Reprodução do documento que foi protocolado na Secretaria de Transportes de São Paulo, na semana de Carnaval.

Colégio particular católico consegue mandado para retirar ciclovia em São Paulo

Argumentos utilizados para justificar risco poderiam embasar restrição de automóveis no local. Atitude contradiz valores éticos e religiosos da instituição.

No polêmico trecho em frente à escola, a ciclovia é na verdade interrompida por uma longa faixa de pedestres, com sinalização de compartilhamento, alertando claramente o ciclista. Há ainda uma área de pedestres sinalizada em azul, de forma que o desembarque não ocorre sobre a ciclovia. Foto: Willian Cruz
No polêmico trecho em frente à escola, a ciclovia é interrompida por uma longa faixa de pedestres, com sinalização de compartilhamento, que alerta claramente o ciclista. Há ainda uma área de pedestres sinalizada em azul, de forma que o desembarque não ocorre sobre a ciclovia. Foto: Willian Cruz

O colégio Madre Cabrini, na Vila Mariana, conseguiu na justiça um mandado pedindo a retirada da ciclovia que passa em frente à instituição de ensino. A liminar foi expedida na quarta-feira de cinzas, 18 de fevereiro, uma semana de pouca atividade profissional na cidade, reduzindo a agilidade de defesa da Secretaria de Transportes. O impetrado foi o Secretário dos Transportes do Municipio de São Paulo, Jilmar Tatto, que deve proceder de forma a retirar a ciclovia que passa em frente ao colégio católico, além de prestar informações sobre o assunto. A Secretaria deve recorrer.

Em novembro de 2014, com a ciclovia recém-implantada, estivemos em frente ao colégio acompanhando a saída dos alunos, sem perceber nenhum conflito (apesar da agressividade gratuita de uma mãe de aluno em seu carro). Veja como foi.

Justificativas

Os motivos para a retirada da ciclovia, de acordo com o texto do documento, são bastante discutíveis. O primeiro a ser citado é que não houve consulta aos moradores do local. Ora, quando se sinaliza uma nova faixa em uma avenida, quando se alteram as regras de estacionamento ou quando se pinta uma faixa de pedestres também não há comunicação aos moradores, por um motivo muito simples: o espaço viário é público, não dos moradores. Eles não precisam aprovar ou não as modificações, pois elas são voltadas a todos que circulam pelo local, não apenas a quem reside ali.

Reprodução do documento que foi protocolado na Secretaria de Transportes de São Paulo, na semana de Carnaval.
Reprodução do documento que foi protocolado na Secretaria de Transportes de São Paulo, na semana de Carnaval.

O texto também usa como motivo para a retirada o fato de existirem, nessa rua, quatro colégios, duas clínicas e um hospital, sem entretanto citar quais destes estão de fato no mesmo lado da via em que foi sinalizada a área para bicicletas. Ora, a presença da ciclovia não impede a entrada dos automóveis nesses locais. Ela não foi murada, construída sobre pavimento elevado ou  segregada com grades ou obstáculos intransponíveis para o automóvel. E a presença de colégios deveria ser um motivo para ter uma ciclovia, que protege a integridade e a vida das crianças e adolescentes que se desloquem de bicicleta para essas instituições. Essa reclamação, portanto, esconde o verdadeiro incômodo: a retirada de áreas de estacionamento, justificadas geralmente como de “embarque e desembarque”.

O embarque e desembarque não precisa ser feito exatamente em frente a esses estabelecimentos. Quem chega de carro pode muito bem estacionar do lado oposto e atravessar a rua. Na verdade, isso sempre foi feito, já que é fisicamente impossível que todos os clientes estacionem simultaneamente na porta. E se, em alguns casos, é necessário fazer o desembarque exatamente em frente ao estabelecimento, isso pode ser feito ao lado da ciclovia, que deve ser considerada como área de calçada no que tange a estacionamento de veículos.

Se os locais citados precisam receber seus clientes praticamente dentro do estabelecimento, deveriam ter criado área de embarque e desembarque dentro de seu terreno, em vez de depender do uso do espaço público para fins particulares. O colégio, que no documento afirma fazê-lo “há mais de 50 anos”(!), possui área interna de circulação de automóveis que poderia ser adaptada para tal fim. Da forma como age há meio século, o colégio utiliza uma área que deveria ser de todos para providenciar uma facilidade particular a seus clientes.

Depender do espaço público para o sucesso de seu negócio é um erro estratégico grosseiro, pois a qualquer momento ele pode ser resgatado para o uso comum a que se destina.

Exigir na justiça a retirada da ciclovia é uma atitude extremamente anticidadã, que não condiz com uma instituição de ensino, sobretudo católica.

Além de evidenciar que a área adiante é compartilhada, sinalização pede que o ciclista pare, dando preferência aos pedestres. Foto: Willian Cruz
Além de evidenciar que a área adiante é compartilhada, sinalização pede que o ciclista pare, dando preferência aos pedestres. Foto: Willian Cruz

A perigosa ciclovia

O outro motivo para pedir a retirada da ciclovia é ainda mais incoerente. Essa parte da justificativa é uma coleção de fatores, elencados de forma a tentar convencer que uma ciclovia é algo que cria perigo para crianças em vez de protegê-las – como você pode atestar na imagem do documento reproduzida mais acima, nesta página. O texto diz ainda ser “desnecessário qualquer prévio conhecimento técnico em engenharia de tráfego” para perceber a possibilidade de acidentes mais sérios e considera a ciclovia uma “tragédia anunciada”.

Além de ter sido desprezado qualquer conhecimento básico de tráfego, parece que também não foi utilizada uma análise isenta ao listar todos esses fatores como características que tornariam a ciclovia desnecessária, supérflua e perigosa. Afinal, boa parte deles poderia ser utilizada para mostrar o quanto um grande fluxo de automóveis nessa rua representa um perigo para as mesmas crianças e adolescentes que a associação católica afirma querer proteger. Acompanhe:

  • Rua estreita e curta
    Sendo a rua realmente estreita, não haveria a possibilidade de um grande trânsito de automóveis por ela. E sendo realmente curta, não haveria nem mesmo necessidade de trafegar de carro por ela, já que sua distância total seria facilmente vencida a pé. Obs: a rua não é estreita (possuía quatro faixas originalmente, sendo duas de circulação e duas destinadas a parada e estacionamento) e nem curta (são 700 metros, quase 1 km, uma distância que poucas pessoas se dispõem a percorrer a pé). Tudo depende do que você está tentando justificar.
  • Presença de colégios e clínicas “bem conhecidos dos moradores da região”
    Se esses estabelecimentos são bem conhecidos dos moradores, supõe-se serem frequentados por eles. Portanto, não precisariam se deslocar de carro até eles, salvo raras exceções relacionadas à limitações de saúde ou de idade, que restrinjam o potencial de deslocamento do indivíduo.
  • Grande trânsito de pedestres
    Uma rua estreita, curta, com grande trânsito de pedestres, deveria ter a circulação de automóveis no mínimo restringida.
  • Grande trânsito de peruas escolares
    Uma rua estreita, curta, com grande trânsito de pedestres, deveria priorizar a circulação das peruas escolares, restringindo os demais veículos motorizados, de forma que circulem com fluidez e segurança.
  • Estação de Metrô na esquina (colada à parede do colégio)
    Uma rua estreita, curta, com grande trânsito de pedestres e uma estação de Metrô ao lado do colégio, tem mais motivos ainda para ter a circulação de automóveis restringida.
  • Grande declive do leito carroçável
    Uma rua estreita, curta, com grande trânsito de pedestres, uma estação de Metrô ao lado do colégio e um declive acentuado, que faz com que os carros desçam em velocidade, tem mais motivos ainda para ter a circulação de automóveis restringida. Obs.: o declive não é tão acentuado assim, é leve. Não dá nem pra pegar muita velocidade na bicicleta se a pessoa que a conduz não pedalar.
  • Perigo de “dano irreparável ou de difícil reparação” às crianças e adolescentes
    Nesse ponto fiquei na dúvida se estão falando das bicicletas ou dos automóveis. Em uma rua com grande trânsito de pedestres, incluindo crianças e adolescentes entrando e saindo de um colégio, o grande fluxo de automóveis alegado no documento representa um perigo de “dano irreparável ou de difícil reparação” MUITO maior do que o fluxo de bicicletas. Isso é óbvio para qualquer pessoa sensata que se disponha a fazer uma análise isenta. Não à toa, o automóvel é o maior causador de mortes de crianças por acidente em São Paulo: somando-se atropelamentos e outros acidentes de trânsito, o carro é responsável por quase metade dos óbitos, superando afogamentos, choques elétricos e quedas.
  • A “instalação em via pública” da ciclovia ofende a proteção ao adolescente e ao jovem prevista na Constituição Federal
    Parece que a instituição de ensino ainda não aprendeu que adolescentes e jovens também podem vir a utilizar a bicicleta em seus deslocamentos. Ou esses jovens não merecem ser protegidos, apenas os que pagam mensalidade ao colégio particular?

O que diz o Denatran

Ainda há outra incoerência, que não foi citada no texto final da decisão mas que pode ser vista ao consultar os documentos que originaram o processo.

A petição juntada ao processo faz citação ao manual do Denatran de Sinalização de Áreas Escolares e um dos trechos citados é justamente o primeiro parágrafo do capítulo que discorre sobre a importância de se sinalizar essas áreas. E ele diz o seguinte:

A circulação de pedestres e ciclistas constitui situação de conflito destes com os veículos. As travessias devem ser concentradas e organizadas de modo a diminuir os riscos, evitando a dispersão da atenção dos condutores. A escolha da localização e o arranjo das passagens de pedestres e ciclistas são resultado de estudo prévio aprofundado. Da mesma forma, os locais de concentração e circulação de pedestres e ciclistas merecem atenção especial. Assim, e porque os escolares são pedestres e ciclistas potenciais, a sinalização do entorno das escolas devem ser uma prioridade dos órgãos de trânsito.

“Escolares são pedestres e ciclistas potenciais”, diz o Denatran ao justificar a necessidade de sinalizar o entorno das escolas. Portanto, a sinalização de uma ciclovia no local vem exatamente ao encontro dessa necessidade, protegendo os alunos – e demais cidadãos – que desejem se deslocar de bicicleta. Mas não foi essa a interpretação da associação católica, que ignora que ciclovias são feitas para proteger vidas.

Incoerência de valores éticos e religiosos

O colégio Madre Cabrini é mantido pela Associação Madre Cabrini das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, uma entidade católica.

A missão da Associação faz referência a “contribuir para a defesa e a promoção da vida de crianças, jovens e adultos”. Como valores, são elencados “compaixão, justiça, solidariedade, responsabilidade social e ambiental”. Mas a decisão consciente de negar segurança na circulação das pessoas que se deslocam em bicicleta demonstra falta de compaixão. Deixar de reconhecer o direito de todos os cidadãos ao espaço público não é algo muito justo, além de demonstrar falta de cidadania. Ignorar as dificuldades de deslocamento e os riscos à vida de outras pessoas que não os seus configura falta de solidariedade. Priorizar o uso do automóvel em detrimento da bicicleta denigre sua alegada responsabilidade ambiental.

Home page da instituição de ensino: "as primeiras impressões recebidas na juventude durarão por toda a vida e produzirão frutos conforme a semente recebida."
Home page da instituição de ensino: “as primeiras impressões recebidas na juventude durarão por toda a vida e produzirão frutos conforme a semente recebida.”

Já o Colégio tem como missão “educar crianças, adolescentes e jovens (…) contribuindo para a formação de cidadãos comprometidos com a promoção da vida.” A instituição de ensino deveria, portanto, apoiar e incentivar a proteção da vida daqueles que circulam de bicicleta em frente ao local. Há embarque e desembarque, digamos, seis vezes por dia útil, durante um período de meia hora (ajuste os cálculos se você conhece melhor essa periodicidade e nos informe nos comentários). Isso totalizaria três horas por dia totalizando quinze por semana. Em nome de uma segurança adicional nessas 15 horas semanais – que, diga-se, já é conseguida com a sinalização implantada e o eventual trabalho de monitores da escola – a vida dos ciclistas pode ser exposta a risco em todas as 168 horas que uma semana contém. Afinal, sua segurança não importa, suas vidas tampouco, apenas assegurar que seja retirado o metro de travessia de ciclovia para embarcar no carro. Os valores do colégio são os mesmos da Associação, acrescidos de “espiritualidade”, portanto cabem as mesmas considerações do parágrafo anterior.

Como Filosofia Educacional, o Colégio destaca a “Educação do Coração” pregada por Madre Cabrini que, segundo o texto, tem “ênfase na formação para a cidadania”. Nota-se o belo exemplo de cidadania ao tratar o espaço público como particular e ao sobrepor necessidades individuais às coletivas.

A Revista Madre Cabrini, publicação da instituição de ensino, dá algumas recomendações importantes para “educar seu coração e sua mente para a felicidade”, que talvez as Irmãs da Associação devessem levar mais a sério. “Eduque sua mente para desvendar o misterioso caminho de sair das zonas de conforto e alcançar o encontro consigo mesmo no encontro com outras pessoas”, diz o texto. “Que você possa se desprender dos velhos paradigmas, ideias cristalizadas sem sentido”, lê-se em outro trecho. Assim como a procuração que permitiu aos advogados procederem com o mandado de retirada da ciclovia, esse texto é assinado por uma Irmã, neste caso nada menos que a presidente da Associação Madre Cabrini.

Opor-se às ciclovias é negar a proteção oferecida pela área segregada, pois a bicicleta é frágil frente ao tamanho e velocidade dos demais veículos nas ruas. É opor-se à melhoria na qualidade de vida dos cidadãos; aos benefícios à saúde e ao meio ambiente; à economia de gastos municipais com saúde, congestionamentos, acidentes de trânsito e construção de viário para automóveis; à democratização do uso do viário e do acesso à cidade; à redução da poluição sonora e atmosférica; à redução dos congestionamentos e da lotação dos transportes coletivos; a uma cidade onde idosos e crianças possam se deslocar pelas ruas pedalando. É desconhecer que o novo Plano Diretor Estratégico de São Paulo, que tem força de Lei Municipal, define em uma de suas diretrizes que o uso de bicicletas deve ter prioridade sobre o uso do automóvel. É ignorar que a Política Nacional de Mobilidade Urbana, que tem força de Lei Federal, tem também como uma de suas diretrizes a prioridade do uso da bicicleta sobre o do automóvel e, ainda, a construção de ciclovias. Mas é, acima de tudo, opor-se à proteção à vida, algo que nunca se esperaria de uma associação de irmãs católicas missionárias que pregam compaixão, justiça e solidariedade.

Veja também
18 razões para apoiar a implantação de ciclovias
Preconceito contra ciclistas

A respeito desses conflitos de valores, recomendamos complementar a leitura com este artigo do site as bicicletas, que questiona: “quem prega a compaixão pode tomar essa atitude mesquinha de expor ciclistas a risco, em razão de interesses próprios?”

178 comentários em “Colégio particular católico consegue mandado para retirar ciclovia em São Paulo

  1. Armando, a ciclovia funciona de domingo a domingo, 24h por Dia. O horário de embarque e desembarque de crianças são apenas 3 períodos diários de segunda a sexta, de cerca de 1 hora. Acha justo tirar aquele trecho? A rua não pertence a escola.

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      1. Bom, os automóveis não podem melhorar mais o mundo né (talvez se mudarem para motores com fonte de energia renováveis melhoram).

        A rua pertence a todos, e precisa de respeito mutuo. A única vez que eu vi respeito nos últimos dois dias por motoristas de automoveis foi um taxista parado com pisca alerta ao lado da ciclovia da R. Madre Cabrini (coincidência heim), o qual tive o prazer de parar para dar parábens. Fora isso foram 2 caminhões, 1 carro da vivo, 2 carros particulares parados em cima da ciclovia (um deles onda passa uma faixa de pedestres), motoristas querendo ultrapassar colado a mim na Av. Vergueiro enquanto eu levava minha filha pra escola. Por isso que precisamos de ciclovias.

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      2. Antonio,
        Eu não tenho uma bicicleta atualmente, mas tenho a maior simpatia pelos ciclistas. Acho que anormal é não termos ciclovias e faixas de ônibus pela cidade inteira.
        A rua é um espaço público, que tem que ser compartilhado pelos vários modais de transporte. Mas os anos de cultura de supervalorização do automóvel fizeram com que uma parte dos motoristas se ache os “os/as donos/as da rua”. Agora mesmo, na ida e na volta do meu almoço, tinha motorista parado no faixa de pedestre.

        Ninguém quer marginalizar os automóveis, mas entender que todo mundo tem que ter o seu espaço. E por enquanto, os carros são espaçosos demais.

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          1. Poxa, Antônio… hoje percebi da pior forma que, independente da sua forma de ativismo, o outro lado não quer ouvir e só responde com agressão.
            Na porta da escola, levando os filhos, 3 pais me xingaram de coisas bem feias e jogaram meu papel longe, uma me chamou de vagabunda e me mandou trabalhar e outra tentou jogar uma garrafinha de água na minha cabeça.
            Quer movimento mais pacífico que mostrar que nós existimos e queremos conviver tranquilamente, em paz, seguros e tudo mais?
            Perdi as forças e esperança… 🙁
            Se os pais de alunos agem assim na frente deles, sem diálogo e sem ao menos um bom dia, não sei o que será do futuro…

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              1. Antonio, não acredito que foi feito uma tentativa de agendar algo, nós somos meros usuários da ciclovia, muitos de nós somos pais também.

                O que a Carla tem feito – por conta e com recursos próprios, e está de parabéns por isso – é exatamente tentar “conversar e demonstrar que também se preocupam com eventuais acidentes”.

                O colégio entretanto através das redes sociais ignora essa tentativa e até apagou comentários sobre essa discussão na página do colégio. Nas mensagens que citei e que mandei ao colégio também nenhuma resposta. Não me parece que o colégio quer saber de dialogo.

                Quanto aos pais, cito a Carla:

                “Na porta da escola, levando os filhos, 3 pais me xingaram de coisas bem feias e jogaram meu papel longe, uma me chamou de vagabunda e me mandou trabalhar e outra tentou jogar uma garrafinha de água na minha cabeça.”

                Eu também levei olhadas feias enquanto descia lentamente a rua com minha filha (são muitos buracos, ela reclama do bate/bate).

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              2. Desculpe Antonio, mas o que você está pedindo já está sendo feito e também não tem tido bons resultados:

                “Pois bem, agora estão apagando os posts de quem comenta algo e é contra o que eles querem: a toral retirada.”

                “Ontem respondi a vários comentários na página deles de facebook. Fui respeitosa e procurei argumentar com fatos… Resultado: meus comentários apagados e bloqueados.
                Se os argumentos deles eram tão bons assim, porque temer a discussão?”

                Dianto do exposto, quem você acha que está querendo “coisas goela abaixo”? Nunca vi censura ou ameaças do lado do cicloativismo, no máximo uma chacota =)
                Estamos batalhando duro e democraticamente em prol de uma sociedade mais justa e humanizada.
                Analise comigo a desproporcionalidade:
                1- Antes não havia espaço para bicicletas. Apenas para automotores (faixas de rolagem no leito viário) e pedestres (calçadas e faixas de pedestre). Todos os ciclistas, fossem crianças, adultos ou adultos carregando crianças, tinham que dividir forçosamente as faixas de rolagem com automotores sob risco de atropelamento. Possíveis danos variam de escoriações a morte;
                2- Agora tem espaço para os três;
                3- Por fim, eles estão pedindo a retirada completa do espaço para bicicletas baseado no risco de atropelamento das crianças por bicicletas, onde os possíveis danos vão de susto (!) a fratura (e esse risco já existia antes, afinal, . O que mudou é que agora não só os temerários pedalam, mas também os que antes se sentiam inseguros).

                Tudo o que pedimos é “mais amor, menos motor”. E não “fora carros”. As faixas de rolagem e o embarque/desembarque das crianças não foram extintos! Ainda estão lá e melhor organizados do que antes, quando cada um fazia do jeito que achava melhor.

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          2. Os ciclistas que se dane, né….que andem no meio do carro correndo o risco, ou comprem um carro/moto para poluir e congestionar mais a cidade ou então que encarem o metrô lotado, não? Afinal, os pedestres tem seu espaço exclusivo, os carros e motos suas vias exclusivas, os passageiros do transporte publico também. Só os ciclistas que ficam expostos sem segurança alguma.

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  2. Li vários comentários e me parece que todos tem razão. Pelo que eu entendi a sugestão dos próprios ciclistas é que no quarteirão do colégio o ciclista desça da bicicleta. Se essa é a solução (que eu acho perfeita), por que manter a ciclovia na frente do colégio? Não seria mais fácil tirá-la e acabar com a discórdia? O ciclista vem pela faixa normalmente, quando chega no colégio a ciclovia é interrompida e ele vem andando (de acordo com a própria sugestão), depois volta a pedalar normalmente. O resultado é o mesmo.
    Me parece que agora passou a ser uma questão de honra em ter a ciclovia.

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    1. Envio de novo, porque havia colocado no lugar errado. Segue como resposta:

      Armando, a ciclovia funciona de domingo a domingo, 24h por Dia. O horário de embarque e desembarque de crianças são apenas 3 períodos diários de segunda a sexta, de cerca de 1 hora. Acha justo tirar aquele trecho? A rua não pertence a escola.

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      1. Talvez não seja justo. Mas é um primeiro passo para conseguir a simpatia dos pais. Pense nisso como uma estratégia. Na força só vai trazer mais discórdia.
        Além disso, os pais se preocupam apenas com a segurança. Provavelmente muitos desses pais utilizam as ciclovias durante os finais de semana para o lazer dos próprios filhos, então eu acredito que eles não são contra as ciclovias muito menos aos ciclistas, mas apenas contra a ciclovia em frente ao colégio.

        Basta um único acidente neste via para que ela seja retirada. A polémica de um acidente vai comprometer não só essa mas todas as demais. E não podemos acreditar que só porque seja uma bicicleta acidentes não acontecem.

        Um acordo neste sentido será muito melhor do que levar para uma decisão judicial. Mas neste caso, o passo deve ser dado pelos ciclista. Seria bem simpático e com certeza ganharia o apoio de muitos.

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    2. Além do mais, isso pode gerar confusão nos horários de movimento. O ciclista vem pela ciclovia, que de repente interrompe-se, e precisa escolher o que fazer. Nem todos têm o bom senso de frear, desmontar e caminhar entre as pessoas. Muitos vão acreditar que eles devem dividir novamente o espaço das faixas de rolagem com os carros, gerando conflito. E quem vem pela contramão dos carros (a ciclofaixa é bidirecional) fica ainda mais prejudicado.

      Do jeito que está hoje está perfeito: Todos os espaços de circulação e desembarque estão sinalizados e balizados de forma chamar a atenção de ciclistas, motoristas e pedestres sobre como utilizar o espaço com segurança. Para que ninguém desrespeite precisamos da manutenção da fiscalização e muito mais importante que isso: campanhas de educação, principalmente nas escolas. Só podemos obter uma vitória clara em civilidade quando todos estiverem conscientes de seus direitos e deveres, não dependendo de fiscalização intensiva.

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    3. Descer da bike? Quem vai fiscalizar isso? Não acredito que criar mais regras seja a solução.
      Por exemplo próximo a escolas a velocidade máxima é de 40 km/h e quando está tendo o embarque e desembarque o motorista que não reduzir a velocidade leva multa gravíssima, porem não conheço ninguém que tenha recebido esse tipo de multa.
      A preocupação da Colégio é em perder aquele espaço publico que já usava a “mais de 50 anos”. A questão da segurança, ao meu ver, é só para ter um motivo mais “nobre.

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  3. Ah, e eu estudei nessa escola. Meus pais na época me tiraram porque achavam o ensino de péssima qualidade. Minha eu jamais cogitei colocar pra estudar lá, mesmo sendo morador do bairro. Existem escolas muito, mas muito melhores que essa no bairro. Acho que o Madre Cabrini deve ser uma escola bem barata, por isso tem tanto aluno, com pais e diretoria tão avessos aos valores da própria escola.

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      1. E o colégio que prega valores na teoria e segue outros na prática está certo? ah, vá !

        Você não é ciclista e não sabe como é correr riscos sem um espaço segregado e seguro que é a ciclovia. Cada um dos ciclistas que hoje circulam na cidade são verdadeiros benfeitores da natureza, já que cada ciclista significa um carro a menos nas ruas. E são mais de 500 mil.

        Essa é a mentalidade terceiro mundista….o que vai esperar?

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          1. Hm queria ver o link desse questionamento feito pelo tribunal de contas, se você puder postar aqui.

            Agora se isso vem da matéria tosca da Revista Veja, que generalizou o preço de todas as ciclovias tirando uma média com as obras mais caras que tinham ciclovias, recomendo ler isso aqui: http://vadebike.org/2015/02/custo-ciclovias-650-mil-veja-sao-paulo/ (e não botar fé na Veja sem checar as fontes).

            Tbm tem a resposta oficial da prefeitura mas esqueci onde ta o link :).

            A prioridade nessa história toda tem que ser fazer o brasileiro ter respeito pelo próximo (no geral é difícil, me parece que o desrespeito ta impregnado na nossa cultura). Nessas horas faz falta um projeto digno de multa e educação no trânsito para ciclistas e pedestres (não to falando de cadastramento de bicicletas aqui, um ciclista pode pedalar qq bike). Multas funcionam porque o brasileiro aprende rápido quando pesa no bolso. Educação no trânsito parece que demora para pegar na mente.

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  4. Muito legal a discussão, mas no final das contas, a liminar será cassada, a ciclovia continuará lá, e os pais continuarão a ofender e atacar quem se “atreve” a passar em frente a escola pedalando. Belo exemplo de cidadania. E o pior de tudo é que daqui há alguns anos, esses mesmos pais se verão frente a frente com filhos e filhas utilizando a ciclovia diariamente, como vemos nas mais importantes cidades do mundo. DO MUNDO !!!! A discussão sobre ter ou não ter ciclovias em portas de escola, hospitais, creches, banco e locais de interesse é tão absurdo, que lendo os comentários, só posso dizer que são obras de sofistas. Nâo querem chegar a lugar nenhum, apenas despejar seu ódio e sua frustração. O azar é deles. Vendí meu carro há 3 anos, e hoje só uso bicicleta e transporte público. Não é pra todo mundo, claro, mas não me arrependo nem um pouco. Deixo as ruas para quem REALMENTE necessita do carro, que é o caso de pessoas com animais, crianças, idosos, que transportam cargas e assim por diante. Os frustrados ficarão ainda mais frustrados quando a ciclovia da Paulista ficar pronta e o volume dos perigosissimos ciclistas aumentar consideravelmente, pois será o ponto de ligação entre o corredor Jabaquara/Domingos de Moraes com a Paulista. Chorem, mas na Cantareira, por favor.

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    1. Oi Fábio, tudo bem?

      Achei legal uma frase sua:

      > Deixo as ruas para quem REALMENTE necessita do carro, que é o caso de pessoas com animais, crianças, idosos, que transportam cargas e assim por diante.

      Isso é importante que se ressalta. Eu como ciclista não sou contra os carros. Eu tenho carro, gosto dele e tento usar de forma racional. Então é um bem para todos. Penso assim.

      Valeu!! abraços,

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      1. É isso mesmo Marcos. Nós não odiamos carro, como os motoristas odeiam as bicicletas. Os carros podem e devem continuar existindo. Meus pais são idosos, e usam o carro. Minha noiva trabalha no aeroporto de GRU, usa o carro. Eu trabalho na Berrini, tenho 40 anos, não uso o carro. É um carro a menos na rua. Isso é óbvio. Os motoristas deveriam comemorar ao ver uma bicicleta na rua. Mas eu, você e a maioria que frequenta este blog sabe que não se trata disso. Se trata de pendenga partidária única e exclusivamente. Eu estou cansado de ouvir : “Petista vagabubundo” quando pedalo. Normalmente sorrio e mando um beijo de volta. A vida dessas pessoas deve ser horrível, o sujeito logo pela manhã despejar ódio dessa maneira ??? Eu hein …

        Abraço e nos vemos pelas ciclovias da cidade Marcão !!!!! 🙂

        Ah, só mais uma coisa. No meu trabalho, já são 4 pessoas a irem de bike. E a curiosidade sobre segurança, como fazer, aumenta a cada dia !!!!!

        Não tem volta, já conquistamos o direito de pedalar e voltarmos vivos pra casa, por isso o ódio.

        Casos de motoristas surtados irá acontecer de tempos em tempos, mas tende a desaparecer.

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        1. Fabio,
          Mas isso me preocupa um pouco! essa questão de ódio. Eu tenho uma moto custom também, que quase não uso por causa da Bike. Mas a gente tem que tentar mudar essa imagem que estão fazendo dos ciclistas. Com proporções diferentes, mas daqui a pouco a gente vai ter a mesma imagem dos cachorro loucos. E isso não é bom para o transito. Abraços, Marcos

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    1. Também acho que devemos cobrar impostos específicos aos cadeirantes, já que existem calçadas adequadas a eles… também aos cegos, pois existem avenidas com demarcações específicas aos deficientes visuais, também impostos específicos para quem anda a pé, afinal tem muita calçada por aí… e aos idosos e gestantes, que tem vagas de carros só para eles…e todos estes são muito perigosos, sabe como é, emitem poluentes, andam em alta velocidade, destroem as ruas e asfaltos da cidade, batem em postes… concordo com você.
      Ah, Maurício…você começou tão bem seu texto dizendo que um diálogo seria legal, estava aqui já dando uma salva de palmas, aí termina assim…. hehhe
      A cidade é para todos “mermão”! heheh
      Pacificamente é legal, argumentando de forma ridícula assim, não dá para te defender amigo!!
      Sem ofensas e tudo pela segurança das crianças… Ok?

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    2. Vamos cobrar impostos dos pedestres também, não é? afinal, a cidade dispõe de mais de 15.000km de calçadas.

      E Mauricio, cobrar impostos de ciclistas? Eu não vejo isso em nenhuma outra grande cidade no mundo….Com uma medida dessas, ninguém vai querer andar de bicicleta e ai o metrô vai ficar ainda mais cheio e o transito só vai piorar, já que muitos ciclistas tem carro….

      Puts, é cada uma!

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        1. Maurício, o diálogo é importante.

          Esse argumento é o mesmo que “porque carros tem placas e bicicletas não?”. Por isso foi debochada no comentário, assim como o seu foi, OBVIAMENTE este não é meu pensamento.

          Bicicleta é um veículo inclusivo, até para para analfabetos, ricos, pobres, adolescentes, crianças… carros não! Não precisa e nunca irá precisar de uma habilitação para guiar. Pode andar nas ruas, estradas de terra, parques, ciclovias, dá para ultrapassar obstáculos, subir morros … qualquer terreno que uma pessoa vai a pé se pode ir de bicicleta.
          A questão aqui é utilizar a bicicleta NA CIDADE DE SÃO PAULO, ou qualquer outra grande metrópole do mundo.
          É seguro trafegar nas ruas da cidade? No geral, não.
          Os carros dividem as ruas com as bicicletas de forma segura? No geral, não.
          Então como fazer isso ser seguro? Com vias exclusivas e segregadas. Se tiver outra ideia, me fale.
          Não podemos generalizar, existem e sempre existiram e sempre existirão ciclistas na cidade. Mas os ‘novos ciclistas’, eu me enquadro, não se arrisca a dividir espaços com esses grandes veículos e estar em constante risco.
          Peço apenas o respeito, pois acho concorda comigo neste ponto.
          Em tempo, só usei o “mermão”, porque usou um “brodi” ai embaixo e achei engraçado.
          Abraço,

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          1. O brodi também foi em aluzão ao “parça” que escreveram para mim.
            Carla, eu sei muito bem sobre tudo isto que você escreveu não só na teoria como na prática. Só deixei de pedalar para trabalhar e fazer outras coisas porque quase morri em 2010 na Faria Lima, atropelado por um ônibus. Não quero que pendurem bicicletas brancas em postes para me homenagear. Quero ter o privilégio de ter netos.
            Acho louvável as ciclovias e o pensar sustentável, mas como venho dizendo e parece que “ninguem” escuta, é que precisamos discutir cidadanina e educação conjuntamente, pois ninguém, aí incluo nós ciclistas, respeita ninguérm. Isto é cultural no Brasil.
            Ao invés de ficar cego e não querer ver o lado do outro, assisti ao programa da Globo News, lí o post na ex aluna que você indicou, entre outras matérias e já começo a conversar com minha esposa se a nossa posição, como a da maioria dos pais dos alunos do Colégio (e estão massacrando o colégio sem se lembrar que ele está tomando estas medidas por pressão dos pais, pois são estes que pagam as contas), deve ser tão inflexível assim.
            Sim, acho que isto é respeito, e creio que você vai refletir melhor e concordar comigo que sua comparação com aquelas pessoas foi infeliz.

            Bem, é isto. TErmino meus posts por aqui. Boa sorte a todos!

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            1. maurício, o problema aqui é que você praticou um conceito de diálogo — provável e infelizmente influenciado pelo seu “professor”, “olavinho” — no qual apenas você e os “bons modos” são a voz da razão, sem refletir devidamente sobre a opinião dos outros e o quadro maior que envolve toda a questão, se utilizando de politicagem, generalizações (e.g. “ciclista respeita ninguém”, “pseudo comunistas”) e, até onde pude ver, factóides (ainda aguardo sua resposta sobre o tal tombamento do colégio).

              fico realmente compadecido por seu acidente e imagino que esse tipo de experiência pode mudar muito o jeito de pensar sobre a bicicleta, mas não deixa de ser um contrassenso você argumentar tanto contra as ciclovias que, se já tivessem sido implantadas
              desde muito antes, muito provavelmente teriam evitado o seu acidente.

              sobre o “massacre” do colégio (palavra meio desproporcional), é consequência da própria escola em se fechar para o diálogo com todo mundo que tem o direito sobre a rua (nós), em um típico tiro pela culatra, ao invés de se abrir à discussão e buscar soluções.

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            2. Termina não, o papo ta interessante embora vi ataques desnecessários dos dois lados.

              Acho que por ser pai de aluno do colégio é muito importante você estar no dialogo, gostaria que tivesse mais pais de alunos do colégio por aqui dialogando para ser sincero.

              Vi várias boas idéias aparecerem desde esse papo começar porque ele trouxe mais visibilidade a ciclovia.

              Como te falei minha filha estuda num colégio na mesma ciclovia, mas após a Av. Sena Madureira e não posso aplicar essas idéias a ela, pois ela infelizmente está do lado oposto da rua, e é um saco, pois não da para atravessar em frente a escola. Vou pedir um semaforo lá para ajudar ciclistas a pegar seus filhos na escola para falar a verdade.

              Enfim, idéias que vi aqui e no FB:

              * Calçadas elevadas / lombadas para embarque/desembarque. Obriga qualquer veiculo a diminuir a velocidade.
              * Mais agentes de para cuidar do embarque/desembarque, não me diga que a escola não pode pagar.
              * Área de embarque/desembarque interna, já que não vi a prova de que o prédio é tombado. Isso seria ótimo para aliviar o trânsito da região.
              * Semáforos e faixas de segurança em frente a todas as escolas da rua, e em especial semáforos para ciclistas e pedestres na área de embarque/desembarque do Madre Cabrini. Ele funcionaria assim no horário de embarque e desembarque. Deve custar menos que remover a ciclovia alias.
              * Cobertura/toldo até a área azul. Sinceramente nunca vi isso, as pessoas usam guarda chuvas e capas de chuva, e enquanto a escola pode cobrir por conta todo o espaço da calçada, tbm não acho que a CET seria contra cobrir a área azul e o pequeno trecho de ciclovia (1 metro de largura). É algo a se conversar quando o colégio quiser a existência mutua.

              Porque como pai de aluno no colégio não leva isso a eles?

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    3. Simples, por que é totalmente impossível comparar o tamanho, gastos financeiro e prejuízo ambiental para se manter da infra-estrutura voltada para o transporte individual. É justo e necessário onerar um modal para desestimular o seu uso já que não dá para proibi-los de circular.

      Bicicletas não necessitaram de uma imensa cadeia industrial de extração, refino e distribuição para se movimentarem, 200 bikes p/min jamais conseguiriam danificar um pavimento bem feito, não precisam de estacionamentos tão grandes, poupando espaço que poderia ser melhor aproveitado em áreas verdes ou ampliando as áreas comerciais, ciclistas sofrem menos de males da vida moderna, sedentarismo, strees, problemas respiratórios, etc, consequentemente dão menos gastos para o governo, entre outras.

      Com mais vantagens então, para que dificultar o uso?

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    4. Um artigo do próprio Vá de Bike deve responder sua dúvida: http://vadebike.org/2011/06/impostos-e-obrigatoriedades-para-ciclistas/

      Minha opnião: deve-se cobrar mais impostos do que causa mais dano ao ambiente e sociedade em geral e menos impostos do que atua para o bem da sociedade e ambiente.

      Se eu fosse prefeito/governador/presidente e talvez pensando em um futuro não tão próximo:

      Motos a combustível fóssil poluem mais que carros a combustível fóssil pelo que vi por ai (se eu estiver errado, sry), cabem pelo menos 3 motos no lugar de um carro, então eu seguramente cobraria mais impostos de carros e motos que usem combustíveis fosseis e seria bem salgado, garanto.

      Motos e carros deviam ser movidos a energia elétrica ou outra fonte limpa, e nesse contexto eu cobraria mais imposto dos carros, pois eles ocupam mais espaço que as motos.

      Da mesma forma cobraria mais impostos de caminhões e ônibus, principalmente movidos a combustível fóssil, mas daria um super desconto aos que servem ao transporte público da cidade. Acho que para transporte de carga existem trens e hidrovias potenciais que devem ser aproveitadas, principalmente em São Paulo. Alias trens e barcos poderiam usar fontes de energia limpas também.

      Para veículos menores como bicicletas, bicicletas elétricas, skates, aquelas pranchas com rodas que esqueci o nome, cadeiras elétricas, patinetes e patinetes elétricos (e pense em algum outro aqui) eu até isentaria de imposto. São veículos que quase não poluem durante seu uso mas que como todos os outros poluem para serem feitos, entretanto são pequenos e ótimos para pequenos e médios trajetos – a bicicleta até para grandes trajetos – e o principal é que aliviam o trânsito e poluição de uma cidade.

      Voltando a realidade de hoje, porque os carros devem pagar impostos em todas as esferas? Para pagar o prejuízo dele a sociedade, a saúde. Quem nunca viu a camada de poluição cinza em São Paulo basta ir a um ponto alto e olhar para o horizonte. Todos que não tem carro respiram aquela porcaria que os carros jogam no ar. O imposto que pagamos ao comprar uma bicicleta seguramente paga o prejuízo ao ambiente que ela traz ao ser fabricada, mas acho que acaba por ai. Quando uma bicicleta é usada só traz coisa boa para todos e economia para a cidade.

      Respondido?

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    5. Só pra responder a duvida do colega reaça acima:

      IPTU: Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana(municipal)
      IPVA: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores(estadual)

      Não existe imposto sobre circulação de veículos ou pessoas dentro da cidade. Somente nas estradas onde existem os pedágios.
      Ambos impostos acima destinam uma parte da arrecadação para um fundo chamado Fundurb – Fundo de Desenvolvimento Urbano. E esse dinheiro é utilizado para projetos de melhorias urbanisticas, de transporte, ambientais e outros projetos definidos no Plano Diretor da cidade.
      Pagar os dois impostos acima não te dá direito a usar o espaço público só para você, porque quem paga somos todos nós.
      Eu como ciclista, paguei um dos mais altos impostos para comprar as peças da minha bike, são 47%.Para conserta-la ou fazer qualquer regulagem também pago indiretamente de 2 a 5% de ISS.Sem contar inúmeros impostos relacionados a consumo que todos nós pagamos.

      Criar um imposto só para bicicletas não ajudar em nada a questão da mobilidade nem os conflitos como esse da Escola. pelo contrário, só vai acirrar mais ainda os ânimos.

      A solução passa sempre pelo uso racional do espaço público e a conscientização/educação das pessoa para a convivência em harmonia.

      Como alguém pode querer ensinar uma criança a ser um cidadão de bem, se não é capaz nem de dar um bom exemplo de um simples compartilhamento de espaço?

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      1. Aí camarada, aposto que você fica “p” da vida quando vê um skatista ou mesmo um catador de papel utilizado o espaço da ciclovia. Tem um vídeo no youtube, inclusive coincidentemente nesta ciclovia, em que o ciclista se demonstra nervosinho porque uma pessoa está com seu cachorro e aí ele grita: bike, bike…como se fosse o dono do mundo. Está ficando cada vez mais antipático o negócio.

        https://www.youtube.com/watch?v=fYEF-H_X8Hw

        Não fale em ensinar crianças a serem cidadãs de e bons exemplos, já que você começa sua resposta chamando alguém que está argumentando ou com dúvidas, ou pensa diferente de você de reacionário, simplesmente porque você demonstra ser um!

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        1. Pedestres com cachorrinhos estão errados em circular nas ciclovias não compartilhadas, mas esse ciclista ai do vídeo deveria ter mandado um ‘trim trim’ ou só pedido licença, e agradecido depois. Quem anda no centro tem de fazer isso a todo minuto.

          Skatistas, cadeirantes, gente de patinete, etc, tbm são os usuários da ciclovia e são bem vindos. Catadores tbm são bem vindos, eles podem até atrapalhar um pouco o fluxo pois suas carroças são muito largas, mas a ciclovia é um lugar muito mais seguro para eles que a rua. Qualquer ciclista que discordar disso não é um ciclista, é um filha da puta.

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        2. Desculpe a brincadeira do “reaça”. Mas era pra pessoa sentir como é ruim ser julgado e rotulado. Tem muita gente julgando todos os ciclistas pela atitude de uma minoria. Foi exatamente o que você fez.
          Porque você viu um video de um ciclista reclamando, achou que todos se comportam assim.
          Eu compartilho a ciclovia e fico feliz com isso. Passo todos os dias na av. Jabaquara e lá tem muita gente usando pra se exercitar correndo ou caminhando. Pra mim o fato de as pessoas a usarem é ótimo. Significa que existe um demanda por mais espaço para as pessoas na cidade.
          Faço as palavras do Felipe as minhas: Todo ciclista deveria ser um defensor do compartilhamento das ciclovias para qualquer atividade não motorizada.

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  6. Aqui na região do Grande ABC, as prefeituras têm instalado “Calçadas Elevadas” para obrigar veículos (motorizados e não motorizados) a parar e diminuir em frente de escolas principalmente! Para não onerar a Escola, afim de que os ciclistas respeitem a sinalização e por fim para preservar a segurança dos pedestres e crianças… fica a sugestão: Em locais com escolas faça como aqui no Grande ABC, coloque “Calçadas Elevadas” pois força o ciclista a diminuir, parar, desmontar… e não atrapalha o fluxo… estou apenas citando um exemplo prático eficaz aqui na região! Sou ciclista, trabalhador, estudante, pai… entendo todos os lados da situação!!!

    Cicloabraços
    Joãozinho (Santo André-SP)

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    1. LomboFaixas ou Faixa de Pedestres Elevadas em Santo André-SP=

      http://www.dgabc.com.br/Noticia/658835/santo-andre-ira-instalar-20-faixas-de-pedestre-elevadas?referencia=historico-lista

      Já instalaram na saída de muitas escolas e shoppings da cidade, e diminuiu muito os acidentes
      pois os veículos têm que parar, já quem praticamente ninguém respeitava a sinalização de:
      “Pare”, “Crianças e Escolares” e locais com alto fluxo de pessoas… os acidentes de atropelamento
      nessas instalações praticamente acabaram…

      Cicloabraços
      Joãozinho (Santo André-SP)

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  7. Gente!! Agora eu fiquei brava!!!!!! Eles postaram nas redes sociais aquele post falando “não somos contra a ciclovia desde que não seja no meu jardim”. Pois bem, agora estão apagando os posts de quem comenta algo e é contra o que eles querem: a toral retirada.
    Hoje não fui fazer minha visita diária à escola, mas amanhã estarei lá com certeza!!!!!!!!!
    Tem até um post de uma ex aluna que eles apagaram. Veja que texto super legal ela postou no blog dela:
    “Para mudar a realidade de São Paulo precisamos arregaçar as mangas, estarmos disponíveis a mudarmos nossos hábitos e entender que nada acontece da noite para o dia. Não é fácil mas VALE A PENA, precisamos pensar no coletivo, resolver os problemas de nossa cidade é nossa responsabilidade sim!”
    http://carolinamenna.com/pt/escolas-ciclovia-e-madre-cabrini-e-eu-com-isso/

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    1. Nossa Cá, obrigada pelo que está fazendo, fico feliz em saber que tem alguém lutando por nós. Eu gostaria de estar aí, mas estou do outro lado do oceano! Obrigada por ter compartilhado meu texto. Minha amiga ciclista e advogada disse que provavelmente a prefeitura vai ganhar essa!

      Obrigada mais uma vez. E precisamos de mais pessoas para lutar por um mundo mais saudável!
      Carol

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  8. Só para informar como esse colégio está tendo uma postura autoritária e não quer dialogar com a sociedade. Ontem respondi a vários comentários na página deles de facebook. Fui respeitosa e procurei argumentar com fatos… Resultado: meus comentários apagados e bloqueados.
    Se os argumentos deles eram tão bons assim, porque temer a discussão?

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    1. Carolina, o mesmo aconteceu comigo.
      Estou agora reescrevendo minha cartinha e amanhã estarei de novo na porta da escola entregando pessoalmente aos pais!! Triste isso aí…

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      1. Primeiro apagaram e bloquearam todos que tinham uma opinião, argumentos e sugestões diferente das deles. Depois apagaram o próprio post.
        Mas isso só prejudicou ainda mais a imagem dessa instituição. Muita gente está falando MAL DELES em outros lugares da internet. Mas teve gente que quis ir falar COM ELES. Quem foi falar com eles queria o diálogo. Aquele post estava rendendo boas discussões, era uma grande oportunidade para que esse colégio criar pontes e envolvimento com a comunidade. Mas eles preferiram apagar tudo e se fechar na “bolha”…

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    1. Cara, não faz isso não, tu vai lá e nos privar de todo seu brilhantismo? Você tem tanto a acrescentar na nossa sociedade… Acho que vou chorar =(
      Ou então talvez possa continuar nos mandando mensagens de sabedoria pela Internet, que nem o Olavinho XD

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    2. Sem planejamento e superfaturado? Você já leu outras fontes/pontos de vista, inclusive neste site sobre o tema?

      Quanto ao ir para o 1° mundo, se for para lá com essa mentalidade e argumentação só vai se frustar, não invente dilemas que não existem, e saia da zona de conforto, não existe cidade, estado ou país melhor sem sacrifícios, e que terrível problema é esse para você desembarcar seus filhos ao lado de uma ciclovia? Ele é tão mega hiperativo, igual a um leão acuado numa jaula, que você não consegue pedir a ele que tome um pouco de cuidado?

      Você não precisa andar de bike, ninguém te pediu isso, mas existe muita gente que pode e quer fazer isso, desde do cara com uma $$$bela$$$ bike com cadeirinha, cinto, lanterna e capacete para a criança até o tiozinho da periferia de chinelo levando DUAS crianças no quadro de uma bike velha e sem suspensão. Já vi os dois casos.

      Eu sai do “conforto” do ônibus e do metrô, mesmo com pista ruim, finas, sol, vento, chuva e suor e nem foi por dever cívico ou qualquer outra coisa, pelo ganho de tempo, saúde e a liberdade de poder decidir onde se deslocar. Não pretendo voltar.

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  11. Boa tarde pessoal. Eu estou indo na minha visita diária ao colégio, deixando minha cartinha aos pais. Já é o segundo dia que fico lá pela manhã e minha intenção é ir até sexta.
    Minhas impressões como ciclista:
    -Sobre a implantação e planejamento: Realmente o colégio está numa esquina e num pequeno aclive, ou seja, se um ciclista “sem noção” sair da Domingos de Morais em alta velocidade, obviamente pode causar um acidente. Da mesma forma que um motorista guiando um carro. A faixa azul de desembarque é segura, então apenas olhar para os dois lados seria o suficiente. O ciclista que está subindo a rua, raramente irá causar algum problema se for consciente, estará em menor velocidade.
    -Eu concordo que a segurança das crianças deve vir em primeiro lugar! Se for mesmo necessário, porque não descer e empurrar a bicicleta? Ou algo parecido? Desde que haja uma placa informativa do horário de embarque e desembarque, não há problemas.
    -Hoje uma mãe me filmou na ciclovia, subindo a rua lentamente, e disse que eu quase atropelei uma criança. Oi? Todos ali pareciam me ver como contraventora e criminosa. Acusações desnecessárias e sem fundamentos, não dá!! Ainda me disse que eu estava cometendo uma infração, pois não poderia pedalar ali. Chamei uma guarda da CET e ela disse que ali é uma ciclovia compartilhada, logo poderia sim pedalar.

    O pior são alguns que são contra as ciclovias e acabam partindo para agressões e ameaças, que passam a nos ver como coniventes com tudo de ruim que se imputa ao partido político do prefeito, só por circularmos de bicicleta nas ruas, o que nem sempre é verdade. Ciclovias são apartidárias, são para todas as classes sociais.
    Em tempo, ontem eu e outra ciclista sofremos uma tentativa de atropelamento na ciclovia Coronel Lisboa com a Rua Loefgreen (Citroen C4 prata placa AGD5008). É esse tipo de situação que o ódio descabido gera! Muito triste…
    Bom, é isso… o importante é esclarecimento e saber que a cidade é para todos. E devemos ter espaços seguros para todos!

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    1. Boa tarde Cá, Essa é a ciclovia que eu uso para ir no trabalho todos os dias da semana. Concordo em grande parte com o que vc falou. Eu sinceramente acho que o ciclista deveria desmontar quando passar por aquela parte (é uma parte muito pequena). Eu acho perigoso passar pedalando no mesmo momento em que as crianças estão saindo dos carros. Como vc mesmo citou “Desde que haja uma placa informativa do horário de embarque e desembarque, não há problemas”.

      Mas, eu estou sentindo uma outra coisa em toda essa movimentação. As categorias(ciclistas e motoristas) estão se enfrentando, não querendo um ver o lado do outro. Não vamos chegar em lugar nenhum desse jeito. Era muito mais fácil e sensato tentar uma negociação nesse sentido de desmontar em horários de desembarque, do que eliminar a ciclofaixa.

      Abraços, Marcos

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      1. Alias temos que lembrar que passar desmontado na faixa de pedestres em cima da ciclovia é o recomendado pela CET, principalmente se o trafego de pedestres for alto. Eu tenho passado lá pelas 13hrs e não tem mais esse movimento todo, já no colégio mais abaixo na rua, do lado esquerdo, sim está lotado.

        O que me intriga é que só o Madre Cabrini se posicionou contra a ciclovia na rua, fico me perguntando os outros ‘afetados’.

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    2. Cometendo infração de andar de bicicleta numa ciclofaixa????? Você foi mega paciente, parabéns. Eu acho que teria rido e deixado ela falando sozinha.

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    3. Bom, estamos tentando mudar esse cenário e ter uma repercussão positiva. Bem, hoje recebi o retorno de um pai, que me escreveu: ” Minha senhora, mas eu tenho dois filhos. Como a senhora quer que eu leve duas crianças de bicicleta?”.
      Ora bolas, eu não estou mandando ele ir de bicicleta. Quem sou seu? Ele pode levar os filhos dele como bem entender, de carro como ele sempre leva. “A cidade tem que ter espaços seguros para todos, inclusive seus filhos”, foi o que eu respondi a ela.
      Depois ela me disse: ” Eu nunca vi uma bicicleta passando lá as 7:00 da manhã”.
      Opa!! Então decida-se… ou procure um oculista (foi o que eu pensei…hehheh). Minha resposta: ” Eu mesma passo ali 2x por dia, somente após as 9h e retorno às 19h”.
      Ou seja, nunca passo no horário de embarque e desembarque. Mas então porque eu tô lá fazendo vigília todo dia? Pelo simples ato de mostrar a minha cara, como usuária, cidadã e apoiadora de faixas exclusivas e seguras para ciclistas, oras bolas.
      Hoje mesmo vi um senhor negro de camiseta branca, com uma bicicleta que parecia bem usada, levando um filhinho de uns 3 anos sentadinho no bagageiro e empurrando pacificamente a bicicleta. Aí perguntei se ele estaria levando o filho na escola e ele disse que sim. E é por essas pessoas, não por aquelas que só enxergam seu mundo, que devemos lutar pela segurança na cidade. Abração!

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    4. Mas como faria essa negociação? Seria a prefeitura? Em que esfera é essa negociação?

      “Era muito mais fácil e sensato tentar uma negociação nesse sentido de desmontar em horários de desembarque, do que eliminar a ciclofaixa. ”

      Eu quis dizer ciclovia, rs. Abraços,

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    5. Que bom que o nível da discussão está voltando à altura do ótimo texto publicado! O confronto traz prejuízo a todos, ao passo que a convivência é tão benéfica que por si apagará as divergências.
      Espero ver brevemente um paraciclo nas imediações da escola.

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    1. Certamente não. Mas salta aos olhos que o óbvio e ululante grande fluxo de carros, oriundo principalmente do colégio, põe em risco a integridade dos ciclistas que passam por ali.
      Essa demarcação visa aumentar a segurança dos ciclistas, sejam eles quantos forem, sem diminuir a segurança dos pedestres, crianças ou não. Que aliás aumentou com a adição da faixa azul.
      Existir pouca demanda não é desculpa para exclusão: Em todos os cruzamentos as guias devem ser rebaixadas para os cadeirantes, independente de quantos passem por ali. Ninguém faz “estudo de quantos trafegam” para garantir acessibilidade. A cidade deve ser acessível e segura para todos os seus cidadãos.

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      1. Concordo com o quesito segurança para todos, mas, se a via é publica e, a principio, deve prevalecer o uso da ‘maioria’, sem contar que a instituição de ensino está instalada naquele local há muitos anos, a ciclovia poderia ser construida numa rua pararela a rua madre cabrini. Na minha opinião, e eu não tenho filhos nesse colegio, as ciclofaixas não deveriam passar em frente a escolas, sejam publicas ou privadas, de instituições religiosas ou não, pq crianças são imprevisiveis e mesmo de mãos dadas com adultos, elas se soltam e correm, em dias de chuva tem mais um trecho para atravessar….Tambem concordo que os colegios devem providenciar meios dos pais deixarem/buscarem seus filhos sem atrapalhar o transito, sem filas duplas e triplas, que deveria haver maior fiscalização na porta das escolas, mas, enquanto isso não acontece, deve-se prevenir maiores acidentes, principalmente tratando-se de crianças.

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        1. Se sempre prevalecer o uso da ‘maioria’, esquecendo das ‘minorias’, saímos de um estado democrático de direito e passamos para uma forma corrompida da democracia: a demagogia. Sem contar que manter privilégios perpetuados há muitos anos não os tornam corretos (falácia do apelo à antiguidade).
          Bicicletas não causam ‘maiores acidentes’. Querer transformá-las em vilãs diante das crianças quando existe um mal muito maior no mesmo espaço é de uma baixeza sem limites. É como distribuir bônus nababescos aos executivos de uma indústria multimilionária e ainda por cima viajar de jato particular de Detroit a Washington para pedir arrego financeiro ao governo.
          A hipocrisia tem que ser sanada, mas enquanto isso não acontece, deve-se implantar medidas inclusivas e de amparo aos autores mais frágeis da nossa sociedade em detrimento do conforto dos mais robustos, principalmente tratando-se de crianças, que também podem ir de bike ao colégio 😉

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          1. Pelo amor de Deus né !!!!! Ninguem aqui está se candidatando a cargo publico !!!! Eu não ando de bicicleta e não tenho filho no Madre Cabrini, só acho que não deveria ter ciclofaixa em frente a colegios (todos). Pq não fazer numa rua paralela onde não tem escolas? Só isso….simples assim.

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            1. Nilda, eu também não participei do planejamento (diferente do que andam dizendo, isso foi planejado sim) e não sei te dizer quais foram os reais motivos que levaram a essa decisão de entrar na Me. Cabrini no lugar de continuar pela Prof. Noé Azevedo ou estender o desvio pelas Cel. Lisboa e Maj. Maragliano até a França Pinto. Imagino que continuar pela Av. tenha implicações na segurança e na mudança do viário. Pela outra opção talvez aumente demais o percurso ou hajam custos da implantação que não nos sejam visíveis. Mas também não sei o por que de não usar a Cabrini. A resistência às mudanças têm sido bem fortes e intempestivas em todas as ruas que sofreram intervenção. Por quê seria diferente aqui? Tudo o que você argumentou até agora eu refutei.
              Se sua dúvida sobre as alternativas é tão imperativa, talvez devesse direcioná-la à CET. Dificilmente obterá essa resposta aqui. O que aparenta é que a maioria por aqui é contra à decisão judicial e sua fundamentação.

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            2. As outras ruas paralelas são muito ingremes e por isso não se pode implantar ciclovias em qualquer via Nilda. Se fosse usuária de bike saberia bem que isso faz diferença….

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    2. o número de ciclistas eu não sei dizer, mas vale lembrar que nessa mesma rua, um pouco mais à frente, havia uma estação de bicicletas do itaú (que eu utilizava). ou seja, já havia um mínimo de convivência com ciclistas por lá.

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    3. Oi, Nilza. Eu fiz um estudo ontem e hoje…heheh Passaram 5 e 6 ciclistas no horário da manhã,ontem das 7h as 8h e hoje das 6h30 as 7h30. Normalmente, como sou muito lenta, vejo uns 7 a 10 todo dia passarem por mim, porém isso acontece no horário das 9h da manhã em todo esse trajeto da Madre Cabrini até a Jabaquara.
      Números nesse caso não representam muito…pois o horário de embarque e desembarque das crianças é limitado a 1 hora a 1,5 horas em 3 períodos.
      De qualquer forma, se a ciclovia é mesmo um risco e foi mal implantada, façamos mudanças, desmontemos da bike e vamos empurrar… só não podemos gerar um ódio descabido e discussões sem fim!
      Um beijo para você! E não se deixe influenciar pelo “ódio anti-ciclista”. Somos gente como você, que trabalha, ama, come, dorme… só optamos por deixar o carro em casa e lutamos por segurança, para chegar vivos em casa e encontrar quem a gente ama e seguir a nossa vida! 😀

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  12. Interessante, no final da rua fiandeiras tem um cursinho que fica numa esquina de mão única difícil de atravessar. A escola colocou um inspetor com uma roupa verde-chequei e uma placa de pare para sinalizar os motoristas e atravessar as pessoas com segurança. Ninguém pediu um recurso pra mudar a mão da rua, que é importante pra região, ninguém entrou na justiça, simplesmente se adaptaram. Agora qual o problema de colocar 1 único inspetor nos horários de saída/entrada do lado daquela placa de pare, com alguma sinalização, parando os ciclistas, pedindo que eles atravessem a faixa devagar e com cuidado?

    A 30 anos atrás, quando se falava em racionamento, as pessoas davam risada e taxavam de eco-chato, será que vamos esperar o clima da cidade ficar insuportável para começar a pensar na quantidade absurda de CO² que despejamos todo dia no ar? Qualquer ciclista sabe que no período de férias escolares a quantidade de carros diminui sensivelmente em SP, muda a cara do transito da cidade, será que não está na hora de melhorarmos esse cenário?

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