Ciclovia da Av. Vergueiro, numa terça-feira às 19h: três ciclistas à minha frente, mais dois vindo atrás. Foto: Willian Cruz

Ciclovias de São Paulo não custaram R$ 650 mil/km na gestão Haddad

Matéria que afirma serem “as mais caras entre 10 cidades” ignora alguns fatos e adequa outros, com o objetivo de depreciar a implantação na capital paulista

Ciclovia da Av. Vergueiro, numa terça-feira às 19h: três ciclistas à minha frente, mais dois vindo atrás. Foto: Willian Cruz
Ciclovia da R. Vergueiro, numa terça-feira às 19h: três ciclistas à minha frente, mais os dois vindo atrás que ficaram fora da imagem. Ou seja, 6 ciclistas em um minuto – demanda ignorada pela matéria da revista. Foto: Willian Cruz

Em fevereiro de 2015, a revista Veja São Paulo, a “vejinha”, publicou uma matéria alegando que as ciclovias de São Paulo custaram R$ 650 mil reais por km, com alguma “inocência matemática” para chegar nesse valor. A conta justificaria a alegação de que as estruturas paulistanas seriam as mais caras do mundo. No ano seguinte, a Isto É repetiu a fake news, perpetuando a falsa informação, que continua circulando até hoje.

A princípio, resolvi ignorar a matéria da Veja São Paulo. A mim, o cálculo era tão obviamente equivocado que não mereceria o esforço de um esclarecimento. Mas o texto começou a viralizar de uma forma que me senti na obrigação de trazer a informação correta. Você pode concordar ou não com as contas que vou apresentar, mas pelo menos leia o que eu tenho a dizer.

Mais do que simplesmente informar sobre o assunto, a matéria foi construída com o objetivo claro de passar uma opinião. Para isso, utilizaram várias informações que já eram de conhecimento público, cortaram a parte que não lhes interessava, temperaram carregando nas tintas para dar o sabor desejado e serviram de forma a conduzir o raciocínio para o conceito no qual a matéria foi pautada: o de que o plano de ciclovias da capital paulista só serviria para desviar dinheiro. Vamos aos detalhes.

Ciclovia da Avenida Paulista já era usada antes da inauguração. Foto: Willian Cruz/VdB

O tom da reportagem

A prefeitura da capital paulista, naquele ano de 2016, estava sob o comando do petista Fernando Haddad. E a matéria começava citando supostas irregularidades no processo de contratação das empresas que implantariam as estruturas. Se houvesse alguma irregularidade nesse processo, é claro que isso deveria ser apurado. Mas da maneira correta e a partir de suspeitas sólidas.

Na matéria havia dúvidas e questionamentos, publicados com tintas de denúncia. Mas não passavam de suposições. E apesar de não se sustentarem e não terem um fundamento claro, acabaram servindo como “prova” incontestável para boa parcela de seus leitores. E como uma preparação para conduzir o raciocínio dos leitores através da seletividade das informações, que seria apresentada a seguir.

Informações que prestamos foram ignoradas

Uma repórter da revista entrou em contato comigo uma semana antes da publicação para obter ajuda com a matéria, em forma de dados e informações. Isso, diga-se de passagem, é algo completamente normal e corriqueiro: atendo jornalistas ao telefone quase todos os dias.

Ela me perguntou se a ciclovia da Paulista era importante e eu respondi que sim. Expliquei os motivos, esclarecendo que fazer a ciclovia nas paralelas não seria uma boa solução e falando sobre a grande utilização da avenida por quem usa a bicicleta como transporte, mesmo sem haver ainda ciclovia.

Contagem feita em 2014 já mostrava 2 ciclistas por minuto na Vergueiro, no horário de pico da tarde. Mas essa informação não interessou aos jornalistas. Foto: Rachel Schein

Falei da contagem de ciclistas realizada na Paulista 5 anos antes e falei de outras contagens, como Faria Lima, Eliseu, Inajar de Souza e Vergueiro. Sobre essa última destaquei que, pouco após a inauguração, foi feita uma contagem que detectou 2 ciclistas por minuto no pico da tarde. E que naquele momento, alguns meses depois, já se formava uma pequena fila de ciclistas quando os sinais fechavam, relatando até que naquela semana mesmo havia três ciclistas à minha frente e outros dois vindo mais atrás (não por acaso, a foto em destaque nessa matéria).

Ainda acrescentei que se eles fizessem uma breve contagem entre 18 e 19 h, na altura do Paraíso, ficariam impressionados com a quantidade de ciclistas. E que esse era um dos indicadores de que a ciclovia da Paulista teria em breve alta utilização, semelhante ou até superior à da Faria Lima.

Importância e utilização da ciclovia da Avenida Paulista foram ignoradas na matéria. A estrutura só serviu aos jornalistas para inflar o custo médio. Foto: Willian Cruz

E de tudo isso que eu expliquei, o que entrou na reportagem? Que a Faria Lima, a Eliseu e a Rio Pinheiros eram “os melhores trechos em funcionamento”, como sequência de um parágrafo que começava dizendo que “a maioria das faixas aparenta não ter muita utilidade prática como transporte público”.

Não falaram nada sobre a Vergueiro. Porque afinal era uma ciclovia do modelo novo, do projeto que estava sendo criticado, então era uma estrutura da qual a matéria não poderia falar bem. Também não citaram, nem de leve, a importância e o potencial de utilização da ciclovia da Avenida Paulista, porque também não lhes convinha, já que o objetivo da matéria não era informar.

Ciclovia Rio Pinheiros citada como “bom exemplo”

Forte ângulo de inclinação é o principal problema dos novos acessos. Foto: Rachel Schein
Ciclovia Rio Pinheiros: acesso com escadaria em forte ângulo de inclinação, exigindo grande esforço e oferecendo risco de queda. Foto: Rachel Schein

A Ciclovia Rio Pinheiros foi citada como um dos “melhores trechos em funcionamento” em São Paulo, um bom exemplo de ciclovia útil para o transporte. O curioso é que não havia naquele momento estatísticas abertas sobre a Ciclovia Rio Pinheiros, que sofria interdições constantes, tinha poucos acessos (alguns com escadarias perigosas) e muitas reclamações sobre assaltos na pista da margem oeste.

Por essas razões, a estrutura era (e ainda é) muito menos utilizada para commuting do que seu verdadeiro potencial. Quem utilizava ou acompanhava aquela ciclovia, já sabia disso: mas sendo uma ciclovia inaugurada por José Serra, decidiram usá-la para contrapor sutilmente ao que estava sendo feito por Haddad, mostrando-a como ciclovia modelo.

Ainda afirmavam que ela tinha “piso bem conservado, boa sinalização e fluidez”. Se fluidez significa não precisar fazer paradas, claro que ela teria fluidez, pois não é integrada ao viário! Não é necessário parar em semáforos e cruzamentos, pois fica isolada, às margens do rio.

Mas se você considerar como parte da fluidez a facilidade em acessá-la, fica bem difícil sustentar essa afirmação. Muitos ciclistas a evitam, pois “fluem” bem melhor por fora dela, já que em alguns casos é necessário aumentar o trajeto em até 4 km para conseguir usar a ciclovia, em comparação com o uso da pista local da Marginal.

Quanto à sinalização, não há muito o que sinalizar além do pavimento. Ainda assim, no trecho mais antigo a pintura já estava bastante desgastada.

Os primeiros 14 km da Ciclovia Rio Pinheiros, inaugurados em fevereiro de 2010, custaram R$ 714.285 por km, consistindo basicamente de recapeamento asfáltico de uma pista de serviço que já existia, com pintura em vermelho. Mas para a matéria da Veja, ela tem boa fluidez, piso bem conservado e boa sinalização. Divulgar o custo não ajudaria a compor o cenário que queriam pintar na matéria, portanto deixaram a informação de lado, mesmo sendo relevante no contexto.

Faria Lima incluída para subir a média

Finalização manual da guia rebaixada na Avenida Faria Lima. Foto: Willian Cruz/VdB

O dinheiro para a expansão da Ciclovia da Faria Lima (por sinal, um projeto que já tinha pelo menos 10 anos) vem de outro lugar, da Operação Urbana Faria Lima. Os recursos são provenientes da outorga onerosa de potencial adicional de construção (CEPACs) e outras modificações à legislação de uso e ocupação do solo, concedidas aos proprietários de terrenos contidos no perímetro da Operação Urbana interessados em participar.

É um dinheiro que já estava previsto, que não poderia ser usado para obras fora da Operação e que engloba tanto a ciclovia como outras intervenções adjacentes, como reforma de calçadas e readequações do viário. Por esses custos adicionais, essa obra não deveria entrar no cálculo do custo médio por km de ciclovia na cidade. Ou deveriam abater todos os gastos adicionais e manter só o da ciclovia em si.

Mas não: foi colocada e na íntegra, só para subir a média. E ainda por cima era uma obra que seria tocada por qualquer prefeito que tivesse sido eleito, pois já estava em andamento.

É correto incluir as reformas das calçadas de toda a avenida no cálculo dessa média, comparando com países onde as intervenções se limitaram à área de construção da ciclovia? Você decide.

Eliseu de Almeida também forçou a média para cima

Máquinas pesadas foram necessárias para as alterações no canteiro central da Av. Eliseu de Almeida. Foto: Mauricio Martins
Máquinas pesadas foram necessárias para as alterações no canteiro central da Av. Eliseu de Almeida. Foto: Mauricio Martins

Quem conhece a região da Eliseu de Almeida há mais tempo sabe que debaixo daquele canteiro central há o Córrego Pirajussara. Por isso o espaço é elevado em diversos pontos, o que tornou a intervenção mais complexa.

Foi preciso deixar tampas de serviço em alguns pontos da ciclovia, para que pudessem ser utilizadas como acesso de serviço ao córrego. Houve readequação do viário em alguns pontos, além de toda a construção do pavimento. Pouco provável que as ciclovias que serviram como comparação para calcular as médias em outros países tenham características semelhantes.

Ah, o primeiro trecho da Ciclovia da Eliseu de Almeida, entregue em 2014, utilizou recursos provenientes de emendas de vereadores.

É correto usar um projeto com características diferenciadas no cálculo dessa média, comparando com países onde as intervenções costumam se resumir a isolar um trecho do viário para a circulação de bicicletas, segregando no máximo com um meio-fio? Você decide.

Av. Paulista foi mais uma a inflar a média

Concreto pigmentado foi utilizado na Ciclovia Pirajussara, na Av. Eliseu de Almeida. Foto: Willian Cruz
Ciclovia da Av. Paulista usará concreto pigmentado, como nesta foto das obras da Av. Eliseu de Almeida. Foto: Willian Cruz

O custo da ciclovia da Avenida Paulista foi alto porque, como no caso da Faria Lima, não foi só a ciclovia a ser implantada. Houve intervenções como a reforma das calçadas na Bernardino de Campos e a passagem de fibras óticas pelo subsolo do canteiro central – que, por sinal, foi totalmente alargado, elevado e reconstruído.

É correto colocar o valor total da obra nessa conta, comparando com estruturas de países onde essas intervenções não fizeram parte dos custos? Você decide.

Estruturação da matéria

Conduzir o raciocínio não é complicado para quem tem experiência nisso. Os elogios rasgados à importância das ciclovias no início da matéria tem o objetivo de desarmar o leitor que é favorável a elas, convencendo que a matéria está do mesmo lado que ele, que a intenção é ter ciclovias sim. Uma ótima estratégia de comunicação para fazer a argumentação contrária descer mais suave. Como vi em um comentário na minha timeline: “mas eles até elogiaram as ciclovias, não devem ter exagerado na matéria…”

Custo médio

Como ficaria o gráfico com a comparação de custos retirando os projetos que têm perfil bastante diferente do que costuma ser feito nas "segregated bike lanes" criadas lá fora.
Como ficaria o gráfico com a comparação de custos, retirando os projetos que têm perfil bastante diferente do que costuma ser feito nas “bike lanes” criadas lá fora. São Paulo passaria a se equiparar a Copenhagen e Amsterdam.

Ficou bem interessante o gráfico comparando o custo médio de ciclovias ao redor do mundo. Convenhamos que “apuração de um time de correspondentes no exterior” não é bem uma fonte, mas ok, os valores até que estão dentro do esperado. Só me pergunto por que ele não tinha aparecido antes, quando se falava amplamente que “200 mil por km seria um completo absurdo”. Talvez para não contrariar a mensagem que estavam tentando passar até então?

A propósito, se tivessem feito uma rápida busca por imagens de ciclovias em Berlim, a cidade que está no topo dessa lista, teriam uma boa ideia de como elas eram por lá: havia ciclovias sobre a calçada; locais onde o ciclista circulava a um palmo dos ônibus; trechos onde não havia nem tachões, só uma faixa branca; e situações de pavimento irregular e conversões esquisitas, que deixariam os críticos paulistanos de cabelo em pé. E isso custando mais que o dobro da infraestrutura padrão implantada nas ruas de São Paulo.

Eu realmente gostaria de ver um gráfico com o custo médio do km de avenida, ponte ou viaduto em São Paulo e no resto do mundo. Se alguém que nos lê se animar a fazer a pesquisa, apontando corretamente as fontes (em vez de “correspondentes no exterior”), publicaremos aqui. Duvido que a comparação seria usada para questionar a necessidade de tais estruturas.

Para saber mais sobre a “inocência matemática” da matéria, recomendamos a leitura do artigo Corrigindo os cálculos da revista Veja, publicado por Rafael Calabria no site Diário da Mobilidade. Além de comentar os cálculos, traz informações sobre o custo de algumas ciclovias em outros países.

É correto incluir no cálculo projetos com intervenções bem mais amplas do que o tradicionalmente feito em outros países? É ético induzir o leitor a concluir que as ciclovias daqui custaram muito mais do que deveriam, com base nesse cálculo equivocado? Você decide.

Contra as ciclovias

Desde o início do plano de 400km de ciclovias da gestão Haddad, sempre esteve em andamento um movimento contrário às estruturas, organizado e estruturado por políticos de oposição e com apoio dos editores de jornais e revistas tradicionais.

Isso ficava claro quando ao ler matérias como essa da Veja São Paulo, como outra do Estadão que esclarecemos aqui ou mesmo as redes sociais de alguns vereadores ou deputados de renome (que as criticam até hoje). O objetivo era claramente partidário e fazia parte da disputa pelo poder, mas trazia riscos diretos sobre nossas vidas e nossa integridade física – não só pela possibilidade de reverterem o processo de implantação, nos deixando novamente nus em meio a motoristas intolerantes (o que chegou a ser tentado), mas também pelas agressões e ameaças crescentes de motoristas a ciclistas nas ruas, que passaram a nos ver como coniventes com tudo de ruim que se imputava ao partido político do prefeito, só por circularmos de bicicleta nas ruas.

O pior de uma matéria como essa é contribuir para acirrar o preconceito com ciclistas na cidade, um efeito que pode, indiretamente, levar a ferimentos e mortes por intolerância no trânsito. Mas duro mesmo é ter que aguentar gente com dificuldade de interpretação (ou desonestidade argumentativa mesmo) dizendo aos quatro ventos que “o quilômetro de tinta tá custando 650 mil”, como cheguei a ler muito por aí. E se você contesta, ainda é chamado de “petista”, com toda a conotação negativa possível, quase criminosa, como se você fosse conivente com tudo que acontece de errado no país, só por acreditar que as pessoas que usam a bicicleta merecem ter suas vidas protegidas por ciclovias.

Ciclovias salvam vidas

Ghost Bikes como a da jovem Juliana Dias (na Av. Paulista) nos lembram o quanto estruturas de proteção são necessárias na cidade. Foto: Willian Cruz

Enquanto se discutirem os pelos desse ovo, pessoas continuarão morrendo por falta de segurança no viário e pelo comportamento irresponsável de alguns motoristas. E o objetivo das ciclovias é justamente proteger quem se desloca de bicicleta.

Na mesma época em que a revista publicava essa matéria, era instalada a décima sétima Ghost Bike de São Paulo, uma bicicleta branca em memória de Noel Moreno Leite, que perdeu a vida na Av. Belmira Marin, zona sul da capital. E pouco depois, em 9 de fevereiro, uma moça não identificada foi atropelada na Av. João Paulo I, Freguesia do Ó, Zona Norte. Em nenhum dos dois locais havia ciclovia.

Um exemplo bastante claro da necessidade de ciclovias é a Av. Eliseu de Almeida. Prometida desde 2004 e mesmo com um fluxo diário de mais de 600 bicicletas (2012), a ciclovia só teve seu primeiro trecho concluído dez anos depois, em 2014.

Mortes frequentes, como as de Lauro Neri (2012), Nemésio Ferreira Trindade (2012), José Aridelson (2013) e Maciel de Oliveira Santos (2014), teriam sido evitadas se as gestões anteriores tivessem atendido à demanda popular e às várias manifestações realizadas na avenida e junto à subprefeitura.

Com o primeiro trecho pronto, em 2014, foram contados 888 ciclistas em 14h, um aumento de 53% em relação a 2012. Quase mil pessoas por dia que passaram a circular de forma bem mais segura, sem o risco a que foram expostos Neri, Trindade, Aridelson, Santos e tantos outros anônimos todos os dias.

367 comentários em “Ciclovias de São Paulo não custaram R$ 650 mil/km na gestão Haddad

  1. Prezado Senhor, nada contra as ciclovias, mas gostaria de ver mais canteiros e passeios largos em São Paulo. Fora que, se não me engano, a Avenida Paulista há pouco tempo esteve em obras e fez várias modificações para melhorar a Mobilidade Urbana dessa via pública. Em época de grave crise hídrica e orçamentos apertados deveríamos privilegiar nossas ruas e avenidas com espaços permeáveis. Resta-nos agora preservar o pouco de área verde que existe na região.

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    1. Eu também.

      Vai ser bem difícil mudar a lei das calçadas, que atribui ao munícipe a responsabilidade pela manutenção dela. Também vai ser caro para o município. Mas não é menos importante do que ciclovia, eu concordo com você. Já tem gente trabalhando nisso:

      http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/04/prefeitura-encaminha-novo-projeto-sobre-lei-das-calcadas-para-camara.html

      http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/calcadas/

      Por enquanto, nos lugares onde tem ciclovia ou ciclofaixa, vejo as pessoas andando a pé ou mesmo de cadeira de rodas por elas, normalmente compelidas a isso pela péssima qualidade dos passeios.

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    2. Maria, as áreas permeáveis são importantíssimas e você tem toda razão. Mas na Paulista não havia área permeável no canteiro central, que fica sobre os túneis do metrô. Os canteiros eram caixas estanques.

      Não seria má ideia retirar uma faixa dos automóveis para fazer uma ciclovia bidirecional, mas se já estão reclamando que a ciclovia vai “piorar o trânsito” mesmo estando no canteiro central, imagine se retirassem uma faixa de rolamento… Deixar de fazer a ciclovia não é uma opção, a não ser que consideremos que as mortes que ocorrem na avenida são aceitáveis.

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  2. Eu estou surpreso (sera que não deveria?) com a quantidade de pessoas vindo aqui comentar sobre a matéria e defendo a posição da Veja. Espero que continuem participando das discussões diversas, pois é sempre muito sadio debater de forma civilizada sobre os temos que nos afetam o dia dia. Só gostaria que viessem monidos de mais informações e não apenas com os mesmos argumentos que já estamos cansados de rebater. Precisamos elevar a discussão. Debater se a ciclovia deve existir ou não já é um tema batido. A ciclovias já estão ai não há nada mais o que fazer. Vamos discutir como usá-las a nosso favor. Vamos fiscalizar sua construção e manutenção, vamos propor soluções mais inovadoras. E acima de tudo vamos valorizar a conquista que é nossa. Não pertence a partido nem classe nenhuma. É da cidade!

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  3. obrigada por seus levantamento de dados e compartilhamento.
    realmente, as críticas que temos ouvido e recebido são estas e vem sim, de pessoas preconceituosa e/ou com fins eleitoreiros.
    Pior que muitos ignorantes do assunto e de fácil convencimento, seguem-nos e saem criticando tudo sem argumentos válidos.
    Ouvi recentemente: “nós, paulistanos, não desejamos isto é nem faremos uso das ciclovias”… Como se eu não fosse paulistana por apoiá-las.
    Ou: “90% das profissões não permitem que se vá trabalhar de bicicletas”… De onde será que saiu está “estatística”?!

    Também fui chamada de incoerente e petista… Ouvi de uma conhecida: “vc é contra alguns roubos e apoia outros?!”
    Não sou ciclista (infelizmente, não tenho preparo físico para isto, e sinto medo sim de estar em meio ao trânsito, inclusive do trânsito de outras bifes, além de sentir muita dor no bumbum, rsrsrsrs…).
    Mas apoio totalmente esta alternativa (absolutamente necessária!) de transporte não só nas grandes cidades, como em todas.
    Temos sim que nos adequar ao que é socialmente melhor.
    Chega de cada um pensar somente no seu umbigo.
    Viver em sociedade requer que pensemos e adotemos atitudes que beneficiem a todos, ou então a sua maioria.
    Parabéns pelo trabalho de todos que mantém este objetivo.

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  4. Essa última parte ficou com dados de menos. 17ª ghost bike, mas todas estas foi por imprudência de quem?
    Lembro de um ciclista que foi atropelado por um ônibus entre a Paulista e a Brig. Luis Antônio. Pelo que li, ele foi atropelado pelo ônibus quando saia da Brigadeiro para entrar na Paulista, o que é proibido para qualquer veículo motor. Quando começaram os debates sobre os deveres dos ciclistas e não só dos direitos que eles tem? Ou parar em cima da faixa de pedestres ou andar em 8 nela para não colocar o pé o chão está certo?
    E por que não incluir faixas exclusivas apenas em determinados horários(como em algumas pistas de ônibus) ao invés de colocar essas faixas permanentes?

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    1. Gabriel, Espero que não esteja insinuando que a culpa pela morte dos ciclistas é dos próprios ciclistas. A pessoa que você é o Marlon. Eu não estava lá pra ver exatamente como foi e por isso não me acho no direito de julgá-lo. No entendo embora a discussão aqui não seja essa, vou te dizer uma coisa. Se a velocidade nos cruzamentos ali naquela região fossem menores, com certeza ele e muitas outras pessoas não teriam morrido. Aquela esquina é uma das mais perigosas da cidade. Pesquise e verá que a quantidade de atropelamentos ali é enorme.
      nem quero falar de outros ciclistas mortos ou até tiveram braço arrancados de forma absurda. Nada justifica a violencia e o comportamento selvagem que vemos nas ruas. Falar de ciclistas cometendo infrações enquanto o que se ve na cidade é um festival de multas por infrações absurdas, velocidade, uso de celular, ameaça a ciclista e pedestre, sem contar no numero de acidentes por embriagues. Então não me venha falar de deveres dos ciclistas. Em sua grande maioria quando cometem alguma infração estão quase sempre fugindo de alguma situação insegura. E a sua solução de faixa temporária, bem os motoristas não respeitam nem a faixa de ônibus nos horários, vão respeitar uma ciclovia temporária?

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  5. Eu cruzo a cidade, encaro subidas e nunca chego suado ao meu destino. O segredo? Uso uma bicicleta elétrica com motor de 500 W de potência. E não conheço Peruíbe, quando desço a serra, escolho ficar no Guarujá.

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    1. “Corajosíssimo” Eu, Pois você deve ser um desses entes iluminados, totalmente descasados da realidade brasileira, porque lhe garanto, não são muitos que podem pagar pela sua maravilhosa bicicleta elétrica. Se você escolhe ficar no Guarujá, sorte sua, mais uma evidência de que pertence a uma camada da população realmente diferenciada… Creio que deva permanecer como está, andando de bicicleta elétrica e evitando ir a Peruíbe… A cidade é muito boa e não merece pessoas que adotam posturas arrogantes como essa sua.

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  6. Cordialidade gente! Li muitos dos posts com bons argumentos porém ridicularizando ou falando mal de outros posts. Baixando o nível. Numa democracia todos podemos nos expressar mas com respeito conseguimos chegar em algum lugar.

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  7. Bom Carlos como você disse. Você não é usuário do sistema. Não vou te convencer a ser porquê isso só você pode fazer. Mas vamos imaginar uma coisa. Se os 10 ciclistas que o seu pai viu passar fossem crianças ou mulheres, ou mesmo pais de família ou idosos. Será que eles tem o direito de escolher a bicicleta como meio de transporte para ir ao trabalho, ou ao dentista, ou na padaria, ou até o parque mais próximo? Tudo isso com um mais segurança, sem ninguém buzinando atras dele, ameaçando ou tirando uma fina “educativa”.
    Se pra isso foi necessário construir uma ciclovia que custou X, pra mim ela já valeu a pena. Pra mim uma vida, seja de ciclista ou pedestre ou qualquer pessoa não tem preço e o que for feito no sentido de preservar essa vida deve ser feito.
    A sua empresa ainda não fornece a infraestrutura para um ciclista, mas já há muitas que estão começando a oferecer. Alem disso estão se instalando na cidade alguns café onde é possivel tomar o banho e até deixar a bicicleta estacionada. Com a ciclovia da Paulista logo vão aparecer mais e certamente muitos ciclistas que hoje não vão pelo mesmo motivo que voce acabarão tomando a decisão. Mas para isso é necessário expandir a malha e fazer mais conexões com os outros modais de transporte.
    O que talvez muita gente não tem conseguido entender, é que ninguém está querendo obrigar a todos irem de bike trabalhar ou se deslocar grandes distancias. Mas que a bicicleta pode ser uma boa opção para cobrir distancia pequenas e médias, com o sem aclives(vai depender da pessoa) e não necessariamente para ir ao trabalho.
    É uma questão de cultura. Quando as pessoas se sentirem seguras a experimentar a ciclovia que está ali disponível para elas, a cultura ao poucos vai mudando.

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    1. Alexandre, pois lhe digo, quando morava em Peruíbe sempre dei preferência por me deslocar de bicicleta, mas como já citei, lá existe uma pista que merece esse nome, não isso que estão fazendo em São Paulo, com raras exceções. Quanto aos 10 ciclistas, olha, nem sei se chegam a tanto, você não acha que em um investimento o que deve ser analisado é o custo x benefício? Você acaba com uma faixa de rolagem em uma avenida, some com as vagas de estacionamento, provoca congestionamento para privilegiar 10 pessoas? E as centenas de outras que vão arcar com o ônus disso, como ficam? Essa conta não fecha, não há ponto de vista que se sustente com esse argumento.

      Sim, minha empresa ainda não fornece essa infraestrutura, e nunca vai fornecer, simplesmente porque não há possibilidade disso. Não há espaço físico no condomínio para a criação de tal estrutura. Quando leio comentário como esse: “muitas já estão oferecendo”, fico curioso para saber o número absoluto que esse “muitas” representa. Possuo um ciclo de relacionamento relativamente grande, e já tivemos esse tipo de discussão antes. Nenhuma empresa onde pessoas do meu relacionamento trabalha oferece essa estrutura. Talvez eu seja um infeliz desafortunado, ou simplesmente minha área de atuação seja, porque vejo de tudo, até empresas que permitem ao funcionário trabalhar de camiseta e bermuda, mas um mísero chuveiro com vestiário, nenhuminha só.

      Olha, veja este exemplo… Eu poderia pegar a faixa vermelha na frente da minha casa e chegar até a estação butantã do metrô. Lá eu seria obrigado a deixar minha bike, porque ela não pode entrar nos trens nos dias úteis. Claro que chegarei lá perfumadinho e só um pouco suado, afinal, estarei de paletó e gravata e terei pedalado por meros 5 km. Isso sem citar a minha mochila, com um notebook que, somando tudo, deve pesar uns 4 Kg… Será que as pessoas à minha volta, dentro daquele carro de metrô lotado não vão se sentir incomodadas com o mau cheiro? Ah não, claro, elas vão entender perfeitamente que eu optei por um meio de transporte alternativo…

      Desculpe Alexandre, Para isso funcionar, todo o planejamento urbanístico da cidade teria que mudar. Teria que ser possível às pessoas morar mais próximas a seu local de trabalho. Os deslocamentos teria que ser mais curtos, e a infra de suporte a esse ciclista teria que ser outra, bem diferente disso que você cita, porque não dá para me fiar que um café próximo a minha empresa vá disponibilizar chuveiro e vestiário…

      A discussão não deveria ser sobre a implantação de ciclovias, mas sobre as regras de zoneamento urbano. Depois, as ciclovias poderia entrar na pauta.

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      1. Já ouviu falar em bicicletário? Na estação que você usa tem um. Já ouviu falar em alforge? bagageiro para bicicleta? Seu paletó não precisa ir com vc o tempo todo, vc não tem uma gaveta na empresa onde pode guarda-lo? ja ouviu falar em bike elétrica? tem dobrável também!

        Bom eu poderia te dar várias dicas porque aqui na empresa não tenho a infra que comentei, mas mesmo assim venho pedalando 10km, com roupa esportiva. Trago no alforge camisa, calça toalha etc. As vezes levo o note pra casa também. Guardo o sapato na gaveta e venho de tenis. Faço isso diariamente e garanto que ninguem nunca me questionou nem reclamou de suor ou qualquer cheiro. Eu me limpo, passo lenço umidecido, desodorante e antes de sair de casa tomo banho.

        Enfim não preciso te convencer de algo que já é realidade pra muita gente bem menos favorecida que nós. A dificuldade quem coloca somos nós. Eu também pensava como você e aos poucos me convenci que nao fazia mais sentido pegar 1h ou mais de transito e chegar estressado no trabalho. Agora faço em 30 min e chego disposto e feliz.

        O senho de cidade perfeita vai ficar no sonho se não começarmos a realizar isso na prática. Tem um monte dessas coisas de planejamento urbanistico e zoneamento lá no plano diretor. Que alias foi revisado. O duro é fazer acontecer né. Enquanto isso já estou pedalando…

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        1. Alexandre, boa noite !!!

          …e sem entrar no mérito de quem está certo ou não, quero salientar que estamos do mesmo lado quando queremos o melhor para os Cidadãos de bem e sobre a qualidade de vida de todos
          porém gostaria de fazer algumas colocações pois me “Incomodam” deverás !
          ….Tentei ler o maximo de informações s/ os Gastos ref. as Ciclovias e sei que ainda me faltam algumas mais, para que eu possa formar melhor uma opinião sobre esse assunto por isso meus
          questionamentos são p/ tentar “FECHAR A CONTA ” mas p/ isso :

          1- Qual são os reais gastos ( EM MÉDIA…) porque cada um vende o seu peixe …concorda ?
          Obs: Tirando situações de “Infra estrutura subterrânea”, Fibras Óticas,… mudança disso e daquilo e etc e tal pois senão não se pode dimensionar o CUSTO X BENEFÍCIO DE NADA !!!
          2- Eu também conheço a Cidade de São Paulo e posso “TE CONVIDAR” a irmos à todas AS CICLOVIAS já instaladas p/ “MEDIRMOS JUNTOS”
          a Utilização EFETIVA das mesmas pois moro na Zona Oeste e posso te garantir que até mesmo a da Marg.Pinheiros é sub utilizada,
          como a Av. Politécnica, e outras mais com subidas e descidas onde NINGUÉM…..NINGUÉM…nem aos Finais de Semana…..sequer dias da Semana frequentam…mas não precisa acreditar…apenas verifique com seus próprios olhos !!
          ( Obs: NÃO CONTAM: PROX. PQ. VILLA LOBOS, PÇA PANAMERICANA, AV FARIA LIMA, PAULISTA,VERGUEIRO pois o que deveria ser feito era um Estudo muito bem detalhado p/ que não fossem usados o nosso DINHEIRO….E MUITO DINHEIRO….em CICLOVIAS ineficientes, sub utilizadas onde COMPARATIVAMENTE POUCAS PESSOAS SE VALERÃO desses RECURSOS que poderiam ser MELHOR DIRECIONADOS tendo em vista todos os CLICHÊS (SAUDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA,HABITAÇÃO ETC, ETC.).
          Entendo o Direito de cada um querer o melhor….SÓ QUE VAMOS PENSAR NO COLETIVO….E NÃO NO RELATIVAMENTE…PROPORCIONALMENTE INDIVIDUALISTA….PORQUE ENTENDO QUE OS SIMPATIZANTES DESTE SITE devam ter um perfil que os “Possibilite essa Condição de Utilização das Ciclovias” com mais facilidade (salvo excessões !!)
          pois se voce ALEXANDRE, fizer uma PESQUISA SÉRIA ( + abrangente )
          verá que quando falo de PROPORCIONALIDADE X CUSTO X BENEFÍCIO e fizer a pergunta correta……..
          DESCOBRIRÁ que MUITOS daqueles que dizem ser À FAVOR…(90%) ……NÃO VÃO DEIXAR O CARRO EM CASA ” por uma série de fatores : Obs: Sem classificar por ordem de Importância !!

          A- Dependerá do local de Trabalho = Distância / Condições de Apresentação = Higiene.
          Obs: Por favor, não me fale de lencinhos umedecidos/ Capa de Chuva/ etc, etc, etc !!! )
          B- Some o número de Trabalhadores da Empresa que Vc trabalha SOMENTE COMO PESQUISA DE OPINIÃO, ( por Exemplo ) e terá uma NOÇÃO do que tento demonstrar quando digo que a MAIORIA BRUTAL CONCORDA, APOIA…MAS NÃO DEIXARÁ O CARRO EM CASA !!!……. PERGUNTE !!!
          C- Entendo também o numero de Mortes que poderiam ser evitadas ( mas não esqueçamos que, salvo engano, morrem mais Motociclistas do que Ciclistas e Vc deve saber que o Custo da MORTE no Tränsito em relacao a Motos e enorme portanto sera que MOTOFAIXAS NAO SERIAM MELHOR QDO FALAMOS EM CUSTO X BENEFICIO comparando novamente como ja disse !!
          D- Vamos Avaliar os Valores Investidos e novamente SALVO ENGANO MEU, algumas VIAS……….
          poderiam ser transformadas em Ciclovias por ja terem um DNA proprio para isso mas outras tantas o VALOR EMPREGADO SOMADO E REDIMENSIONADO para outras PRIORIDADES como ja dito anteriormente poderiam ( NAO SUPRIR ) mas minimizar a CARENCIA DOS SERVICOS entao poderemos CONCLUIR que …SERA MESMO NECESSARIO TANTA CICLOVIA A TORTO E A DIREITO.
          E- Vou te dar ( apenas como um exemplo ) de mau uso das Aplicacoes de Alternativas sem o Devido Estudo que foi corrigido….CORREDOR DE ONIBUS ( com Horario Integral ) dependendo do Local e totalmente desnecessario por causa da DIMINUICAO DE FLUXO DO RESTANTE DO DIA….
          EX. Av Jaguare, (antes era o dia todo) HOJE ( Manha das 06h as 09h – Tarde das 17h as 20h )
          Restante do Dia – LIVRE PARA DESAFOGAR O TRANSITO !!!!! ENFIM !!!!
          F- Outra coisa…..creio que todos os SIMPATIZANTES deste SITE ou a grande maioria deva ter FAMILIA ( filhos, esposo(a)(Dog,etc. como ficam ESCOLA,CRECHE,SUPERM,VIDA NOTURNA,….
          ou cairemos naqule famoso, BIKE DE FINAL DE SEMANA, PEQUENAS DISTANCIAS, PAULISTA , PQ VILLA LOBOS, PCA PANAMERICANA…ENTAO PARA FINALIZAR OU REPENSAR O ASSUNTO…..
          G- FORAM GASTOS VALORES EXPRESSIVOS E EM ALGUNS CASOS TOTALMENTE INOCUOS OU SEJA ….PRA INGLES VER…..VAMOS LEVANTAR BANDEIRAS MAIS SIGNIFICATIVAS NESTE PAIS POIS COMO ESTAMOS VENDO, SOMOS MUITOS GRUPOS FORTES, SEGMENTADOS….MAS MUITO………… FRAGMENTADOS………… ( E EU NAO FALO EM PARTIDOS ) FALO EM PESSOAS….QUE ESTAO DO JEITO QUE OS POLITICOS DE VARIOS PARTIDOS ADORAM……CADA UM…… PUXANDO A BRASA PARA A SUA SARDINHA !!!!
          ………..QUE TAL SE TODOS POSSAMOS NOS UNIR….SEM BAIRRISMO, SEM ELITISMO, SEM CLUBISMO, SEM INDIVIDUALISMO E PENSEMOS NO TODO………………SEI QUE E DIFICIL…..
          MAS NAO IMPOSSIVEL !!!!!!

          CASO QUEIRAM SEGUE, MEU E-MAIL POIS GOSTARIA DE OLHAR DE UMA FORMA DIFERENTE E

          APRECIARIA NOVAS INFORMACOES …MAS PRECISO DE NUMEROS…QUE ME FACAM ENTENDER OS

          GASTOS EM CICLOVIAS E NAO EM OUTRAS NECESSIDADES ( NO MEU VER MAIS IMPORTANTES )

          JA ELENCADAS ACIMA POIS ME DESCULPEM…..NENHUMA CICLOVIA SERA MELHOR DO QUE

          EMPREGAR TODO O MONTANTE EM SAUDE, EDUCACAO, SEGURANCA, HABITACAO ETC……TEMAS ESTES, QUE SO QUEM DEPENDE DESSAS MELHORIAS TALVEZ ENTENDERA……PORQUE A MEU

          VER….NAO IMPORTA A TODOS………NAO E VERDADE ( INTERROGACAO !!! )

          ( LUIZ ORLANDO ) E-MAIL, 09luizorj@gmail.com

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    2. Alexandre, boa noite !!!

      …e sem entrar no mérito de quem está certo ou não, quero salientar que estamos do mesmo lado quando queremos o melhor para os Cidadãos de bem e sobre a qualidade de vida de todos
      porém gostaria de fazer algumas colocações pois me “Incomodam” deverás !
      ….Tentei ler o maximo de informações s/ os Gastos ref. as Ciclovias e sei que ainda me faltam algumas mais, para que eu possa formar melhor uma opinião sobre esse assunto por isso meus
      questionamentos são p/ tentar “FECHAR A CONTA ” mas p/ isso :

      1- Qual são os reais gastos ( EM MÉDIA…) porque cada um vende o seu peixe …concorda ?
      Obs: Tirando situações de “Infra estrutura subterrânea”, Fibras Óticas,… mudança disso e daquilo e etc e tal pois senão não se pode dimensionar o CUSTO X BENEFÍCIO DE NADA !!!
      2- Eu também conheço a Cidade de São Paulo e posso “TE CONVIDAR” a irmos à todas AS CICLOVIAS já instaladas p/ “MEDIRMOS JUNTOS”
      a Utilização EFETIVA das mesmas pois moro na Zona Oeste e posso te garantir que até mesmo a da Marg.Pinheiros é sub utilizada,
      como a Av. Politécnica, e outras mais com subidas e descidas onde NINGUÉM…..NINGUÉM…nem aos Finais de Semana…..sequer dias da Semana frequentam…mas não precisa acreditar…apenas verifique com seus próprios olhos !!
      ( Obs: NÃO CONTAM: PROX. PQ. VILLA LOBOS, PÇA PANAMERICANA, AV FARIA LIMA, PAULISTA,VERGUEIRO pois o que deveria ser feito era um Estudo muito bem detalhado p/ que não fossem usados o nosso DINHEIRO….E MUITO DINHEIRO….em CICLOVIAS ineficientes, sub utilizadas onde COMPARATIVAMENTE POUCAS PESSOAS SE VALERÃO desses RECURSOS que poderiam ser MELHOR DIRECIONADOS tendo em vista todos os CLICHÊS (SAUDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA,HABITAÇÃO ETC, ETC.).
      Entendo o Direito de cada um querer o melhor….SÓ QUE VAMOS PENSAR NO COLETIVO….E NÃO NO RELATIVAMENTE…PROPORCIONALMENTE INDIVIDUALISTA….PORQUE ENTENDO QUE OS SIMPATIZANTES DESTE SITE devam ter um perfil que os “Possibilite essa Condição de Utilização das Ciclovias” com mais facilidade (salvo excessões !!)
      pois se voce ALEXANDRE, fizer uma PESQUISA SÉRIA ( + abrangente )
      verá que quando falo de PROPORCIONALIDADE X CUSTO X BENEFÍCIO e fizer a pergunta correta……..
      DESCOBRIRÁ que MUITOS daqueles que dizem ser À FAVOR…(90%) ……NÃO VÃO DEIXAR O CARRO EM CASA ” por uma série de fatores : Obs: Sem classificar por ordem de Importância !!

      A- Dependerá do local de Trabalho = Distância / Condições de Apresentação = Higiene.
      Obs: Por favor, não me fale de lencinhos umedecidos/ Capa de Chuva/ etc, etc, etc !!! )
      B- Some o número de Trabalhadores da Empresa que Vc trabalha SOMENTE COMO PESQUISA DE OPINIÃO, ( por Exemplo ) e terá uma NOÇÃO do que tento demonstrar quando digo que a MAIORIA BRUTAL CONCORDA, APOIA…MAS NÃO DEIXARÁ O CARRO EM CASA !!!……. PERGUNTE !!!
      C- Entendo também o numero de Mortes que poderiam ser evitadas ( mas não esqueçamos que, salvo engano, morrem mais Motociclistas do que Ciclistas e Vc deve saber que o Custo da MORTE no Tränsito em relacao a Motos e enorme portanto sera que MOTOFAIXAS NAO SERIAM MELHOR QDO FALAMOS EM CUSTO X BENEFICIO comparando novamente como ja disse !!
      D- Vamos Avaliar os Valores Investidos e novamente SALVO ENGANO MEU, algumas VIAS……….
      poderiam ser transformadas em Ciclovias por ja terem um DNA proprio para isso mas outras tantas o VALOR EMPREGADO SOMADO E REDIMENSIONADO para outras PRIORIDADES como ja dito anteriormente poderiam ( NAO SUPRIR ) mas minimizar a CARENCIA DOS SERVICOS entao poderemos CONCLUIR que …SERA MESMO NECESSARIO TANTA CICLOVIA A TORTO E A DIREITO.
      E- Vou te dar ( apenas como um exemplo ) de mau uso das Aplicacoes de Alternativas sem o Devido Estudo que foi corrigido….CORREDOR DE ONIBUS ( com Horario Integral ) dependendo do Local e totalmente desnecessario por causa da DIMINUICAO DE FLUXO DO RESTANTE DO DIA….
      EX. Av Jaguare, (antes era o dia todo) HOJE ( Manha das 06h as 09h – Tarde das 17h as 20h )
      Restante do Dia – LIVRE PARA DESAFOGAR O TRANSITO !!!!! ENFIM !!!!
      F- Outra coisa…..creio que todos os SIMPATIZANTES deste SITE ou a grande maioria deva ter FAMILIA ( filhos, esposo(a)(Dog,etc. como ficam ESCOLA,CRECHE,SUPERM,VIDA NOTURNA,….
      ou cairemos naqule famoso, BIKE DE FINAL DE SEMANA, PEQUENAS DISTANCIAS, PAULISTA , PQ VILLA LOBOS, PCA PANAMERICANA…ENTAO PARA FINALIZAR OU REPENSAR O ASSUNTO…..
      G- FORAM GASTOS VALORES EXPRESSIVOS E EM ALGUNS CASOS TOTALMENTE INOCUOS OU SEJA ….PRA INGLES VER…..VAMOS LEVANTAR BANDEIRAS MAIS SIGNIFICATIVAS NESTE PAIS POIS COMO ESTAMOS VENDO, SOMOS MUITOS GRUPOS FORTES, SEGMENTADOS….MAS MUITO………… FRAGMENTADOS………… ( E EU NAO FALO EM PARTIDOS ) FALO EM PESSOAS….QUE ESTAO DO JEITO QUE OS POLITICOS DE VARIOS PARTIDOS ADORAM……CADA UM…… PUXANDO A BRASA PARA A SUA SARDINHA !!!!
      ………..QUE TAL SE TODOS POSSAMOS NOS UNIR….SEM BAIRRISMO, SEM ELITISMO, SEM CLUBISMO, SEM INDIVIDUALISMO E PENSEMOS NO TODO………………SEI QUE E DIFICIL…..
      MAS NAO IMPOSSIVEL !!!!!!

      CASO QUEIRAM SEGUE, MEU E-MAIL POIS GOSTARIA DE OLHAR DE UMA FORMA DIFERENTE E

      APRECIARIA NOVAS INFORMACOES …MAS PRECISO DE NUMEROS…QUE ME FACAM ENTENDER OS

      GASTOS EM CICLOVIAS E NAO EM OUTRAS NECESSIDADES ( NO MEU VER MAIS IMPORTANTES )

      JA ELENCADAS ACIMA POIS ME DESCULPEM…..NENHUMA CICLOVIA SERA MELHOR DO QUE

      EMPREGAR TODO O MONTANTE EM SAUDE, EDUCACAO, SEGURANCA, HABITACAO ETC……TEMAS ESTES, QUE SO QUEM DEPENDE DESSAS MELHORIAS TALVEZ ENTENDERA……PORQUE A MEU

      VER….NAO IMPORTA A TODOS………NAO E VERDADE ( INTERROGACAO !!! )

      ( LUIZ ORLANDO ) E-MAIL, 09luizorj@gmail.com

      P.S. ALEXANDRE, GOSTARIA MUITO DE SABER QUAL A SUA PROFISSÃO, O TIPO DE EMPRESA QUE TRABALHA (NÃO É NECESSÁRIO O NOME) SE VC TEM FAMILIA E CARRO PORQUE NAS COLOCAÇÕES QUE VC FEZ, NOTA SE UM PATAMAR DE PESSOAS COMO VC (SEM QUERER OFENDER, CLARO!) QUE ESTÃO SE BENEFICIANDO QUE
      ” NÃO TRADUZ O REAL NUMERO DE PESSOAS ” QUE PODERIAM SER ATENDIDAS COM O “MONTANTE GASTO NAS CICLOVIAS” E QUE NÃO FOI POUCO… COMO DISSE…..VC DAR EX: DE CAFÉS C/ ESTAC. E CHUVEIRO, AV. PAULISTA, ENFIM….NÃO REPRESENTA A GDE MAIORIA DA POPULAÇÃO…QUE PRECISA !!
      SÓ PEÇO UMA COISA….QUANDO FALAR EM GASTOS PÚBLICOS….JUNTEMOS FORÇA PARA IMPEDIR AS GASTANÇAS, CORRUPÇÕES E ENRIQUECIMENTOS ILÍCITOS
      E SE QUEREMOS UM TRÂNSITO MELHOR….TIREM OS CARROS E INVISTAM EM TRENS E METRO…..E COMO JÁ DISSE…PENSEMOS NO CONJUNTO DO POVO !!!

      DESCULPEM O DESABAFO….MAS VAMOS REFLETIR MELHOR ??? GRATO !!

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      1. Boa noite Luiz,
        Eu havia decidido não responder mais nenhum comentário aqui porque acho que a discussão já fugiu muito do tema do post mas como você me citou acho justo pelo menos colocar minha opinião.
        Mas antes de qualquer coisa gostaria de te dar um toque. Numa boa. Quando debater um assunto em qualquer fórum de discussão, blog ou site de notícias, não utilize caixa alta nos seus textos. Além de ser deselegante e desrespeitoso, ele soa agressivo e confunde a leitura podendo até gerar um interpretação errada do que você estava querendo expressar. Se você quer mesmo atrair a atenção, seja claro e conciso, não fuja muito do contexto da discussão e apresente números e fatos concretos para ilustrar o que você quer dizer. A caixa alta é a pior forma de fazer isso.
        Bom sobre os seus argumentos, de uma maneira geral você está certo em querer saber mais. Só que aqui não é o melhor lugar para obter essas informações. Você precisa procurar os canais de informação onde estão os dados oficiais sobre gastos, orçamentos, e prestação de contas.
        A sua argumentação está toda baseada nas suas impressões. Não tem nenhum número concreto também. O que o William colocou no post foram dados já divulgados pela prefeitura oficialmente. O que a Veja fez foi criar sua matemática e divulgar sem nenhum critério de analise. A diferença é essa.
        Não vou nem comentar os itens que você citou de A a G porque basta você ler os outros comentários e ver que eles já foram exaustivamente discutidos aqui.
        Bom finalmente sobre os seus questionamentos sobre mim. Sou engenheiro, trabalho em uma empresa de software e coordeno um equipe de desenvolvimento. Meu trabalho não difere da maioria das pessoas, trabalho num escritório, utilizo roupas formais, tenho horário de trabalho, tenho reuniões com clientes e diretoria da empresa etc. Tenho família e carro sim. Utilizava ele quando morava mais longe e sofria muito porque na época nem faixas exclusivas tinha. Resolvi então mudar pra mais perto do trabalho aprox. 10 km. Ia de metro até começar a utilizar a bicicleta na ciclofaixa aos domingos e perceber que era possível utilizar a bike como meio de transporte para o trabalho. Comecei a utiliza-la bem antes do plano e ciclovias e por muita sorte, hoje tenho cerca de 50% do trajeto com ciclovias. Além do beneficio e não pegar mais transito(cerca de 1h de carro, ou 30 min de metro) vejo muitos outros beneficios ate mais importantes: reducao de peso (15kg), parei de tomar remédios para colesterol, disposição, saí do sedentarismo, economia de 140 reais mensais, vou trabalhar feliz, não estou poluindo, não sinto stress, vivo a cidade, sinto o vento no rosto, vejo as pessoas, dou bom dia pra outros ciclistas e motoristas.
        Olha não sou diferente da maioria das pessoas, não sou de outro patamar, seja lá o que vc quis dizer com isso, e se você perguntar para todos ciclistas aqui vai perceber que tem gente de todas as áreas.
        As ciclovias são uma opção de transporte, não é a unica opção. É meio difícil de algumas pessoas entenderem isso.
        Enfim a discussão é sempre boa, opiniões divergentes e respeitadas é muito bom para a democracia. Respeito sua posição não mudo a minha mas o resultado que é depois da discussão saímos melhores.

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    1. As ciclovias e ciclofaixas de Nova Iorque, Bogotá, Londres, Berlim, Paris, Buenos aires mandam lembranças…Você acha que é só aqui que se tira vaga de rolamento e de estacionamento de carros para dar lugar as bicicletas Carlos? Está muito mal informado.

      São Paulo cresceu em torno dos carros….logo, muitas ruas e avenidas NÃO tem espaço para ciclovias….as vezes nem para pedestres, porque foi feita pensando somente no automóvel. E você quer o que? Av.9 de Julho não tem espaço para ciclovias. Av.Santo Amaro também não. As ruas paralelas idem.

      Curiosamente, foi o mesmo mimimi contra as faixas de ônibus no ano passado.

      Você é o típico brasileiro. Egoísta e que só pensa no individual. Por essas e outras que o Brasil não vai para frente.

      17 mil km de vias pavimentadas para carros e qto para ciclistas mesmo?

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        1. Carlos, eu não sei se alguém até hoje lhe avisou, mas a partir de hoje teje avisado: o “espaço” do viário em frente da sua residência não lhe pertence, você não é “proprietário” dela, esse espaço não é propriedade privada. Aliás, em nenhum lugar do mundo é assim, ok?

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            1. Não, não tem o ‘direito de estacionar’. Nunca teve. Existe o costume, o que não equivale a um direito. Vamos começar por dar o nome correto às coisas.

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          2. Em que lugar da lei está escrito que vc tem o direito de estacionar na frente de sua casa? Se tivesse um ponto de ônibus então vc acha que teria o mesmo direito?
            As ruas são espaços públicos que possuem regras de uso e sinalização para isso. Ela não são extensões de sua casa. Embora você tenha todo o direito de usa-las, vc tem que respeitar o direito das outras pessoas também.
            Sobre as calçadas. Elas são responsabilidade do proprietário do imóvel sim. Desde que o governo Jãnio Quadros, que vc deve se lembrar instituiu isso. Sou contra essa lei, mas infelizmente ela existe e seria uma boa reinvindicação mudá-la.
            Já a limpeza e conservação é mesmo obrigação da prefeitura e para reclamar sobre isso você pode usar SAC ou se dirigir a subprefeitura da sua região.

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          3. Bom, Carlos, então estamos quites, já que você também não faz a mínima idéia da minha experiência de vida.

            Agora, quanto às suas linhas de argumentação? Me desculpe, se durante toda a sua vida você não conseguiu traçar uma distinção mínima, reconhecer o mais básico entre o que é público e o que é privado, realmente, não serei eu ensinar reza nenhuma nessa paróquia.

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  9. Lendo os comentários PRÓ e CONTRA acima, só posso dar meus parabéns ao prefeito petista que permitiu este tipo de discussão, pois em eras tucanas NADA disso existiria. Nenhum desses posts seria possível. A solução tucana era ZERO: ciclista que se f***, tinha que ralar os côcos entre os carros. Que bom ver uma outra era para Sampa. Parabéns Haddad.

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    1. Pois é, Marcelo.

      O Andrea Matarazzo (que faz uma campanha de ódio às ciclofaixas) ou qualquer outro tucano, se um dia for prefeito, vai retirar todas as ciclofaixas. Exceto a da Marginal Pinheiros (que, para a Veja SP, é um modelo de ciclovia, sem intervenções… E SEM ACESSOS). 😉

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  10. Veja sendo Veja. Sempre tendenciosa e desinformada. Deveria ser proibida a circulação dessa revista! É um perigo para os cidadãos e seres humanos.

    Polêmico. O que acha? Thumb up 10 Thumb down 7

      1. De pleno acordo, Orleans, censura nunca mais!

        Agora, jornalismo que manipula cálculo e inventa fonte, não dá, né? É essa a imprensa que queremos, é essa a imprensa que precisamos para ajudar na fiscalização dos agentes públicos? Então agora vale tudo? E sustentar a nossa liberdade à informação com desinformação está tudo bem?

        Me desculpe, mas tem muita gente, mas muita gente aí que precisa voltar ao princípios, ao básico, ao bê-a-bá da democracia.

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    1. Da mesma forma que a reportagem de Vejinha foi tendenciosa é descarado o perfil chapa branca do crítico. Com poucas exceções, como da ciclovia da Elizeu e da Paulista, a maioria dos trechos implantados requereu apenas sinalização e pintura. Mê deem um terço do valor gasto que faço melhor. Comparar também com o custo das ciclovias do Rio Pinheiros e de outros países, onde partiu-se de terrenos chão de terra em que é preciso drenar e pavimentar, enfim começar do zero como se fizesse uma rodovia, mostra a preocupação do autor em justificar o injustificável no desmando com o dinheiro público.

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    1. Menos, por favor.

      Nova York, Bogotá, Londres, Tokyo, Rio de Janeiro, Buenos aires, Moscou e várias outras cidades TIRARAM faixas de carros e estacionamento para dar lugar as bicicletas.

      E desculpe, esse mimimi teu não tem base técnica alguma. Os carros dispõe de mais de 17.000 km de vias pavimentadas e vir de mimimi por causa das ciclovias (que qdo concluídas, não terão nem 2% do total de vias que os carros tem), está chorando de barriga cheia.

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        1. E quem disse que as ciclovias são para isso Odair? Santa ignorância e qto mimimi

          é o que o Cicero disse. INTERMODALIDADE rapaz. Não sabe nada sobre modal mesmo, precisa estudar. Bicicleta é como ônibus. Complementar ao sistema de alta capacidade. Metrô e trem.

          Londres pode ser plana, mas Bogotá e Tokyo não.

          Mas é claro que eu vou comparar. Em Tokyo, quase todas as ruas, avenidas e calçadas são adaptadas como ciclovias. No caso das Calçadas, parte delas é ciclovia e a outra, calçada normal. E em ruas menores, ciclofaixas.

          E qto a dizer que não vai acontecer, vai sonhando…..500 mil pessoas já se deslocam de bike diariamente como meio de transporte na cidade. Esse numero tende a crescer e ultrapassar 1 milhão de viagens por dia.

          E só para lembrar: os quase 400 km de ciclovias do Rio de Janeiro e seus mais de 1 milhão de ciclistas que as utilizam diariamente mandam lembranças….

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          2. Bem Marcelo, temos que começar de algum lugar. Deixemos as cidades europeias e asiaticas de lado e vamos as cidades da america do sul então. Bogotá, na Colombia também é uma cidade com problemas de segurança…mas lá, com seus 400 km de ciclovias, tem um movimento altíssimo…

            Buenos aires, na argentina a mesma coisa. E lá tem menos de 200km de ciclovias….

            Além disso, qto a questão de segurança, é só instalar bicicletários e obrigar a comerciantes e lojistas a reservar vagas para bicicletas…

            Se for esperar a segurança melhorar para implantar ciclovias, não vamos ter nada e nunca.

            Rio de janeiro tem o mesmo problema de Sampa e mesmo assim, centenas de milhares de ciclistas utilizam a bike como meio de transporte diariamente…mesmo com o calor extremo de lá

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        2. E o que dizer de São Francisco, nos EUA? Lá tem ladeira, a prefeitura passou pela mesma dificuldade (no início não deram crédito, mas depois a aprovação e o uso aumentaram) e hoje tem uma rede bem legal.

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        3. Óla, amigo.
          Não se estresse, você está muito certo, porém vamos lutar como o ciclista lutou por espaço.
          O errado está nossos governadores onde o projeto da cidade em desenvolvimento sempre deve estar atendendo a população. Saudade do MALUF, ele queria fazer uma pista ou ampliar, ele mutilava 20 metros de cada lado da via sem compaixão e pagava o valor venal do IPTU, esta muito correto.
          Onde teríamos ciclovias para bicicleta, ônibus,caminhões e muitas vias para carros.
          Nosso prefeito está apenas jogando um contra outro, ciclistas x motoristas.
          O que é melhor fazer hoje:. Pedir espaço para carro mais vias pista, sem redução de velocidade, menos radar, sem lombadas e menos cruzamento de vias.

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          1. Eita quando o cara fala “saudade do Maluf”me dá até um arrepio na espinha! rsrs
            Amarildo, me diz uma obra do Maluf onde após a mutilação de 20 metros de cada lado e pagando o valor venal do IPTU onde foram feitos Corredores de ônibus e ciclovias. Só um exemplo ok?

            Tem comentários que só pode ser brincadeira mesmo…

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      1. Isso é normal, qualquer cidadão ou instituição pode questionar obras publicas licitações, contratos, etc, e é dever poder público apesentar sua defesa, melhor que fazer as coisas sem lisura.

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    2. Quantas horas passou observando os ciclista na Vergueiro, em que períodos, em que pontos? Qual a metodologia da sua contagem? Mostre suas tabelas para gente no VádeBike, pois se não tiver não é nada além de achismo causado pela raiva. Entre seus “números e os oficiais” o que é confiável?
      Não faça igual a revista que apresentando meia-matérias cheias de meia-verdades, sem comparar planilhas de custo de várias ciclovias e separa-las por seus tipos e fonte de recursos.

      Sua argumentação é a velha e famosa muleta de sempre.

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        1. Bem Marcelo, eu utilizo a ciclovia da Vergueiro de ponta a ponta quase que diariamente e hoje acabei de usar. Contei 13 ciclistas entre a Sé e a Paraíso, onde virei para acessar a Av.Paulista. Isso só na volta. Na ida, que foi no rush da manhã, o número foi bem maior, algo em torno de 20 ou mais….

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          1. Em nova Iorque, levaram anos para chegar a demanda de ciclistas que tem hoje. A mesma coisa em Bogotá e Rio de Janeiro. A demanda virá, mas será com o tempo. Demanda não brota do “nada”.

            A ciclovias de São Paulo acabou de ultrapassar a pouco tempo a marca de 200 km e só agora que as mesmas estão começando a ser conectadas umas as outras, tal como ocorreu com o eixo da ciclovias do Jaguaré com a Av. escola Politécnica.

            A mesma coisa com a Ciclovia do Sumaré que já está conectada com a do eixo central e falta bem pouco para se conectar com o eixo da Faria Lima. No mapa da CET indica apenas 2 quarteirões de distancia entre o fim de um trecho e o inicio de outro

            Qto a ciclovia da VErgueiro, os 2 horários de pico são os horários onde o número de ciclistas é maior.

            Na Eliseu de Almeida, Inajar de Souza, Av. Atlantica e Guarapiranga tem movimentos significativo de ciclistas também.

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          2. Sobre a ciclofaixas do Jaguaré e Politécnica, apenas uma das ciclofaixas se conecta a Politécnica, a que fica do outro lado da Av. Jaguaré, a Rua Santo Eurilo, que se conecta com a Miguel Frias Vasconcelos. Creio que o mais importante trecho, a AV. Jaguaré deveria ter a ciclovia no canteiro central desde o cruzamento das duas vias citadas anteriormente, até a Ponte Jaguaré, e com uso das passagens de pedestres não utilizadas, até o Parque Villa-Lobos, via canteiro central da Queiroz Filho. indo até quase encontrar com a ciclovia da Gastão Vidigal e Prof Fonseca Rodriguez. Com o preparo do acesso a ciclovia Pinheiros na estação Villa-Lobos/Jaguaré, tem-se a necesidade de se ter uma ciclovia na Av. Jaguaré mais urgente. Numa contagem que fiz de 50 minutos na Queiroz Filho, no horário de pico, passam 20 ciclistas.

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          3. Verdade, Renato. No entanto, acho essa ciclofaixa uma aberração, o ideal deveria ser uma ciclovia, uma via segregada com grades, pois ocupa a parte central da Av. Corifeu Azevedo Marques, uma faixa em cada sentido, separados da via de veículos apenas com os tachos, facilmente invadido pelos veículos. Por se tratar de periferia, respeito pelas faixas não é uma garantia. Além disto tem uma ciclofaixa, a da Av. Presidente Altino, não há uma conexão segura com essa da Corifeu, inutilizando o potencial uso desta. O correto seria uma ciclovia na Corifeu, o que a tornaria mais segura e mais útil. Do jeito como está, é um risco de vida. Como aquele post das estrutura cicloviária da Nova ZeLândia postado aqui Vá de Bike : http://vadebike.org/2015/01/estudo-economia-investimento-bicicleta-saude-poluicao-transito/: “A pesquisa mostra ainda que o uso da bicicleta poderia aumentar 40% até 2040 se a prefeitura de Auckland construísse uma rede de ciclovias segregada e diminuísse as velocidades de tráfego. Por outro lado, se mais pistas para carros fossem adicionadas em alguns pontos, o tráfego de bicicletas cresceria apenas 5% no mesmo período. Embora o estudo tenha focado nessa cidade, os pesquisadores acreditam que os princípios gerais poderiam ser aplicados em outras cidades onde os carros dominam as ruas.” O eixo Av.Jaguaré – Corifeu – Politécnica com ciclovia segregada poderia ter esse efeito na zona oeste, ao invés de algumas ciclofaixas na região do Jaguaré/Parque Continental/Vila Lajeado, num total de 4 km e a ciclofaixa da Corifeu de Azevedo Marques 2km contra a Av. Jaguaré/Ponte Jaguaré/Queiroz Filho de uns 2km e Corifeu de Azevedo Marques de 2km de ciclovia segregada. Essa ciclofaixa da Corifeu rendeu no Reclame Aqui para parte pública uma reclamação: http://cidadao.reclameaqui.com.br/16452/prefeitura-sao-paulo/ciclovia-absruda-na-av-corifeu-de-azevedo-marques/

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    1. As calçadas sempre foram ruins desde que me conheço como gente e só porque estão implantando ciclovias, agora vem falar das calçadas? Tenha santa paciencia.

      O que tem a ver as ciclovias com as calçadas? São mais de 15.000 km de Calçadas. Quer dizer então que os ciclistas tem que esperar arrumar as calçadas para só depois ter as ciclovias? Ah, vá !

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    1. Não vi ninguém defendendo roubo algum. Todo mundo é inocente até que se prove ao contrário.

      Você tem alguma prova? Apresente-a ao MP e aos orgãos competentes.

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    2. que ótimo! é pra isso que existem MP e TC”s, para fiscalizar o uso do dinheiro público em obras NECESSÁRIAS AO BEM ESTAR E O DESENVOLVIMENTO.

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  14. Custa 123 euros o metro linear de ciclovia com largura média de 1,5m no link alemão publicado pelo Jose Silva http://www.adfc-erfurt.de/EinMeter.html “Quanto custa um metro linear de ciclovia?”

    Ou 123.000 Euros o Km.

    ATENÇÃO: isso NÂO É SÓ PINTURA. Tem Remoção do solo superficial de carga + Superestrutura sem top coat (aproximadamente 30 cm) + 2 camadas de asfalto !!

    O google traduziu abaixo:

    Para o cálculo, as seguintes premissas foram feitas:

    só para ciclistas e pedestres projetadas (RSTO 01)
    Construção de asfalto
    Exemplo Largura 1,5 m + 0,5 m banquete
    Breve Descrição da acção Quantidade Unidade ∅-preço Preço de oferta
    Limpeza de planta de cobertura do solo, dispor 2,5 m² 1,00 € 2,50 €
    Remoção do solo superficial de carga, descarte 2,5 m² 4,50 € 11,25 €
    Bodenausschachtung para cobrir superfícies
    sobre 40 centímetros 1,5 m² 13,00 € 19,50 €
    Superestrutura sem top coat aproximadamente 30 cm 2,5 m² 10,00 € 25,00 €
    Geotêxtil 1,5 m² 1,50 € 2,25 €
    Teste de carga Placa cada 100 m 0,01 Stk. 125,00 € 1,25 €
    2 camadas de asfalto 1,5 m² 25,00 € 37,50 €
    Balanço de massa subleito Áspero 1 m² 3,50 € 3,50 €
    Taxas de Planejamento 20 % 20,55 €
    O total líquido 123,30 €

    Polêmico. O que acha? Thumb up 4 Thumb down 8

    1. 123.000 euros = 369,000 reais o km se considerar o euro a R$ 3,00

      Compare com as ciclovias como a da Faria Lima e Eliseu de Almeida, sim?

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