Foto: Rachel Schein

Ciclistas pedalaram em apoio às ciclovias de Santa Cecília, em São Paulo (vídeo)

Cerca de 150 ciclistas fizeram uma pedalada para comemorar a implantação de ciclovias na região, mostrando que há muita gente favorável às vias para bicicletas.

Na noite de 25 de agosto, uma segunda-feira, cerca de 150 ciclistas fizeram uma pedalada para comemorar a implantação de ciclovias na região de Santa Cecília e Barra Funda, em São Paulo, mostrando que há muita gente favorável às vias para bicicletas na cidade. “Quando ficamos sabendo dessa implantação, que foi muito recente, a gente que já pedala começou um processo natural de celebração e ocupação da ciclovia”, conta Mariane Bonarde, uma das organizadoras do evento.

“As discussões na Internet se desenvolveram muito rapidamente. As pessoas começaram a se juntar e foi quase espontâneo”, afirma Mariane. Mas e as pessoas contrárias à ciclovia? “Algumas pessoas não foram favoráveis, se manifestaram contra de uma forma muito inexplicável, e essa ação também é uma resposta, porque alguns pouquíssimos comerciantes são contra mas a maioria dos moradores do bairro e pessoas que passam por aqui são a favor. E [a favor] de mais e mais e cada vez mais, porque por maiores que elas sejam elas serão insuficientes. A bicicleta precisa coexistir com o automóvel e tem um potencial de revolução que tira a soberania do carro [no uso do espaço público]”.

Acompanhe na videorreportagem de Rachel Schein:


Veja 18 razões para apoiar a implantação de ciclovias

Bicicletada

A Bicicletada, versão brasileira da Massa Crítica, ocorre tradicionalmente em São Paulo toda última sexta-feira de cada mês e reúne centenas de ciclistas, dos mais diversos estilos, regiões da cidade, classes sociais e profissões. A de agosto, que ocorrerá na sexta 29, pretende ocupar as ciclovias da cidade, circulando em massa por elas. Concentração às 18h na Praça do Ciclista (Paulista x Consolação), com saída às 20h. Veja aqui.

15 comentários em “Ciclistas pedalaram em apoio às ciclovias de Santa Cecília, em São Paulo (vídeo)

  1. Exato! Ciclovia não beneficia só ciclista, corredor de ônibus não beneficia somente usuário de ônibus e assim por diante.A “consulta” que é realizada à população é a que se faz de 4 em 4 anos. O plano do candidato é apresentado e as pessoas aderem a um ou a outro pelo voto. Se o candidato tem a mobilidade urbana (entre outras coisas) em seu plano e a maioria aderiu a ele, quando eleito este administrador público não estará fazendo mais do que a obrigação de cumprir o que propõs. Não precisa ficar consultando a cada ponto que for realizar.

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    1. Não é preciso consulta popular para sinalizar uma ciclovia no leito carroçável, como não é preciso consulta popular para pintar uma faixa de pedestres. Um comerciante reclamaria que uma faixa de pedestres em frente ao seu comércio tirou “sua” vaga de estacionamento? Pois então.

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  2. São Paulo está no caminho certo, os outros prefeitos vinham com o eterno blá,blá, blá, estudar, planejar e pouco ou nada era feito.
    Se de fato fizerem 400km de ciclovias em um mandato, o atual prefeito entrará para a história dessa cidade.

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    1. Tem certeza que você está no lugar certo, Soninha? Dando pitaco no site certo, no post certo, com a pessoa certa, sobre assunto certo? Será que o lugar certo, o seu lugar certo, não sempre foi a MTV?

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    2. Pessoal ela foi responsável pelo plano cicloviário na subprefeitura da Lapa, que foi tema de uma das matérias do Vá De Bike. Agora foi implantado as “ciclovias” ( que na verdade são ciclofaixas ), onde uma comunidade do Parque Continental está fazendo críticas, porque descobriram que tem uma ciclovia justamente na avenida deles ( a Noschese ). E um dos pontos é justamente a falta de diálogo. Por isto o pessoal está confuso com as ciclovias, uma mudança visual e física e tanto para um pessoal pacato. Agora o bairro está sendo aterrorizada por assaltos e até violência, e qualquer coisa até mesmo ciclovia é vista com desconfiança. É pessoal é a realidade batendo as portas até para a comunidade da bicicleta. Agora que as coisas vão pegando. As comunidades reagindo e se tornando mais conscientes do que se passa em volta.

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      1. Carlos, eu sei muito bem quem é a Soninha, eu “conheço” a Soninha de longa data (e coloquei em aspas porque não pessoalmente, né?, não a vida, mas a “obra” dela certamente, e nas mais variadas expressões e tentativas de.

        Então o negócio é o seguinte: 1) se ela constantemente participasse como reles mortal aqui no Vá de Bike, tudo bem, 2) se ela fosse convidada pra escrever posts, tudo bem; 3) agora, mas não tá nada bem aproveitar o ensejo pra fazer oposição barata (porque é época, né?) pinçando aleatoriamente um interlocutor que, aliás, muito provavelmente nem teve conhecimento da existência “réplica” dela.

        Em suma (e aqui não falo só pra Soninha, falo pra Sininhos e outras fadinhas e/ou gnomos também): quer debater como um(a) cidadão(ã) de verdade, marque presença de verdade, frequente de verdade, ouça de verdade, responda de verdade, e aí sim, eu pelo menos fico a disposição pra tal.

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        1. Entendi. Pode ter sido fake.
          Contudo, acho radicalismo de uns, um tanto suspeito.
          Eu estou enfrentando uma resistência com o pessoal do Parque Continental, onde passaram pela destruição da pista de BMX Dirt Perso, e, de repente, se viram com uma ciclovia na frente da casa de alguns. É a situação da suposta Soninha: “Sobre Santa Cecilia: pedalei bastante por lá a caminho da Câmara e ali não era necessária ciclovia não. Uma rota bem sinalizada já ajudaria. Mas o maior dos problemas foi algo de que o PT sempre se queixou, nem sempre com razão: a truculência, o autoritarismo, a falta de diálogo. O Jilmar Tatto disse na reunião do Conselho de Transito: “As pessoas vão reclamar, vcs vão ver. Vão dizer que não passa quase ninguém, bla bla bla”. E… que se danem? Custava chamar, conversar, ouvir, conciliar, explicar? Não, tem de acusar de individualistas, elitistas… Poxa, comercio de rua que nem é de luxo, muito pelo contrário? Ruim demais é o PT jogar as pessoas umas contra as outras…” Onde se lê Santa Cecília pode se dizer Parque Continental com tranquilidade, e, olha o bairro nem é central é periférico com divisa com Osasco, ao lado de favelas, etc … Se em Santa Cecília está assim no Parque Continental também fará abaixo assinado ( se o pessoal de lá for unido o suficiente ) para tirar a ciclovia. Por uma grande coincidência a troca de subprefeitos coincidiu com a destruição de pelo menos 2 pistas de BMX, ambas irregulares, mas estavam em processo de torná-las regulares. Daí a indignação do pessoal do Parque Continental. De repente, sem consulta, sem aviso, uma ciclovia aparece na frente da casa deles, e implantado em uma avenida que não vai trazer muitos benefícios. Não tiro a razão deles. Porém acho que há muita ingenuidade entre a população, por falta de informação sobre as ciclovias, e, pela truculência nesse sentido de implementar ciclovias à “força”. Como Soninha disse, era só sinalizar no local. A história é longa e relacionadas a outros problemas do bairro, mas vou deixar para uma outra oportunidade para disutir aqui. Haddad, e assessorado pelo Lula, está apressando as coisas, para provocar rejeição às ciclovias ? Eu conheci pessoalmente a Soninha, durante a discussão sobre o plano cicloviário do subdistrito da Lapa, quando o Prada era subprefeito da Lapa. Em parte concordo com a posição da “suposta” Soninha. Contudo, entendo que as comunidades estão alienadas quanto as decisões da Prefeitura e Subprefeitura. De certa forma, sinto que estamos sendo usados pela prefeitura para ajudar a melhorar a popularidade do prefeito. Bem esta é minha opinião baseada numa experiência local. Sinceramente, não gostaria de usar uma “ciclovia” ( na verdade, é uma ciclofaixa, mas para os moradores locais, entenderam que é uma ciclovia ) que tem tamanha rejeição. Entendo em parte a reação dos moradores de Santa Cecília. Assim fico meio dividido sobre estas implantações, só para fazer número.

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          1. Com relação a ciclovia do Parque Continental, na AV. Antônio de Souza Noschese, acho um absurdo tremendo em virtude de não ter sido feito um pré estudo com cautela, e colher informações de moradores e estabelecimentos comerciais presentes, sobre a via correta, claro que abaixo assinados virão com certeza, hoje a via Antônio de Souza Noschese se transformou numa via perigosa com fluxo intenso de veiculos e de onibus, onde dificulta até o ciclismo no local.
            Porque mencionei via correta, ? Pois a A.V Dr Francisco P.V. de Azevedo, seria a melhor opção em muitos aspectos, como uma via com bosque de eucaliptos, além de não haver estabelecimentos comerciais nesta via, e ter um fluxo baixo de onibus e carros, eu sou morador da Noschese e todo dia vejo um ou outro ciclista passando, já na Dr Frncisco de Azevedo, existe muito mais pessoas andando de bicicleta e caminhando, nesta mesma via Francisco de Azevedo, existe uma escola, onde beneficia até alunos que quizessem vir de bicicleta se existisse ciclovia nela, no entanto o fluxo de carros intenso e perigoso, associado aos de onibus faz com que uma ciclovia na avenida Noschese se faça muito perigoso desistimulando muitos.

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  4. Haddad fez em um ano e meio mais pelos ciclistas (e pela cidade como um todo se contar também as faixas de ônibus) do que os outros dois ex-prefeitos em 6 anos. parabéns, agora só falta melhorar a sinalização em alguns pontos e ampliar pro resto da cidade. Vamos mudar a cultura de São Paulo.

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      1. O seu problema é essa visão mesquinha e anacrônica sobre as tomadas de decisões dessa gestão que estão beneficiando o CICLISTA da cidade (eu nem mesmo sei se vc é um de nós). Prefeitos passam, gestões acabam, o legado permanece e se incorpora na vida da cidade. Alguém aqui imagina São Paulo sem o Bilhete Único? Ou com a volta de placas horrorosas encobrindo as fachadas?

        É preciso pensar para além dos partidos e dos prefeitos e olhar a cidade. Em tempo, essa gestão esta sendo muito mal avaliada equivocadamente. Há uma campanha desleal dos barões da imprensa para desmerecer seus feitos. Ainda que eu nem ache tudo bom ou ótimo desse governo.

        A marca dessa gestão são as questões de mobilidade urbana, com seus erros e acertos que no final das contas esta transformando pra melhor o modo como viajamos dentro de diversos locais na cidade. O que ocorre a rigor é a bicicleta tomando um lugar de destaque na discussão disso tudo. E indo cada vez mais pras ruas.

        A Soninha poderia tecer críticas construtivas e sair de cima do palanque e dar sua contribuição. Ninguém chamou ciclista pra dialogar quando fizeram pontes medonhas, gastando MILHÕES inutilmente, proibidas para ciclistas. O comércio de rua precisa entender, a frente de suas lojas NÃO É ESTACIONAMENTO. Dialogar de que modo com quem acha que as ruas são APENAS dos automóveis?

        O povo esta de saco cheio de discussões inócuas e politiqueiras. A cidade precisa superar isso e crescer de forma ordenada e saudável.

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