Ciclovia da Av. Vergueiro, numa terça-feira às 19h: três ciclistas à minha frente, mais dois vindo atrás. Foto: Willian Cruz

Ciclovias de São Paulo não custaram R$ 650 mil/km na gestão Haddad

Matéria que afirma serem “as mais caras entre 10 cidades” ignora alguns fatos e adequa outros, com o objetivo de depreciar a implantação na capital paulista

Ciclovia da Av. Vergueiro, numa terça-feira às 19h: três ciclistas à minha frente, mais dois vindo atrás. Foto: Willian Cruz
Ciclovia da R. Vergueiro, numa terça-feira às 19h: três ciclistas à minha frente, mais os dois vindo atrás que ficaram fora da imagem. Ou seja, 6 ciclistas em um minuto – demanda ignorada pela matéria da revista. Foto: Willian Cruz

Em fevereiro de 2015, a revista Veja São Paulo, a “vejinha”, publicou uma matéria alegando que as ciclovias de São Paulo custaram R$ 650 mil reais por km, com alguma “inocência matemática” para chegar nesse valor. A conta justificaria a alegação de que as estruturas paulistanas seriam as mais caras do mundo. No ano seguinte, a Isto É repetiu a fake news, perpetuando a falsa informação, que continua circulando até hoje.

A princípio, resolvi ignorar a matéria da Veja São Paulo. A mim, o cálculo era tão obviamente equivocado que não mereceria o esforço de um esclarecimento. Mas o texto começou a viralizar de uma forma que me senti na obrigação de trazer a informação correta. Você pode concordar ou não com as contas que vou apresentar, mas pelo menos leia o que eu tenho a dizer.

Mais do que simplesmente informar sobre o assunto, a matéria foi construída com o objetivo claro de passar uma opinião. Para isso, utilizaram várias informações que já eram de conhecimento público, cortaram a parte que não lhes interessava, temperaram carregando nas tintas para dar o sabor desejado e serviram de forma a conduzir o raciocínio para o conceito no qual a matéria foi pautada: o de que o plano de ciclovias da capital paulista só serviria para desviar dinheiro. Vamos aos detalhes.

Ciclovia da Avenida Paulista já era usada antes da inauguração. Foto: Willian Cruz/VdB

O tom da reportagem

A prefeitura da capital paulista, naquele ano de 2016, estava sob o comando do petista Fernando Haddad. E a matéria começava citando supostas irregularidades no processo de contratação das empresas que implantariam as estruturas. Se houvesse alguma irregularidade nesse processo, é claro que isso deveria ser apurado. Mas da maneira correta e a partir de suspeitas sólidas.

Na matéria havia dúvidas e questionamentos, publicados com tintas de denúncia. Mas não passavam de suposições. E apesar de não se sustentarem e não terem um fundamento claro, acabaram servindo como “prova” incontestável para boa parcela de seus leitores. E como uma preparação para conduzir o raciocínio dos leitores através da seletividade das informações, que seria apresentada a seguir.

Informações que prestamos foram ignoradas

Uma repórter da revista entrou em contato comigo uma semana antes da publicação para obter ajuda com a matéria, em forma de dados e informações. Isso, diga-se de passagem, é algo completamente normal e corriqueiro: atendo jornalistas ao telefone quase todos os dias.

Ela me perguntou se a ciclovia da Paulista era importante e eu respondi que sim. Expliquei os motivos, esclarecendo que fazer a ciclovia nas paralelas não seria uma boa solução e falando sobre a grande utilização da avenida por quem usa a bicicleta como transporte, mesmo sem haver ainda ciclovia.

Contagem feita em 2014 já mostrava 2 ciclistas por minuto na Vergueiro, no horário de pico da tarde. Mas essa informação não interessou aos jornalistas. Foto: Rachel Schein

Falei da contagem de ciclistas realizada na Paulista 5 anos antes e falei de outras contagens, como Faria Lima, Eliseu, Inajar de Souza e Vergueiro. Sobre essa última destaquei que, pouco após a inauguração, foi feita uma contagem que detectou 2 ciclistas por minuto no pico da tarde. E que naquele momento, alguns meses depois, já se formava uma pequena fila de ciclistas quando os sinais fechavam, relatando até que naquela semana mesmo havia três ciclistas à minha frente e outros dois vindo mais atrás (não por acaso, a foto em destaque nessa matéria).

Ainda acrescentei que se eles fizessem uma breve contagem entre 18 e 19 h, na altura do Paraíso, ficariam impressionados com a quantidade de ciclistas. E que esse era um dos indicadores de que a ciclovia da Paulista teria em breve alta utilização, semelhante ou até superior à da Faria Lima.

Importância e utilização da ciclovia da Avenida Paulista foram ignoradas na matéria. A estrutura só serviu aos jornalistas para inflar o custo médio. Foto: Willian Cruz

E de tudo isso que eu expliquei, o que entrou na reportagem? Que a Faria Lima, a Eliseu e a Rio Pinheiros eram “os melhores trechos em funcionamento”, como sequência de um parágrafo que começava dizendo que “a maioria das faixas aparenta não ter muita utilidade prática como transporte público”.

Não falaram nada sobre a Vergueiro. Porque afinal era uma ciclovia do modelo novo, do projeto que estava sendo criticado, então era uma estrutura da qual a matéria não poderia falar bem. Também não citaram, nem de leve, a importância e o potencial de utilização da ciclovia da Avenida Paulista, porque também não lhes convinha, já que o objetivo da matéria não era informar.

Ciclovia Rio Pinheiros citada como “bom exemplo”

Forte ângulo de inclinação é o principal problema dos novos acessos. Foto: Rachel Schein
Ciclovia Rio Pinheiros: acesso com escadaria em forte ângulo de inclinação, exigindo grande esforço e oferecendo risco de queda. Foto: Rachel Schein

A Ciclovia Rio Pinheiros foi citada como um dos “melhores trechos em funcionamento” em São Paulo, um bom exemplo de ciclovia útil para o transporte. O curioso é que não havia naquele momento estatísticas abertas sobre a Ciclovia Rio Pinheiros, que sofria interdições constantes, tinha poucos acessos (alguns com escadarias perigosas) e muitas reclamações sobre assaltos na pista da margem oeste.

Por essas razões, a estrutura era (e ainda é) muito menos utilizada para commuting do que seu verdadeiro potencial. Quem utilizava ou acompanhava aquela ciclovia, já sabia disso: mas sendo uma ciclovia inaugurada por José Serra, decidiram usá-la para contrapor sutilmente ao que estava sendo feito por Haddad, mostrando-a como ciclovia modelo.

Ainda afirmavam que ela tinha “piso bem conservado, boa sinalização e fluidez”. Se fluidez significa não precisar fazer paradas, claro que ela teria fluidez, pois não é integrada ao viário! Não é necessário parar em semáforos e cruzamentos, pois fica isolada, às margens do rio.

Mas se você considerar como parte da fluidez a facilidade em acessá-la, fica bem difícil sustentar essa afirmação. Muitos ciclistas a evitam, pois “fluem” bem melhor por fora dela, já que em alguns casos é necessário aumentar o trajeto em até 4 km para conseguir usar a ciclovia, em comparação com o uso da pista local da Marginal.

Quanto à sinalização, não há muito o que sinalizar além do pavimento. Ainda assim, no trecho mais antigo a pintura já estava bastante desgastada.

Os primeiros 14 km da Ciclovia Rio Pinheiros, inaugurados em fevereiro de 2010, custaram R$ 714.285 por km, consistindo basicamente de recapeamento asfáltico de uma pista de serviço que já existia, com pintura em vermelho. Mas para a matéria da Veja, ela tem boa fluidez, piso bem conservado e boa sinalização. Divulgar o custo não ajudaria a compor o cenário que queriam pintar na matéria, portanto deixaram a informação de lado, mesmo sendo relevante no contexto.

Faria Lima incluída para subir a média

Finalização manual da guia rebaixada na Avenida Faria Lima. Foto: Willian Cruz/VdB

O dinheiro para a expansão da Ciclovia da Faria Lima (por sinal, um projeto que já tinha pelo menos 10 anos) vem de outro lugar, da Operação Urbana Faria Lima. Os recursos são provenientes da outorga onerosa de potencial adicional de construção (CEPACs) e outras modificações à legislação de uso e ocupação do solo, concedidas aos proprietários de terrenos contidos no perímetro da Operação Urbana interessados em participar.

É um dinheiro que já estava previsto, que não poderia ser usado para obras fora da Operação e que engloba tanto a ciclovia como outras intervenções adjacentes, como reforma de calçadas e readequações do viário. Por esses custos adicionais, essa obra não deveria entrar no cálculo do custo médio por km de ciclovia na cidade. Ou deveriam abater todos os gastos adicionais e manter só o da ciclovia em si.

Mas não: foi colocada e na íntegra, só para subir a média. E ainda por cima era uma obra que seria tocada por qualquer prefeito que tivesse sido eleito, pois já estava em andamento.

É correto incluir as reformas das calçadas de toda a avenida no cálculo dessa média, comparando com países onde as intervenções se limitaram à área de construção da ciclovia? Você decide.

Eliseu de Almeida também forçou a média para cima

Máquinas pesadas foram necessárias para as alterações no canteiro central da Av. Eliseu de Almeida. Foto: Mauricio Martins
Máquinas pesadas foram necessárias para as alterações no canteiro central da Av. Eliseu de Almeida. Foto: Mauricio Martins

Quem conhece a região da Eliseu de Almeida há mais tempo sabe que debaixo daquele canteiro central há o Córrego Pirajussara. Por isso o espaço é elevado em diversos pontos, o que tornou a intervenção mais complexa.

Foi preciso deixar tampas de serviço em alguns pontos da ciclovia, para que pudessem ser utilizadas como acesso de serviço ao córrego. Houve readequação do viário em alguns pontos, além de toda a construção do pavimento. Pouco provável que as ciclovias que serviram como comparação para calcular as médias em outros países tenham características semelhantes.

Ah, o primeiro trecho da Ciclovia da Eliseu de Almeida, entregue em 2014, utilizou recursos provenientes de emendas de vereadores.

É correto usar um projeto com características diferenciadas no cálculo dessa média, comparando com países onde as intervenções costumam se resumir a isolar um trecho do viário para a circulação de bicicletas, segregando no máximo com um meio-fio? Você decide.

Av. Paulista foi mais uma a inflar a média

Concreto pigmentado foi utilizado na Ciclovia Pirajussara, na Av. Eliseu de Almeida. Foto: Willian Cruz
Ciclovia da Av. Paulista usará concreto pigmentado, como nesta foto das obras da Av. Eliseu de Almeida. Foto: Willian Cruz

O custo da ciclovia da Avenida Paulista foi alto porque, como no caso da Faria Lima, não foi só a ciclovia a ser implantada. Houve intervenções como a reforma das calçadas na Bernardino de Campos e a passagem de fibras óticas pelo subsolo do canteiro central – que, por sinal, foi totalmente alargado, elevado e reconstruído.

É correto colocar o valor total da obra nessa conta, comparando com estruturas de países onde essas intervenções não fizeram parte dos custos? Você decide.

Estruturação da matéria

Conduzir o raciocínio não é complicado para quem tem experiência nisso. Os elogios rasgados à importância das ciclovias no início da matéria tem o objetivo de desarmar o leitor que é favorável a elas, convencendo que a matéria está do mesmo lado que ele, que a intenção é ter ciclovias sim. Uma ótima estratégia de comunicação para fazer a argumentação contrária descer mais suave. Como vi em um comentário na minha timeline: “mas eles até elogiaram as ciclovias, não devem ter exagerado na matéria…”

Custo médio

Como ficaria o gráfico com a comparação de custos retirando os projetos que têm perfil bastante diferente do que costuma ser feito nas "segregated bike lanes" criadas lá fora.
Como ficaria o gráfico com a comparação de custos, retirando os projetos que têm perfil bastante diferente do que costuma ser feito nas “bike lanes” criadas lá fora. São Paulo passaria a se equiparar a Copenhagen e Amsterdam.

Ficou bem interessante o gráfico comparando o custo médio de ciclovias ao redor do mundo. Convenhamos que “apuração de um time de correspondentes no exterior” não é bem uma fonte, mas ok, os valores até que estão dentro do esperado. Só me pergunto por que ele não tinha aparecido antes, quando se falava amplamente que “200 mil por km seria um completo absurdo”. Talvez para não contrariar a mensagem que estavam tentando passar até então?

A propósito, se tivessem feito uma rápida busca por imagens de ciclovias em Berlim, a cidade que está no topo dessa lista, teriam uma boa ideia de como elas eram por lá: havia ciclovias sobre a calçada; locais onde o ciclista circulava a um palmo dos ônibus; trechos onde não havia nem tachões, só uma faixa branca; e situações de pavimento irregular e conversões esquisitas, que deixariam os críticos paulistanos de cabelo em pé. E isso custando mais que o dobro da infraestrutura padrão implantada nas ruas de São Paulo.

Eu realmente gostaria de ver um gráfico com o custo médio do km de avenida, ponte ou viaduto em São Paulo e no resto do mundo. Se alguém que nos lê se animar a fazer a pesquisa, apontando corretamente as fontes (em vez de “correspondentes no exterior”), publicaremos aqui. Duvido que a comparação seria usada para questionar a necessidade de tais estruturas.

Para saber mais sobre a “inocência matemática” da matéria, recomendamos a leitura do artigo Corrigindo os cálculos da revista Veja, publicado por Rafael Calabria no site Diário da Mobilidade. Além de comentar os cálculos, traz informações sobre o custo de algumas ciclovias em outros países.

É correto incluir no cálculo projetos com intervenções bem mais amplas do que o tradicionalmente feito em outros países? É ético induzir o leitor a concluir que as ciclovias daqui custaram muito mais do que deveriam, com base nesse cálculo equivocado? Você decide.

Contra as ciclovias

Desde o início do plano de 400km de ciclovias da gestão Haddad, sempre esteve em andamento um movimento contrário às estruturas, organizado e estruturado por políticos de oposição e com apoio dos editores de jornais e revistas tradicionais.

Isso ficava claro quando ao ler matérias como essa da Veja São Paulo, como outra do Estadão que esclarecemos aqui ou mesmo as redes sociais de alguns vereadores ou deputados de renome (que as criticam até hoje). O objetivo era claramente partidário e fazia parte da disputa pelo poder, mas trazia riscos diretos sobre nossas vidas e nossa integridade física – não só pela possibilidade de reverterem o processo de implantação, nos deixando novamente nus em meio a motoristas intolerantes (o que chegou a ser tentado), mas também pelas agressões e ameaças crescentes de motoristas a ciclistas nas ruas, que passaram a nos ver como coniventes com tudo de ruim que se imputava ao partido político do prefeito, só por circularmos de bicicleta nas ruas.

O pior de uma matéria como essa é contribuir para acirrar o preconceito com ciclistas na cidade, um efeito que pode, indiretamente, levar a ferimentos e mortes por intolerância no trânsito. Mas duro mesmo é ter que aguentar gente com dificuldade de interpretação (ou desonestidade argumentativa mesmo) dizendo aos quatro ventos que “o quilômetro de tinta tá custando 650 mil”, como cheguei a ler muito por aí. E se você contesta, ainda é chamado de “petista”, com toda a conotação negativa possível, quase criminosa, como se você fosse conivente com tudo que acontece de errado no país, só por acreditar que as pessoas que usam a bicicleta merecem ter suas vidas protegidas por ciclovias.

Ciclovias salvam vidas

Ghost Bikes como a da jovem Juliana Dias (na Av. Paulista) nos lembram o quanto estruturas de proteção são necessárias na cidade. Foto: Willian Cruz

Enquanto se discutirem os pelos desse ovo, pessoas continuarão morrendo por falta de segurança no viário e pelo comportamento irresponsável de alguns motoristas. E o objetivo das ciclovias é justamente proteger quem se desloca de bicicleta.

Na mesma época em que a revista publicava essa matéria, era instalada a décima sétima Ghost Bike de São Paulo, uma bicicleta branca em memória de Noel Moreno Leite, que perdeu a vida na Av. Belmira Marin, zona sul da capital. E pouco depois, em 9 de fevereiro, uma moça não identificada foi atropelada na Av. João Paulo I, Freguesia do Ó, Zona Norte. Em nenhum dos dois locais havia ciclovia.

Um exemplo bastante claro da necessidade de ciclovias é a Av. Eliseu de Almeida. Prometida desde 2004 e mesmo com um fluxo diário de mais de 600 bicicletas (2012), a ciclovia só teve seu primeiro trecho concluído dez anos depois, em 2014.

Mortes frequentes, como as de Lauro Neri (2012), Nemésio Ferreira Trindade (2012), José Aridelson (2013) e Maciel de Oliveira Santos (2014), teriam sido evitadas se as gestões anteriores tivessem atendido à demanda popular e às várias manifestações realizadas na avenida e junto à subprefeitura.

Com o primeiro trecho pronto, em 2014, foram contados 888 ciclistas em 14h, um aumento de 53% em relação a 2012. Quase mil pessoas por dia que passaram a circular de forma bem mais segura, sem o risco a que foram expostos Neri, Trindade, Aridelson, Santos e tantos outros anônimos todos os dias.

367 comentários em “Ciclovias de São Paulo não custaram R$ 650 mil/km na gestão Haddad

  1. Não li a reportagem e não estou 100% a par do que ela falou – a minha fonte é este blog – mas me chamou a atenção essa informação de que passam 5 bicicletas por minuto na Vergueiro. Eu passo todo dia por esse trajeto entre as 9:00hs e 10:00hs e lhe asseguro que a ciclofaixa é um verdadeiro deserto, no dia que eu vejo mais de uma bicicleta por toda a extensão da faixa é muito.

    Polêmico. O que acha? Thumb up 7 Thumb down 4

    1. Eu passo todo dia na Vergueiro pouco depois desse horário e vejo sempre umas 3 a 6 bicicletas (no trecho da Bernardino de Campos até a Barão de Iguape).

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    2. Não sou de são paulo, mas o texto afirma que passam 5 bicicletas/minuto no horário de pico. E isso é bem plausível.
      Quando alguém (pessoa, jornal…) disser que determinado trecho é deserto entre 9h-12h / 14-17h isso é a coisa mais normal do mundo, visto que o ciclista que passou ali indo para o trabalho/escola não vai passar de novo em ‘horário de vale’.

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      1. Mas se você está parado no congestionamento, não era pra ver as bikes passando? Afinal, são 5 bicicletas por minuto dá 1 a cada 12 segundos.

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    3. Eu trabalho fazendo frete, ando o dia todo por toda SP, incluindo o ABC, e raramente, vejo um ciclista na ciclovia, geralmente passo dias sem ver ninguém, e às vezes tem ciclista andando pelo corredor de ônibus ao invés da ciclovia. Não sou contra a ciclovia, mas a turma gosta de inflacionar os números, sei bem o que digo pois eu estou o dia todo no trânsito, pra mim seria melhor se fizessem uma motofaixa, porque esses fdps não respeitam ninguém, nem o carro nem pedestre, daria pra conviver numa boa com as bikes se esses caras não achassem que são os donos da rua.

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    1. Clayton, se o problema é com região nobre, te convido a ver as Ciclovias da Inajar, Eliseu de Almeida, Av. Atlantica e Capela do Socorro em horário de pico….

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    1. Querida Fabíola, Como você pode conseguir ser neutra se não anda de bicicleta pela cidade? Somente quem utiliza essas estruturas que você citou pode dizer se elas são úteis ou não.
      A da Rua Guatas por exemplo é uma ligação entre a ciclovia da Av. Jabaquara e Av. Jose Maria Whitaker, chegando ate a Av. Indianópolis, onde está prevista uma ciclovia também. Por esse caminha circulam as pessoas que vão da Saúde/Pç da arvore e querem chegar ate a regiao de Moema, Brooklin, Vila Olimpia etc.
      Na rua 1 de janeiro há uma estrutura cicloviaria que serve de ligação entre a ciclovia da R. Vergueiro e a da Av. Jabaquara. Essa ciclovia também permite chegar ao parque do Ibirapuera e outras regiões próxima com mais segurança.
      Houve estudo sim, e as ciclovias começaram por vias onde a implantação era mais simples ou existia um possibilidade de conexão, por exemplo as da região central onde foi criada uma malha cicloviaria ligando o bairro da santa cecília com o centro histórico.
      Sobre a questão do ódio, acho que ele sempre existiu porém o ciclista e outras veiculos movidos a energia humana(skate, patins, carroças, cadeiras de rodas etc) era simplesmente ignorados e tratados como “intrusos”. Hoje eles tem uma via para circular com segurança e se não era são respeitados ainda, ao menos não são mais invisíveis.
      Que bom que você é uma motorista do bem, fico feliz continue sendo assim e vera que os ciclistas não odeiam os carros, eles apenas escolheram uma meio de circular pela cidade que faz mais sentido para eles. Quando vc vir alguem fazendo alguma coisa errada, mande um “bom dia, obrigado por ajudar a cidade com um carro a menos, mas cuidado com sua segurança”. Certamente ele vai ficar constrangido e vai pensar antes de fazer algo imprudente.
      Sobre o capacete, é um engano comum, mas segundo o código de transito brasileiro, o ciclista nao é obrigado a usar capacete, embora seja um item recomendável. Na verdade em muitos paises onde a bicicleta é um meio de transporte largamente utilizado as pessoas andam livremente sem capacete. Justamente porque se sentem mais seguras.
      Fique tranquila, a mudança que estamos vendo na cidade vai ser para melhor. Mesmo com tantas resistencias, o que é normal pois estamos mudando a vida das pessoas e ninguem gosta muito de mudar, acho que no final São Paulo vai se transformar em uma cidade ótima de se viver.

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    2. Sobre a ciclovia da Rua Guapiaçu(li Guapiaçu e respondi sobre a Guatas) ela está dando a opção a quem quer sair da Luis Goes, Loefgreen e imediaçoes para chegar na Jose Maria Whitaker e vice versa. Mas ainda creio que outras ciclovias surgirão nesse região mais para frente. Então nao se preocupe, pois mesmo que ela ainda esteja ligando o nada ou lugar nenhum (o que eu discordo) ela ainda vai ter mais conexões.

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    1. A faixa de moto precisou ser desativada.
      Qualquer pessoa que queira saber pode ter acesso às informações da motofaixa: ela mais que dobrou as mortes de motociclistas nos lugares onde foi implementada: Vergueiro e Sumaré.

      Motofaixa é um perigo. Não existe em poutros lugares do mundo, justamente porque é perigoso demais.
      Então, é preciso cautela antes de acusar a prefeitura ou quem quer que seja por erro na desativação das motofaixas: elas matavam gente. Talvez porque bastasse um imprudente com moto para colocar todos os outros em risco. Era imperativo remover a motofaixa.
      Substitui-la por ciclofaixa que diminui o risco de forma substancial foi uma medida mais que bem-vinda. Eu percorro essa via com muito menos risco hoje em dia.

      É importante pesquisar antes de afirmar. Fica feio dizer que a ciclovia não tem planejamento diante do fato que elas são úteis e salvam vidas com um mínimo de impacto no trânsito.

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      1. Tiago, sou motociclista e por anos utilizei o corredor da Vergueiro, sinceramente vi pouquíssimos acidentes, de pequena gravidade, causados por motoristas irresponsáveis que teimavam em fazer conversões à esquerda.

        Embora não seja ciclista tenho defendido fortemente a criação das ciclovias, evidentemente questionando o modo como alguns trechos são feitos, mas em geral apoiando a ideia e ansioso pra que possamos chegar em um nível em que eu me sinta seguro em andar de bike por SP.

        Gostaria honestamente de ter acesso aos dados referentes ao dobro de mortes onde havia os corredores de motos. Preciso concordar com o Clarindo, somos 2MM de motociclistas entregues à própria sorte. Não acho que minha vida como motociclista vale mais que a sua como ciclista, ou vice e versa, somente pela quantidade, mas a verdade é que motociclistas são exterminados diariamente e ninguém parece se importar.

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        1. Bem, eu sou motociclista e ciclista, então conheço os 2 lados da moeda. A motofaixa da vergueiro me beneficiou, mas eu nunca fui a favor daquilo, pois muitos motociclistas abusavam da velocidade e me ultrapassavam pelo curto espaço que tinha.

          Os ciclistas são a parte fragil, pois não tem a força do motor que permita acompanhar o fluxo de carros. Logo, nada mais justo que o espaço seja destinado ao ciclistas.

          Além disso, a moto polui muito mais que o carro e não deve ser incentivado de jeito algum.

          Acidentes não podem ser medidos só no olhômetro do momento que vc passa lá. Um dia tem 24 horas e não tem como ficar 24 horas vigiando e ao mesmo tempo em toda a extensão de uma determinada via.

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          1. A moto polui muito mais que o carro?! Não sei de onde o amigo tirou esta informação absurda. Minha moto faz 40kml, exige troca de oleo, cerca de 1L, a cada 8.000km, possui sistema que desliga o motor por completo em momentos de parada, como semáforos e tem índices de emissão baixissimos.

            Eu sei que acidentes não podem ser medidos no olhometro, por isso eu pedi que o Tiago fornecesse os dados aos quais teve acesso sobre “mais que dobrar o numero de mortes de motociclistas nos lugares onde foi implementada”

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        2. Ricardo, Embora eu seja ciclista também sou sensível ao perrengue que vocês passam todos os dias. Realmente houve um aumento do numero de acidentes, não sei se de mortes, no periodo após a implantação das motofaixas e a decisão de abolir esse tipo de estrutura foi tomada ainda pelo Kassab. De uma olhada nessa matéria da UOL: Acho que a quantidade de motos na cidade aumentou muito e seria interessante ter algum tipo de ação para melhorar as condições de trafego dos motociclistas na cidade. Creio que esse é um ponto falho na politica de mobilidade na prefeitura e que o sindicato e os próprios motociclistas devem sim cobrar mais medidas para garantir mais segurança.

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        3. Sim, Ricardo, eu posso acreditar que você nunca tenha visto um acidente. Eu mesmo vi apenas um, que causou ferimentos graves em dois motociclistas que não foram culpados pelo desastre: um motorista de carro converteu à esquerda na esquina próxima à Av. Bernardino de Campos e teve a capacidade de fazer isso cortando a frente dos dois motociclistas.

          O fato é que evidência anedotal não serve de medida. Os números que determinam a segurança de uma estrutura são aqueles obtidos estatisticamente, e estes mostraram que os acidentes aumentaram em 152%. Não é pouca coisa.

          http://hojesaopaulo.com.br/noticia/cet-conclui-que-motofaixa-contribuiu-para-aumentar-acidentes-em-152/4402

          Essa é informação na qual me baseio para considerar que as motofaixas não deram certo.

          Quanto aos números com bicicleta, há estudos de sobra que levam à conclusão que ruas com mais bicicleta são mais seguras para todo mundo, não só para os ciclistas.

          http://www.cycle-helmets.com/safety_in_numbers.pdf

          http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0001457509000876

          Nossa opinião pode ser contaminada por preconceitos. Políticas públicas precisam ser avaliadas com um pouco mais de rigor científico.

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          1. Tiago,

            É interessante como cada um lê o que quer:

            Entrei no link que você mandou e transcrevo o seguinte texto:
            “A Prefeitura também adintou que “embora em 2012 nenhum motociclista tenha morrido nas avenidas Sumaré e Paulo VI, no ano passado eles se envolveram em 58 acidentes de trânsito com vítima contra 23 ocorrências registradas em 2006, ano de estreia da motofaixa. Em 2007, após um ano de funcionamento da motofaixa, 50 acidentes de trânsito envolvendo motocicletas vitimaram fatalmente quatro motociclistas nas avenidas Sumaré e Paulo VI”.”

            Veja então:
            1) nenhum motociclista morreu nas avenidas Sumaré e Paulo VI.
            2) comparar números de 2006 com 2012 não é razoável, já que o volume de motos quase duplicou em 6 anos;
            3) a motofaixa da Vergueiro foi criada justamente para que os motociclistas não utilizassem mais a 23 de Maio. Sendo assim, a matéria deveria considerar os números de acidentes na 23 de Maio. Diminuíram? Aumentaram?

            Se for para falar de percepções, eu sou motociclista há mais de 30 anos e me sentia muito mais seguro nas motofaixas da Vergueiro e Sumaré. Para mim, eram ilhas de segurança nesse trânsito caótico da cidade.

            Por fim, não concordo que as motofaixas não deram certo. É só olhar grandes cidades asiáticas na Coreia, Taiwan, Indonésia, China, etc e ver o volume de motos nesses lugares.

            Não sou motoboy, mas reconheço a importância dessa categoria para a economia da cidade. Todo mundo quer a sua pizza quentinha, a sua correspondência entregue na hora, mas não vejo um administrador público zelando por eles. Ninguém sabe que a maioria trabalha com a própria moto, sem direito muitas vezes a direitos trabalhistas básicos.
            Trabalham 12 e até 14 horas por dia e têm que cumprir a sua escala de qualquer jeito. Eles merecem respeito e segurança.

            Boa parte dos ciclistas usa a cidade para ir ao trabalho ou para lazer, ou seja, não ficam circulando pela cidade o dia todo, como ocorre com os motoboys que passam o dia inteiro na rua.

            Não sou contra as ciclovias. Muito pelo contrário. Mas acho que a moto é um dos modais mais importantes da cidade e precisa ser avaliada e protegida com respeito. Como disse um outro leitor num dos comentários acima, a vida de um ciclista não é mais importante do que a de um motociclista, e vice-versa.

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  4. Salve, Galera!!
    Bicicleta é uma bandeira que levanto e sempre levantarei, meio de transporte do passado, presente e futuro. Atemporal!! Quase uma viagem ao tempo!
    Convido vcs para curtirem a página: Respeito ao Ciclista

    Por meio desta, vejo uma maneira de ganharmos forças.

    Precisamos de união pra termos voz. O ciclista é literalmente marginalizado!

    Sou cicloturista, e venho constatando isso em diversos estados brasileiros, como em outros países.

    Estou fazendo propaganda sim. Curta no face: Respeito ao Ciclista

    Mas estou nessa luta tb!! Por um Brasil conectado por ciclovias!!

    Um abraço à todos!! PEDALA!!

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      1. Essa frase “já vi muitos ciclistas que não respeitam carros, onibus e até pedestres” pode ser invertida com todos os sujeitos envolvidos que fica verdadeira. Temos que focar no comportamento correto que queremos e não no que uma minoria faz. A questão d contramão é controversa mas podemos discutí-la no post sobre o assunto que foi feito aqui no vadebike.

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  5. Noticias contem sempre “meias verdades” ou ponto de vista pessol. As daqui, nao sao diferentes.

    “A propósito, uma rápida busca por imagens de ciclovias em Berlim, a cidade que está no topo dessa lista, dá uma boa ideia de como elas são por lá: há ciclovias sobre a calçada, locais onde o ciclista circula a um palmo dos ônibus, em trechos onde não há nem tachões, só uma faixa branca, e situações de pavimento irregular e conversões esquisitas que deixariam os críticos paulistanos de cabelo em pé. E isso custando mais que o dobro da infraestrutura padrão implantada nas ruas de São Paulo.”

    bom se nunca veio pra ca nao fala. Pra comeco de conversa o pedreiro ganha em media 30 mil euros/ano. Qual pedreiro ganha 90 mil reais/ano? As calcadas aqui sao pelo menos 3 x mais largas que em SP. Talvez se as calcadas fossem mais largas, os “criticos” nao se arrepiariam. Os fios sao todos enterrados, logo sobra mais espaco para tudo, inclusive ciclovias.

    “Enquanto se discute os pelos desse ovo” Nao estamos discutindo pelo em ovo. R$ 200.000 reais ja eh caro, e na epoca ja foi justificado o “preco salgado” justamente com esse argumento: “Ha’ mais do que se fazer, do que apenas passar tinta na rua”.. Vamos acompanhar o preco, mas uma coisa eh certa: Nenhuma obra no Brasil, tem os custos perto do previsto. As Ciclovias nao serao as primeiras.

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    1. Sobre Berlim, tudo que a matéria fala está correto. Já estive lá e pedalei pela cidade inteira. As ciclovias em sua maioria são ou compartilhamento de calçada ou apenas pintura simples no chão. E imagino mesmo o que falariam os críticos das ciclovias paulistas se um dia vissem a ciclovia que está na Holzmarktstrasse próxima ao cruzamento com a Lichtenbergerstrasse

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    2. Concordo plenamente com o Alex Gomes! Há trechos nas ciclovias de Berlim que são tão ou mais perigosos que nas de São Paulo. Quase fui atropelado! Falta sinalização inclusive.

      Então, pera lá, Jose da Silva. A reportagem não mente não quando diz da situação das ciclovias em Berlim.

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      1. mente em comparar. Eu pedalo todo dia, nao tem ciclovia gourmet, mas todo mundo anda bem. Calcadas sao mais largas, e tem menos postes, por isso nao ha problema em subir as vezes a ciclovia pela calcada. R$ 200.000/300.000/400.000 por km eh um absurdo, pra qualidade do material usando x preco da mao de obra. Alem do que, os custos levantados pela veja, nao eh valido para SP, mas para Berlin? O preco medio do m2 de ciclovia eh de 120 euros, ou 384 reais. Diferente das duas noticias, eu mostro a fonte: http://www.adfc-erfurt.de/EinMeter.html

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    3. No You Tube tem vários videos que mostram as ciclovias de Berlim e Londres em várias ruas…quer que eu poste aqui José Silva?

      Não estive em Berlim, mas já estive em Tokyo e outras 3 metropoles no Japão como Kyoto, Osaka e Nagoya, onde inclusive morei em 2 delas nos 4 anos que estive no Japão a trabalho. Lá, é a mesma coisa. Muitos trechos de ciclovias é nas calçadas….em ruas estreitas, uma faixa foi pintada….e por ai vai….

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      1. otimo, entao faca um comparativo com as ciclovias de kyoto, osaka e nagoya! Mas fale de algo que vc conhece! A qualidade do piso das ciclovias alemas, nao se comparam com a de SP! E nem o preco de mao de obra! SP construindo ciclovia com preco Alemao e entregando algo com qualidade Brasileira. Isso eh um absurdo!

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        1. José Silva, entenda que praticamente tudo em nosso país tem valor mais elevado do que realmente custa. Não é só ciclovia, os carros são mais caros que em outros países, eletrônicos, roupas, medicamentos, imóveis, etc. Cabe a nós escolher melhores candidatos nas eleições, fiscalizar e exigir valores mais justos.

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    4. Olha, há mais o que fazer, sim.
      Por exemplo, é possível alargar as calçadas sim, tirando faixas de rolamento de carros em muitas ruas. Os carros já congestionam direitinho duas faixas, por que motivo deixá-los com três?
      Então, eu sugiro que você defenda essa bandeira, se é verdade que está interessada na largura das calçadas! Vamos ver o que acontece com a turminha mimada que apenas dirige. Eles já surtam com a remoção de faixa de estacionamento, como se o poder público tivesse alguma obrigação de reservar lugar para carro particular!

      Do seu discurso apenas transparece ressentimento, temperado com generosas doses de ignorância.

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  6. Sinceramente alguém ainda leva a sério publicações totalmente tendenciosas como Veja e Folha? No máximos eles servem para atualizar de dados que todos sabem, não servem de opinião pois sempre foram tendenciosos sempre para um lado que todos sabemos.

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    1. Se fosse o PSDB, vc iria dizer que a página estava defendendo o PSDB..? Qualquer coisinha já é motivo para partidarismo…ah, vá!

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  8. Olá William,
    pequena correção quanto à Ciclovia da Faria Lima. O projeto tem pelo menos 20 anos, sendo uma exigência técnica, de 1994, da Operação Urbana Faria Lima.
    joana

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  9. O custo médio correto da ciclovia “padrão” está na faixa dos R$ 185 mil, inferior até aos R$ 200 mil previstos inicialmente.

    Eu gostaria de ver a Veja comparar custos de quilômetro implantado de metrô mundo afora, também. Uma distração da revista que parece bem conveniente…

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    1. A Veja confundiu as ciclovias do Haddad com a reforma do calçadão do Kassab e Marco Aurélio Cunha na avenida Sumaré entre a Homem de Mello e a Capote Valente, que custou 2,2 milhões e tinha 2,3 km de extensão. Ou seja, 1 milhão por km para transformar uma ciclovia em calçada, onde já havia outras duas!

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    1. Meu caro Cris, eu ando todos os dias e uso bicicleta em um trajeto que era impossivel há poucos meses atras, sou empresário e tenho uma empresa na Berrini, agradeço todos os dias por ter uma ciclovia da porta da minha casa até a porta da minha empresa , levo em media 30 minutos para ir ao trabalho quando vou de carro gasto no minimo 1 hora.

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    2. Cris, comentário bem argumentado e nada preconceituosos o seu, hein… #sqn. Gostaria mesmo de ver você pedalando na cidade, mas aposto que é bem difícil encontrá-la…rs.

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    3. Cris, comentário bem argumentado e nada preconceituoso o seu, hein… #sqn. Gostaria mesmo de ver você pedalando na cidade, mas aposto que é bem difícil encontrá-la…rs.

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    4. Moro perto de um ciclofaixa onde vejo muita gente pedalando. O volume está longe de ser uma Amsterdam, mas nota-se mais gente pedalando pelas faixas vermelhas. Talvez por se sentirem mais seguros para ir de bicicleta.

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    5. A ciclocidade precisa fazer uma nova contagem na Av. jabaquara. O uso de ciclovia está muito intenso! Já fazia o trajeto av. jabaquara – Vergueiro antes da ciclovia, mas agora parece que passa mais de um ciclista por min. Sem contar que as grades de proteção no canteiro central viraram bicicletario. Todos dos dias tem pelo menos 5 ou 6 no meu trajeto. Essa pesquisa da “DataFurada” foi feita com pesquisadores cegos(sem ofensas aos cegos).

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  11. É possível saber qual foi o custo médio real das ciclovias que foram só pintadas e sinalizadas? Me lembro de ter visto uns slides com o custo estimado de material… Certamente as ciclovias com obras maiores contaminam o número.

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    1. toda materia eh relativa. cabe cada um escolher suas fontes e tentar achar a verdade, entre as diferentes fontes escolhidas. Nem tudo escrito aqui eh verdade, assim como nem tudo na veja eh mentira. Duvida que o custo por km sera’ mais alto do que o planejado?

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  12. Aqui mesmo no Blog eu vi um comentário em outro artigo apontando a tal pesquisa Datafolha contra as ciclovias. Gestões de outros partidos não fazem nada e qdo aparece um tentando fazer algo, fazem de tudo para prejudicar, atrapalhar.

    Brasileiro é uma raça ruim nesse quesito mesmo. Ah, mas iremos superar isso. Afinal, foi o mesmo mimimi contra as faixas de ônibus com o mesmo argumento: “…Não vejo um ônibus passando ou tá sempre vazio….

    Claro que não vai ver….enquanto você, motorista besta fica parado, o ônibus e os passageiros que optaram por ir com ele, já estão a quilometros a tua frente.

    A mesma coisa é com as bicicletas. Circulando em horário de pico pela ciclovia do eixo Vergueiro – Paraiso – V.Mariana, temos um exemplo claro disso. No sentido Paulista as 18h00, tudo parado…enquanto eu e demais ciclistas, deixamos os carros a quilômetros atrás de nós…afinal, vão chegar até o próximo quarteirão só qdo já estivermos próximos de casa.

    Muitos desses motoristas acham que investir em mais vias para mais carros ou só em metrô, sem integração intermodal e sem investir em outros modais vai resolver o problema.

    Qto a Veja, bem….muitos reporteres com certeza são motoristas que são contra as ciclovias. Logo,nada mais natural que o texto seja tendêncioso mesmo. Assim como uma outra matéria que li da Folha.

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    1. Nova Iorque e Bogotá já passou por isso antes….então eu tô tranquilo. O tempo, que é o senhor da razão, vai mostrar quem está certo ou errado.

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