    Me sentindo visivelmente desolada e desprezada como ciclista, parei na calçada e fiquei pensando o que fazer. Até que um cidadão que acabara de deixar seu carro no estacionamento do SESI me abordou e perguntou e disse que no Hotel Transamérica, próximo ao local, havia estacionamento com biciletário.
    Lá fui eu no Hotel, ter que fazer cara de cão arrependido e contar com a sorte de que sou mulher, para que eles pudessem liberar meu acesso. Finalmente consegui estacionar a bike. Por pouco não perdi a palestra, por ter que pedir novamente piedade aos seguranças para me deixarem entrar atrasada.
    Me senti desprezada, descriminada e cada vez menos motivada a ir pedalando à lugares de acesso ao público.

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