Obras da ciclovia da Av. Paulista, em 5 de março de 2015. Foto: Tatiana Lowenthal

Nota em resposta à ação do MPE contra as ciclovias em São Paulo

Entidades divulgaram nota em resposta a ação que pede suspensão da implantação de ciclovias e restauração de locais em obras, como a Av. Paulista. Divulgue.

Obras da ciclovia da Av. Paulista, em 5 de março de 2015. Foto: Tatiana Lowenthal
Obras da ciclovia da Av. Paulista, em 5 de março de 2015. Foto: Tatiana Lowenthal

Nesta quarta-feira, 18 de março, o Ministério Público Estadual (MPE) entrou com uma ação civil pública com pedido de liminar, exigindo a paralisação imediata de todas as obras cicloviárias em andamento na cidade, com multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento. A ação também pede que a prefeitura “recomponha a pavimentação” nas obras que ainda não estejam terminadas, como no caso da Av. Paulista, também com multa diária no mesmo valor e prazo de 30 dias para realização.

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O questionamento da ação não se limita apenas ao método de implantação das estruturas, mas abrange a política pública em si, colocando em xeque a promoção do uso de bicicletas em uma cidade como São Paulo, e contrariando diretrizes do Plano Diretor Estratégico (Lei nº 16.050/14) e da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/12).

A ação só terá efeito se avalizada pela justiça. Ela foi distribuída para o Juiz Luiz Fernando Rodrigues Guerra, da 5ª Vara da Fazenda Pública, que a avaliará e emitirá parecer sobre o caso. Para quem quiser acompanhar, o número do processo é 1009441-04.2015.8.26.0053 e ele pode ser consultado aqui.

Vale lembrar que liminar de teor semelhante já foi suspensa pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), desembargador José Renato Nalini, no caso da ciclovia da Madre Cabrini, por entender que se evidenciava “risco de dano à ordem, à segurança e economia públicas”. Saiba mais.

Nota

A Ciclocidade (Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo), junto com Instituto CicloBR, ITDP (Institute for Transportation & Development Policy), União de Ciclistas do Brasil (UCB) e o próprio Vá de Bike, e diversas outras organizações e entidades relacionadas no final da nota, vêm a público manifestar sua indignação frente à ação proposta pelo MPE, que representa um retrocesso. Queremos melhorar a política cicloviária paulistana e transformá-la em uma política de Estado, entendemos que há erros pontuais na implantação, mas o programa é uma exigência legal amparada por legislações federais, estadual e municipais e não aceitaremos nenhum passo no sentido contrário ao de uma cidade mais ciclável, humana, segura, inclusiva e justa.

Veja abaixo a nota divulgada nesta quinta-feira 19, por associações e entidades de ciclistas, como resposta à ação do MPE contra as ciclovias. A ação do MPE pode ser consultada neste endereço.

Resposta ao pedido de liminar, feito pelo Ministério Público Estadual, para a paralisação das obras de ciclovias

A Ciclocidade – Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo vem, juntamente com as organizações abaixo citadas, manifestar sua indignação frente ao pedido de paralisação das obras de implantação do sistema cicloviário da cidade de São Paulo, ação engendrada pelo Ministério Público Estadual (MPE) – 3º Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo – por meio da promotora Camila Mansour Magalhães da Silveira.

A ação civil pública proposta, com pedido de liminar, questiona não apenas o método de implantação de tais estruturas, mas a importância da política pública em si, colocando em xeque a promoção o uso da bicicleta em uma cidade como São Paulo.

Sem querer esgotar o assunto, cabe recordar aqui os benefícios de se promover o uso da bicicleta:

  • para se preservar vidas, pois a bicicleta é frágil frente ao tamanho e velocidade dos demais veículos nas ruas e almeja-se uma cidade onde idosos e crianças possam ocupar as ruas sem medo;
  • para a saúde pública, promovendo qualidade de vida e reduzindo internações, gastos com medicação de uso continuo, prevenindo doenças cardiovasculares, pressão alta e ajudando a controlar o diabetes, além de reduzir o sedentarismo e a obesidade, melhorar a saúde do idoso e aumentar a expectativa de vida;
  • para a mobilidade urbana, promovendo a migração dos modos motorizados para a bicicleta e melhorando a fluidez e o impacto do tráfego;
  • para a segurança pública, promovendo uma nova relação com a cidade, ocupando e humanizando os espaços públicos;
  • para a redução da poluição atmosférica e sonora advindas do uso excessivo de carros, lembrando que de acordo com pesquisa do Instituto Saúde e Sustentabilidade, nos próximos 16 anos a poluição atmosférica matará 256 mil pessoas no Estado (quase 44 pessoas por dia) e a concentração de partículas poluentes no ar levará a internação de 1 milhão de pessoas e a um gasto público estimado em mais de R$ 1,5 bilhão, com pelo menos 25% das mortes (59 mil) ocorrendo na capital;
  • para o comércio, pois ciclistas são clientes potenciais que passam em baixa velocidade e não exigem grandes áreas de estacionamento, podendo facilmente parar em frente a uma vitrine, entrar numa loja, conhecer um serviço;
  • para atender à demanda existente pelo uso da bicicleta, uma vez que a Pesquisa de Mobilidade da Região Metropolitana, realizada pelo Metrô em 2012, registrou 333 mil viagens diárias em bicicleta durante os dias úteis, mesmo com a infraestrutura ainda reduzida, deficiente e desconectada;
  • para a redução do stress causado aos cidadãos pelos congestionamentos, trazendo ganhos para a qualidade de vida e saúde individuais, melhorando os relacionamentos interpessoais e humanizando o trânsito e a cidade;
  • para a retomada do uso das ruas pelas crianças, sendo uma opção de lazer que resgata uma faceta da infância há muito esquecida nas regiões mais urbanizadas da cidade, e considerando que já temos crianças utilizando as ciclovias junto a seus pais, com o potencial de em dado momento passarem a pedalar sozinhas até suas escolas;
  • para a economia de tempo dos cidadãos, sobretudo nos horários de pico, quando a velocidade média dos automóveis chega a meros 6,9 km/h em alguns casos;
  • para uma democratização do acesso à cidade, permitindo que todos os cidadãos tenham acesso a todos os pontos da cidade, já que as falhas do transporte público e priorização histórica do deslocamento em automóvel acabam dificultando o acesso a determinadas áreas e bairros a quem não se utiliza de um carro;
  • para o estímulo à troca de modal, reduzindo os congestionamentos pelo uso excessivo do automóvel e a lotação dos transportes públicos.

Para quem anda de bicicleta em São Paulo, 2014 pode ser considerado um ano histórico. A cidade saltou de 63 km para mais de 200 km de infraestrutura cicloviária, em cerca de 7 meses. O plano para 2015 é chegar a 463 km de vias exclusivas e segregadas. O Plano Diretor Estratégico, cuja revisão se iniciou em 2013 e foi sancionado em Julho de 2014, teve a participação direta e ampla de ciclistas e da população como um todo na construção dos capítulos relativos à bicicleta e na priorização dos modos ativos de transporte, em detrimento dos motorizados individuais, seguindo diretrizes do Plano Nacional de Mobilidade Urbana (ver Artigo 6º). Este atual cenário de avanços já rende resultados importantes e não pode ser colocado em xeque mediante uma liminar unilateral e profundamente questionável.

Os resultados de tais políticas podem ser observados no aumento do uso da bicicleta na cidade, especialmente no centro expandido, a área mais privilegiada pela implantação de ciclovias e ciclofaixas até o momento, onde a infraestrutura cicloviária atende também a demanda das bicicletas de carga, melhorando o compartilhamento entre bicicletas cargueiras e pedestres. Outro aspecto interessante observado no centro com a implantação das estruturas cicloviárias é a demanda por calçadas, que continuam exíguas e insuficientes. Como exemplo prático desse aumento no uso de bicicletas, podemos citar as contagens de ciclistas feitas pela Ciclocidade na Avenida Eliseu de Almeida. Ali, houve um aumento de mais de 50% no uso da bicicleta, poucos meses após a implantação de uma ciclovia.

A ação no Ministério Público cita a todo instante a segurança de quem anda de bicicleta como premissa para sua ação, esquecendo-se que é justamente a infraestrutura cicloviária que garante a ciclistas segurança, conforto e praticidade em seus deslocamentos. A medida também questiona a necessidade de aferir a frequência de ciclistas como justificativa para a implantação de uma ciclovia ou ciclofaixa. Tal ponto não leva em consideração a função que essa infraestrutura cumpre, que é essencialmente a de induzir a demanda. Isso em uma cidade que necessita, há muito tempo, aumentar significativamente o uso de modais alternativos menos poluentes que o carro em suas ruas. A cidade de Bogotá (Colombia), antes da implantação da sua rede cicloviária de 350km, amargava um percentual de viagens feitas de bicicleta que não superava 1%. Hoje em dia a cidade já conta com 7% das viagens realizadas em bicicletas; comprovando, outrossim, que infraestrutura cicloviária induz demanda e promove a migração de outros modais para a bicicleta. Como exemplo local, podemos citar a Av. Faria Lima, onde quase inexistiam bicicletas circulando devido à agressividade do viário e hoje as contagens realizadas pela Ciclocidade nesta via apontam para mais de 1700 ciclistas no horário contabilizado, chegando a um fluxo de 193 bicicletas por hora no pico.

O relatório fotográfico e detalhado na ação do MPE apresenta problemas e casos pontuais na implantação das ciclovias e ciclofaixas e que certamente deveriam ser solucionados e que também são alvos de contínua cobrança por parte dos ciclistas. São buracos, poças d’água, falhas na pintura, bocas de lobo, grelhas, entre outros casos. No entanto, tais falhas não deveriam comprometer a política pública em si, como sugere a ação do MPE, uma vez que as soluções são de baixa complexidade e custo. Seguindo a lógica argumentativa da promotoria, certamente teríamos de proibir a circulação de veículos motorizados em praticamente toda a cidade, em decorrência da qualidade do asfalto, da proliferação de buracos nas vias e dos problemas recorrentes com semáforos.

O MPE afirma: “Ainda hoje, o veículo [automóvel] é o modal de transporte que transporta o maior número de pessoas neste Município”, o que é um equívoco grave. A maior parcela da população de São Paulo desloca-se a pé ou por meio do transporte público, segundo a pesquisa de Origem e Destino do Metrô, de 2007. Uma pesquisa mais recente, da Rede Nossa São Paulo/IBOPE, aponta que, para quem faz uso diário dos meios de transporte, o carro é a opção de apenas 20% das pessoas, enquanto transportes públicos, somados, equivalem a 34% – mesma porcentagem de quem anda a pé. Apesar de não ser o veículo mais utilizado, é fato que o automóvel é aquele que mais ocupa espaço nas vias, sendo o maior responsável pelo congestionamento na cidade, assim como pela poluição, ruído e estresse da população, constituindo imensos prejuízos diários ao munícipio. É bom lembrar inclusive, que as obras de implementação viária da cidade nunca foram debatidas publicamente, mas impostas pelos diversos governos.

Ao questionar o interesse público em se investir nas estruturas cicloviárias, a promotora mostra desconhecimento da realidade da cidade. A mesma pesquisa já citada da Rede Nossa São Paulo/IBOPE mostra que 88% das pessoas são favoráveis à construção e ampliação das ciclovias. Ela diz ainda que 71%  dos entrevistados trocariam o carro por uma alternativa eficiente e segura; destes, 40% citaram a bicicleta, desde que houvesse infraestrutura adequada. As ciclovias e ciclofaixas estão sendo implementadas onde antes havia automóveis estacionados, ou seja, imóveis, devolvendo para a circulação pública e garantindo fluidez ao tráfego de veiculos a um espaço viário que estava ocioso e “privatizado”, sem qualquer beneficio coletivo. A que interesse público coletivo a promotora se refere, portanto?

O MPE fala em participação pública. Os moradores da cidade de São Paulo foram ouvidos nas discussões do Plano Diretor Estratégico e nas discussões do Conselho Municipal de Trânsito e Transportes a respeito do planejamento cicloviário da cidade. Uma Câmara Temática de Bicicleta está em funcionamento na cidade de São Paulo justamente para acompanhar a implantação do sistema cicloviário. O Ministério Público nesta ação, ao contrário do Poder Executivo, em nenhum momento procurou ouvir quaisquer das organizações aqui assinadas. Nem tampouco as obras viárias tiveram participação pública, e foram no entanto realizadas sem questionamento do MPE.

Ao sugerir desfazer a ciclovia da Avenida Paulista, uma obra discutida desde seu projeto e já em adiantado estágio de implantação, o MPE ensaia danos àquilo que ele próprio defende: o bom uso do dinheiro público e o interesse e bem-estar coletivos. A ciclovia da Paulista foi apresentada e debatida em audiências públicas, em reuniões com a sociedade civil e com organizações interessadas. Além disso, sempre foi bem recebida por quem usa bicicleta. Isso porque a via não é apenas uma das mais utilizadas por ciclistas na cidade; ela é uma infraestrutura cicloviária simbólica, em uma avenida historicamente marcada por tragédias. Sem a ciclovia, a Paulista é a via mais perigosa da cidade para quem anda de bicicleta, o que ressalta, mais uma vez, a importância da estrutura em salvar vidas.

A promotora pede ainda que se “restabeleça a funcionalidade do local”, na Avenida Paulista, para a “segurança dos munícipes”. Ou seja: o ciclista, do ponto de vista da ação, não é munícipe (ou não deve ser tratado como tal). Quando o Ministério Público questiona “para onde irão os ciclistas em dias de chuva” (sic) afirmando que “o transporte público não dará conta”, lança um enigma penoso e vazio em si mesmo: o que sugere o MPE? Que ciclistas que não quiserem pedalar na chuva deixem de existir em tais dias? Ou que utilizem carros, congestionando ainda mais o já caótico trânsito individual motorizado?

Possivelmente a promotora e sua equipe não tenham se dado conta do fato que entre as cidades com maior utilização de bicicleta no mundo estejam diversas cidades de clima instável e temperado, que oferecem condições climáticas muito mais exasperantes do que São Paulo. Podemos citar as cidades de Portland, Nova Iorque, Copenhagen, Amsterdam e Oslo. Portanto, é absolutamente equivocado dizer que as chuvas trariam uma redução do uso deste modal, que viesse a justificar a não implantação de estrutura cicloviária; além do fato da nossa cidade possuir uma chuva previsível, concentrada em alguns meses e longos períodos de estiagem. Além, claro, de existir capa de chuva, o que ocorre também com os motociclistas.

A Ciclocidade e as organizações abaixo assinadas solicitam que o Poder Judiciário rejeite o pedido de liminar, assim como o Tribunal de Justiça o fez no absurdo caso recente da ciclovia da Rua Madre Cabrini, na Vila Mariana, onde houve o entendimento de “risco de dano á ordem, à segurança e economia públicas”.

Urge transformarmos a política cicloviária paulistana em uma política de Estado, para muito além de uma gestão ou um mandato, e não aceitaremos nenhum passo no sentido contrário ao de uma cidade mais ciclável, mais humana, mais segura, inclusiva e mais justa. O Ministério Público Estadual representou hoje, surpreendentemente, um retrocesso. Retrocesso este que deve ser aparado pelo próximo a examinar a questão – o Poder Judiciário.

 

Assinam:

Ciclocidade – Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo

Instituto CicloBR de Fomento a Mobilidade Sustentável

ITDP Brasil

UCB – União de Ciclistas do Brasil

Rede Bicicleta para Todos

Instituto Aromeiazero

CicloZN

CicloButantã

Bike Zona Sul

Movimento Ciclovia Eliseu de Almeida

Preserva Vila Pompéia

bike.tv.br

Coletivo Ideia Nossa

Vá de Bike

Coletivo Pedal Verde

Bike é Legal

Eu Vou de Bike

oGangorra

Instituto Passuaré

Sistema Negro de Som

Rodas de Leitura

Bike Anjo

218 comentários em “Nota em resposta à ação do MPE contra as ciclovias em São Paulo

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        1. Ficar de provocação e trollagem não ajuda em nada e você acaba perdendo qualquer razão que queira ter Antônio.

          Fica ai a dica!

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  2. Lá embaixo no final do texto vcs podiam colocar que quem assina também são os milhares de ciclistas “anônimos” que transitam diariamente na cidade de SP ! nem só de entidades é feita a “classe” dos ciclistas. Grato.

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        1. Ciclovia da Braz Leme e Sumaré manda lembranças ….

          A da Bras leme Não foi implantada pela gestão atual, e sim pela do Kassab…passe lá e aproveite as curvas fechadonas…..

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    1. Saviano, provavelmente ele viu alguma das ciclovias que ainda não estão conectadas com a malha do eixo central ou com grandes corredores já prontos, como a da Av.Atlantica/Capela do Socorro/Ciclovia Marginal Pinheiros

      – Eliseu de Almeida
      – Faria Lima
      – Escola Politécnica
      – Av.Jabaquara/Vergueiro/Liberdade

      Tem gente que acha que demanda brota do nada, num passe de mágica.

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    1. Este é o BlackBlock das bicicletas.

      Meios “inteligentes” de ATRAPALHAR os carros! Muito inteligente você amigo!

      Polêmico. O que acha? Thumb up 5 Thumb down 5

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        1. Vocês pegam um único comentário confuso no meio de dezenas de comentários bem argumentados e racionais pra dizer que somos terroristas e nos comparar a uma organização assassina. Ok, tá certo, cara.

          Frente a essa sua argumentação lógica e impecável, me curvo à sua inteligência. Você é dez! Parabéns!

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            1. Legal que você se ateve a esse ponto importante da discussão, cara. Que bacana.
              Pena que ainda não entendemos por que, dentre dezenas de comentários bem argumentados e bem defendidos, você pegou um comentário de doido que não recebeu nem mesmo um único voto positivo de ninguém aqui, pra generalizar e dizer que “esse pessoal aqui” é “quase um Estado Islâmico”.
              Estou impressionado com sua capacidade lógica e argumentativa. Você realmente tem uma inteligência superior. Parabéns novamente.

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            2. Não estava falando do seu comentário não ter recebido voto positivo.
              Estava falando do comentário do doido que você usou como exemplo pra dizer que todos aqui somos doidos como ele.
              Se ninguém gostou do comentário dele, não dá pra fazer essa generalização. Em vez de responder com argumentos às dezenas de comentários bem argumentados, você pegou um de doido pra generalizar, e até você vai ter que admitir que isso é bastante desonesto.

              Abraço, cara.

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    1. 400.000 pessoas são pouca gente? que se danem, que continuem correndo riscos ou voltem para os carros ou superlotem mais o metrô?

      Qto ao transito, SP tem mais de 17.000 km de vias pavimentadas.

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    2. A mesma pergunta feita para o André:

      Qual foi(ram) a(s) ciclovia(s) e quantas horas você passou observando para concluir que atende poucas pessoas? Quais, quantos e aonde foram os conflitos com o transito?

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    3. Não entendi onde é que a ciclovia prejudica o trânsito. É sério, eu transitei por algumas delas hoje e não consegui perceber nenhum prejuízo ao trânsito. Transitei tranquilamente, mesmo tendo que parar uma vez para deixar uma moça atravessar a pista para tirar o carro da garagem… não prejudicou em nada a ninguém. Ah, também diminuí a velocidade para ultrapassar um homem que empurrava a bicicleta com três garrafas de água, dessas de 20 litros… ele também parecia transitar muito bem, embora mais lentamente. Deu tempo para nos cumprimentarmos de forma amigável, sem atrapalhar em nada o trânsito.

      Em alguns momentos, o trânsito dos carros me pareceu um tanto parado, mas isso não teve nenhuma relação com a ciclovia, que nessa ocasião e nessa rua rua (Vergueiro) ocupa uma área próxima ao canteiro central. Talvez a ciclovia tenha prejudicado o estado de espírito daqueles seres sentados ao sol em seus carros, que não podiam movê-los enquanto nos viam passar pedalando tranquilamente, mas é um pouco precipitado dizer que atrapalhou o trânsito deles. Eles já se atrapalharam sozinhos.

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  5. meu querido, não tem como esfregar aquela lei (vi aqui, salvo engano, mas faz tempo e não lembro qual é o número/ano dela) que diz que a cada nova via tem q ser construída uma ciclovia? eles querem botar no nosso rabo, nós temos é que botar 2 rolas bem grossas no rabo deles, isso sim!!! E outra, não tem uma outra lei que fala sobre paraciclos em locais de grande movimento, não sendo apenas públicos, mas privados também? Se sim, é outra coisa para esse juiz cego e essa promotora que acabou de comprar uma suv mas que não consegue passar a segunda marcha e quer botar a culpa nos outros, se ferrarem! cadê o MP fiscalizando a aplicação dessas 2 leis? cadê o judiciário multando quem não cumpre essas leis?????

    Vou além, Deus queira que não, mas se algum ciclista for assassinado por um carrólatra em uma via onde estava prevista uma ciclovia, mas que essa não saiu do papel graças a canetada mágica do ser divino do judiciário, esse responderia por homicídio também??? Oq é mais importante, a dona promotora andar de suv por ai ou evitar que dezenas de pessoas morram por ano??? Existe alguma estatística sobre o número de ciclistas assassinados de 2014 e 2013-2012? houve queda no número? ou pode ter até aumentado mas aumentaram o número de ciclistas tmb? são coisas a se pensar!

    Tratam a questão como guerra política, econômica, de egos, de sei lá oq, mas a questão é que estamos falando de vidas salvas pelas ciclovias!

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      1. mimimi….mimimi

        Qtas gestões passaram pela prefeitura antes do atual mesmo? E fizeram alguma coisa? Não!

        Arrumar mais de 16.000 km de calçadas…nenhum fez até agora e se fizesse, levaria uma eternidade…

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      2. Amigão, pegar um artigo de notícia que tendenciosamente joga “o valor 12%” e “Plano de Metas de Haddad” sem contexto é burrice. O plano de metas de metas total dele já passou 50% faz tempo. Calçada é dever do proprietário de manter. A prefeitura precisa multar quem deixa o imóvel pra especulação imobiliária e abandona suas calçadas ou entornos.

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  6. Uso as ciclovias para ir e vir do meu trabalho com chance de almoçar em casa. São quatro viagens mais outros percursos porque procuro otimizar o uso da bicicleta ao máximo. Vendi meu carro e quando é extremamente necessário, pego um taxi ou alugo um carro. A economia é muito grande além do benefício físico. Acordem!!! Não basta a ameaça da falta d’água? Onde teremos que chegar para que as mentalidades mudem?

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  7. Algumas observações: se os mais antigos são condição de preferência e não consta que Deus tenha criado o carro logo depois de ter criado a Terra; mas sim criou o homem e a mulher, então estes são bem mais velhos que os carros e exigem ser respeitados. Em seguida, também não consta que o homem tenha primeiro inventado o carro e depois a bicicleta, portanto, após o pedestre vem a bicicleta. E pela ordem, vem o ônibus (ou as carroças de transporte coletivo do passado e os bondes), depois dos ônibus os trens, as motocicletas e os carros são os últimos neste ciclo da idade. Logo, o carro NUNCA deveria ser visto como forma de chegar mais rápido a um destino, mas um veículo a chegar de forma MAIS CONFORTÁVEL a um destino, e nada mais que isso.
    E antes que eu me esqueça: URGE REGULAMENTAR o transporte motoviário, uma bagunça, um perigo, um sistema assassino e suicida de locomoção! Alô autoridades!

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      1. Detalhe: São mais de 16.000 km de calçadas….várias decadas e vários prefeitos passaram pela capital e não arrumaram as calçadas. E nem havia projeto de ciclovia.

        Isso ai é desculpa de carrocrata chorão para boi dormir.

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          1. Então pra você é ótimo que se faça ciclovias, porque por lei cadeirantes também tem o direito de utiliza-las.
            De nada!

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              1. Olha, não sou cadeirante, sou ciclista, mas até um ano atras levava minha filha no ‘carrinho de bebe’ pra lá e pra cá, pois não temos carro por opção e minha mobilidade é na sua maioria de bicicleta e a pé. Eu tenho boa noção de pequena parte do que você passa.

                Primeiro que eu digo é que use a ciclovia, elas estão lá pra te ajudar também.

                Segundo é que o problema é que a prefeitura não é responsável por ‘conservar’ ou fazer a calçada, até onde sei fica a cargo do proprietário do imóvel, e isso é uma merda. É uma merda pq cada um faz do jeito que quer e adaptada a sua garagem. A calçada devia ser adaptada a quem anda nela, não ao carro que entra na garagem. Calçadas deviam sim ser mantidas pelo município, sem degraus e com calçado anti derrapante (já levei dezenas de tombos em calçadas de pedra sabão).

                O que você devia cobrar não é que a grana de ciclovia fosse usada na calçada (até pq ela é usada como calçada em muitos lugares da cidade, vide centro e R. Madre Cabrini, e pq não são só ciclistas que usam elas, qualquer meio de transporte não motorizado ou com motor elétrico até X de potencia pode usar), mas sim do asfaltamento, reasfaltamento e reasfaltamento e reas……. o custo deve ser muito maior. Obras absurdas como o alargamento da Marginal Tiete, a da Dutra que está sendo feita agora, fazem cuidar de calçadas direto uma fração do custo delas, e elas só vão causar mais trânsito.

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              2. E porque você não cobrou das gestões anteriores as melhorias nas calçadas?

                Engraçado só vir falar isso agora que as ciclovias apareceram….

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              3. A prefeitura está tratando disso. Mas não será fácil mudar essa lei (dos tempos do Jânio, lembra?) que transferiu para o munícipe a responsabilidade pela manutenção das calçadas.

                Ora, temos muitos casos de imóveis que não têm nem o imposto predial regularizado, e cobrar essa dívida não é fácil… imagine cobrar as multas de calçada? Fiscalizar tudo isso numa cidade desse tamanho?

                Não será nada fácil mudar essa lei, por causa dos diversos desdobramentos dela. Será caro, será preciso alterar o orçamento para tal. E acredite: a gestão atual tem feito muito mais nesse sentido do que qualquer outra que eu possa me lembrar nos meus mais de quarenta anos de vida.

                Por favor, tenha respeito pelo trabalho dos outros, além de fazer suas justas reivindicações, e perceba que não é sensato atacar aqueles que estão ao seu lado na negociação extremamente complexa para melhoria das condições de locomoção fora dos carros. Peço que procure entender os interesses econômicos que levam ao estado de coisas atual: a priorização do transporte motorizado individual que afeta a qualidade de vida de todos.

                Espero encontrá-lo na ciclovia ou na calçada, se locomovendo em segurança e a salvo da ameaça representada pela pressa e descaso pela vida que é própria dos motorizados.

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          2. Concordo plenamente que pedestres devem ser prioridade, mas isso e construir ciclovias não são coisas mutuamente excludentes. Pelo contrário: uma cidade com menos carros e mais ciclistas é mais segura também para pedestres.
            Lembrando que o governo do Haddad tem feito também várias coisas em benefício a pedestres, recuperando espaços públicos, melhorando as condições de travessia em diversos cruzamentos antes problemáticos, e até a travessia de pontes nos rios, que antes eram exclusivas para carros (uma aberração urbana sem fundamento que causa muito mais problemas para pedestres e cadeirantes do que qualquer ciclovia, mas que raramente gera menos indignação a algumas pessoas e parte da mídia do que ciclovias), hoje estão sendo feitas ciclovias E calçadas nessas pontes.
            Também é bom lembrar que a manutenção das calçadas é responsabilidade dos proprietários dos terrenos na frente dos quais elas ficam.

            Se essa promotora e você estão tão interessados com a segurança de pedestres e cadeirantes, por que em todas as décadas que essas pontes existiram, nunca entraram na justiça para melhorar a travessia de pedestres e cadeirantes nelas?
            Se a promotora e você estão interessados na qualidade das calçadas, por que não entrar na justiça para que as calçadas sejam consertadas pelos responsáveis pela manutenção delas, em vez de tentar melar uma política pública que também é necessária para a segurança de pessoas?
            Esse raciocínio de vocês é muito torto. Está faltando esclarecer na cabeça de vocês as relações causais entre as coisas: ciclovia não estraga calçada. Parar de fazer ciclovia não vai fazer as calçadas melhorarem.

            Vamos reivindicar calçadas melhores SIM. E vamos reivindicar ciclovias SIM.
            São coisas que deviam andar juntas, não tem sentido ser contra ciclovias porque as calçadas são ruins, não tem lógica alguma nisso. Vamos lutar JUNTOS pelas DUAS COISAS.
            Junte-se a nós nessa causa, que juntos somos mais fortes. Eu apoio, por exemplo, o grupo SAMPAPÉ, que defende justamente isso: fiscalizar e melhorar calçadas para pedestres e cadeirantes, entre outras coisas.

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  8. Infelizmente o Juiz acatou o MP em partes e bloqueou a construção. Infelizmente a justiça é um poder totalmente Elitista, pois não é eleito e sim acessado atraves de provas que apenas filhos da elite conseguem devido a necessidade de passar anos sem trabalhar estudando, ai acontece isso 🙁

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    1. Eu vou ao trabalho de bicicleta.
      Eu ando na ciclovia da artur de azevedo todo dia e vejo vários outros ciclistas lá.
      Você com certeza não ficou vigiando a ciclovia todo esse tempo ininterruptamente, então é óbvio que passaram ciclistas por lá que você não viu.
      Tente ir lá no horário de pico pra ver quantos ciclistas você conta em 30 minutos.

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    2. Eu venho de bicicleta para o meu trabalho (onde preciso usar roupa social) pelo menos duas vezes por semana. Não entendi a dificuldade. Moro na Granja Viana e trabalho no Jaguaré. São 16 km dos quais, pelo menos em 10 deles me sinto muito mais protegido por trafegar por uma ciclovia, mesmo que esta ciclovia (da escola politécnica) tenha sito tão criticada pelo SP TV, Record, etc..

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    3. Eu sou diretor de sistemas e trabalho na Berrini e saio do P3 da usp e vou até meu trabalho todos os dias de BIKE, tal caminho ficará ao meu ponto de vista 100% seguro após instalação da ciclovia na berrini.

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    4. Eu ia ao trabalho de bicicleta, primeiro Metrô Conceição > Vila Olimpia, agora Vila Mariana > Vila Olimpia. Tempo, 20 minutos pra ir, 30 pra voltar. Hoje trabalho de casa e só saio de bike pra ir ao mercado, padaria, etc.

      Vem ficar parado na Av. Vergueiro agora pra ver quanto ciclista não passa :).

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    5. Eu acho que estou em outra “São Paulo”, pois eu sempre vejo ciclistas nas ciclovias da Rua Vergueiro, Faria Lima, Av. Sumaré….no centro….e não é meia duzia, são vários….e vem aumentando a cada mês.

      Vai explodir mesmo é qdo tiver bicicletários publicos como a da Estação Faria Lima em todas as estações de metrô, pois os bicicletários da estação de trem da CPTM estão em sua maioria, sempre LOTADOS.

      Visite a Estação Itaim Paulista, São Miguel Paulista, Grajaú, Interlagos, Butantã, Pinheiros e outras para ver os bicicletários com mais de 100, 200 vagas sofrendo já com falta de espaço….

      Isso porque em algumas dessas estações ainda não tem uma rede cicloviaria como a do Jaguaré conectando com vários ramais.

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    6. Engraçado, estou olhando agora para a rua e não vejo NENHUM, repito, NENHUM CARRO PASSANDO! É um descalabro essa rua ser mantida aberta para os motorizados, esse caro pavimento, e quando olho para ela não vejo carro nenhum! Que absurdo!

      Deviam tirar o asfalto e fazer uma roça nessa rua, e assim prover um trabalho útil para o Alex Madeira se entreter enquanto espera sua filha.

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    7. Eu pedalo 5 km para ir à faculdade, 7 para o serviço e depois mais três para voltar para casa. 15 km é o mínimo que pedalo por dia. Fora quando vou ao mercado, à padaria, à casa de amigos, ao consultório médico numa consulta marcada (numa emergência ao hospital, e olha só que curioso, daí eu preciso do carro, no caso um táxi ou uma ambulância), etc.
      Amigo, veja bem, quem defende a bike, em geral, usa a bike (pra lazer também), e não quer a “extinção” do carro, apenas um uso mais racional. Minhas necessidades não me fazem precisar ir ao mercado de carro, mas eu não tenho nada contra quem precisa. O carro é uma tremenda de uma invenção, ajuda pacas nossa vida, facilita muito mesmo. Só que o nível de dependência que nossas cidades geraram dele é desumano e tira o espaço dos outros modais… A reumanização do espaço é difícil mesmo.

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