As balsas da Rota Márcia Prado e o caminho alternativo
Conheça melhor as balsas que fazem parte da Rota Cicloturística Márcia Prado e veja algumas curiosidades sobre sua operação.
Em 2012, as balsas da Rota Márcia Prado causaram polêmica entre os ciclistas, fazendo até alguns desistirem do passeio. Alguns participantes chegaram a levar horas para cruzar as balsas, dada a quantidade de pessoas fazendo a travessia (foram cerca de dez mil ao longo do dia). Por isso, para a edição 2014 foi criada uma rota alternativa, que evita a travessia das balsas.
Para usar a rota alternativa, em vez de seguir pela Av. Dona Belmira Marin o ciclista deve pegar uma rua ao lado da estação Grajaú, a R. Giovanni Bononcini. Seguindo até o final, virar à esquerda (R. Vale das Canas / R. Prefeito Paulo Lauro) até acabar a rua, seguindo à direita pela Av. Antonio Carlos Benjamim dos Santos. Longa, essa avenida termina na Av. Paulo Guilguer Reimberg, onde o ciclista deve entrar para a esquerda.
O ciclista que seguir por esse caminho vai continuar pelo Av. Paulo Guilguer Reimberg por um trecho bem longo, que passa por baixo do Rodoanel. Se segui-la até o final, o ciclista retorna para o trajeto original, antes da segunda balsa. Para contornar a segunda balsa, é preciso entrar à direita na R. Yoshio Matsumura (sétima rua à direita depois de passar o Rodoanel, segundo o Google Maps). Essa rua termina na Av. Kayo Okamoto, onde o ciclista deve continuar para a direita. Mais adiante, o ciclista deve virar à esquerda na R. Paulino Gotsfritz, que muda de nome para Estrada da Barragem.
Bem adiante, essa estrada se tornara a Estrada Evangelista de Souza. Nesse ponto, o ciclista tem algumas opções de rota – e o mapeamento da alternativa principal feito por GPS pelo Instituto CicloBR, adotado no nosso mapa, não bate com as estradas registradas no Google Maps, o que indica alguma estrada secundária e pouco conhecida. O ciclista pode seguir pelo GPS ou mapa impresso o caminho principal, ou entrar à esquerda na Estrada do Curucutu, seguinto até o final para cair na Estrada do Capivari, de onde se vira à esquerda para encontrar o caminho principal, onde o ciclista deve virar à direita.
Saiba mais no mapa do trajeto.
Recomendações
Nessa região muitas ruas e avenidas não tem placa de logradouro. A população local pode ajudar, mas pode ocorrer que o nome oficial não seja o nome de rua usado localmente, justamente pela falta de placas. Melhor levar um mapa impresso ou, de preferência, o roteiro carregado no GPS ou celular.
Leve em consideração que não haverá sinal de internet e em muitos casos nem de celular. Haverá placas de sinalização mas existe a possibilidade de serem retiradas pela população local, como ocorreu com uma ou outra placa nos anos anteriores. Recomendamos colocar o celular no modo avião para economizar bateria, pois “caçar” as redes faz com que ela se esvazie rapidamente.
Siga sempre em grupo. Tenha água e comida. Não tente inventar atalhos ou criar novos caminhos, há ruas de terra por ali que nem o Google conhece. Se achar que se perdeu, volte até um ponto onde tenha certeza de estar no caminho correto e busque placas, informação com moradores sobre como chegar em alguma das estradas citadas no texto acima (uma “estrada” tem maior chance de ter seu nome conhecido do que uma simples rua) ou aguarde a passagem de outro grupo.
As balsas
Há três balsas na represa Billings, todas operadas pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE). Duas delas fazem parte da Rota Márcia Prado.
Seguindo de São Paulo a Santos, a primeira balsa é chamada de Bororé ou “Primeira Balsa do Bororé”. Liga o bairro do Grajaú, zona sul da capital paulista, à Ilha do Bororé – que, apesar do nome, é na realidade uma península.
A segunda balsa é a Taquacetuba, ou “Segunda Balsa do Bororé”. Sai da Ilha do Bororé e entra no município de São Bernardo do Campo. Dali, a Rota Cicloturística segue em estrada de terra por quase todo o percurso, até a Rodovia dos Imigrantes, por onde os ciclistas seguem pelo acostamento.
Curiosidades
- A travessia, em ambas as balsas, é gratuita para toda a população. O custo é bancado pela EMAE.
. - A balsa Bororé transporta diariamente 1900 veículos (entre carros, ônibus, motos, charretes) e 1600 passageiros a pé ou de bicicleta. São realizadas 255 viagens por dia.
. - A capacidade da Balsa Bororé é de até 16 carros por viagem, além de algumas poucas dezenas de pessoas. No dia 9 de dezembro de 2012, teve que transportar mais de nove mil ciclistas, operação que levou mais de 6 horas – mesmo levando algo em torno de uma centena de ciclistas por viagem.
. - Os pilotos são chamados de Mestres Fluviais e precisam fazer um curso na Marinha para conduzir a embarcação.
. - As balsas se deslocam por tracionamento, através de cabo de aço afixado em ambas as margens.
O Vá de Bike te ajuda no planejamento
O Vá de Bike disponibiliza um mapa do trajeto, com a indicação de locais de parada para abastecimento de água e comida, além dos pontos com relatos de assaltos - veja nosso mapa aqui.
E temos ainda outras informações que vão te ajudar no planejamento da viagem:
- Tire suas dúvidas sobre a Rota e verifique se está levando tudo com a ajuda do nosso checklist.
- Veja como foi a descida oficial em 2012 e nossa galeria de fotos comentada. Também temos relato e fotos da edição 2011 e dos anos de 2010 e 2009. Divirta-se!
- Por fim, saiba quem foi Márcia Prado e por que a rota tem seu nome.
Bom dia!
Estou planejando uma viagem de bike saindo de s. paulo até ubatuba.
Quais as rotas permitidas para descer a serra.
Grato,
Carlos Frederico.
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http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exibir.php?noticia=43515
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Muito bacana o paseio no dia 09/12/12… Os ciclistas enfrentaram diversidade de ‘obstáculos’ para chegar ao mar, fica marcado o dia de homenagem a Marcia Prado. Apesar de muitas criticas que direcionaram ao instituto CicloBr, a realização do evento foi um sucesso… Os voluntários CicloBR, A Oficina mão na roda, Os Bike Anjos, Os ciclistas, enfim todos que estavam conosco no passeio deixo um grande abraço e agradecimentos.
Existe uma noticia deste ano que a 3ª balsa (Sei que não passamos por ela) tem um projeto de construção de ponte… quem sabe com eventos desse porte (com maior frequencia) não disponibilizam o projeto para a 2º e a 1ª balsa… Ai poderemos fazer a rota, em melhor tempo e com todo o comboio de ciclistas! Fonte da informação
Alternativa para descer ao mar pelo extremo sul da capital é possivel através do Rodoanel acessado pela av. Teotonio Vilela, mas ai o trajeto é outro…
Abraço
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Gostei da homenagem a Marcia Prado,só que a beleza de tudo isso não poderá parar nas dificuldades, por exemplo de atravesar uma ou duas balsas, por favor, nada de ponte, já que temos muito concreto e asfalto por aqui, pois a beleza está em saí da rotina. Abraços Moreira.
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