A pista nova, já com o isolamento separando o ciclista das águas do rio. Foto: Pscycle

Nova pista da Ciclovia Rio Pinheiros está liberada para os ciclistas em São Paulo

Pista na margem oeste já foi liberada para uso. Metrô informa que não haverá ajustes ou adaptações nas escadas dos novos acessos, pois as condições técnicas e de segurança são satisfatórias.

A pista nova, já com o isolamento separando o ciclista das águas do rio. Foto: Pscycle
A pista nova, já com o isolamento separando o ciclista das águas do rio. Foto: Pscycle

Sem alarde, o novo trecho da Ciclovia do Rio Pinheiros, situado na margem oposta à pista original, foi liberada para uso no dia 13 de março, uma quinta-feira. Segundo o Metrô, o “desvio da ciclovia Rio Pinheiros” funcionará diariamente das 5h às 19h30, mesmo horário da ciclovia da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A interdição da via original é necessária para a construção do Monotrilho (Linha 17 – Ouro do Metrô), que passará exatamente sobre a ciclovia, no trecho compreendido entre a estação Granja Julieta e a Ponte Estaiada.

“O caminho alternativo abrange 8 km de uma ciclovia totalmente pavimentada e sinalizada, construída pelo Metrô entre as pontes João Dias e Cidade Jardim, utilizando uma pista na área da EMAE, na margem oposta à ciclovia da CPTM”, informa a nota. Há um acesso para transposição na ponte João Dias, por meio de escada e canaleta na margem CPTM, além de uma rampa de acesso à nova ciclovia do outro lado do rio. Veja aqui todas as adaptações.

Seguindo uma determinação da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), não haverá saída para a rua na Ponte João Dias. Os cerca de 80 metros da ponte sobre o rio receberam alambrados nas laterais, para garantir segurança aos ciclistas e impedir a entrada e saída no local. A preocupação da CET é que ciclistas cruzariam as diversas pistas do complexo de pontes, para chegar ao acesso, em meio a veículos que trafegam em alta velocidade no local.

Já na outra extremidade do desvio, na ponte Cidade Jardim, foram colocados quatro acessos, dois em cada margem do Rio Pinheiros por meio de escadas e canaletas. Segundo o Metrô, “todo o novo percurso recebeu isolamento com pilares metálicos e cordas para garantir a segurança dos ciclistas”. O comunicado ainda informa que “a CET, em vistoria conjunta com o Metrô, considerou as condições técnicas e de segurança de todo o conjunto do desvio (inclusive as escadas de transposição) satisfatórias”.

Veja nossa galeria, com fotos dos acessos e da pista nova

Forte ângulo de inclinação é o principal problema dos novos acessos. Foto: Rachel Schein
Forte ângulo de inclinação é o principal problema dos novos acessos. Foto: Rachel Schein

Ciclistas disparam críticas

As escadas instaladas para acesso à nova pista receberam fortes críticas da imprensa especializada e de usuários, principalmente em razão de sua forte inclinação, podendo causar acidentes com os ciclistas e demandando bastante esforço para subir com a bicicleta (veja aqui no Vá de Bike e também no Bike é Legal). Renata Falzoni chegou a chamar os acessos de “monumento à burrice e ao descaso com os ciclistas”.

“A pessoa que projeta algo assim só vê pelo lado técnico e não pelo lado de quem usa a bicicleta”, concluiu o leitor Netto, em comentário aqui no Vá de Bike. Outro leitor, o Waldir, reclama da falta do acesso externo na Ponte João Dias: “Na verdade essa ciclovia e só para os ricos da Cidade Jardim. Cadê o acesso da ponte João Dias? Lá não pode? É por que é periferia? Ou seja, nós que queremos usar para ir pro trabalho, não podemos, não temos acesso, absurdo”, desabafa. Vale lembrar que é possível acessar a ciclovia pela Ponte do Socorro, relativamente próxima, utilizando a Ciclovia do Trabalhador (junto à “ponte Bayer”) para chegar à pista nova, fato que foi pouco divulgado até o momento.

Mario Sanchez, também em comentário em nosso site, contou sua experiência de pedalar no trecho novo e fez algumas críticas. Segundo o leitor, faltam canaletas laterais pera escoamento da água da chuva em alguns trechos, o que resulta em acúmulo de sujeira na pista. Esse aspecto também foi citado por Sergio Leis, em mensagem enviada à nossa fan page, que contou que próximo à ponte da João Dias havia um ponto de alagamento com um palmo de água na quinta-feira 13 de março, dia em que o trecho foi aberto.

Sanchez também relatou alguns problemas constatados nos dias 16 e 17, como: “acordoamento da proteção lateral interrompido ou solto”; proteção lateral derrubada em um trecho, possivelmente por um caminhão que manobrou no local; uma curva fechada na pista que margeia a Usina Elevatória de Traição, “que não permite qualquer visualização de quem segue em direção oposta”, podendo causar colisões entre os ciclistas; e ausência de uma sinalização divisória na via, “que auxiliaria numa melhor disciplina no uso da pista”, evitando colisões em pontos como a curva citada.

Passou por lá? O que achou? Como foi usar as escadas? Conta aqui pra gente!

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30 comentários em “Nova pista da Ciclovia Rio Pinheiros está liberada para os ciclistas em São Paulo

  1. Olá, pessoal.

    Costumava ir de bicicleta de casa para o trabalho pela ciclovia da marginal: entrada pela cidade universitária e saída pela vila olímpia.
    Mas agora vou começar a trabalhar na Berrini e não há acesso direto da estação para a ciclovia. Alguém poderia me recomendar um caminho alternativo? Alguma avenida menos perigosa que conecte esse trecho?

    Obrigada

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  2. Pessoal,

    Comprei uma bike e pretendo sair da Vila das Belezas para a Vila Olimpia.
    Imagino que o melhor caminho seira pela ciclovia da Marginal Pinheiros. Porém não consegui entender aonde eu conseguiria entrar na ciclovia na Ponto Joao Dias e sair na Vila Olimpia.
    Alguém poderia me ajudar?
    Abs,

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      1. Willian, Obrigado.
        Hoje eu fiz o trajeto pelo lado oposto a linhas de trem.
        Acessei a ciclovia pelo acesso da Guido Caloi/estação de trem Santo Amaro.
        Ao passar por baixo da ponte Joao Dias percebi há uma saída, porém não parei para olhar.
        Hoje a tarde quando voltar, vou tentar acessa-la e ver aonde dá.

        Abs,

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        1. Esse acesso dá no meio das avenidas da João Dias, é um local difícil travessia pois há um afluxo grande de carros e, para variar, há uma faixa reversível para ônibus, que torna o ponto perigoso. Não é recomendável o seu uso.
          Melhor seria a reforma da passagem na Av. Guido Caloi altura do número 150, para ciclistas, pois como está difícil até mesmo para pedestres. Ou, que na Av. Guido Caloi, haja uma ciclovia, assim atenderia também quem vem ou vai para o Guarapiranga e o pessoal que vai pela João Dias.

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  3. Pessoal,
    Estou começando a pedalar speed e a primeira alternativa que pensei para os treinos da semana seria usar a ciclovia dado a insegurança da USP…
    Esta havendo muitos casos de roubo nela? Qual a melhor alternativa para deixar o carro e entrar nela? Interlagos fica longe para mim… pensei na vila olimpia…
    Abs

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  4. Olá pessoal. Comecei a trabalhar esta semana no centro empresarial. Moro próxima ao ceasa e gostaria de ir uma ou duas semanas de bike. Meu trajeto anterior era 10km para osasco, agora vai dobrar, mas o que me assusta mais são as condições no trecho transposto. Eu estava pensando em cruzar na ponte cidade jardim e sair na av. Guido caloi. É viável? Alguém faz este trajeto durante a semana?

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    1. Renata, faço o trajeto exatamente inverso para trabalhar…poderíamos trocar de emprego…rs.
      Moro na região do Centro Empresarial, entro na ciclovia pela Guido Caloi, troco de lado da marginal na Ponte Cidade Jardim, saio na Cidade Universitária e sigo até o Ceasa. Faço o caminho que você propõe na volta.

      O caminho é tranquilo, mas tem que tomar cuidado no trecho da marginal oposto ao trem porque o acesso não é restrito como do lado do trem, já houve pelo menos um caso de assalto.
      No seu caso, na ida, terá de ir pela calçada na Guido Caloi porque é contramão, ou passar para o outro lado da marginal pela ponte João Dias e sair na estação Sto Amaro de trem e voltar.

      Infelizmente não há uma saída “oficial” na ponte João Dias.

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      1. Muito obrigada Décio!! Por enquanto estou deixando a bike na cidade universitária porque na volta posso pegá-la e usar pra fazer outras coisas!!! A maior parte por ciclovia, olha que blz!! Desculp não ter agradecido antes, acho que não vi a notificação de resposta.

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  5. Estive na ciclovia do Rio Pinheiros neste último final de semana e a sensação foi de frustração. Não com a ciclovia em si, que achei ótima, plana, com pontos de apoio ao ciclistas e sanitários. Mas é triste e vergonhoso ter q pedalar com o cheiro de podre que emana do rio. Qdo terminei o percurso tive a sensação de estar com o cheiro impregnado em mim. Triste o contato com a natureza ser com um rio extremamente fétido e poluído, capivaras no meio do lixo e um monte de urubus.

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    1. O rio fétido e capivaras no meio do lixo são resultado da ação de uma raça ao qual todos nos pertencemos.
      Independente de parte da culpa ser dos governantes por não tomar medidas reparatórias. A causa inicial vem da ação das pessoas. Acho que a maneira mais efetiva de reparar isto é todos começarem a ter mais consciência de nosso modo de vida que de maneira direta ou indiretamente acaba tornando o rio Pinheiros fétido e faz com que as capivaras tenham que conviver no meio do lixo.
      Acredito que você não polua diretamente o rio mas como ser humano acaba sendo de alguma maneira cúmpliceda situação.

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      1. Com certeza a poluição dos rios é causada por seres humanos (é até óbvio). Mas há os conscientes e os que não são, em questão ambiental. De qualquer maneira ficam válidas as duas considerações: que a população em geral (eu, você, e todos nós) devemos ser conscientes e fazer nossa parte para minimizar os efeitos negativos das toneladas de lixo que geramos e os governantes tb devem fazer a parte deles. Afinal, é perfeitamente possível seres humanos, natureza, rios, capivaras e bicicletas, conviverem em harmonia…basta querer!!!

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    2. Karyna, é inegável que o rio precise ser tratado como parte importante da cidade, não mais como esgoto. Mas esse contato e essa percepção da situação são um passo importante para que as mudanças sejam exigidas do poder público. Antigamente, o rio era só um ponto onde passávamos rapidamente ao cruzar uma ponte, e que em poucos segundos ficava para trás e caía novamente no esquecimento. Hoje queremos conviver com ele. Esse é o primeiro passo para a mudança. 😉

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      1. Cada ciclista se locomovendo pela cidade é uma grande chance da cidade poder ser vista mais de perto.
        Todos os seus aspectos positivos ou negativos saltam mais facilmente aos olhos (e no caso do rio ao olfato).

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  6. Estive ontem, 16.08, sábado, na ciclovia no lado novo, sentido Santo Amaro. Percebi que os comentário a respeito de segurança e abandono são verdadeiros. Um grupo de jovens, cerca de 5, estavam abordando os ciclistas, observei de longe e retornei para o lado antigo, onde avisei os seguranças. O mesmo me disse que não era possível fazer nada, inclusive chamar a polícia, que não viria daquele lado. Comentou também que o mesmo grupo estava do lado antigo e eles foram seguindo e viram que foram para o outro lado. Sugestão dos seguranças e minha também, não acho recomendável ciclistas usarem esse pista nova no trecho Vila Olímpia até o Terminal Santo Amaro enquanto não houver patrulha de segurança motorizada.

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  7. Pessoal, bom dia !

    Alguem pode me informar o horário de funcionamento da “nova” ciclovia da marginal pinheiros?
    vi alguns comentarios e na reportagem está 19:30hs porem liguei na CPTM me informaram que fecha no mesmo horário da antiga as 18:30hs, alguem sabe confirmar?

    grato
    kiko

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  8. Olá,
    Além dos problemas já relatados aqui, ainda há 3 problemas sérios para quem pedala na ciclovia da ponte cidade Jardim até a Zona Sul:

    1- O lado antigo parece estar abandonado, com o mato ocupando mais da metade da faixa de ciclistas;

    2- Não há fiscalização na pista nova. tenho andado pela ciclovia 3 vezes por semana e até agora não encontrei um segurança fazendo ronda de carro ou de moto;

    3- Já estando dentro da ciclovia após às 18:30, por 3 vezes eu e outros ciclistas ficamos bloqueados ou “presos” na ciclovia.

    A primeira vez o vigia da ponte cidade jardim disse que não poderia passar porque já estava fechada. Depois de muita discussão ele deixou passar. Se já estou na ciclovia, não posso passar para o outro lado da marginal? São duas ciclovias diferentes?
    A segunda e terceira vez foram na ponte João Dias. Não entendo porque tem um portão neste ponto na interligação das duas ciclovias, visto que não há acesso externo.
    Eu e mais três ciclistas ficamos presos com o portão fechado porque o vigia tinha trancado o portão e ido embora (era por volta das 18:50).
    Os seguranças de moto nem chegaram perto para conversar conosco, ficaram olhando de longe.
    Depois de mais de 30min esperando, reclamando e ligando para o 0800 da CPTM apareceu o vigia do outro turno para liberar a passagem.
    Por sinal, o 0800 me disse para voltar por onde entrei…

    Em contato com o chefe de departamento da CPTM, ele indicou que estes acessos ficarão abertos até às 19:30, apesar dos outros se manterem abertos até às 18:30.
    Isto ajuda, mas não resolve o problema, porque se por algum motivo não conseguir chegar a tempo (pneu furado por exemplo), o que acontecerá? Passará a noite na ciclovia?

    Ah, outra coisa, é muito interessante poder ter um contato com a natureza, eu adoro: ver capivaras, preás, quero-queros e outros pássaros, mas a quantidade de fezes de capivaras na ciclovia em alguns trechos está enorme.
    Só não complica para passar porque quando passam os carros, eles amassam os “pequenos morros” formados.

    Não há uma manutenção das pistas, como poda de mato (pista antiga) e limpeza (nova)?

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  9. NOVA CICLOVIA PINHEIROS

    para mim o principal problema dessa ciclovia são as malditas escadas de acesso as pontes cidade Jardim e João Dias.
    eu tenho um bike bem grande, tipo europeia de passeio, de 65 cm de largura, 1,83m de altura, 1,18m de profundidade e 16kg http://www.walmart.com.br/produto/Esporte-e-Lazer/Bicicletas/Blitz/394911-Bicicleta-Blitz-Aro-29-Comodo-700-Preta). e obviamente tenho uma enorme dificuldade para fazer essa travessia. dia 24 desse mes, inclusive fui ajudad por um pedestre que passava pela ponte cidade jardim, para conseguir levar minha bike escada acima.
    tenho reclamado diariamente no portal do ‘fale conosco’ do site do metro (metro.sp.gov.br) e unica resposta que me dão é essa :” Conforme já informado em manifestação anterior, os acessos à ciclovia provisória por meio de escadas equipadas com canaletas nas Pontes João Dias e Cidade Jardim, foram projetados e implantados com o intuito de atender da melhor forma possível à maioria dos usuários, dadas as limitações inerentes aos locais de instalação, o que de fato vem ocorrendo.

    Infelizmente, não temos como nos manifestar em relação a equipamentos específicos no que se refere a peso e dimensões.”

    pensei que o ‘Vá de Bike’ poderia organizar um abaixo assinado para melhorar essa situação e oferecer rampas e não escadas.

    outros problemas que essa ciclovia apresenta são:
    1. falta de acesso externo
    2. falta de ponto de apoio (banheiro/ água)
    3. grande exposição, já que em muitos trechos a ciclovia está colada a marginal
    4. grande quantidade de substrato na pista (areia/ pedras)
    5. o fato de o transito ser compartilhado e não ter nenhuma sinalização a respeito disso
    entre muitas outras.

    ah esqueci de mencionar que faço o trecho sto. amaro e cid universitária ca. de 3 x por semana, como meio de transporte para o trabalho.

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  10. Pessoal, o Vá de Bike já cobriu diversos acontecimentos em locais distantes e bastante remotos, como por exemplo, o caso da ciclovia na Estrada da Colônia (http://vadebike.org/2011/04/demolicao-da-ciclovia-de-parelheiros-justificando-o-injustificavel/), em Parelheiros, há alguns anos atrás, onde a estrutura para os ciclistas foi removida, deixando os usuários sem segurança alguma, devido a uma alegação absurda da prefeitura que disse haver “falta de segurança” aos motoristas.

    Vergonhoso também é o que se passa pela Ciclovia na Av. Atlântica (antiga Roberto Kennedy), na Zona Sul. Trata-se de uma ciclovia segregada de curta distância, localizada na lateral da avenida, altura do 2.400 até um certo trecho da Av. Alcindo Ferreira, Zona Sul de São Paulo. Com quase 4km, é bastante utilizada como meio de transporte e lazer. É o final da Ciclofaixa da Guarapiranga, que ocorre aos domingos e feriados das 07 às 16hs.

    O problema já começa no planejamento da ciclovia, que é repleta de desvios, típica de um engenheiro que não anda de bike e que só pensou em fazer uma ciclovia para “lazer”. A falta de manutenção é evidente, pois o local é cheio de galhos de árvores (cheio mesmo, são diversos galhos em sequência) que não são podados, podendo causar sérios acidentes com pedestres e ciclistas, pois muitas vezes, não é possível desviar desses galhos e as bicicletas acabam sendo obrigadas a trafegar na calçada que margeia a ciclovia para uso dos pedestres. Também há mato crescendo no meio da pista, lixo e buracos em diversos pontos. Outro problema é a falta de drenagem da pista, o que causa diversas poças e até pontos de alagamento em dias de chuva. Como se não bastasse, durante os finais de semana à noite, o local é tomado por comerciantes, que estacionam suas peruas sobre a ciclovia com “direito” a bancos e mesas para satisfazer os baladeiros que frequentam as casas noturnas da região.

    Um total absurdo, descaso e falta de respeito, que realmente mereceria fazer um barulho, pra ver se a prefeitura acorda e dá uma atenção maior também pra região do extremo sul da nossa cidade.

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  11. E para engrossar ainda mais o coro sobre as ciclovias da Radial e Pque. Ecolológico.

    Não sei como está a atual situação da ciclovia da Radial, só sei que, através de relatos, precisa algumas melhorias.

    Quando a do Pqe. Ecológico, sou frequentador assíduo e inclusive neste fim semana estive lá e a situação é a seguinte (começando do portão de entrada da estrada parque na altura da Penha):

    1. Carros circulando pela ciclovia. Acontece que a ciclovia, neste trecho inicial, fica entre a estrada do parque e uma área de lazer com diversos campos de futebol. É muito comum motoristas que querem acessar os campos, saem da estrada, circulam pela ciclovia até chegar onde querem, muitos acabam até estacionando na ciclovia.

    2. Devido a uma grande obra em um córrego, que por um certo trecho passa ao lado da ciclovia, há muito barro e pedras na pista e em algums trechos está bastante estragada provavelmente devido as máquinas pesadas e caminhões da obra.

    3. Na região em que a ciclovia passa pelas entradas do parque e também onde há uma maior concentração de campos de futebol, chega a ser perigoso andar nela devido a grande quantidade de pessoas circulando pela pista, crianças empinando pipa e até pessoas sentadas em cadeira NA PISTA assintindo o jogo nos campos. Neste trecho também há muitas árvores cujos troncos acabaram por alcançar a pista e ficam justamente na altura da cabeça de um ciclista. Além de ter que se preocupar com pedestres, e às vezes carros manobrando, tem que ficar desviando dos galhos das árvores.

    4. Já na altura dos centros de treinamento da Portuguesa e Corinthians, o problema é muito barro e galhos de árvores.

    5. Próximo a USP Leste, apesar de eles terem melhorado com remoção do mato que já estava cobrindo uma faixa inteira, tem algums pontos onde o asfalta da ciclovia está estourado e com muitas rachaduras.

    6. A partir deste trecho, segue-se uma boa distância em condições razoáveis (apenas algumas pequenas árvores estão com os galhos passando muito próximo dos ciclistas). Este trecho é muito bonito pois se tem mata dos dois lados. Mas quando entramos no trecho em que passa por uma área habitada (V. Jacui), tem que tomar cuidaddo com o grande número de pessoas que circula na pista, muita criança empinando pipa e até jogando bola.

    7. Após passar este trecho, o movimento fica mais tranquilho, até o fim, próximo a São Miguel, porém, com alguns problemas com relação a mato e galhos de árvores.

    Pessoal do Vá de Bike, estas duas ciclovias, a da Radial e do Pque. Ecológico NÃO SÃO POUCA COISA NÃO.
    Convido a todos a dar uma passada por lá.
    Tiveram força para fazer com que construissem uma outra pista na ciclovia Pinheiros para que esta não fosse interrompida.
    No Pqe. Ecológico nem é necessário um grande esforço para construirem uma grande estrutura, lá só tá precisando mesmo é manutenção simples e algumas soluções simples para deixar certos trechos mais livres para os ciclistas.

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    1. Marcos concordo com tudo que vc escreveu e assino embaixo, de vez em quando pedalo por lá e justamente este ultimo Domingo fui pedalar lá e realmente esta do jeito que vc descreveu sem tirar nem por!
      Com relação a Ciclovia da Radial Leste que vc perguntou, esta um lixo só! Remendos mal feitos, buracos, crateras e obras que não acabam nunca por toda sua extensão sem dizer no mato e na sujeira, um lixo virou esta tão importante ciclovia infelizmente.

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      1. Olha amigo, acredita que até já pensei em levar umas ferramentas pra cortar alguns galhos que oferecem mais perigo aos ciclistas?
        Só que, acredite também, tenho receio em fazer isto e de repente aparecer a polícia florestal, que vez em quando faz ronda por lá, e cismar que estou destruindo a vegetação.
        É aquele negócio, não fazem e não deixam fazer.
        Tem um outro detalhe. Este trecho que estamos tratando no assunto, que vai da Penha até próximo de S. Miguel é apenas uma pequena fração do que deverá ser a ciclovia completa (Parque Linear) que irá até a nascente do Tietê em Salesópolis.
        Se não me engano a extensão completa será em torno de 100km.
        Se estão tratando este pequeno trecho esta maneira, imagine quando a ciclovia estiver completa!
        Isto se ficar completa é claro!

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  12. O colega Valdemir tem razão, e as ciclovias da Radial leste e do Parque ecologico estão as moscas, o VADEBIKE poderia fazer uma materia sobre essas importantes ciclovias, mas as vezes parece que não há interesse.

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    1. Acompanho o vádebike há algum tempo e acredito que nao-o faça por algum motivo, acredito eu que não haja colaborador que adentre nesta ciclovia e tenha conhecimento para fazer um estudo e entregar uma materia de qualidade, se tivesse condições já teria feito. A razão pelo qual não fazem a toque de caixa reformas nas ciclovias imagino que seja porque não estão sendo pressionados pelo Ministerio Publico, como foi esta nova pista.

      E tudo que é entregue no começo pode estar lindo, mas a manutenção já sabe como fica…

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    2. Pois é Luiz em outra oportunidade eu sugeri que fizessem uma matéria sobre estas duas importantes e antigas Ciclovias, dá dó !!!! Ambas estão com mato, lixo e rachaduras na pista que até de mountain bike fica dificil de pedalar, UMA VERGONHA!!!!!!!!!!!! Tá ai mais uma vez uma sugestão de matéria aqui para este site tão conceituado!

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  13. Texto excelente, como de costume por aqui. Quero engrossar o coro do Walter sobre a ponte João Dias. É absurdo que a gente tenha que ir para o sul, para acessar alguma das entradas da ciclovia, depois seguir sentido norte, e passar debaixo da mesma ponte João Dias. Proibir o acesso por um caminho que já existe alegando falta de segurança é o mesmo que fechar e demolir uma praça por ser um local perigoso: é simplesmente a solução errada.

    Uma pequena adição: eu não conferi pessoalmente, mas acredito que é possível acessar a ciclovia do trabalhador pelo terminal Guido Caloi/estação Santo Amaro do metrô (na margem oeste, não a estação de trem). Ali é mais perto do que a ponte do socorro, na margem oeste. Já na margem leste a estação Santo Amaro, esta sim, do trem, tem o acesso oficial à ciclovia.

    Comentário bem votado! Thumb up 4 Thumb down 0

    1. Sim o acesso se dá tambem pela estação Guido Caloi, quanto mais acessos melhor, poderiam sim estudar um acesso direto pela ponte joao dias onde hoje já passam pedestres, não a que esta sendo utilizada que é somente para veiculos, porem como é uma obra extra para entrar em uma ciclovia em tese temporaria, acho mto dificil darem o aval.

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  14. Vergonha do caramba!!!! Enquanto esta Ciclovia ai os caras reformam rápidinho, e todo mundo protesta, as Ciclovias da Radial Leste e do Parque Ecologico do Tietê estão abandonadas, caindo aos pedaços cheias de remendo!

    Porque a fedida Ciclovia do Rio Pinheiros é tão mais importante que as outras??? É só lá que existem ciclistas???

    Vergonha, pouco caso, preconceito com a Zona Leste isto sim, a ciclovia da Radial leste liga o Tatuapé até o estádio da abertura da Copa do Mundo, alé de cruzar vários bairros importantes da Zona Leste, a Ciclovia do Parque Ecológico possue uma lindissima Mata Atlantica com vários animais e aves silvestres, um passeio maravilhoso para a familia e ambas abandonadas a anos !!!! Chega de não olhar para o resto!

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