Detalhe da sinalização que será aplicada na ciclovia da Av. Paulista, nos pontos com travessia de pedestres. Imagem: CET/Reprodução

Conheça em detalhes a futura ciclovia da Av. Paulista, em São Paulo

Veja como ficará a ciclovia que será construída na avenida símbolo da cidade, a Paulista. Saiba como serão pavimento, sinalização e travessias de pedestres.

Canteiro central da Av. Paulista será alargado para 4 metros. Imagem: CET/Reprodução
Canteiro central será alargado para 4 metros, acomodando tanto pedestres quanto ciclistas. Imagem: CET/Reprodução
Detalhe da sinalização que será aplicada junto aos cruzamentos. Imagem: CET/Reprodução
Detalhe da sinalização que será aplicada junto aos cruzamentos. Imagem: CET/Reprodução

A Secretaria de Transportes da cidade de São Paulo (SMT) divulgou nesta terça-feira, 9 de setembro, detalhes do projeto da ciclovia na avenida símbolo da cidade, a Avenida Paulista. Segundo o secretário Jilmar Tatto, a previsão é de que as obras, que iniciam em janeiro, estejam concluídas até junho. “A expectativa é manter as condições de segurança e fluidez do trânsito com a transferência das bicicletas para uma pista definitiva, garantindo um conforto maior aos usuários da Avenida Paulista, principalmente aos ciclistas e pedestres”, afirmou o secretário.

O projeto também engloba a construção de dutos para fibra óptica e cabeamento sob o canteiro central. Não haverá interferência nos equipamentos do Metrô, que passa sob a avenida. As oito faixas de rolamento da via serão mantidas, com alguns ajustes. Alguns trechos próximos aos semáforos ganharão grades para a proteção dos ciclistas. A sinalização semafórica existente será sincronizada com o fluxo de bicicletas.

A faixa exclusiva de ônibus da Av. Paulista será estendida até a Av. Angélica, cruzando a Rua da Consolação, o que traz como bônus uma melhora na fluidez do transporte coletivo. Essa medida beneficiará 170 mil usuários de linhas do transporte coletivo do eixo Rebouças e Dr. Arnaldo, que hoje fazem o retorno pelas ruas da Consolação e Bela Cintra. A expectativa da SMT é de que a obra diminua em quinze minutos o tempo de viagem nessas linhas.

E a avenida Bernardino de Campos, continuação da Av. Paulista no lado Paraíso, passará por uma requalificação urbanística no “padrão Paulista”, com enterramento da fiação, iluminação reforçada no canteiro central e reforma das calçadas. Nenhuma árvore será retirada. Será feita ligação com a ciclovia já existente na R. Vergueiro.

Durante as obras no canteiro central, as faixas esquerdas de ambos os lados da avenida serão interditadas. A Ciclofaixa de Lazer será desativada durante esse período, que deve durar seis meses.

Concreto pigmentado foi utilizado na Ciclovia Pirajussara, na Av. Eliseu de Almeida. Foto: Willian Cruz
Concreto pigmentado foi utilizado na Ciclovia Pirajussara, na Av. Eliseu de Almeida. Foto: Willian Cruz

Canteiro central e pavimento

Para a construção da ciclovia, haverá alargamento do canteiro central, que ficará com 4 metros, com as faixas de rolamento sendo “rebalizadas”, para que não precisem ser eliminadas: as faixas dos automóveis passarão de 3,0 m para 2,8 m; a dos ônibus, de 3,5 para 3,3 m. O canteiro central ficará a uma altura de 18 cm em relação às faixas de rolamento ao seu lado.

O pavimento não será pintado, mas construído em concreto pigmentado. Por esse método, um pigmento em pó é acrescentado ao concreto, sendo misturado ainda dentro do caminhão, de forma que seja aplicado já na coloração desejada. Isso é positivo em dois aspectos: manutenção, já que não há tinta a se desgastar, e aderência, que será a do concreto e não a da tinta. Solução semelhante foi adotada nas ciclovias das avenidas Faria Lima e Eliseu de Almeida.

Imagem: CET/Reprodução
Imagem: CET/Reprodução

Pedestres

A prioridade dos pedestres será respeitada pelo projeto. De acordo com a apresentação disponibilizada pela CET, o ciclo semafórico permitirá a travessia das duas pistas, mas ainda assim haverá uma área para acomodação de pedestres que não consigam atravessar no ciclo. A ciclovia passa aos lados dessa área, com sinalização de solo que aumenta a atenção dos ciclistas para a área de pedestres e um estreitamento do espaço de circulação que estimula uma redução na velocidade. Será mantida a acessibilidade universal da travessia. Veja fotos abaixo.

Praça do Ciclista

Na esquina com a Haddock Lobo, onde o canteiro central termina para dar lugar à entrada do Túnel José Roberto Fanganiello Melhem, a ciclovia se torna bidirecional na faixa esquerda da avenida, na pista Consolação-Paraíso. Dali, o traçado contorna a Praça do Ciclista e cruza a Consolação, seguindo em direção ao Pacaembu.

Imagem: CET/Reprodução
Imagem: CET/Reprodução

Ciclovias adicionais

Sete novas ciclovias serão implantadas no entorno da Av. Paulista, ligando-a ao Centro, Pacaembu, Itaim Bibi e região do Ibirapuera. Alguns trechos já estão avançados, como na R. Honduras, no Jardim Paulista. Veja no mapa quais são essas novas ciclovias.

Muitos ciclistas usam a calçada, por serem ameaçados pelos motoristas quando tentam usar a via. Foto: Willian Cruz
Muitos ciclistas usam as calçadas da Paulista, por serem ameaçados pelos motoristas quando tentam usar a via. A proteção de uma ciclovia é a medida mais eficaz para que deixem de utilizar a área dos pedestres. Foto: Willian Cruz

Ciclovia é necessária na avenida

A Paulista é um dos melhores caminhos quando se está de bicicleta por ser o mais curto e mais plano, dando acesso a várias regiões da cidade. O eixo do “espigão”, que vai do Jabaquara a Perdizes, é relativamente plano, com desnível irrisório e bem distribuído ao longo de seus mais de 13km de extensão. Qualquer rota alternativa implica em muitas subidas e, geralmente, aumento da distância percorrida – o que todo ciclista que está realizando um deslocamento sem intenção de treino costuma evitar.

Devido a essas características, muitos cidadãos utilizam a avenida diariamente em seus deslocamentos de bicicleta.  É o que mostra, por exemplo, a contagem fotográfica realizada pela Ciclocidade em 2010. Naquela ocasião foram fotografados 733 ciclistas em um espaço de 16 horas, com uma média de 52 ciclistas por hora – equivalente a cerca de uma bicicleta por minuto. Entre as 17 e 18 horas a frequência atingiu seu pico, com 86 ciclistas em uma hora. E isso sem estrutura específica para sua circulação, com boa parte dessas pessoas utilizando o mesmo espaço onde circulam os ônibus – ou até mesmo as calçadas.

Ao avaliar esses números, deve-se considerar também o aumento inegável no uso da bicicleta nos últimos cinco anos. Certamente uma ciclovia na avenida terá alta utilização, como vem acontecendo com a ciclovia da Av. Faria Lima, um local onde quase não passavam ciclistas e hoje circulam cerca de dois mil por dia (ou mais).

Hoje, muitas pessoas que teriam a Paulista como parte do trajeto ou mesmo como destino deixam de utilizar a avenida ou mesmo de circular em bicicleta, por receio da baixa aceitação de ciclistas na via por parte dos motoristas que ali trafegam. Essa situação fez a Paulista se tornar a via com mais acidentes com ciclistas por quilômetro, segundo dados divulgados pela CET em 2012. Não é um título do qual a avenida símbolo da cidade deva se orgulhar.

Saiba aqui por que os ciclistas continuam (e continuarão) utilizando a Av. Paulista, por mais que se incentive sua circulação nas vias paralelas. E entenda neste artigo por que as ciclovias são tão importantes para a cidade, seja na Paulista ou na Belmira Marin.

Veja 18 razões para apoiar a implantação de ciclovias

116 comentários em “Conheça em detalhes a futura ciclovia da Av. Paulista, em São Paulo

  1. Eu sou contra carro, mas não o demonizo, acho que é um tipo de transporte irracional, não é de hj, foi desde o momento que o criaram com 12m quadrados , pra na maioria esmagadora do tempo carregar 1 pessoa só.

    acho que o carro é bem legal pra um passeio com a familia, eu tenho 2 filhos impossivel fazer isso de bike ou moto, algumas vezes ainda o faço de metrô, visto que moro a 100m de uma estaçao e se o destino é proximo a outra estação é mais inteligente e barato usar o metrô.

    acho muito legal as ciclovias em SP, entretanto estão deixando as motocicletas de lado, o que fizeram na vergueiro foi um absurdo com as motos, é impossivel trafegar entre os carros e ficar parado entre eles perde o sentido de estar de motocicleta, muita gente nos ultimos anos optou pela motocicleta por ser um veiculo rapido, barato e uma alternativa para fugir do transito. Se essas pessoas tiverem q ficar paradas entre os carros elas vão voltar a usar o carro. Muito cicloativista (nome q eu acho tosco) vai falar que esse cara deve ir para a bike. Bom se esse cara tiver que pedalar mais de 50km por dia de bike e tiver que usar roupa esporte-fino durante o expediente eu digo q é quase impossivel, ainda mais no verao

    hj infelizmente não é possivel mesclar bike ->transporte publico -> bike entao ja excluimos ai metade dos potenciais ciclistas… essas pessoas de mais longe poderiam estar de scooters, motocicletas de baixa cilindrada

    outra coisa q estao deixando de lado é educar esses ciclistas, em alguns anos (espero q meses) teremos os ciclistas bem populares, mas eles serao os viloes do transito assim como acontece hj com os motocas, isso pq? pq não vão educar esses caras como deveriam ser, não terao treinamento algum pra conduzir uma bike e pior de tudo sem leis nenhuma especificas pra eles… vai virar uma bagunça completa… anotem ai

    ps: eu acho cicloativista um nome tosco, pra mim é e sempre será ciclista… isso me recorda qdo alguem fala “ai vcs motoqueiros” e o outro retruca “sou motociclista” na real é tudo a mesma coisa só que um quer ser mais q o outro, ambos andam de moto ou de bike 😉
    ps: eu ando de moto a 15 anos, antes da moto usava a bike todo dia pro trabalho e faculdade e nos ultimos meses tenho mesclado moto e bike pra ir trabalhar, ando um trecho perigoso entre tatuapé e liberdade sem ciclovia e vou até a vila mariana, infelizmente meu chefe já me pediu pra nao ir de bike, pq chego no trabalha pingando de suor, só me seco com toalha e troco de roupa no fim da tarde estou com um pouco com vestigio do esporte q pratiquei pela manha 🙁

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    1. Concordo que motos podiam ter mais espaço, mas se tivesse uma nova moto-faixa na vergueiro, eu ia voltar a ver pelo menos um acidente por semana com um motociclista. Foi por isso que tiraram a moto-faixa alias, por causa do número de acidentes envolvendo motociclistas. Me pergunto o que eles fazem para os motociclistas em países com melhor infra estrutura…

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      1. Exagero.. Eu to de moto todos os dias e tem meses q nao vejo um acidente, usei a moto fx da sumare durante anos e nao vi, q eles acontecem eu tenho certeza mas dai vc ver é mais dificil ainda mais comfx exclusiva

        Na europa cidades como madri e lisboa usam bastante scooter. Londres tb

        Se eu morasse numa cidade com temperatura mais amena, morasse ate 10km do trabalho usaria a bike todos os dias ahh e se nao tivesse q atender clientes.. Sao paulo é gigante a moto q ja é popular no br devia ter uma maior atenção, hj eu so posso usar a bike qdo eu tenho certeza q nao tenho nenhuma reuniao

        A bike por mais q povo comemore q passaram 2 mil por dia na faria lima.. Isso nao é nada comparado com o fluxo de motocicletas

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        1. Moto não deve ser incentivado de jeito algum, pois polui muito mais que os carros. O que o governo do estado e a prefeitura estão fazendo é a medida correta. Priorizar o transporte publico em geral, inclusive os não motorizados, como as bicicletas.

          Não conheço nenhum outro pais no mundo que tenha implantado essa aberração chamada de motofaixa.

          Além disso, as motos, assim como os carros tem a disposição mais de 17.000km de vias EXCLUSIVAS para eles. Moto é um veiculo perigoso, e incentivar maior velocidade com as motofaixas é colocar o motociclista em risco.

          O fluxo de ciclistas que usam a bike como meio de transporta é de cerca de 300 mil (estima-se meio milhão em estudos atuais), e sem infraestrutura alguma (diga-se ciclovias para tudo qto é canto + bicicletários nos estabelecimentos em geral, empresas e transporte publico). Imagina qdo SP tiver tudo isso?

          E temperatura elevada não é desculpa para não usar a bike. Rio de Janeiro que é muito mais quente que SP, tem mais de 300 km de ciclovias e uma demanda de uso para trabalho que é altissima.

          As cidades do litoral Paulista é muito comum você ver pessoas indo e vindo de bike em dias de semana…milhares de trabalhadores que descobriram o uso da magrela.

          Há cidades do norte e nordeste que tem mais bicicletas do que carros.

          Incentivar veículo poluente que é um crime…e os resultados estão ai….

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        2. Leandro, a verdade é que motofaixa aumentou muito o índice de acidentes em todas as vias em que foi implementada em São Paulo: http://hojesaopaulo.com.br/noticia/cet-conclui-que-motofaixa-contribuiu-para-aumentar-acidentes-em-152/4402

          Talvez seja porque baste a um motociclista imprudente ou inábil uma pista aparentemente livre para ele trafegar mais rápido do que seria seguro. A falsa sensação de segurança é aliada da cultura da pressa para trazer surpresas desagradáveis.
          Nos países com melhor infraestrutura que visitei, o uso de moto e scooter para pegar atalho por ‘corredor’ entre os carros é proibido. No Brasil também é, de acordo com o código de trânsito, mas há muita pressão por parte dos sindicatos de motofrete para evitar a aplicação desse artigo.

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          1. Tiago, na verdade o artigo que proibia a moto no corredor foi vetado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, quando da promulgação do atual Código de Trânsito. Portanto o CTB não diz claramente que é proibido, criando um vácuo legal que acaba por permitir essa circulação.

            Veja o artigo que foi vetado (original aqui):

            “Art. 56. É proibida ao condutor de motocicletas, motonetas e ciclomotores a passagem entre veículos de filas adjacentes ou entre a calçada e veículos de fila adjacente a ela.

            Razões do veto:

            Ao proibir o condutor de motocicletas e motonetas a passagem entre veículos de filas adjacentes, o dispositivo restringe sobre maneira a utilização desse tipo de veículo que, em todo o mundo, é largamente utilizado como forma de garantir maior agilidade de deslocamento. Ademais, a segurança dos motoristas está, em maior escala, relacionada aos quesitos de velocidade, de prudência e de utilização dos equipamentos de segurança obrigatórios, os quais encontram no Código limitações e padrões rígidos para todos os tipos de veículos motorizados. Importante também ressaltar que, pelo disposto no art. 57 do Código, a restrição fica mantida para os ciclomotores, uma vez que, em função de suas limitações de velocidade e de estrutura, poderiam estar expostos a maior risco de acidente nessas situações.”

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          2. Interessante essa história, mas o artigo 211 deveria bastar, não? Claro que é tudo uma questão de interpretação.

            “Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal luminoso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro obstáculo, com exceção dos veículos não motorizados:
            Infração – grave;
            Penalidade – multa.”

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          3. No 211 só se fala em veículos parados, criando a brecha para ultrapassá-los pelo corredor quando em movimento. Mas embasaria uma multa por ultrapassar um carro parado pelo corredor, por exemplo.

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    1. A ciclovia que uso pra ir ao trabalho fica no canteiro central de uma avenida aqui da minha cidade e só trouxe benefícios.
      Só de sair da loucura do asfalto, tirando fina de carro, ônibus e caminhão, já foi um prêmio.

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  3. Pessoal,

    Gostaria de saber onde vocês param a bike quando vão até a paulista. Estou como freelancer em projeto na regiao, o prédio não tem estacionamento e não sei onde deixar a magrela. Queria um lugar seguro para deixar a bike. Onde vcs recomendam?

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    1. Procure os estacionamentos dos shoppings da região, são a melhor opção. Há paraciclos na Praça do Ciclista e no Parque Mário Covas, mas é preciso ter uma ótima tranca. Eu não usaria como opção para deixar a bicicleta parada o dia todo, apenas para períodos curtos e de forma esporádica.

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  4. Nossa estou AMANDO finalmente ver um sonho de tantos ciclistas sendo realizado, estou amando ver tantas ciclovias finalmente saindo do papel e virando realidade, eu quero é mais e mais ciclovias cortando toda a cidade, parabenizo o Haddad por tudo isto, parabenizo a todos os ciclistas que sempre lutaram por isto ….porém…o cara ai que foi mal avaliado no seu comentário o Marcelo escreveu uma coisa que faz sentido, algumas ciclovias estão mesmo mal planejadas, esta que ele citou por exemplo do BOM RETIRO, é totalmente exdruxula para não falar outra coisa, primreiro ela vem sei lá de onde sobe uma rua que é totalmente morta e nem precisaria de uma ciclofaixa, depois cai em uma rua de maior movimento ai sim a nescessidade da ciclovia, ai mai adiante ela simplesmente morre de um lado da rua e recomeça mais adiante do outro lado da rua, e outras como ele citou, realmente começam no nada e termina no nada , ou seja será que estão construindo pensando na mobilidade urbana ou na mobilidade eleitoral??? Só espero que todas as ciclovias sejam realmente bem projetadas, justamente para justificar sua existencia, espero que nenhuma vire elefante branco, realmente todos devem conviver civilizadamente na rua carro, moto, bicicleta e pedestre, e espero que o espaço de todos seja respeitado, espero que as ciclovias cresçam e unam todos os pontos principais da cidade, espero ua São Paulo, melhor, mais bonita, bem planejada e organizada a todos ! LONGA VIDA AS BICICLETAS ! Nosso momento chegou e agora nada vai nos parar de crescer !Bom Pedal a todos!

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    1. Caramba amigo! Vc acha que dinheiro do IPVA e multas dá pra suprir todos os gastos da cidade com automóveis e ainda sobra pra fazer ciclovia e corredor de ônibus? Vc acha que dá pra pagar o preço da construção de infraestrutura, a manutenção das vias (levando em conta o desgaste natural e ainda por cima os acidentes que acontecem diariamente), todo o controle necessário por parte da CET e afins, necessidade de fiscalização, gastos com saúde (acidentes, poluição do ar e sonora) e diversos outros? Eu não tenho esses números e acredito q vc tb não tenha, mas na minha ignorância acredito que isso não cubra nem de longe gastos gerados pelos próprios motoristas. Quanto à ciclovia que começa no nada e termina no nada, basta entrar no site da prefeitura pra ver as futuras ligações que estão previstas para a malha cicloviária.

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      1. Ele (o Sr. Marcelo) tem parte da razão e também lhe falta alguma argumentação justa para externar sua “aparente revolta”.

        Como todos os usuários proprietários de veículos automotores neste país, foram induzidos a adquirir carros, motos, camionetas insuflados tanto pela propaganda das montadoras como pelo incentivo dos Governos estadual e federal em sua política apenas “rodoviarista”. Isto vem desde lá dos tempos do JK, foi bastante fomentado pelos militares e na esteira dos governos democráticos que se seguiram. O IPVA se tornou o segundo imposto mais importante entre os estados por causa disso, fora o que se ganha com IPI, ICMS, giro de crédito na economia, enfim, nem se compara ao que pode ser gerado pelo consumo agregado a outros meios de transporte. Não como se negar isso. Não é porque somos cicloativistas que temos de “virar as costas” a esta realidade. É hipocrisia. Temos uma batalha de David x Golias. Além do mais, eles têm o direito sim de usar a sua propriedade, seu veículo adquirido do mesmo modo que nós temos de usar as vias públicas com nossas “magrelas”.

        Como tudo no Direito, passa por uma “ponderação de valores”. IPVA não serve só para manter as ruas – imposto pela conceituação do tributo não é para isso. Difere de taxa. Nem os demais. Mas o que me causa certa “estranheza” no discurso político descompassado da prática é que se criem as ciclovias, ciclofaixas e não se dê a contrapartida adequada de outras opções para o transporte público. Bicicleta como “transporte ativo” vem para atender a uma pequena parcela da população que resolve deixar o seu carro em casa e muda de transporte individual. Transporte de massa é outra coisa. Necessita de elevados investimentos públicos em parceria com o privado para atingir a toda a população. Eu não vejo seriedade nisso. Tirando uma ou outra iniciativa para atingir as grandes periferias ou centros urbanos próximos das metrópoles o Brasil avança a passos de tartaruga para o transporte sobre trilhos (e, aí sim, “de carona” para a intermodalidade, pegando nós os cicloativistas).

        Os passos estão sendo dados mas tenho muitas dúvidas quanto ao plano de mobilidade urbana que os administradores públicos têm para daqui a 5 e 10 anos. Posso até não dispor de todas as informações, William Cruz, mas você que tem mais contato com as autoridades constituídas destes setores, me corrija se estiver errado (e até preferia estar!).

        Abraço a todos.

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    2. Não sabia que tinham feito uma rua em São Paulo só com faixa de ônibus e ciclofaixa. No mais, IPVA não tem relação com uso ou manutenção da rua, é um imposto sobre propriedade de veículo automotor. É um engano muito comum.

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      1. Ele deve estar comentando da Ponte no Brás, onde uma ciclovia, uma faixa de ônibus e o alargamento da calçada foi feito “espremendo” os carros em duas faixas nos horários de vale.

        Segue foto: https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/v/t1.0-9/s480x480/10523990_778191782241616_1246490654405978402_n.jpg?oh=814fe28300f34d0fffc487c8c9f61a89&oe=54925FE4&__gda__=1418058073_dc80f830e50bbf16c2820df85fafbb3d

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    3. Marcelo, primeiro que as multas não são embolsadas como alguns erroneamente afirmam, meu pai é fiscal de transportes e trânsito em Guarulhos e conhece bem a companhia de SP também. Não existe uma famigerada Indústria da Multa, até porque o dinheiro arrecadado com multas fica para um fundo solidário da prefeitura (ou do Estado, não posso afirmar com certeza qual deles é) que justamente serve para obras beneficentes ou filantropia. Outra: os carros são APENAS 20% do que circulam pelas ruas paulistanas diariamente… E mesmo assim vemos mares e mares de congestionamento pela capital com 90% ou mais do espaço ocupado. Você acha que o modelo atual é democrático? Muita gente critica os governos que o PT administra justamente por uma suposta falta de transparência ou democracia… E quando uma determinação busca justamente desmitificar ou desaprovar esse preconceito, os paulistanos caem matando em cima da administração dizendo que isso não resolveria o problema de mobilidade do município, assim como as faixas também não.

      Outra: o IPVA é recolhido no país inteiro, enviado para a União, repassado para os Estados e fatiado com os municípios. Cada esfera do governo fica com uma fatia do valor pra guardar no superávit primário ou até mesmo financiar obras de mobilidade urbana, sejam da esfera municipal, estadual ou federal (onde todos eles realizam investimentos em diversos lugares e modais, assim como São Paulo testemunha nas obras do metrô, CPTM e Rodoanel).

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  6. Tão importante quanto as ciclovias e ciclofaixas é haver bicicletários em todas as estações de trens e metrôs, em terminais de ônibus e principais pontos de acesso ao transporte coletivo.
    Uma viagem que não é possível ser feita inteiramente de bicicleta, seja pela distância, seja pelo relevo da cidade, mas que pode ser conjugada ao uso do transporte público, muitas vezes fica inviável ao ciclista pois ele não tem onde estacionar sua bicicleta com segurança e com a certeza de encontra-la no retorno.

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    1. Impressionante, se o cara estivesse realmente interessado em um projeto de qualidade já estaria apresentando um melhor, e não esse tipo de manobra pra melar a iniciativa do outro partido. Tá na cara que é picuinha politica.

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  7. Excelente projeto!
    Pela primeira vez na história da cidade, um prefeito tem coragem de enfrentar tal desafio.
    São Paulo não foi planejada para o transporte coletivo, muito menos pro cicloviário, por isso, é tão difícil implantar tais ciclofaixas. Porém, estão saindo do papel, e como disse o próprio prefeito ” a ciclovia, é um caminho sem volta”(Amém).
    William Cruz, sabe se há algum projeto para ciclovias na av Aricanduva?

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    1. Infelizmente a Av.Paulista, assim como a esmagadora maioria das avenidas de SP, não foi projetada para as bicicletas, tão pouco para ciclovias. É isso ou tirar 1 faixa inteira dos carros. Não sei como os moradores do entorno ainda não vieram com mimimi, como ocorreu na Sta Cecília…

      Polêmico. O que acha? Thumb up 6 Thumb down 4

      1. Eu adoraria que tirasse uma faixa dos carros e mantivesse o canteiro central.
        Falo como morador do entorno e ciclista.

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      2. A grande parte das reclamações vem de comércio, condomínios, residências … onde a ciclovia passa em frente. Em canteiro central, não há como reclamar, pois não a usam. E motoristas não são unidos, nem dão bom dia quando param para sinal/semáforo, embora conheça gente que cumprimenta ( um amigo meu faz isto ), mas é tão raro, tamanho isolamento que eles tem no carro.

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  9. Sou super entusiasta de uma ciclovia na Paulista. Afinal, pedalo nela quase todo dia para ir ao trabalho e outras atividades mil que tem nessa fantástica avenida. Mas poxa vida, tem que ser mesmo no canteiro central?
    O prefeito foi firme em tirar estacionamento e faixas de carros em tantos lugares… Porque logo na Paulista vai fazer essa obra toda só pra não tirar uma faixa dos carros?? Algum colega aqui sabe se tem algum outro motivo além desse? Colocar os ônibus na esquerda, melhorando ainda mais a eficiência deles na Paulista, alargar o canteiro central para caberem os pontos de ônibus e jardinar onde não houverem pontos ou travessia, e fazer da faixa da direita – com uma proteção de barreira física tipo canteirinho, floreira, etc – para ciclistas seria o melhor negócio, não? A Paulista não é uma via de passagem, é um destino!
    Sei lá, proíbe estacionamento na São Carlos Pinhal e Alameda Santos e faz uma faixa a mais nelas, mas não destrói o canteiro central da Paulista. A culpa disso ainda vai cair sobre nós, ciclistas, que só queremos cooperar com a cidade e tanto a amamos…

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    1. Pq uma obra desse tipo é extremamente cara é demorada. Precisa fazer licitações demoradas e caras. Fora que pra fazer essa obra menor já apareceu um monte de órgão falando que exigiria autorização. Basta ver como anda a licitação dos corredores de ônibus nos outros lugares. Tudo empacado pela burocracia. A idéia do prefeito é fazer rápido pra doer menos, como foi feito em NY. Pq enquanto não tem gente andando todo mundo tá metendo o pau, e as pessoas só vão começar a usar quando as ciclovias estiverem interligadas. Não é o ideal mesmo, mas dá pra entender.

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      1. Por aí, Rafael, por aí. E outra coisa: facilita aos pedestres (que é superpovoado lá, né?) manter os pontos de busão à direita. E mesmo nós ciclistas nunca podemos perder isso do foco: pedestre em primeiríssimo lugar!

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      2. A obra proposta pela prefeitura é de 15 milhões de reais e vai demorar 6 meses. Não é simples e, com certeza, vai precisar de licitação.
        Note, não reclamo das outras ciclovias. Pelo contrário, estou empolgadasso. É a primeira vez que se fala seriamente em uma rede cicloviária na cidade, um sonho pra mim! Elas também não são aqueeeela brastemp, mas estão me quebrando um super galho! Eu gostei da coragem e firmeza em tirar vagas ou faixas de carros para finalmente dar segurança a nós também.
        Mesmo uma ciclovia mais simples na Paulista, no lado esquerdo, mas mantendo o canteiro central, pra mim faz mais sentido. Essa ginástica toda, só pra manter faixa de carro me incomoda, sabe? Parece a velha filosofia carrista…

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        1. Claro, toda obra pública precisa de licitação. Inclusive as ciclovias que estão sendo feitas são licitadas trecho a trecho, na modalidade pregão, que é mais rápido e barato. Quanto maior e mais complexa a obra, mais difícil é de fazer um edital, pois é mais detalhado, precisa de mais profissionais envolvidos, e aí pode esperar anos pra ficar pronto, como a operação Faria Lima que se iniciou em 2005 e até agora não tem nem 1/3 pronto do que foi proposto. Mas com certeza, uma ciclovia é muito mais benéfica, ambientalmente falando, do que um tanque de flores decorativas que não tem contato com o solo. Além de que um corredor de ônibus central no meio da via descaracterizaria demais a Paulista. Nesse ponto a ciclovia é bem menos agressiva.

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          1. Alias, nos pontos onde a ciclovia foi implantada (mesmo como ciclofaixas, embora na europa a maior parte das ciclovias são ciclofaixas que tiraram vaga de carros), melhorou muito o ambiente, vide Av.Cruzeiro do sul, Anhaia Melo, entre outras.

            Ciclovia no lado direito atrapalharia o embarque e desembarque dos milhares de passageiros dos ônibus, sem contar as esquinas onde os carros entram a todo instante. Um perigo para ciclistas iniciantes.

            Eu acho que a Av.Paulista vai ficar muito melhor com o projeto do que está atualmente, só com carros. Vide Ciclofaixa de domingos, dá outra cara….

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    2. Tem que olhar o lado de todo mundo João. Como comentei em outro comentário, o fluxo de pedestres para pegar ônibus e metrô, muitas vezes até fazendo baldeação na paulista é imenso. Todo esse pessoal se amontoando no canteiro central e tendo que atravessar a paulista tantas vezes não seria bom. Acho que eles ficam mais seguros na calçada, e nós mais que seguros no canteiro central numa ciclovia como a proposta. Fora o fato que não se toca no fluxo de carros da avenida, que vai continuar com todas as faixas já existentes.

      Qto ao canteiro central, se bem me lembro, é só mato plantado em terra sobre concreto. Podemos pedir que as calçadas sejam mais arborizadas em contra partida, exceto nos locais onde se tem faixa de pedestres e pontos de ônibus. Tem muito espaço para isso nas calçadas que praticamente não é usado, embora provavelmente também sejam árvores plantadas em cima de concreto :(.

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      1. oi Felipe. Entendo seu ponto do pedestre. Você tem toda a razão quanto a isso. Antes de ser ciclistas, motoristas, ou qualquer modal que usemos, somos todos pedestres!
        Para fazer o que pensei, de passar ônibus pra esquerda, teria que alargar o canteiro central sim, mas para receber os pontos. Não ia ser obra simples. Seriam pontos como temos na Consolação/Rebouças e Av Ibirapuera.
        Os canteiros são sim, praticamente grandes vasos. Não dá pra sair uma grande árvore alí, até mesmo porque o metrô logo abaixo não deixa espaço pra muita profundidade, né? Mas ainda assim podemos ter floreiras ou jardinagem bem feita! Dar um charme pra mais bela das avenidas.

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    1. Que exagero, Adriana. Com essa baita estrutura cicloviária encravada no meio da Paulista e sua devida sinalização, só um motorista cego, irresponsável ou psicopata não tomará os cuidados necessários nessa conversão.

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    2. Os ciclistas na “contramão” na ciclovia atrapalham tanto os motoristas quanto os pedestres “na contramão” na calçada, Adriana. Os ciclistas estarão em pista própria, sinalizada, isolada, onde os carros não devem circular. Não vejo como isso seria “ruim”, não faz sentido. Só se o motorista for muito braço, daqueles que sobem com a roda de trás na calçada pra fazer uma curva aberta como essa – e esses não devem nem dirigir, porque colocam os outros em risco ao fazê-lo.

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      1. A propósito, será que essa conversão, mesmo hoje, é permitida? O motorista não tem de fazer o “quarteirão” (ou ir até o fim da avenida onde há aquele retorno)?

        abs

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    3. Caraca, acho que nem os Super-Articulados da SPTrans passariam em cima da ciclovia… (mencionei os articulados, porque é necessário que veículos muito longos, até ônibus convencionais, façam a abertura da curva em até uma faixa no lado ao contrário da curva pra não bater as rodas na guia)

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  11. Meu bom Willian Cruz!!!Você tem alguma informação/palpite se essa ciclovia se estenderá pros lados da Dr. Arnaldo, Lapa, Vila Leopoldina??

    Parabéns pelo site!!

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  12. Apenas não entendi uma coisa. Onde os ciclistas que estiverem na ciclovia da Av Paulista vão aguardar para acessar as ciclovias transversais? Esse é um problema que não teríamos com a ciclovia do lado direito.

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    1. Também fiquei com essa dúvida. Talvez o mais viável fosse dividir esses trechos antes de acessos em três faixas, sendo uma no sentido contrário, uma para seguir em frente e outra para aguardar antes da conversão.

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    2. Acho que seriam nas “áreas de acomodação”, aquela que não está em vermelho, entre as faixas, como que contígua em ambos os lados à área para pedestres. No link do pdf (“apresentação disponibilidade pelo CET”), mostra esse caso: “exemplo de um acesso a outras conexões da ciclovia”.

      Isso no caso de conexões “formalizadas”, Agora, quando não existirem, e você quer/precisa pegar essa rua transversal que não tem ciclovia/ciclofaixa… Pô, é só desmontar, se portar uns míseros segundinhos como pedestre na travessia da faixa apropriada, montar e seguir novamente como ciclista, né?

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    3. Tb acho q o ideal seria ter 3 faixas, aí quem for fazer a conversão aguardaria no meio, mas isso só funcionaria de um lado, no outro lado vc ficaria preso com os carros cruzando a avenida. Aquelas áreas de acomodação estão num nível mais elevado, não daria pra aguardar ali. Se comportar como pedestre ficaria meio difícil, pois não tem espaço pra isso. Imagino que o fluxo de ciclistas vai ser bem grande, e tem q considerar o fluxo de pedestres que tb é grande e sempre ficam esperando no meio da avenida. Imagina o transtorno que vc vai causar parado com uma bicicleta ali no meio.

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      1. Nas conversões para outras ciclovias isso não seria um problema. Se a ciclovia for à esquerda, a faixa para conversão fica no meio. Se for à direita, fica à direita. Mas realmente eu não tinha pensado nessa questão da conversão para voltar ao asfalto. No caso de uma conversão à direita, acho que eu sinalizaria e entraria no leito carroçável um quarteirão antes, mas nem todos os ciclistas têm essa manha (além de ser uma manobra delicada essa de sair da ciclovia, o motorista provavelmente não vai estar esperando uma bicicleta surgindo na faixa da esquerda). Para conversões à esquerda, a coisa fica mais complicada ainda. Talvez o melhor fosse criar essa estrutura de três faixas em todas as esquinas. Evitaria muitas complicações.

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      2. Você tem certa razão, Daniel. Mas as áreas de acomodação já funcionam como uma terceira faixa. E elas só estão em outro nível em relação ao asfalto. Acho que é só rebaixar a guia, colocar o semáforo-totem mais atrás (no caso, onde ele não for de pedestre), para não atrapalhar quem espera a conversão, e até aumentar um pouco o comprimento dessas áreas. Mas…

        Pois é, é claro que vai tudo vai depender do fluxo, se ele vai dar, com o tempo, conta, como você bem o disse.

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