Como ultrapassar um ciclista sem colocá-lo em risco
Vídeo, que mostra na prática como ultrapassar ciclistas de forma segura, é parte de campanha que resultou em fiscalização a motoristas que ameaçam ciclistas.
Entenda no vídeo abaixo, de forma prática, como ultrapassar um ciclista de maneira que não o coloque em risco.
Uma boa convivência nas ruas começa por sabermos como dividir o espaço viário. Afinal, a rua é de todos nós.
Sobre o vídeo
Produzido em 2012, esse vídeo foi uma ação da CicloLiga, uma união de coletivos de ciclistas que se juntaram para propor, juntos, projetos e ideias que transcendam o universo de atuação de cada coletivo e que ajudem a promover uma cidade mais amiga de quem usa a bicicleta para se deslocar.
Fazem parte desse coletivo de coletivos: Bike Anjo – Coletivas – Coletivo CRU – Vá de Bike
Da página do vídeo, no site da CicloLiga:
Um metro e meio: a distância que aproxima – Vídeo 1
A Cicloliga lança hoje o primeiro vídeo de uma série sobre o artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que protege os ciclistas contra as finas de automóveis e cujo descumprimento já vitimou tantos ciclistas. Embora exista e esteja presente em um código federal que é o CTB, o artigo 201 não é fiscalizado e seus infratores não são punidos pela CET. Veja nesse primeiro vídeo como cumprir o artigo 201 é fácil para qualquer motorista com bom senso e respeito. Veja também quais são as consequências do não cumprimento da lei, sempre endossadas pela omissão da CET.
Resultados
Após a divulgação dessa campanha e de uma reunião com o então presidente da CET, a companhia passou a fiscalizar e multar motoristas que colocam ciclistas em risco nas ruas paulistanas.
Apenas nos primeiros 11 meses, mais de 8 mil motoristas foram multados por ameaçar ciclistas nas ruas. No ano de 2014 foram 24.981 as autuações, o equivalente a um motorista autuado a cada 21 minutos.
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Eu respeito , o ciclista !
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Flávio, comentário liberado. O sistema coloca alguns automaticamente em moderação e eu não fico o tempo todo checando. Costumo liberar uma vez por dia. Não censuramos opiniões contrárias às nossas.
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Flavio, não excluí nada, como já expliquei o sistema modera automaticamente (principalmente para evitar spam). Não sei te dizer qual a palavra que incomodou o plugin que faz isso, de qualquer forma já está liberado (aqui). Não precisa fazer ataques pessoais por causa disso. Como você disse em seu comentário, “na dúvida pergunte”.
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sou motorista e ciclista também, mas tenho do concordar que há muito desrespeito de ambas as partes. como motorista já vivi várias situações onde ciclistas tentam ultrapassar outros ciclistas ou até embargos maiores sem sequer olhar para ver se há espaço… ou abrir da faixa onde está por conta de buracos ou lombadas também sem olhar. também já vivenciei várias situações onde os veículos se aproximam demais dos ciclistas, sobretudo em curvas… acho que educação no trânsito deve ser para todas as partes envolvidas. mas o que realmente me incomodou foi a descortesia com as pessoas que teceram os comentários críticos ao texto lido. Se vcs não querem comentários contrários, então não liberem comentários! não precisa ser sarcástico ou grosseiro.
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Flávio, congestionamento não causa acidente, o que causa é excesso de confiança do motorista, velocidade excessiva ou desrespeito a regras básicas de segurança – como distância adequada ao ultrapassar. Se veículos lentos causassem acidentes por desacelerar o trânsito, os caminhões de lixo seriam os maiores assassinos das ruas.
Considerar que exercer o direito de circular nas ruas como veículo, adotando uma conduta segura, é uma “ousadia” do ciclista é muita falta de consideração pela vida humana. O ciclista que se esconda, que vá para a calçada, que vá pedalar no parque ou que compre um carro para ser gente.
Construir ciclovias obviamente é a solução mais segura (desde que elas, por si, não coloquem o ciclista em risco nas intersecções, o que é extremamente comum no Brasil), mas convenhamos que NUNCA teremos ciclovias em todas as avenidas, ruas e vielas do país. Por isso é imprescindível haver uma aceitação de que a bicicleta é um veículo, de que tem o direito de circular nas ruas e a compreensão de que é necessário aguardar atrás do ciclista até que seja possível uma ultrapassagem segura, como seria feito com qualquer outro veículo lento, como um ônibus ou caminhão por exemplo. Ou nas pistas em que você citou, em que somente um veículo consegue passar, você seria a favor que parte desse espaço fosse retirado para fazer uma estrutura segregada, chegando em alguns casos até a bloquear totalmente a passagem de automóveis, obrigando-os a desviar por outra rua?
Quanto a mascarar e inverter responsabilidades, pelo que entendi você está querendo dizer que a responsabilidade do ciclista é não entrar no caminho dos carros para poder se manter em segurança, mas que devido a essa lei, essa responsabilidade passa equivocadamente para o motorista, que não deveria ter essa preocupação. O ciclista que se vire, o ciclista que se proteja, o ciclista que saia da frente porque o motorista não tem que ficar reduzindo sua velocidade ou ultrapassando a uma distância segura para protegê-lo. Seu preconceito e falta de respeito pela vida humana é tão grande nessa afirmação que me nego a comentá-la. Só espero que um motorista de carreta vindo atrás de você em uma estrada não tenha essa mesma interpretação de prioridade no uso da via e de sair da frente para não se colocar em risco.
Por fim, começar a frase com “eu também sou ciclista” não lhe confere de forma alguma força em sua argumentação. É o mesmo que dizer “eu também tenho amigo gay, mas acho que eles deviam se comportar que nem homem” ou “eu também tenho amigo preto, mas acho que eles não deviam ir onde os brancos estão”. Percebe-se que, apesar de usar a bicicleta em alguma medida, você ainda não compreendeu que ela também é um veículo, com o mesmo direito de uso da rua que os carros, e que a pessoa que se desloca nela precisa ter sua vida respeitada e protegida por quem está em um veículo mais rápido e mais pesado, com potencial de matar a um simples toque. Pense que um dia podem ser seus filhos usando a via em uma bicicleta, com um motorista atrás pensando em não desviar e nem reduzir porque “a lei está errada”.
Que em 2015 você evolua no seu entendimento de uso democrático dos espaços públicos e tenha mais respeito pela vida de seus semelhantes. Grande abraço.
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Biju, onde há ciclovias, é raro um ciclista na calçada. Por sinal essa é uma vantagem da implantação: quanto mais ciclovias, menos ciclistas nas calçadas. 😉
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Então vai ter que construir ciclovias nas 17.200km de vias da cidade, pois apenas 1% desse total está pronto.
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Eu quero que um dia neste país os revendedores de veículos a propulssão humana,ensine ou se preocupe em ensinar ao usuário as regras de trânsito para os seus clientes. Os ciclistas ás vezes são imprudentes ao extremo, a ponto de abarroar veículos. Outros fazem malabarismos desafiando o perigo e pondo em situação de risco os condutores de veículos automotores. Eu já sofri com ambos. Sou atleta, participo e treino nas ruas de Belo Horizonte. São raros os condutores me respeitam, é uma pena.Tem pais que saem com os filhos para pedalarem á noite sem nenhum tipo de sinalização nas bicicletas. Será que ele conhece as normas de transito? quado ele comprou estes veículos alguém exigiu dele o conhecimento das regras de circulação?Me desculpem! mas se queremos ser desenvolvidos, devemos cobrar de todos com o mesmo rigor, desde o fabricante ate o usuário.
Polêmico. O que acha? 4 5
Esses ciclistas são um perigo mesmo. Não é à toa que ocorrem mais de 60 mil mortes por ano no trânsito envolvendo veículos sem motor. Não, péra…
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