Ciclovia da Av. Vergueiro, numa terça-feira às 19h: três ciclistas à minha frente, mais dois vindo atrás. Foto: Willian Cruz

Ciclovias de São Paulo não custaram R$ 650 mil/km na gestão Haddad

Matéria que afirma serem “as mais caras entre 10 cidades” ignora alguns fatos e adequa outros, com o objetivo de depreciar a implantação na capital paulista

Ciclovia da Av. Vergueiro, numa terça-feira às 19h: três ciclistas à minha frente, mais dois vindo atrás. Foto: Willian Cruz
Ciclovia da R. Vergueiro, numa terça-feira às 19h: três ciclistas à minha frente, mais os dois vindo atrás que ficaram fora da imagem. Ou seja, 6 ciclistas em um minuto – demanda ignorada pela matéria da revista. Foto: Willian Cruz

Em fevereiro de 2015, a revista Veja São Paulo, a “vejinha”, publicou uma matéria alegando que as ciclovias de São Paulo custaram R$ 650 mil reais por km, com alguma “inocência matemática” para chegar nesse valor. A conta justificaria a alegação de que as estruturas paulistanas seriam as mais caras do mundo. No ano seguinte, a Isto É repetiu a fake news, perpetuando a falsa informação, que continua circulando até hoje.

A princípio, resolvi ignorar a matéria da Veja São Paulo. A mim, o cálculo era tão obviamente equivocado que não mereceria o esforço de um esclarecimento. Mas o texto começou a viralizar de uma forma que me senti na obrigação de trazer a informação correta. Você pode concordar ou não com as contas que vou apresentar, mas pelo menos leia o que eu tenho a dizer.

Mais do que simplesmente informar sobre o assunto, a matéria foi construída com o objetivo claro de passar uma opinião. Para isso, utilizaram várias informações que já eram de conhecimento público, cortaram a parte que não lhes interessava, temperaram carregando nas tintas para dar o sabor desejado e serviram de forma a conduzir o raciocínio para o conceito no qual a matéria foi pautada: o de que o plano de ciclovias da capital paulista só serviria para desviar dinheiro. Vamos aos detalhes.

Ciclovia da Avenida Paulista já era usada antes da inauguração. Foto: Willian Cruz/VdB

O tom da reportagem

A prefeitura da capital paulista, naquele ano de 2016, estava sob o comando do petista Fernando Haddad. E a matéria começava citando supostas irregularidades no processo de contratação das empresas que implantariam as estruturas. Se houvesse alguma irregularidade nesse processo, é claro que isso deveria ser apurado. Mas da maneira correta e a partir de suspeitas sólidas.

Na matéria havia dúvidas e questionamentos, publicados com tintas de denúncia. Mas não passavam de suposições. E apesar de não se sustentarem e não terem um fundamento claro, acabaram servindo como “prova” incontestável para boa parcela de seus leitores. E como uma preparação para conduzir o raciocínio dos leitores através da seletividade das informações, que seria apresentada a seguir.

Informações que prestamos foram ignoradas

Uma repórter da revista entrou em contato comigo uma semana antes da publicação para obter ajuda com a matéria, em forma de dados e informações. Isso, diga-se de passagem, é algo completamente normal e corriqueiro: atendo jornalistas ao telefone quase todos os dias.

Ela me perguntou se a ciclovia da Paulista era importante e eu respondi que sim. Expliquei os motivos, esclarecendo que fazer a ciclovia nas paralelas não seria uma boa solução e falando sobre a grande utilização da avenida por quem usa a bicicleta como transporte, mesmo sem haver ainda ciclovia.

Contagem feita em 2014 já mostrava 2 ciclistas por minuto na Vergueiro, no horário de pico da tarde. Mas essa informação não interessou aos jornalistas. Foto: Rachel Schein

Falei da contagem de ciclistas realizada na Paulista 5 anos antes e falei de outras contagens, como Faria Lima, Eliseu, Inajar de Souza e Vergueiro. Sobre essa última destaquei que, pouco após a inauguração, foi feita uma contagem que detectou 2 ciclistas por minuto no pico da tarde. E que naquele momento, alguns meses depois, já se formava uma pequena fila de ciclistas quando os sinais fechavam, relatando até que naquela semana mesmo havia três ciclistas à minha frente e outros dois vindo mais atrás (não por acaso, a foto em destaque nessa matéria).

Ainda acrescentei que se eles fizessem uma breve contagem entre 18 e 19 h, na altura do Paraíso, ficariam impressionados com a quantidade de ciclistas. E que esse era um dos indicadores de que a ciclovia da Paulista teria em breve alta utilização, semelhante ou até superior à da Faria Lima.

Importância e utilização da ciclovia da Avenida Paulista foram ignoradas na matéria. A estrutura só serviu aos jornalistas para inflar o custo médio. Foto: Willian Cruz

E de tudo isso que eu expliquei, o que entrou na reportagem? Que a Faria Lima, a Eliseu e a Rio Pinheiros eram “os melhores trechos em funcionamento”, como sequência de um parágrafo que começava dizendo que “a maioria das faixas aparenta não ter muita utilidade prática como transporte público”.

Não falaram nada sobre a Vergueiro. Porque afinal era uma ciclovia do modelo novo, do projeto que estava sendo criticado, então era uma estrutura da qual a matéria não poderia falar bem. Também não citaram, nem de leve, a importância e o potencial de utilização da ciclovia da Avenida Paulista, porque também não lhes convinha, já que o objetivo da matéria não era informar.

Ciclovia Rio Pinheiros citada como “bom exemplo”

Forte ângulo de inclinação é o principal problema dos novos acessos. Foto: Rachel Schein
Ciclovia Rio Pinheiros: acesso com escadaria em forte ângulo de inclinação, exigindo grande esforço e oferecendo risco de queda. Foto: Rachel Schein

A Ciclovia Rio Pinheiros foi citada como um dos “melhores trechos em funcionamento” em São Paulo, um bom exemplo de ciclovia útil para o transporte. O curioso é que não havia naquele momento estatísticas abertas sobre a Ciclovia Rio Pinheiros, que sofria interdições constantes, tinha poucos acessos (alguns com escadarias perigosas) e muitas reclamações sobre assaltos na pista da margem oeste.

Por essas razões, a estrutura era (e ainda é) muito menos utilizada para commuting do que seu verdadeiro potencial. Quem utilizava ou acompanhava aquela ciclovia, já sabia disso: mas sendo uma ciclovia inaugurada por José Serra, decidiram usá-la para contrapor sutilmente ao que estava sendo feito por Haddad, mostrando-a como ciclovia modelo.

Ainda afirmavam que ela tinha “piso bem conservado, boa sinalização e fluidez”. Se fluidez significa não precisar fazer paradas, claro que ela teria fluidez, pois não é integrada ao viário! Não é necessário parar em semáforos e cruzamentos, pois fica isolada, às margens do rio.

Mas se você considerar como parte da fluidez a facilidade em acessá-la, fica bem difícil sustentar essa afirmação. Muitos ciclistas a evitam, pois “fluem” bem melhor por fora dela, já que em alguns casos é necessário aumentar o trajeto em até 4 km para conseguir usar a ciclovia, em comparação com o uso da pista local da Marginal.

Quanto à sinalização, não há muito o que sinalizar além do pavimento. Ainda assim, no trecho mais antigo a pintura já estava bastante desgastada.

Os primeiros 14 km da Ciclovia Rio Pinheiros, inaugurados em fevereiro de 2010, custaram R$ 714.285 por km, consistindo basicamente de recapeamento asfáltico de uma pista de serviço que já existia, com pintura em vermelho. Mas para a matéria da Veja, ela tem boa fluidez, piso bem conservado e boa sinalização. Divulgar o custo não ajudaria a compor o cenário que queriam pintar na matéria, portanto deixaram a informação de lado, mesmo sendo relevante no contexto.

Faria Lima incluída para subir a média

Finalização manual da guia rebaixada na Avenida Faria Lima. Foto: Willian Cruz/VdB

O dinheiro para a expansão da Ciclovia da Faria Lima (por sinal, um projeto que já tinha pelo menos 10 anos) vem de outro lugar, da Operação Urbana Faria Lima. Os recursos são provenientes da outorga onerosa de potencial adicional de construção (CEPACs) e outras modificações à legislação de uso e ocupação do solo, concedidas aos proprietários de terrenos contidos no perímetro da Operação Urbana interessados em participar.

É um dinheiro que já estava previsto, que não poderia ser usado para obras fora da Operação e que engloba tanto a ciclovia como outras intervenções adjacentes, como reforma de calçadas e readequações do viário. Por esses custos adicionais, essa obra não deveria entrar no cálculo do custo médio por km de ciclovia na cidade. Ou deveriam abater todos os gastos adicionais e manter só o da ciclovia em si.

Mas não: foi colocada e na íntegra, só para subir a média. E ainda por cima era uma obra que seria tocada por qualquer prefeito que tivesse sido eleito, pois já estava em andamento.

É correto incluir as reformas das calçadas de toda a avenida no cálculo dessa média, comparando com países onde as intervenções se limitaram à área de construção da ciclovia? Você decide.

Eliseu de Almeida também forçou a média para cima

Máquinas pesadas foram necessárias para as alterações no canteiro central da Av. Eliseu de Almeida. Foto: Mauricio Martins
Máquinas pesadas foram necessárias para as alterações no canteiro central da Av. Eliseu de Almeida. Foto: Mauricio Martins

Quem conhece a região da Eliseu de Almeida há mais tempo sabe que debaixo daquele canteiro central há o Córrego Pirajussara. Por isso o espaço é elevado em diversos pontos, o que tornou a intervenção mais complexa.

Foi preciso deixar tampas de serviço em alguns pontos da ciclovia, para que pudessem ser utilizadas como acesso de serviço ao córrego. Houve readequação do viário em alguns pontos, além de toda a construção do pavimento. Pouco provável que as ciclovias que serviram como comparação para calcular as médias em outros países tenham características semelhantes.

Ah, o primeiro trecho da Ciclovia da Eliseu de Almeida, entregue em 2014, utilizou recursos provenientes de emendas de vereadores.

É correto usar um projeto com características diferenciadas no cálculo dessa média, comparando com países onde as intervenções costumam se resumir a isolar um trecho do viário para a circulação de bicicletas, segregando no máximo com um meio-fio? Você decide.

Av. Paulista foi mais uma a inflar a média

Concreto pigmentado foi utilizado na Ciclovia Pirajussara, na Av. Eliseu de Almeida. Foto: Willian Cruz
Ciclovia da Av. Paulista usará concreto pigmentado, como nesta foto das obras da Av. Eliseu de Almeida. Foto: Willian Cruz

O custo da ciclovia da Avenida Paulista foi alto porque, como no caso da Faria Lima, não foi só a ciclovia a ser implantada. Houve intervenções como a reforma das calçadas na Bernardino de Campos e a passagem de fibras óticas pelo subsolo do canteiro central – que, por sinal, foi totalmente alargado, elevado e reconstruído.

É correto colocar o valor total da obra nessa conta, comparando com estruturas de países onde essas intervenções não fizeram parte dos custos? Você decide.

Estruturação da matéria

Conduzir o raciocínio não é complicado para quem tem experiência nisso. Os elogios rasgados à importância das ciclovias no início da matéria tem o objetivo de desarmar o leitor que é favorável a elas, convencendo que a matéria está do mesmo lado que ele, que a intenção é ter ciclovias sim. Uma ótima estratégia de comunicação para fazer a argumentação contrária descer mais suave. Como vi em um comentário na minha timeline: “mas eles até elogiaram as ciclovias, não devem ter exagerado na matéria…”

Custo médio

Como ficaria o gráfico com a comparação de custos retirando os projetos que têm perfil bastante diferente do que costuma ser feito nas "segregated bike lanes" criadas lá fora.
Como ficaria o gráfico com a comparação de custos, retirando os projetos que têm perfil bastante diferente do que costuma ser feito nas “bike lanes” criadas lá fora. São Paulo passaria a se equiparar a Copenhagen e Amsterdam.

Ficou bem interessante o gráfico comparando o custo médio de ciclovias ao redor do mundo. Convenhamos que “apuração de um time de correspondentes no exterior” não é bem uma fonte, mas ok, os valores até que estão dentro do esperado. Só me pergunto por que ele não tinha aparecido antes, quando se falava amplamente que “200 mil por km seria um completo absurdo”. Talvez para não contrariar a mensagem que estavam tentando passar até então?

A propósito, se tivessem feito uma rápida busca por imagens de ciclovias em Berlim, a cidade que está no topo dessa lista, teriam uma boa ideia de como elas eram por lá: havia ciclovias sobre a calçada; locais onde o ciclista circulava a um palmo dos ônibus; trechos onde não havia nem tachões, só uma faixa branca; e situações de pavimento irregular e conversões esquisitas, que deixariam os críticos paulistanos de cabelo em pé. E isso custando mais que o dobro da infraestrutura padrão implantada nas ruas de São Paulo.

Eu realmente gostaria de ver um gráfico com o custo médio do km de avenida, ponte ou viaduto em São Paulo e no resto do mundo. Se alguém que nos lê se animar a fazer a pesquisa, apontando corretamente as fontes (em vez de “correspondentes no exterior”), publicaremos aqui. Duvido que a comparação seria usada para questionar a necessidade de tais estruturas.

Para saber mais sobre a “inocência matemática” da matéria, recomendamos a leitura do artigo Corrigindo os cálculos da revista Veja, publicado por Rafael Calabria no site Diário da Mobilidade. Além de comentar os cálculos, traz informações sobre o custo de algumas ciclovias em outros países.

É correto incluir no cálculo projetos com intervenções bem mais amplas do que o tradicionalmente feito em outros países? É ético induzir o leitor a concluir que as ciclovias daqui custaram muito mais do que deveriam, com base nesse cálculo equivocado? Você decide.

Contra as ciclovias

Desde o início do plano de 400km de ciclovias da gestão Haddad, sempre esteve em andamento um movimento contrário às estruturas, organizado e estruturado por políticos de oposição e com apoio dos editores de jornais e revistas tradicionais.

Isso ficava claro quando ao ler matérias como essa da Veja São Paulo, como outra do Estadão que esclarecemos aqui ou mesmo as redes sociais de alguns vereadores ou deputados de renome (que as criticam até hoje). O objetivo era claramente partidário e fazia parte da disputa pelo poder, mas trazia riscos diretos sobre nossas vidas e nossa integridade física – não só pela possibilidade de reverterem o processo de implantação, nos deixando novamente nus em meio a motoristas intolerantes (o que chegou a ser tentado), mas também pelas agressões e ameaças crescentes de motoristas a ciclistas nas ruas, que passaram a nos ver como coniventes com tudo de ruim que se imputava ao partido político do prefeito, só por circularmos de bicicleta nas ruas.

O pior de uma matéria como essa é contribuir para acirrar o preconceito com ciclistas na cidade, um efeito que pode, indiretamente, levar a ferimentos e mortes por intolerância no trânsito. Mas duro mesmo é ter que aguentar gente com dificuldade de interpretação (ou desonestidade argumentativa mesmo) dizendo aos quatro ventos que “o quilômetro de tinta tá custando 650 mil”, como cheguei a ler muito por aí. E se você contesta, ainda é chamado de “petista”, com toda a conotação negativa possível, quase criminosa, como se você fosse conivente com tudo que acontece de errado no país, só por acreditar que as pessoas que usam a bicicleta merecem ter suas vidas protegidas por ciclovias.

Ciclovias salvam vidas

Ghost Bikes como a da jovem Juliana Dias (na Av. Paulista) nos lembram o quanto estruturas de proteção são necessárias na cidade. Foto: Willian Cruz

Enquanto se discutirem os pelos desse ovo, pessoas continuarão morrendo por falta de segurança no viário e pelo comportamento irresponsável de alguns motoristas. E o objetivo das ciclovias é justamente proteger quem se desloca de bicicleta.

Na mesma época em que a revista publicava essa matéria, era instalada a décima sétima Ghost Bike de São Paulo, uma bicicleta branca em memória de Noel Moreno Leite, que perdeu a vida na Av. Belmira Marin, zona sul da capital. E pouco depois, em 9 de fevereiro, uma moça não identificada foi atropelada na Av. João Paulo I, Freguesia do Ó, Zona Norte. Em nenhum dos dois locais havia ciclovia.

Um exemplo bastante claro da necessidade de ciclovias é a Av. Eliseu de Almeida. Prometida desde 2004 e mesmo com um fluxo diário de mais de 600 bicicletas (2012), a ciclovia só teve seu primeiro trecho concluído dez anos depois, em 2014.

Mortes frequentes, como as de Lauro Neri (2012), Nemésio Ferreira Trindade (2012), José Aridelson (2013) e Maciel de Oliveira Santos (2014), teriam sido evitadas se as gestões anteriores tivessem atendido à demanda popular e às várias manifestações realizadas na avenida e junto à subprefeitura.

Com o primeiro trecho pronto, em 2014, foram contados 888 ciclistas em 14h, um aumento de 53% em relação a 2012. Quase mil pessoas por dia que passaram a circular de forma bem mais segura, sem o risco a que foram expostos Neri, Trindade, Aridelson, Santos e tantos outros anônimos todos os dias.

367 comentários em “Ciclovias de São Paulo não custaram R$ 650 mil/km na gestão Haddad

  1. [Comentário oculto devido a baixa votação. Clique para ler.]

    Esse comentário não tem feito muito sucesso. Thumb up 1 Thumb down 7

  2. No bairro vila Campestre, em que moro, da noite para o dia foi instalado uma ciclovia. Se houve algum planejamento antes de pintarem as faixas, eu não sei. Porém vou lhe falar o que eu via antes da ciclovia e depois dela instalada: Antes, a rua em questão da acesso a Av. Santa Catarina (importante via do bairro que da acesso a Av. Roberto Marinho e Washington luís, entre outras), sempre foi congestionada pois só contava com 2 faixas para um número muito grande de veículos que trafegam diariamente.
    Criaram a ciclovia, deixando a rua com uma única faixa para a mesma quantidade de carros, ônibus e etc, e o trânsito que já era muito ruim ficou infernal. Planejamento? Duvido que tenha havido algum, convido-lhe caro Willian Cruz para da uma olhada nesta ciclovia e, te desafio a defender a criação dela neste local.
    E quanto aos ciclistas que utilizam a faixa? Também te desafio a defender a relação custo benefício do projeto, sem exageros e sem dramas, em dois meses de funcionamento da ciclovia, passando em frente as faixas em diversos dias e horários, ate o momento os únicos usuários que eu vi fora: uma mãe empurrando um carrinho de bebe e motociclistas.

    Não sou contra ciclovias, tive a oportunidade de vê algumas fora do país, vi o quanto são eficientes, no entanto elas dão a impressão que foram muito bem planejadas antes de serem criadas, ao contrário do que se esta sendo feito em São Paulo, faixas pintadas no chão e empurradas garganta abaixo da população.

    Mais uma vez, te desafio a defender a criação da ciclovia neste local.

    Silvia

    Polêmico. O que acha? Thumb up 5 Thumb down 5

    1. Silvia, não basta ver as ciclovias funcionando fora do país, você precisa também entender o contexto em que elas foram criadas. Nenhuma ocorreu sem oposição ou críticas. Nem foi implantada e imediatamente em seguida bem utilizada como vemos hoje.
      Suas críticas são bem vindas. Mas também te convido a refletir e estudar sobre o momento que as cidades brasileiras estão passando. Muitas pessoas têm carro em casa e o hábito de utilizá-los, afinal as condições para tal foram criadas há muitas décadas atrás e continuam sendo estimuladas. Agora, esse não é o caso das bicicletas. As condições só diminuíram com o passar dos anos. O resultado, eu vejo nas pessoas comentando comigo que querem voltar a pedalar (por n motivos) mas não têm bicicleta, ou a que têm precisa passar por uma revisão pois não está em condições de uso, de tanto tempo que está encostada.
      Sobre teu exemplo específico: O trânsito já era complicado nessa via de acesso à Av. Sta. Catarina. Ninguém quer uma via de acesso saturada. Isso gera estresse, desperdício, atraso, poluição etc. Então, quais são as soluções (afinal, nenhum problema complexo se resolve com uma única ação)? Mas aponte soluções plausíveis e que efetivamente melhorem a qualidade de vida da população.

      Polêmico. O que acha? Thumb up 6 Thumb down 5

      1. Também moro na região e conheço essa ciclovia. Ali é que vc não tem muitas alternativas para subir da região da vila Campestre para a Av Santa Catarina. Todas as ruas ali são íngremes e com uma circulação bastante parecida de carros. A diferença nesse caso é que tem um posto de saúde por onde passa a ciclovia o que em alguns horários deve gerar mais trânsito. A solução ali pode ser uma sinalização melhor ou a proibição de estacionamento no trecho mais estreito. A rua é estreita somente em um trecho, dois quarteirões para cima ela fica bem mais larga.
        Acho que é sempre possível fazer as correções necessárias ao invés de invalidar completamente a iniciativa. Mesmo hoje tendo uma circulação reduzida de ciclistas a faixa vai dar acesso a outras ciclovias que surgirão na região e com o tempo mais pessoas vão utiliza-la. Eu conheço algumas pessoas que moram na Vila Mascote e fazem esse trajeto todo dia. A função desses ciclovias em subidas é muito importante. Elas protegem o ciclista em um momento em que ele está fazendo muito esforço físico e tende a ter que dar algumas paradas ou fazer um zigue zague. Imagine isso com um carro atras buzinando e te pressionando. Agora imagine que o ciclista é uma mulher ou uma criança.

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      2. A solucao de mobilidade pra qq grande cidade do mundo e transporte urbano de massa, ou seja, trens e metro. Qq grande cidade com ciclofaixa, ciclovia como New York, Londres, Paris, etc tem uma malha gigante de metro e trens, sendo a bicicleta modal alternativo. Nao tem como achar que 12 milhoes de pessoas vao usar bicicleta pra se locomover por uma cidade do tamanho de SP, com a geografia de SP, com o clima de SP, morando longe do trabalho. Ciclovia e importante, mas nao e solucao de mobilidade, e alternativa apenas. Solucao e trem e metro. Alem disso, muitas cidades tem bicicletarios para guardar as bicicletas, o que nao vejo em SP, a nao ser algumas empresas que oferecem isso a seus funcionarios.

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        1. O grande problema é querer enxergar a ciclovia como algo que está atrapalhando outro modal de crescer. O investimento tem que ser feito em todos os modais. Corredores de onibus, faixas exclusivas, trens, metro, e ciclovia. Todas as cidades citadas fizeram o investimento em todos os modais ao mesmo tempo e por isso não precisaram fazer 400km de ciclovia em 2 anos. Em São Paulo estávamos sem investimento em ciclovias à décadas. O que a prefeitura tem feito é corrigir uma defasagem histórica. Se você pegar os projetos da década de 80, tinha previsão pra 300km. Praticamente nada foi feito. E o que foi feito foi uma ciclovia beirando o rio pinheiros que não tinha acessos nem ligações com outros modais.
          Fazer uma implantação assim sempre gera problemas. Nova Iorque que tem um orçamento 3x maior que o de São Paulo fez mais de 500 km em 6 anos. E demorou mais 6 anos para que que as pessoas aceitassem a ideia e aderissem.
          Bicicletários vão surgindo aos poucos, conforme a demanda vai crescendo. A prefeitura tem 3 em planejamento, mas precisa de parceiros como no que foi feito no largo da batata. No geral os prédios comerciais não barram a entrada de funcionários com bicicleta. Talvez não tenham um local adequado mas sempre tem como deixa-la presa. A discussão não pode ser essa de que as pessoas não vai querer usar, porque sem a estrutura disponível não tem como saber isso. Quem mora longe do trabalho hoje pode vir a morar perto amanha, ou querer ir ate a padaria, supermercado, resolver qualquer coisa de bike. Temos que abrir a cabeça para as possibilidades.

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          1. Desculpe, mas entao nao sabe o que aconteceu. Em NYC por exemplo, o grande crescimento de ciclofaixas se deu no governo do Bloomberg, nao houve esse tal de investimento em todos os modais ao mesmo tempo. Ja havia um grande sistema de metro e trens. E assim em todas as grandes cidades. E so ver de quando sao as linhas de metro e trem e seu crescimento, contra a mesma informacao das ciclofaixas. Se viajar para essas cidades podera ver diretamente isso.

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              1. E vc realmente acha Que bogota e um referencial importante ja que a cidade tem 1570 km2 e sao paulo tem 250.000km2…. ??? Sao paulo e 160 vezes maior…. Tem que ter metro. Nao sou contra ter ciclovia, so nao acho que seja a prioridade

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              2. Pô, Luiz…

                São Paulo:

                Área 1.521,110 km²
                População 11.253.503 habitantes (2010)
                Densidade demográfica 7.398,26 hab/km²

                Bogotá:

                Área 1.605 km²
                População 6.480.116 habitantes (2005)
                Densidade demográfica 4.261,75 hab/km²

                Putz, quando alguém começa com “não sou contra ciclovia…”, sempre lembro do: “Não tenho preconceito contra __________, mas…”

                Thumb up 1 Thumb down 0

          2. Complementando:

            Londres
            Inauguração – 1863
            Passageiros por dia – 2,7 milhões
            408 km

            Nova York
            Inauguração – 1904
            Passageiros por dia – 4,8 milhões
            368 km

            Tóquio
            Inauguração – 1927
            Passageiros por dia – 7,2 milhões
            292 km

            Seul
            Inauguração – 1974
            Passageiros por dia – 5,5 milhões
            287 km

            Moscou
            Inauguração – 1935
            Passageiros por dia – 8 milhões
            278 km

            Madri
            Inauguração – 1919
            Passageiros por dia – 1,7 milhão
            243 km

            Paris
            Inauguração – 1900
            Passageiros por dia – 3,6 milhões
            212 km

            Cidade do México
            Inauguração – 1969
            Passageiros por dia – 3,9 milhões
            201 km

            Chicago
            Inauguração – 1892
            Passageiros por dia – 500 mil
            173 km

            Washington
            Inauguração – 1976
            Passageiros por dia – 560 mil
            169 km

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            1. Luiz,

              Realmente Nova Iorque teve uma grande expansão das suas ciclovias no governo de Bloomberg. Mas antes da expansão já existia um rede cicloviária considerável. E ela começou antes da rede de metro. Mais precisamente em 1894. ela foi crescendo ao longo dos anos assim como o metro teve periodos de maior e menor expansão. Se quiser ver a expansão das ciclovias em nova iorque tem esse site muito legal com um filminho de alguns segundos que demonstra essa expansão em 120 anos: http://www.streetsblog.org/2014/07/21/watch-the-nyc-bike-network-grow-and-evolve-over-120-years/
              Mas diferente do que você disse, eles sempre continuaram a expandir todos os modais de transporte. Veja nessa matéria que em 2006, ano que foi iniciada a expansão das ciclovias classe II, eles tinham um grande projeto para o metro: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1911200603.htm

              Nas cidades da europa em geral as bicicletas já eram um modal de transporte desde o século 19. Mas lá elas ficaram durante décadas em 2o plano também, principalmente depois da 2a guerra mundial por conta da expansão das economias e uso crescente dos carros. Somente na década de 70 com a crise do petróleo as cidades voltaram a enxergar a bicicleta como uma opção para o transito. Exatamente na mesma época de grande expansão da maioria das linha de trem e metro.
              (Engraçado isso, pq o Brasil teve seu “milagre economico” justamente nessa época o que me leva pensar que talvez teriamos mais bicicletas nas ruas se tivessemos seguido pelo mesmo caminho europeu).
              Se quiser conferir 2 exemplos veja esses dois vídeos sobre amsterdam e copenhague:
              https://www.youtube.com/watch?v=BqhZMh6dQNM
              https://www.youtube.com/watch?v=2g0aghfjxag

              É claro que nos últimos anos está acontecendo no mundo inteiro um boom do uso da bicicleta como meio de transporte, o que levou as cidades a investirem mais em na expansão da infraestrutura. Mas como você disse a bicicleta não deve ser considerada um solução unica para mobilidade, ela deve ser uma solução complementar. Embora em algumas cidades na europa como copenhague mais de 50% das pessoas use a bicicleta como transporte para o trabalho.

              Na minha opinião ainda há muito o que fazer em São Paulo na questão de transporte público. Muito mesmo. Mas não considerar a bicicleta como uma opção de deslocamento e deixar de investir em um plano cicloviário abrangente e com conexões com outro modais seria muito pouco inteligente.

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    2. Não sou o William cruz mas aceito seu desafio. Os carros são largos e quando estão em grandes quantidades ao mesmo tempo na mesma região causam o inferno que vc mencionou, e com isso tendem a possuir um baixo desenvolvimento de velocidade média no trajeto. O poder público em qualquer lugar do mundo tende a contar com a sensibilidade do povo, e por onde vc passou sei que as pessoas perceberam que carro é inviável, e que o plano de ciclovias vai sim, dar certo quando vc, eu, nossos familiares, amigos e vizinhos mudarem seus hábitos. E não é demagogia, sou um feliz proprietário de carro completo, com banco de couro e três módulos de som.
      Te desafio a fazer os seus trajetos diarios de bike…
      Só pra contar: faço 50km ida/volta pra trabalhar, de carro pela marginal tiete levo 3:30hs ida/volta no trânsito, de bike levo 2:40hs cortando pelo centro.
      Lá fora o poder público planeja e o povo muda o hábito e dá certo. Aqui o poder público planeja e pessoas como vc experneiam. A velocidade média das bikes é maior que a dos carros na cidade com trânsito, isso é fato. Aceita que doi menos.

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      1. A bicicleta é um meio de transporte viável, sou a favor do estímulo ao uso desse meio de transporte.
        Porém, não nos esqueçamos que nem todos possuem condições físicas para pedalar, seja pela idade, ou alguma deficiência motora ou funcional. Existem também aqueles que usam o carro profissionalmente (instaladores, técnicos diversos, etc.) que precisam carregar equipamento pesado e em quantidade. Não se pode penalizar uns em favor dos outros. Até hoje, a bicicleta tem sido o meio mais penalizado, e espero que isso mude, mas toda mudança tem de ser planejada, sob risco de ser injusta com a população.

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    3. Enfiadas goela abaixo? Ué, as ruas são públicas e de responsabilidade de quem mesmo? CET e prefeitura, não são os moradores que define se uma rua tem que ter mão dupla, mão unica, mas sim a CET e a prefeitura.

      Lá fora você viu ciclovias prontas e consolidadas faz tempo. Ou seja, você viu uma MALHA cicloviaria pronta, caso de NY, Paris, Londres, Berlim, Bogotá, Buenos aires, entre outras.

      Aqui AINDA está sendo implantada. A malha total é de 400 km. Estamos chegando aos 200 de ciclovias implantadas nessa gestão. E 255km contando com os miseros 63km que havia até 2013.

      Sem uma malha, sem ciclovias, sem segurança para ciclistas, não há demanda.

      Agora te convido a pedalar nas ciclovias da Av.Sumaré, Eliseu de Almeida, Itaim Paulista, Av.Atlantica,Guarapiranga, Capela do Socorro e Faria Lima, Vergueiro nos horarios de pico. Tu vai ver uma quantidade razoavel de ciclistas…e bastante nas ciclovias da Faria Lima e Eliseu, que já possuem conexões importantes.

      Moro no centro e aqui eu vejo a cada semana, aumentar mais um pouco o número de ciclistas pedalando….

      Só para constar: As cidades que eu citei levaram anos para chegar na demanda de ciclistas que possuem atualmente.

      Lembre-se que um ciclista = um carro a menos. Uma vida preservada. Só isso já vale a implantação de uma ciclovia. As vidas que serão preservadas.

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      1. Uma faixa a mais para carros não traz beneficio algum…a não ser incentivar mais ainda o automovel e gerar mais poluição e acidentes.

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      2. E boa parte das cidades que vc citou tem uma malha metroviaria e ferroviaria gigante (esse sim o principal meio de transporte urbano dessas cidades). biciclete e um meio de transporte alternativo, nao principal. Metro e trens de forma ampla como nas cidades q vc citou tirariam milhares de carros da rua. E metro e trem associada a ciclovias, com possibilidade de carregar as bicicletas nos vagoes como acontece nessas cidades, ajudaria muito. Mais uma vez, biciclete numa cidade como SP tem q ser modal alternativo e associado a modais de transporte urbano de MASSA

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        1. mas não esqueça que metro e trem é responsabilidade do governo estadual e não municipal
          todo mundo reclama da ciclovia, mas ninguem fala nada do atraso absurdo nas obras do metrô né?

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        2. Luis, quer dizer então que temos que esperar o metrô chegar aos 300 km para só então implantar ciclovias? Nessa linha de pensamento, vamos ter ciclovias só no Século 22. E qtos ciclistas vão precisar morrer no transito para isso?

          Os investimentos em ciclovia não excluem e nem impede que se construa mais linhas de metrô ao mesmo tempo. E é o que o Estado vem fazendo. Embora indispensável, Metrô é CARO e leva anos para ficar pronto.

          A prefeitura não tem condições de bancar uma nova linha de metrô sozinha, cujo custo chega fácil aos R$ 10 bilhões….

          Rio de Janeiro por exemplo, tem só 2 linhas de metrô e tem 380 km de ciclovias…

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  3. Bom artigo. A implantação das ciclovias e ciclofaixas na cidade é uma medida interessante.
    O único problema é a execução em alguns lugares. Muitas ciclofaixas estão sendo implantadas sem planejamento algum e algumas acabam se tornando perigosas, como a que está sendo implantada na Av. Itaquera, num trecho de subida bastante longo e íngrime que só atletas profissionais tem folego para subir. Em São Miguel Paulista há uma ciclofaixa em uma rua que não tem iluminação, não tem calçada (só mato em volta) e é repleta de buracos perigosos. Há ciclofaixas na zona Oeste que impedem que veículos de serviços (coleta de lixo, manutenção de iluminação publica, telefonia etc.) possam prestar auxílio à população local.
    A demanda pode parecer pequena em alguns lugares, mas deve aumentar com o tempo e especialmente aos finais de semana, pois mesmo para muitas pessoas o uso da bicicleta é inviável quando se tem de viajar 25 km ou mais de casa até o trabalho, mas torna-se interessante num passeio de final de semana ou numa ida ao shopping ou ao parque. Mudança de costumes é algo que leva tempo, e as pessoas aos poucos perceberão as vantagens de se usar as ciclovias e ciclofaixas.
    Quanto aos custos de implantação, não acho viável ficar comparando com os custos de nações desenvolvidas, mas ainda assim parecem ser altos demais (como qualquer obra publica no Brasil….). Isso precisa ser investigado, definitivamente.

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  4. Na Alemanha há ciclovias sobre as calçadas? Pela fotos vi que existe espaço tanto para os pedestres quanto para as bicicletas, o que já não ocorre aqui em alguns lugares. Na Av. Escola Politécnica próximo à Av. Corifeu de Azecedo Marques existe uma ciclovia sobre a calçada, mas esta ocupa a calçada inteira! Se um pedestre for atropelado, de quem é a culpa? Aqui em SP o problema é que o Sr. Haddad faz as ciclovias de qualquer jeito, vai enfiando faixas onde não cabem e nem deveriam existir, em nome da segurança dos próprios ciclistas. Isso é um desserviço aos ciclistas, pois os expõe a riscos desnecessários.

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    1. Newton, em muitos lugares tem calçadas COMPARTILHADAS. Ou seja, o uso é misto (bike-pedestre). Isso é possível? Sim, é. Afinal, você, ciclista, pode controlar a velocidade da bicicleta de acordo com o local onde você está. Está na calçada-ciclovia, pedale mais devagar. Questão de bom senso que qualquer ser humano pode desenvolver. Acredito que, na Alemanha, o prefeito Haddad deles também pintou faixas onde não cabem e nem deveriam existir.

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      1. Bom senso, falou tudo…infelizmente, este não é o padrão de comportamento do brasileiro, seja de carro, moto ou bicicleta. Acredito que tanto você quanto eu nos comportemos assim, porém somos minoria.Quanto às faixas pintadas onde não deveriam existir na Alemanha, o que digo é que imbecis existem em todo lugar, inclusive na Alemanha.

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  5. Creio que em ambas as trincheiras da questão, cometem o erro do custo médio. A média de São Paulo advém do custo das ciclofaixas, que é obviamente mais barato. Enquanto que a da Alemanha, o custo é maior porque à semelhança das Autobahns, os alemães capricham na qualidade, elevando assim o custo médio. Além disto os alemães também enfrentam o problema das ciclovias desde a década de 30, do século passado: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/como-no-brasil-ciclovias-tambem-enfrentaram-resistencia-na-alemanha-6514.html.

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    1. Qto preconceito contra ciclovias.

      A cidade conta com 17.200 km de vias pavimentadas para carros. As ciclovias não tirou nenhum dessas vias, todas as ruas onde tem as ciclovias continua disponiveis para os carros também.

      Acho que antes de falar o que não sabe, deveria se informar melhor. Cidades como Bogotá, Buenos aires nova Iorque, Rio de Janeiro entre outras implantaram mais de 300 km de ciclovias e hoje todas possuem demanda de uso altissima perto do que era antes.

      Em muitos bairros há ruas como também calçadas que ficam as moscas a maior parte do tempo. E por isso elas não deveriam estar ali?

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    2. Renato, os automóveis perderam apenas o espaço para estacionar (e só um pouco). Imagine uma rua onde cinco carros podiam estacionar durante um período comercial (das 8 às 18 horas, como exemplo). São cinco pessoas que estão usufruindo de um espaço público. Agora, o mesmo espaço se tornou ciclovia. Se nesse mesmo espaço de tempo passarem 6 ciclistas, o espaço já foi melhor utilizado e para um objetivo maior (mobilidade urbana). Em relação aos idosos, eu discordo que seja impossível usar o transporte público. Você, Renato, generaliza. Lógico que não dá para dizer que o transporte público é bom para todos, em qualquer horário e em todos os lugares (sim, tem muitos problemas a serem sanados). No entanto, nos últimos anos, os ônibus ganharam MUITA acessibilidade para idosos e pessoas com deficiência. E os táxis ainda podem pegar seus passageiros. Se a via é um local onde tem uma faixa de ciclovia, o local de embarque pode ser num ponto de ônibus ou do outro lado da rua. Simples.

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  7. “Mediram? Fizeram uma contagem? Passaram uma tarde sentados observando? Não: perguntaram para pessoas nas ruas, talvez por telefone. Pode até ser que a metodologia tenha sido perfeita e que o universo estatístico tenha sido selecionado de maneira isenta, mas o fato é que quem pedala na cidade percebe claramente um aumento enorme de bicicletas nas ruas, principalmente nesse início de ano. Você, que pedala nas ruas, percebeu um aumento ou queda de setembro para cá?”

    Meu, não é muita cara de pau você criticar uma metodologia e depois dizer que “É FATO QUE” baseado no seu achômetro do seu olhômetro que mudou?

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  8. Nossa quando anunciaram as Ciclovias em SP , eu fui a pessoa mais feliz do mundo! E ainda sou, pois acho que poder pedalar por toda a cidade em segurança é a coisa mais incrivel do mundo ! Eu tenho carro sou motorista, mas tudo que posso fazer de Bike eu faço, principalmente com o preço da gasosa ! KKKKK
    Porém uma coisa vou ter de falar, tem muita cilcovia que realmente é inutil começa do nada e termina não sei aonde ???
    Um exemplo é no bairro do BOM RETIRO nossa ali tem ciclovia pra tudo que é lado em ruas que nem transito tem, e pior é uma bicicleta de tempos em tempos, mas ai vão falar a mas ali tem muito entregador, eu ja vi eles descem no meio da rua e não dão nem pelota pra ciclovia, andam pela calçada e nem dão pelota pra ciclovia, a rua Prates por exemplo prá que uma ciclovia ali???? Não tinha nescessidade !!! Tem uma outra rua ali tm esqueci o nome, nossa é um absurdo nela não passa carro, pedestre, bicileta nada acho que nem rato kkkk, Mas o chão tá lá pintado de vermelho prá que ??? Gente, acho que as Ciclovias deveriam ser concentradas nos lugares que realmente são nescessários, e eu vejo por ai que isto é o que mais revolta as pessoas que reclamam das Ciclovias.
    Por isso nestes locais inuteis e que são mais para entrar na ” CONTA ” da prefeitura, sou contra acho que existem locais muito mais interessantes e nescessitados, acho que o projeto deveria ser revisto.
    Depois não reclamem das pessoas dizendo olha tal lugar pasa um ciclista por dia !!! Vamos cominar uma coisa , vamos ser cilcistas mas não vamos ser FANÁTICOS e nem CEGOS ! Ok ! Tem muita cilcovia ótima, importante, essencial parabens, mas tamém tem muita ciclovia criada que é só para Inglês e o FATURAMENTO $$$$$$ ver ! Gente vamos ser mais coerentes !

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    1. Você tem razão Valdemir, Também acho que tem muitas ciclovias em lugares onde demanda hoje ainda é pequena. Mas pelo que foi divulgado no início do projeto, eles iam começar pelas mais fáceis de implantar e depois iam sair a mais complicadas. E por isso poderiam ter alguma ciclovias sem muitas conexões no início. Acho que aquela região do bom retiro e especialmente a rua Prates vai se conectar com a Av. Santos Dumont para fazer a travessia da ponte da bandeiras que já está adaptada. Pra quem trabalha no centro e vem da zona norte ela é uma rota bem mais segura do que Av. Santos Dumont – Tiradentes.
      A questão não é ser fanático ou cego. Se você for a uma audiência publica ou nas reuniões que a CET faz com os grupos de ciclistas, vai ver que há um cobrança muito forte para que as ciclovias sejam feitas na rotas naturais onde os ciclistas já passam. Mas nem sempre da pra fazer do jeito que queremos. Muitas vezes a intervenção que precisa ser feita pra colocar a ciclovia não pode ser feita por questões e orçamento.

      Se você der uma olhada nessa matéria tem um mapa da rede completa. Não está em boa resolução mas vc vai ver que tem interligação em todos os trechos. Então vamos ter um pouco mais mais de paciência. O William e outros cicloativistas mais do que ninguém querem uma cidade melhor para se pedalar.

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      1. Alexandre concordo com sua colocação ! Realmente se o futuro da Cilovia da Rua Prates for fazer a conexão que vc mencionou é louvável, o problema é que teve um trecho ali perto que passa por uma rua simplesmente morta desnecessário, acho que as Ciclovias deveriam ser realmente implantadas nos lugares onde o fluxo é realmente grande e que interliga a outros pontos, e principalmente em Avenidas e ruas que poem a vida do Ciclista em perigo. Poxa em uma rua morta eu vou precisar de Ciclovia pra que?
        Outro exemplo ! Na Avenida Tiquatira na Penha estão fazendo uma Ciclovia ótimo, eu acho essencial não porque moro próximo mas ela ira do inicio da Avenida a ITAQUERA, de la vc pode pegar a Ciclovia da Radial Leste e ir até o Tatuapé e futuramente até o PQ D Pedro, isto é maravilhoso para a região porém fizeram uma extensão dela que pega o viaduto Engenheiro Alberto se não me engano é este o nome e vai morrer na Marginal Tiête ??? Tudo bem futuramente vão fazer uma Ciclovia na Marginal??? Duvido é pra ligar com o Aricanduva??? Por onde se nem carro cabe direito no Viaduto Aricanduva?? Além disto o local que desemboca na Marginal não tem iluminação e o Ciclista é recebido calorosamente por uma FAVELA ! Onde já se registrou vários furtos, tanto é que tem uma lombada e um semaforo e nem carro respeita, para ali a noite então nem iluminação tem é a Deus dará !
        Então como vc pode ver eu não estou chamando a ateção para o assunto de bobeira, e sim temos que olhar as coisas Ciclistas ou não com um olhar justo temos muitos beneficios sim, mas também temos muitas coisas feitas apenas para dizer tá lá ó ta feito ! E não é assim que eu gostaria de ver as Ciclovias da minha cidade, demorou-se tantos anos pra fazer e já que estão fazendo, que façam direito ! Isto sem contar que trajetos enfiados em cima de calçamentos antigos com arvore no meio etc !
        Bom esta é minha opinião e meu direito de opinar aplaudo o que esta certo ! Mas critico o que eu acho que está feito de forma errada !
        A e outra coisa que se esquece as coisas tem de ser bem planejadas sim, pois Ciclovias serão feitas pra lá e pra cá por esta prefeitura ótimo e o próximo prefeito que entrar será que dará continuidade, portanto fazer algo com inicio meio e fim pra depois não ficar retalhado é muito importante sim no ponto de vista estético e funcional isto sim é fazer o certo !

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        1. Valdemir, Não conheço tão bem essa região quanto você mas seu chutaria que essa ciclovia deve ser uma maneira de fazer uma ligação com a entrada da ciclovia do parque do Tietê. Da ponte Aricanduva dá uns 2 km até ela indo pela marginal. Seria muito bom ter uma ligação como essa principalmente para mora na região poder utilizar a ciclovia do parque tiete para lazer nos fins de semana. Mas esse viaduto que você citou, se for Engenheiro Alberto Badra, é bem inóspito mesmo. A ciclovia já foi implantada nele?
          Enfim você está certo em cobrar. Isso demonstra que se preocupa. O importante é se informar sobre o assunto e não fazer como muitos que vem aqui só criticar e detonar a prefeitura que mais fez pelo ciclista na cidade.

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          1. O viaduto é este mesmo, e sim a ciclovia já esta pronta sim, se vc ver o local bizarro por onde ela passa duvido alguém se aventurar passar ali com uma bike cara estas top de marca, é passar e a bike ficar por ali!

            Se fosse para ligar com a ciclovia do Tiete, eles poderiam usar outra rota, porque esta ai vou te contar já da medo passar de carro com o vidro fechado de bike então ! Eu não arriscaria mesmo ! É o que eu disse esta é mais uma daquelas ciclovias mal projetada, pra dizer que foi feita, porque transitar ali é perigoso mesmo !

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            1. O problema talvez seja mais amplo. Segurança, falta de urbanização da região, problemas sociais. etc. Não acredito que a solução seja isolar essa área. O melhor é investir para que ela deixe de se tornar perigosa. Talvez a ciclovia por ali seja uma maneira de chamar a atenção para um problema que antes era invisível para muita gente.

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              1. KKKK Invisivel??? Duvido! O problema sempre existiu! Naquela parte isolada, talvez melhore sim na hora que o Metrô da linha branca que interligara a Guarulhos e um terminal de ônibus for construido, mas até lá esta atual prefeitura terá terminado e outras terão passado, só Deus sabe quando o lugar vai ficar urbanizado e seguro, aliás fizeram o contrário né ? KKKK ! Só no Brasil, primeiro tinham que dar condições seguras e urbanamente organizadas, para depois fazer a ciclovia, mas fazer o que né a gente fala isso e é negativado aqui, então que fassam Ciclovia em todo o lugar at´m rua sem saida ! Eu não falo mais nada neste tópico e neste site, as pessoas só veem o que querem ! Enquanto for assim vida de Ciclista no Brasil será sempre assim ! Abraço Alexandre !

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    2. Caro Valdemir…
      Uso essa ciclovia que vc menciona, faz parte do meu trajeto da santa efigenia até a barra funda. Falo com propriedade que VC DESCONHECE O BOM RETIRO E NÃO SABE O QUE FALA amigo. Sempre vejo pais paraguaios e colombianos com seus filhos nas cadeiras de crianças nessas ciclofaixas e catadores carregando seus carros tb. O trajeto é ótimo para quem quer ir do centro para as regiões da Barra Funda, Água Branca e Lapa. Entrar na conta??? kkkkk, vc tem que saber do que está falando amigo…. Passa lá entre 7:00 e 9:00 pra observar.

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  9. “Segundo a pesquisa do Datafolha citada no início desse artigo, 90% das pessoas que já usaram as ciclovias são favoráveis a elas”. Veja esta frase. Corretissima. Pesquisaram o universo “ciclista”. Só podia, como deu, um bom resultado. Mas ouviram/entrevistaram quantos ciclistas? Creio que mais informações são necessárias sobre esta pesquisa para não haver divagações. E que se encomende uma pesquisa com um universo cientificamente escolhido para tal. Caso contrário, vamos ficar aqui numa discussão eterna.
    Porém a qualidade dasciclovias/ciclofaixas, em bons trechos, deixa a desejar. O prefeito de SP executa ciclofaixas, que nada mais são uma pintura sobre o pavimento existente e sem a preocupação de repará-lo quando necessário. Não há planejamento algum. O material usado para a pintura é impróprio e já desapareceu em muitos trechos. Sou ciclista, a favor das ciclovias e ciclofaixas, desde que construídas, implantadas e implementadas com técnica e planejamento. Então a matéria da revista é importante, com suas dúvidas, precisões e imprecisões, pois levantou um debate sobre o custo dessas obras. Um milhão o km de ciclovia? R$ 150mil reais/km o custo da pintura de uma ciclofaixa? Adequações semafóricas? Onde. Os valores são altos e geram desconfiança. Talvez na Paulista se faça algo bem pensado e planejado. No restante da cidade acredito que deixaram tudo isto de lado. Agora, que estão partidarizando, estão.

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    1. Sua visão está muito simplista com relação ao custo. Vamos analisar o que contém em 1 km de ciclovia:

      – Pintura Vermelha contínua.
      – Pintura da faixa branca que a delimita no caso das ciclovias no canteiro central são duas faixas uma em cada sentido
      – Pintura da faixa amarela de divide as pistas, quando a ciclovia é bidirecional
      – Colocação dos tachões a cada 2,5 metros = 400 tachões/km ou 800 tachões/km quando a ciclovia é no canteiro central.
      – Colocação de balizadores em todos os cruzamentos(2 a cada cruzamento).
      – Sinalização vertical: Placas de sinalização para o pedestre(amarela), para o ciclista(amarela) e para os motoristas (vermelha).
      – Readequação das faixas de rolamento (apagar a existente e pintar novamente). A unica ciclovia que não precisou foi a da Vergueiro.
      – Readequação das faixas de pedestres nos acessos ou conexões com outras ciclovias.
      – Semáforos para ciclistas nos cruzamentos
      – Sinalização horizontal: Pintura de bicicletas e setas brancas sobre a tinta vermelha.
      – Custo de mão de mão de obra para execução desse trabalho geralmente feito em horário noturno.
      – Custo de mão de obra para o projeto, divulgação (faixas nas ruas) e implantação.

      Não inventei nada disso. Está tudo nesse documento que a CET divulgou desde o início da implantação das ciclovias: http://www.cetsp.com.br/media/316505/sp%20400km_v2s.pdf

      Tudo isso custando um médio de 180 mil o Km. Não acho barato, mas é um custo coerente.
      Você pode até questionar a especificação, a falta de algum detalhe da execução dela ou mesmo a maneira como ela esta sendo executada. Eu também tenho minhas críticas. Principalmente com relação à largura e a sinalização(falta de) em alguns trechos. Mas precisa ser mais específica na crítica. Essa visão que a Veja passa na matéria é justamente como ela quer que as pessoas pensem. Manipulando dados sem explicar nem detalhar nada. É desinformação pura.

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      1. Muito bom, mas pelo menos 50 % dessas tarefas não foram executadas na grande maioria das ciclovias. Muitas não tem sinalização, nem adequações, nem balizadores, nem tachões e se resumem apenas às pinturas no asfalto. Esses custos são questionáveis a partir do momento que as obras não são executadas da forma adequada.

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        1. Não vi nenhuma ciclovia finalizada e inaugurada até hoje que não tivesse os tachões. Balizadores em alguns casos são desnecessários, em outros você não vê porque já foram arrancados por motoristas e motociclistas que desrespeitam as ciclovias.
          A sinalização vertical e horizontal também nunca vi faltar. A unica coisa que falta em alguns casos é o semáforo exclusivo. Ele é importante nas ciclovias bidirecionais nos cruzamentos.
          Se você nota que há um problema em algum trecho de ciclovia, tem que procurar a prefeitura ou a CET para reclamar e não ficar invalidando o projeto como um todo.

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  12. O que irrita é que tem muito motorista vindo aqui revoltadinho contestando as ciclovias! Preferem ficar presos em um congestionamento, se estressando e chegando atrasado do que usar um modal mais simples e rápido do que a bicicleta. Eh um mimimi que já beira o ridículo! Sim é preciso investir em transporte público (ônibus, BRTs e metrô) mas a bike é um coringa para SP. Tudo que é novidade causa discussão! E eu aposto que dentro de poucos anos, as ciclovias de SP serão tão usadas quando as de Bogotá. Posso até arriscar que boa parte desta bronca é por conta do Haddad ser do PT! Sim o partido é um lixo (minha opinião e o foco não é esse) mas usar só isso pra ficar de birra das ciclovias é muita criancice! Deem uma chance para a bicicleta! Sem extremismos a parte. Ou alguém já lançou um carro a lá jetsons que acabe com os congestionamentos?

    A ideia não é todos abandonar o carro, e sim usa-lo de forma racional! Porque pra mim, usar um SUV de quase duas toneladas apenas para andar uma distancia menor de 10 quilômetros é pura burruce!

    E antes que algum imbecil venha me questionar, tenho sim carro. Mas em tempos de alta de combustível e transito formado por seres imprudentes e irresponsáveis, tenho o usado apenas nos finais de semana e olhe lá. Durante a semana é bicicleta e, com menor frequencia, transporte coletivo.

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  13. Estranho…o valor de 650 é média. Logo, existem pontos em que simplesmente foram pintados (descida da Vergueiro, Liberdade, Domingos de Moraes, Gen Analiba Leonel…etc). Alguns lugares houve a simples concretagem com uma base de malha metálica abaixo deste e pintura. Mesmo assim não custaria 650 mil! É o caso de trecho da lateral do metrô Vila Prudente e faixa abaixo do monotrilho, Escola Politécnica, Braz Leme e metrô Tatuapé. Eu tenho bike e andava / passeava pelas ruas…de 3-4 anos para cá simplesmente com as ciclovias do Kassab de fim de semana, parei. Parei de andar na rua. Andava na lateral das ruas e com estreitamento acabo não sendo respeitado…assim muitas novas ciclovias, eu não testei. Olhando as novas faixas, elas têm entre 0,80 a 1,10 metros de largura, longe dos 4,5 a 5 metros de largura da faixa da marginal Pinheiros/CPTM, a qual uso/usava para treino. E acho muito boa. Sim, o trecho após a estação elevatória do Rio Pinheiros (depois da estação Vila Olímpia e depois da ponte Eng. Ari Torres) de 740 metros é ruim. Mas 750 m entre 22 kk? Hoje uso quando posso treinar. Estranho esta publicação não comenta a qualidade da faixa. A Eliseu de Almeida é uma das poucas faixas com mais de 1,5 metros de largura… Veja quão estreito é em alguns trechos como na Braz Leme e Domingos…6 usuários por minuto na Faria Lima? 6 X 60 = 360 em uma hora. Muito pouco não? 360 carros em uma hora não seria muito. E são dois a três ônibus lotados (se for bi articulado ou não). Desculpe, depois de ler este texto, não concordo com a opinião. Matematicamente falando, 1 hora 360 usuários no pico? A prefeitura deveria é sim melhorar a quantidade de ônibus e de oferta de linhas. Faz muito, muito mais sentido uma vez que forçou faixas exclusivas para os ônibus. Lamentavelmente, não há números e estudos, quando o prefeito faz isso. Com ex-aluno de engenharia civil (não atuo na área) e um antigo professor comentou em blog, que o atual prefeito mostre estudos que evidenciem as suas decisões. Como a de reduzir as velocidades nas principais faixas, dizendo que a vazão/fluxo de veículos será maior!!! Ridículo. Não consultou especialistas e quis aplicar por próprio interesse, em aplicar multas aos inadvertidos com a redução de velocidade.

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    1. A ciclovia do rio pinheiro foi feita em cima de uma estrada já pavimentada há bastante tempo. Era utilizada pela CPTM e pela Emae. O que fizeram de novo foi pintar, colocar as proteções e criar 2 acessos e alguns banheiros. Tudo isso em uma área isolada, onde não precisou refazer nenhuma guia, sarjeta, semáforo, rampas, faixas de pedestres etc.

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