Paraciclista Lauro Chaman - Jogos Paralimpicos Paris 2024 - Paraciclismo estrada contrarrelógio

Brasileiro Lauro Chaman cruzando a linha de chegada no Contrarrelógio de Estrada, nas Paralimpíadas de Paris. Imagem: Paralympic Games/Reprodução

Paraciclismo do Brasil esteve perto do bronze por 3 vezes nas Paralimpíadas de Paris

Paraciclismo brasileiro chegou perto da medalha de bronze em três modalidades nos Jogos Paralímpicos de Paris, mostrando a determinação de nossos atletas

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 entraram para a história do esporte brasileiro. A delegação verde e amarela conquistou 89 medalhas, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, garantindo um lugar entre os cinco melhores países no quadro geral. A campanha histórica celebrou recordes paralímpicos e mundiais, com uma participação feminina expressiva, mostrando a força e o talento do esporte paralímpico brasileiro.

Mas nem tudo foram flores para o Brasil em Paris. Apesar da ótima performance geral, o Paraciclismo, modalidade que sempre trouxe alegrias ao país, encerrou sua participação sem medalhas.

Veja também: As modalidades do Ciclismo Paralímpico

Paraciclistas brasileiros lutaram bravamente

Seis paraciclistas representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris: Sabrina Custódia (C2), Mariana Garcia (H3), Carlos Alberto Soares (C1), Ulisses Freitas (H4), Jady Malavazzi (H3) e Lauro Chaman (C5). Entenda aqui as categorias.

Os atletas brasileiros buscaram medalhas tanto nas provas de pista, realizadas no moderno Velódromo Nacional de Saint-Quentin-en-Yvelines, quanto nas provas de estrada, que desafiaram os atletas pelas ruas e paisagens da capital francesa. Veja tabela com os paratletas brasileiros e suas classificações.

Sabrina, Carlos Alberto e Lauro competiram tanto em velódromo como nas ruas, demonstrando versatilidade e determinação. Todos os atletas brasileiros participaram de ao menos três competições cada um. E como resultado desse esforço e garra, o pódio escapou por pouco em nada menos que TRÊS ocasiões.

Estrelas do Parapan em 2023

Os seis paraciclistas que participaram dos Jogos Paralímpicos de Paris este ano estiveram também no Parapan de Santiago, em novembro passado. Na ocasião, a delegação de paraciclismo conquistou 10 medalhas e 2 recordes.

Jady Malavazzi foi uma das medalhistas, conquistando uma medalha de ouro e uma de prata. Já Lauro Chaman conquistou um ouro e duas pratas, além de bater o recorde continental na perseguição individual em velódromo. Sabrina Custódia também brilhou no Parapan 2023, garantindo uma medalha de ouro e quebrando o recorde parapan-americano no 500m contrarrelógio.

Ulisses Freitas, Mariana Garcia e Jady Malavazzi – a equipe de paraciclismo handbike do Brasil. Foto ótima publicada no insta da patrocinadora dos uniformes, a Free Force Brasil.

Brasil perto do bronze em três modalidades

Revezamento misto

Na prova de revezamento misto H1-5, a equipe formada por Jady Malavazzi, Ulisses Freitas e Mariana Garcia demonstrou grande entrosamento e força, terminando a disputa a apenas 1 minuto e 33 segundos da medalha de bronze.

Considerando que o tempo total da equipe que obteve a terceira posição (EUA) foi de 25:50, a diferença foi muito pequena. A primeira colocação ficou com a França e a segunda com a Itália.

Veja a chegada de Garcia no vídeo abaixo, aos 6:06:20.


Contrarrelógio individual masculino

Lauro Chaman também esteve perto de subir ao pódio na prova de contrarrelógio individual C5. O paraciclista brasileiro fez uma prova consistente, mas por menos de 10 segundos não conseguiu garantir a medalha de bronze.

Daniel Abraham (Holanda) ficou com a primeira posição no pódio, seguido de Alistair Donohoe (Austrália) e com Dorian Foulon (França) em terceiro.

No vídeo abaixo, você vê Chaman cruzando a linha de chegada aos 6:46:04. Nesse momento a legenda o mostra como segundo colocado, devido à dinâmica da prova contrarrelógio, com suas saídas individuais. Infelizmente, depois disso o australiano e o holandês ainda viriam a computar tempos menores.


Contrarrelógio individual feminino

Competindo na categoria H3 (Handbike), Jady Malavazzi também brilhou na competição de contrarrelógio, conseguindo um quarto lugar a cerca de 1 minuto de distância da terceira colocada. Mariana Garcia também participou da disputa das handbikes, chegando na 8ª colocação também na categoria H3.

A medalha de ouro acabou ficando com Katerina Brim (EUA), que subiu ao pódio com Lauren Parker (Austrália) e Annika Zeyen-Giles (Alemanha).

A chegada de Malavazzi está nesse vídeo, aos 2:41:44.


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