Antes e depois: as mudanças de NY para tornar suas ruas mais seguras (vídeo)

Veja em vídeo o “antes e depois” das mudanças de Nova York, que tornou suas ruas mais seguras e agradáveis devolvendo espaço dos automóveis às pessoas.

Nova York mostrou que é possível tornar as ruas mais seguras e agradáveis para pedestre e ciclistas, sem grandes investimentos. Basta perder o medo de diminuir o espaço dos carros. Imagem: Streetfilms/Reprodução
Nova York mostrou que é possível tornar as ruas mais seguras e agradáveis para pedestres e ciclistas sem gastar exageradamente: basta perder o medo de diminuir o espaço dos carros. Imagem:Streetfilms/Reprodução

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A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, tem mudado drasticamente nos últimos anos, deixando aos poucos de priorizar o automóvel e se tornando cada vez mais uma cidade para pessoas.

Muito disso se deve ao trabalho da Secretária de Transportes Janette Sadik-Khan, que participou de um seminário em São Paulo em 2013, onde expôs as mudanças realizadas por lá.

Foram criadas mais de 480km de ciclofaixas em 5 anos; dezenas de pontes foram readequadas para proteger as pessoas; áreas que antes eram destinadas ao automóvel foram transformadas em praças e espaços para pedestres e ciclistas; um extenso sistema de bicicletas compartilhadas (bike sharing) foi implementado; e, para aumentar a velocidade média dos ônibus, foram implementadas faixas exclusivas, ônibus de três portas, pagamento antes do embarque e prioridade semafórica.

Para saber mais sobre o que foi feito em Nova York, veja esta matéria do Vá de Bike. Felizmente, priorizar pessoas no planejamento das cidades tem se tornado uma tendência mundial.

Este vídeo é uma produção da Streetfilms

19 comentários em “Antes e depois: as mudanças de NY para tornar suas ruas mais seguras (vídeo)

  1. Pedro Augusto, o ciclista estava de capacete e na ciclofaixa, quem o “matou” foi o ônibus parado onde não devia. Sim, você é maluco por não perceber isso.

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  2. Ah sim: E voltando ao tema principal desta postagem: O maior avanço e onde Nova York realmente acerta em cheio está em criar LEIS para ciclistas. Não são regrinhas ou recomendações que as pessoas podem simplesmente ignorar como “não gosto de usar capacete” ou “não desço da bicicleta na faixa de pedestres.”/
    Lá o ciclista é respeitado e tratado como qualquer outro veículo no trânsito com os mesmos direitos e deveres. Esse é o nosso problema no Brasil: Ficamos apenas pedindo nossos direitos mas poucos ciclistas se atentam aos nossos deveres.

    Para saber mais sobre as leis para ciclistas:
    http://www.nybc.net/online-resources/nybikelaws

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    1. Muito bem colocado, Pedro.
      Por aqui, o problema é que a representatividade de pessoas que levam a sério esta questão de mobilidade é baixa, o que leva a problema de que leis para bicicleta são tratadas de forma leviana.
      Para acontecer algo deste tipo de NY em SP, tem que haver maior representatividade, ou seja, maior participação dos interessados na vida pública, acompanhando, exigindo e apoiando leis mais justas para todos. Este terreno não é fácil, pois necessita de confiança, respeito e boa fé.

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  3. Edu: Eu não sou motorista, sou ciclista como vocês e nem tenho carro.

    E posso ter exagerado um pouco no comentário mas o fato permanece: A culpa neste caso específico foi do ciclista. Vocês mesmos assumiram que foi distração dele pelo cansaço.
    Ao se “enfiar” entre dois carros ele mesmo desrespeitou a maravilhosa “regra do 1,5” uma vez que não deixou 1,5m de distância entre os carros.
    Eu não estou jogando a culpa para o outro seja o motorista, o Estado, os políticos… Estou assumindo em nome dos ciclistas: Ás vezes erramos e fazemos besteiras. Somos humanos.

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  4. Só um comentário para o administrador: A página recarrega sozinha depois de um tempo. Já escrevi comentários e perdi, deixei vídeos carregando pra assistir e não consegui. Não sei se é problema com o meu computador, mas só acontece no seu site. Se puder ver isso, obrigado =D

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  5. É de gente como o Pedro Augusto que eu tenho medo quando pedalo na cidade. Esse cara atras do volante é um perigo!

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    1. Pôxa Pedro, o seu discurso me parece destilar um monte de ódio 🙁

      Suicídio ? Imbecil ? Pôxa, é uma vida de um trabalhador que se foi, de forma trágica… como saber se ele não estava exausto de tanto trabalhar e em um momento de simples desatenção perdeu a sua vida ?

      Se vivessemos em uma cidade onde a vida (humana) fosse mais importante, talvez as ruas fossem mais iluminadas, talvez não tivéssemos um caminhão (carreta) trabalhando as 23:00h e tantas horas da noite, talvez a velocidade (de 40 ou 60km/h) fosse respeitada, talvez o motorista do caminhão tivesse se antecipado à uma possível mudança de faixa por parte do ciclista…

      Mas é uma pessoa que morreu e a culpa é totalmente da vítima ?! Esse é um discurso meio simplista não ?

      Abraços, e sim… por favor, “precisamos de mais amor e mais respeito” !

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    2. OPs… só agora me dei conta que o acidente foi na Av. Eliseu de Almeida… não preciso dizer mais nada… o verdadeiro culpado dessa tragédia são os políticos que elegemos e até hoje não tiraram do papel a ciclovia planejada para o local… já faz quantos anos que está a ladainha da Eliseu de Almeida ? 10 anos ? 15 anos ?

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    3. Relaxa, xará. As coisas se resolvem com mais respeito e responsabilidade, e não com hostilidade e jogando a culpa sempre nos outros.

      Você quer resolver tudo criando mais faixa e mais regra para todo mundo. Isso é o mesmo que querer mais direito de machucar ou matar alguém porque pisou fora da linha ou não usou luzinha. Quer ser legalista assim? Então só pise fora do carro na calçada ou na faixa de pedestres, ou alguém terá o “direito” de te atropelar.

      Você pode ter uma percepção diferente de dentro do carro, mas a rua não funciona assim. Uma hora, todos compartilhamos espaço, nem que seja um cruzamento. Nem que seja na hora de atravessar a rua, e não existe faixa a cada cem metros, nem vai existir.

      Alguma hora, também, todos distraímos e erramos. Então, vamos agir com respeito; nem eu nem você temos direito de “justiçar” alguém com o carro porque pisou fora do lugar ou a roda saiu da faixa. Se agirmos assim, o próximo a ser “justiçado” pode ser você ou alguém que você ama.

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    4. Mais amor, menos motor.
      Mais amor, por favor.
      Somos todos pedestres.
      Cidades para pessoas.
      Respeite, um carro a menos.
      Respeite, bicicleta é veículo.
      Respeite. Mesmo que o “outro” esteja aparentemente errado, pois pode ser que o errado não seja o “outro”.

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    5. A cidade somos nós. Se nós não cuidamos da cidade e das pessoas, quem vai cuidar ? Os políticos ? Já está mais que provado que político na sua grande maioria não cuida da cidade e das pessoas. Então, um dia vai acontecer isto quando muitas pessoas cuidarem da cidadde e das pessoas.

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  7. Genial a idéia e a tendência de priorizar as pessoas nas ruas , mas isso só foi possível por conta do sistema de transporte público eficiente da cidade, principalmente o metro,algumas pessoas podem migrar para a bike ou para andar a pé mas uma boa parte vai usar mesmo é o transporte público . Um dia chegamos lá .

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  8. Não tenho palavras….apenas fantástico. Vou continuar andando de bike e sonhando com dias melhores em Sampa….Ahhh continuarei votando tambem, tentando acertar em uma força politica que mostre boa vontade para as magrelas!

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    1. Flavia, Obviamente o dinheiro investido pelo Bloomberg em Nova Iorque demonstra que alem de empresário ele se preocupa com a cidade. Ele tem opniões formadas e não liga para a opnião pública, mas o que ele faz é em beneficio da cidade ao contrario dos governantes do nosso país que se preocupam mais em se manter no poder e tomar ações eleitoreiras do que cuidar da cidade. A cidade de Nova Iorque passou por mudanças radicais não apenas no quesito mobilidade público como ações para saúde (proibição do cigarro, limitação de tamanho de refrigerante entre outras.)

      Não é necessário fazer política com o dinheiro do proprio bolso como o Bloomberg, temos o caso do presidente do Uruguai o Jose Pepe Mujica que doa 90% do seu salario e mesmo assim está fazendo as coisas andarem no país (muito aquem de uma Nova Iorque, mas muito mais do que muitas cidades Brasileiras)

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      1. Perfeito, Leandro!

        Vamos fechar os olhos e imaginar uma linda utopia onde o dinheiro público é usado de forma eficiente para os fins devidos, de acordo com o interesse da cidade. Vocês acham que uma cidade como São Paulo não tem arrecadação suficiente para realizar isso e muito mais?

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