Ciclovia da Av. Vergueiro, numa terça-feira às 19h: três ciclistas à minha frente, mais dois vindo atrás. Foto: Willian Cruz

Ciclovias de São Paulo não custaram R$ 650 mil/km na gestão Haddad

Matéria que afirma serem “as mais caras entre 10 cidades” ignora alguns fatos e adequa outros, com o objetivo de depreciar a implantação na capital paulista

Ciclovia da Av. Vergueiro, numa terça-feira às 19h: três ciclistas à minha frente, mais dois vindo atrás. Foto: Willian Cruz
Ciclovia da R. Vergueiro, numa terça-feira às 19h: três ciclistas à minha frente, mais os dois vindo atrás que ficaram fora da imagem. Ou seja, 6 ciclistas em um minuto – demanda ignorada pela matéria da revista. Foto: Willian Cruz

Em fevereiro de 2015, a revista Veja São Paulo, a “vejinha”, publicou uma matéria alegando que as ciclovias de São Paulo custaram R$ 650 mil reais por km, com alguma “inocência matemática” para chegar nesse valor. A conta justificaria a alegação de que as estruturas paulistanas seriam as mais caras do mundo. No ano seguinte, a Isto É repetiu a fake news, perpetuando a falsa informação, que continua circulando até hoje.

A princípio, resolvi ignorar a matéria da Veja São Paulo. A mim, o cálculo era tão obviamente equivocado que não mereceria o esforço de um esclarecimento. Mas o texto começou a viralizar de uma forma que me senti na obrigação de trazer a informação correta. Você pode concordar ou não com as contas que vou apresentar, mas pelo menos leia o que eu tenho a dizer.

Mais do que simplesmente informar sobre o assunto, a matéria foi construída com o objetivo claro de passar uma opinião. Para isso, utilizaram várias informações que já eram de conhecimento público, cortaram a parte que não lhes interessava, temperaram carregando nas tintas para dar o sabor desejado e serviram de forma a conduzir o raciocínio para o conceito no qual a matéria foi pautada: o de que o plano de ciclovias da capital paulista só serviria para desviar dinheiro. Vamos aos detalhes.

Ciclovia da Avenida Paulista já era usada antes da inauguração. Foto: Willian Cruz/VdB

O tom da reportagem

A prefeitura da capital paulista, naquele ano de 2016, estava sob o comando do petista Fernando Haddad. E a matéria começava citando supostas irregularidades no processo de contratação das empresas que implantariam as estruturas. Se houvesse alguma irregularidade nesse processo, é claro que isso deveria ser apurado. Mas da maneira correta e a partir de suspeitas sólidas.

Na matéria havia dúvidas e questionamentos, publicados com tintas de denúncia. Mas não passavam de suposições. E apesar de não se sustentarem e não terem um fundamento claro, acabaram servindo como “prova” incontestável para boa parcela de seus leitores. E como uma preparação para conduzir o raciocínio dos leitores através da seletividade das informações, que seria apresentada a seguir.

Informações que prestamos foram ignoradas

Uma repórter da revista entrou em contato comigo uma semana antes da publicação para obter ajuda com a matéria, em forma de dados e informações. Isso, diga-se de passagem, é algo completamente normal e corriqueiro: atendo jornalistas ao telefone quase todos os dias.

Ela me perguntou se a ciclovia da Paulista era importante e eu respondi que sim. Expliquei os motivos, esclarecendo que fazer a ciclovia nas paralelas não seria uma boa solução e falando sobre a grande utilização da avenida por quem usa a bicicleta como transporte, mesmo sem haver ainda ciclovia.

Contagem feita em 2014 já mostrava 2 ciclistas por minuto na Vergueiro, no horário de pico da tarde. Mas essa informação não interessou aos jornalistas. Foto: Rachel Schein

Falei da contagem de ciclistas realizada na Paulista 5 anos antes e falei de outras contagens, como Faria Lima, Eliseu, Inajar de Souza e Vergueiro. Sobre essa última destaquei que, pouco após a inauguração, foi feita uma contagem que detectou 2 ciclistas por minuto no pico da tarde. E que naquele momento, alguns meses depois, já se formava uma pequena fila de ciclistas quando os sinais fechavam, relatando até que naquela semana mesmo havia três ciclistas à minha frente e outros dois vindo mais atrás (não por acaso, a foto em destaque nessa matéria).

Ainda acrescentei que se eles fizessem uma breve contagem entre 18 e 19 h, na altura do Paraíso, ficariam impressionados com a quantidade de ciclistas. E que esse era um dos indicadores de que a ciclovia da Paulista teria em breve alta utilização, semelhante ou até superior à da Faria Lima.

Importância e utilização da ciclovia da Avenida Paulista foram ignoradas na matéria. A estrutura só serviu aos jornalistas para inflar o custo médio. Foto: Willian Cruz

E de tudo isso que eu expliquei, o que entrou na reportagem? Que a Faria Lima, a Eliseu e a Rio Pinheiros eram “os melhores trechos em funcionamento”, como sequência de um parágrafo que começava dizendo que “a maioria das faixas aparenta não ter muita utilidade prática como transporte público”.

Não falaram nada sobre a Vergueiro. Porque afinal era uma ciclovia do modelo novo, do projeto que estava sendo criticado, então era uma estrutura da qual a matéria não poderia falar bem. Também não citaram, nem de leve, a importância e o potencial de utilização da ciclovia da Avenida Paulista, porque também não lhes convinha, já que o objetivo da matéria não era informar.

Ciclovia Rio Pinheiros citada como “bom exemplo”

Forte ângulo de inclinação é o principal problema dos novos acessos. Foto: Rachel Schein
Ciclovia Rio Pinheiros: acesso com escadaria em forte ângulo de inclinação, exigindo grande esforço e oferecendo risco de queda. Foto: Rachel Schein

A Ciclovia Rio Pinheiros foi citada como um dos “melhores trechos em funcionamento” em São Paulo, um bom exemplo de ciclovia útil para o transporte. O curioso é que não havia naquele momento estatísticas abertas sobre a Ciclovia Rio Pinheiros, que sofria interdições constantes, tinha poucos acessos (alguns com escadarias perigosas) e muitas reclamações sobre assaltos na pista da margem oeste.

Por essas razões, a estrutura era (e ainda é) muito menos utilizada para commuting do que seu verdadeiro potencial. Quem utilizava ou acompanhava aquela ciclovia, já sabia disso: mas sendo uma ciclovia inaugurada por José Serra, decidiram usá-la para contrapor sutilmente ao que estava sendo feito por Haddad, mostrando-a como ciclovia modelo.

Ainda afirmavam que ela tinha “piso bem conservado, boa sinalização e fluidez”. Se fluidez significa não precisar fazer paradas, claro que ela teria fluidez, pois não é integrada ao viário! Não é necessário parar em semáforos e cruzamentos, pois fica isolada, às margens do rio.

Mas se você considerar como parte da fluidez a facilidade em acessá-la, fica bem difícil sustentar essa afirmação. Muitos ciclistas a evitam, pois “fluem” bem melhor por fora dela, já que em alguns casos é necessário aumentar o trajeto em até 4 km para conseguir usar a ciclovia, em comparação com o uso da pista local da Marginal.

Quanto à sinalização, não há muito o que sinalizar além do pavimento. Ainda assim, no trecho mais antigo a pintura já estava bastante desgastada.

Os primeiros 14 km da Ciclovia Rio Pinheiros, inaugurados em fevereiro de 2010, custaram R$ 714.285 por km, consistindo basicamente de recapeamento asfáltico de uma pista de serviço que já existia, com pintura em vermelho. Mas para a matéria da Veja, ela tem boa fluidez, piso bem conservado e boa sinalização. Divulgar o custo não ajudaria a compor o cenário que queriam pintar na matéria, portanto deixaram a informação de lado, mesmo sendo relevante no contexto.

Faria Lima incluída para subir a média

Finalização manual da guia rebaixada na Avenida Faria Lima. Foto: Willian Cruz/VdB

O dinheiro para a expansão da Ciclovia da Faria Lima (por sinal, um projeto que já tinha pelo menos 10 anos) vem de outro lugar, da Operação Urbana Faria Lima. Os recursos são provenientes da outorga onerosa de potencial adicional de construção (CEPACs) e outras modificações à legislação de uso e ocupação do solo, concedidas aos proprietários de terrenos contidos no perímetro da Operação Urbana interessados em participar.

É um dinheiro que já estava previsto, que não poderia ser usado para obras fora da Operação e que engloba tanto a ciclovia como outras intervenções adjacentes, como reforma de calçadas e readequações do viário. Por esses custos adicionais, essa obra não deveria entrar no cálculo do custo médio por km de ciclovia na cidade. Ou deveriam abater todos os gastos adicionais e manter só o da ciclovia em si.

Mas não: foi colocada e na íntegra, só para subir a média. E ainda por cima era uma obra que seria tocada por qualquer prefeito que tivesse sido eleito, pois já estava em andamento.

É correto incluir as reformas das calçadas de toda a avenida no cálculo dessa média, comparando com países onde as intervenções se limitaram à área de construção da ciclovia? Você decide.

Eliseu de Almeida também forçou a média para cima

Máquinas pesadas foram necessárias para as alterações no canteiro central da Av. Eliseu de Almeida. Foto: Mauricio Martins
Máquinas pesadas foram necessárias para as alterações no canteiro central da Av. Eliseu de Almeida. Foto: Mauricio Martins

Quem conhece a região da Eliseu de Almeida há mais tempo sabe que debaixo daquele canteiro central há o Córrego Pirajussara. Por isso o espaço é elevado em diversos pontos, o que tornou a intervenção mais complexa.

Foi preciso deixar tampas de serviço em alguns pontos da ciclovia, para que pudessem ser utilizadas como acesso de serviço ao córrego. Houve readequação do viário em alguns pontos, além de toda a construção do pavimento. Pouco provável que as ciclovias que serviram como comparação para calcular as médias em outros países tenham características semelhantes.

Ah, o primeiro trecho da Ciclovia da Eliseu de Almeida, entregue em 2014, utilizou recursos provenientes de emendas de vereadores.

É correto usar um projeto com características diferenciadas no cálculo dessa média, comparando com países onde as intervenções costumam se resumir a isolar um trecho do viário para a circulação de bicicletas, segregando no máximo com um meio-fio? Você decide.

Av. Paulista foi mais uma a inflar a média

Concreto pigmentado foi utilizado na Ciclovia Pirajussara, na Av. Eliseu de Almeida. Foto: Willian Cruz
Ciclovia da Av. Paulista usará concreto pigmentado, como nesta foto das obras da Av. Eliseu de Almeida. Foto: Willian Cruz

O custo da ciclovia da Avenida Paulista foi alto porque, como no caso da Faria Lima, não foi só a ciclovia a ser implantada. Houve intervenções como a reforma das calçadas na Bernardino de Campos e a passagem de fibras óticas pelo subsolo do canteiro central – que, por sinal, foi totalmente alargado, elevado e reconstruído.

É correto colocar o valor total da obra nessa conta, comparando com estruturas de países onde essas intervenções não fizeram parte dos custos? Você decide.

Estruturação da matéria

Conduzir o raciocínio não é complicado para quem tem experiência nisso. Os elogios rasgados à importância das ciclovias no início da matéria tem o objetivo de desarmar o leitor que é favorável a elas, convencendo que a matéria está do mesmo lado que ele, que a intenção é ter ciclovias sim. Uma ótima estratégia de comunicação para fazer a argumentação contrária descer mais suave. Como vi em um comentário na minha timeline: “mas eles até elogiaram as ciclovias, não devem ter exagerado na matéria…”

Custo médio

Como ficaria o gráfico com a comparação de custos retirando os projetos que têm perfil bastante diferente do que costuma ser feito nas "segregated bike lanes" criadas lá fora.
Como ficaria o gráfico com a comparação de custos, retirando os projetos que têm perfil bastante diferente do que costuma ser feito nas “bike lanes” criadas lá fora. São Paulo passaria a se equiparar a Copenhagen e Amsterdam.

Ficou bem interessante o gráfico comparando o custo médio de ciclovias ao redor do mundo. Convenhamos que “apuração de um time de correspondentes no exterior” não é bem uma fonte, mas ok, os valores até que estão dentro do esperado. Só me pergunto por que ele não tinha aparecido antes, quando se falava amplamente que “200 mil por km seria um completo absurdo”. Talvez para não contrariar a mensagem que estavam tentando passar até então?

A propósito, se tivessem feito uma rápida busca por imagens de ciclovias em Berlim, a cidade que está no topo dessa lista, teriam uma boa ideia de como elas eram por lá: havia ciclovias sobre a calçada; locais onde o ciclista circulava a um palmo dos ônibus; trechos onde não havia nem tachões, só uma faixa branca; e situações de pavimento irregular e conversões esquisitas, que deixariam os críticos paulistanos de cabelo em pé. E isso custando mais que o dobro da infraestrutura padrão implantada nas ruas de São Paulo.

Eu realmente gostaria de ver um gráfico com o custo médio do km de avenida, ponte ou viaduto em São Paulo e no resto do mundo. Se alguém que nos lê se animar a fazer a pesquisa, apontando corretamente as fontes (em vez de “correspondentes no exterior”), publicaremos aqui. Duvido que a comparação seria usada para questionar a necessidade de tais estruturas.

Para saber mais sobre a “inocência matemática” da matéria, recomendamos a leitura do artigo Corrigindo os cálculos da revista Veja, publicado por Rafael Calabria no site Diário da Mobilidade. Além de comentar os cálculos, traz informações sobre o custo de algumas ciclovias em outros países.

É correto incluir no cálculo projetos com intervenções bem mais amplas do que o tradicionalmente feito em outros países? É ético induzir o leitor a concluir que as ciclovias daqui custaram muito mais do que deveriam, com base nesse cálculo equivocado? Você decide.

Contra as ciclovias

Desde o início do plano de 400km de ciclovias da gestão Haddad, sempre esteve em andamento um movimento contrário às estruturas, organizado e estruturado por políticos de oposição e com apoio dos editores de jornais e revistas tradicionais.

Isso ficava claro quando ao ler matérias como essa da Veja São Paulo, como outra do Estadão que esclarecemos aqui ou mesmo as redes sociais de alguns vereadores ou deputados de renome (que as criticam até hoje). O objetivo era claramente partidário e fazia parte da disputa pelo poder, mas trazia riscos diretos sobre nossas vidas e nossa integridade física – não só pela possibilidade de reverterem o processo de implantação, nos deixando novamente nus em meio a motoristas intolerantes (o que chegou a ser tentado), mas também pelas agressões e ameaças crescentes de motoristas a ciclistas nas ruas, que passaram a nos ver como coniventes com tudo de ruim que se imputava ao partido político do prefeito, só por circularmos de bicicleta nas ruas.

O pior de uma matéria como essa é contribuir para acirrar o preconceito com ciclistas na cidade, um efeito que pode, indiretamente, levar a ferimentos e mortes por intolerância no trânsito. Mas duro mesmo é ter que aguentar gente com dificuldade de interpretação (ou desonestidade argumentativa mesmo) dizendo aos quatro ventos que “o quilômetro de tinta tá custando 650 mil”, como cheguei a ler muito por aí. E se você contesta, ainda é chamado de “petista”, com toda a conotação negativa possível, quase criminosa, como se você fosse conivente com tudo que acontece de errado no país, só por acreditar que as pessoas que usam a bicicleta merecem ter suas vidas protegidas por ciclovias.

Ciclovias salvam vidas

Ghost Bikes como a da jovem Juliana Dias (na Av. Paulista) nos lembram o quanto estruturas de proteção são necessárias na cidade. Foto: Willian Cruz

Enquanto se discutirem os pelos desse ovo, pessoas continuarão morrendo por falta de segurança no viário e pelo comportamento irresponsável de alguns motoristas. E o objetivo das ciclovias é justamente proteger quem se desloca de bicicleta.

Na mesma época em que a revista publicava essa matéria, era instalada a décima sétima Ghost Bike de São Paulo, uma bicicleta branca em memória de Noel Moreno Leite, que perdeu a vida na Av. Belmira Marin, zona sul da capital. E pouco depois, em 9 de fevereiro, uma moça não identificada foi atropelada na Av. João Paulo I, Freguesia do Ó, Zona Norte. Em nenhum dos dois locais havia ciclovia.

Um exemplo bastante claro da necessidade de ciclovias é a Av. Eliseu de Almeida. Prometida desde 2004 e mesmo com um fluxo diário de mais de 600 bicicletas (2012), a ciclovia só teve seu primeiro trecho concluído dez anos depois, em 2014.

Mortes frequentes, como as de Lauro Neri (2012), Nemésio Ferreira Trindade (2012), José Aridelson (2013) e Maciel de Oliveira Santos (2014), teriam sido evitadas se as gestões anteriores tivessem atendido à demanda popular e às várias manifestações realizadas na avenida e junto à subprefeitura.

Com o primeiro trecho pronto, em 2014, foram contados 888 ciclistas em 14h, um aumento de 53% em relação a 2012. Quase mil pessoas por dia que passaram a circular de forma bem mais segura, sem o risco a que foram expostos Neri, Trindade, Aridelson, Santos e tantos outros anônimos todos os dias.

367 comentários em “Ciclovias de São Paulo não custaram R$ 650 mil/km na gestão Haddad

  1. Há que melhorar a sinalização na ciclovia da marginal Pinheiros sim, a reportagem erra até nesta avaliação. Informações como as saídas disponíveis, as próximas saídas e suas respectivas distâncias; a extensão total da ciclovia; os bairros, regiões, pontos de interesse ou serviço (parques, praças, centros comerciais, estações de trem/metrô, etc) ao longo da via não existem. Sinalização é muito mais do que pintar a pista. Mas como bem disse o Willian, acho que não era o foco.

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  2. Ir contra as ciclovias é instigar o assassinato de ciclistas, simples assim! Quem fez essa “reporcagem” deveria passar umas noites no cdp III de pinheiros, como passam quem assassina ciclistas! Falando nisso, sempre que alguém falar que tem que atropelar mesmo os ciclistas (covarde sempre fala quando não estamos numa bike), provoque a pessoa para cometer o ato que ela está dizendo, mas deixe claro qual será o destino dela! celinha da hora no cdp III, onde era para ter até 12 tem 40 e ainda vai nanar no mesmo colchão com outro bandido!

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    1. morrem ciclistas, pedestres, motoristas de automóveis, caminhões, motociclistas então……são só opiniões, não tem ninguém armado aqui matando ninguém rapaz….um monte de gente que de fato não é a favor das ciclovias como elas estão sendo implantadas, de forma obscura, desorganizada e eleitoreira (mas parece que o tiro saiu pela culatra)…..as pessoas não me parecem contra ciclovias mas sim como tem sido feito as coisas…….se quem opina contra as ciclovias de sp vc condena como assassino, então está condenado a ser um juiz que culpa inocentes só pq não concordam com vc.

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  3. Acho uma iniciativa muito boa as ciclovias, porém que sejam bem feitas e bem pensadas, a prefeitura havia criado o corredor para motos na vergueiro, que tem mais buracos do que uma rua de terra, assim retirou uma serie de motos da 23 de maio, guardando vidas e diminuindo os acidentes, e sem planejamento retirou o corredor de motos e pintou o piso com os mesmos buracos, ou seja fez dois serviços mal feitos e não resolveu problema algum, pois o corredor da vergueiro é apertado e as motos voltaram para 23 de maio. Acho um absurdo, este tipo de manobra tem de ser pensada e planejada, e não só utilizar como marketing. Outra coisa é uma ciclofaixa dentro da subprefeitura da mooca, onde o local é um parque e a ciclofaixa foi pintada dentro de uma pista de corrida.

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    1. Perfeito! é exatamente isso! Fizeram por fazer, sem estudo algum. Alias, olha que ação genial do nosso super prefeito, para diminuir os acidentes nas ruas de SP ele diminuiu a velocidade max permitida em quase todos os principais corredores…..
      Merece palmas, que ideia genial….. seria mais ou menos, para diminuir os acidentes com bikes nas ciclovias, vamos proibir as bikes, sem bikes, sem acidentes!!!! Grande prefeito!!!! por que ninguem pensou nisso antes!!!!

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  4. A partir do momento que uma revista se diz “neutra”, mas nos seus textos levanta-se questionamentos tendenciosos e que induzem o meu pensamento para várias vertentes, essa revista não me serve….
    O ensino do Brasil não é bom mas eu me esforcei nas aulas de português e interpretação de texto Veja, além de ter um cérebro mais oxigenado por andar de bicicleta regularmente…
    #vejanãomeserve…

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    1. E os ciclistas que também não respeitam as leis de trânsito, como ficam? Queimando farol, atravessando montado em faixa de pedestre entre outros tantos absurdos bem fáceis de se ver na rua…

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      1. Bruno, eu respondo pelos meus atos. Respeito sinal vermelho, saio junto com os carros faço tudo dentro do mais seguro possível.

        Concordo sobre alguns ciclistas furando farol e colocando a propia vida em risco, mas tbm vejo o meu lado aonde sigo tudo a risca respeito todas as leis e sou totalmente desrespeitado por CET, PM e etc como pode ver no vídeo.

        Repito, não julgue o ato de 1 por de vários, e no video eu apenas julguei quem não me respeito, muitos passaram em uma distancia segura e sempre que fazem o certo eu agradeço com um joinha.

        Abraços.

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  5. Cada dia mais, torço para que desliguem os aparelhos dessa velha recalcada, travestida de democrática e ultimo bastião da verdade. A Veja é repugnante. Pior, tem rancores e ódios da extrema direita. Chego a pensar que são nazista inrrustidos. Graças ao tempo e aos exacerbos praticados ano a ano de forma partidária e desmedida, estão chegando onde merecem estar, com todo o conteúdo nefasto e mentiroso. No túmulo.

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  6. bonitinhos!

    a diferenca eh que o custo da ciclovia em SP, eh estimado e nas da Alemanha, sao custos reais.

    “2013 wurden an Bundesstraßen 20 Radwegeprojekte mit einer Gesamtlänge von rund 23 Kilometer gebaut. Die Kosten, die durch den Bund finanziert werden, haben rund 7 Millionen Euro betragen.” ou seja, custou 304 mil euros o km. A de SP ninguem sabe. R$ 650.000 apesar de ser um chute, pode nao nao estar longe da realidade Brasileira onde obra publica custa sempre 3-4x mais do que o planejado!

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    1. Bom, se você fala algo acusatório porque “custa sempre 3-4x do que o planejado”, mas não aponta nenhuma fraude, e admite que nem sabe de nada, está cometendo uma calúnia. É complicado demais para você entender?
      Já estou acostumado com o nível cognitivo de leitores da Veja, que acreditam nas alegações da revista e as têm como verdade absoluta.
      Não adianta copiar e colar textos em alemão: a sua ignorância e subserviência ao falso jornalismo estão dando na vista.

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      1. bom, ai eh com vc! Dificil saber se ha’ fraude na hora de dar um preco, ou se nao ha’ uma pesquisa real e sim puxa de um site americano, passa pro real e solta o documento com esse valor… O fato eh, falou que vai custar 50 e no final custa 150. Talvez se tivesse falado no comeco que custaria 120, mais pessoas gritariam. O fato eh: Somos muito ruins em “orcamento”

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  7. [Comentário oculto devido a baixa votação. Clique para ler.]

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    1. Bom politico mesmo é aquele que gasta bem mais que isso numa ponte que quase ninguém usa, não é mesmo? Que passa uma década sem investir em mobilidade urbana, em transporte publico, que dá total prioridade as tartarugas enfileiradas, quero dizer, automóveis, isso sim é exemplo em SP.

      Sua comparação é tão fraca, que existem estudos mundo a fora mostrando o retorno que a bike dá em mobilidade e saúde, da economia que o governo faz incentivando as pessoas a não usarem carro pra tudo. Se não me engano saiu na superinteressante, um governo europeu fez um estudo que mostrou que pra cada km rodado com carro, o governo gasta 1,2 dolar pra manter toda a cadeia necessária, enquanto pra cada km rodado de bike o governo economiza 0,25 dolar.

      Ainda assim o paulista insiste em criar mais espaço para mais tartarugas fazerem filas. Por essas e outras que já não acredito mais em SP, essa cidade caminha pra qualidade de vida zero, não vejo a hora de me aposentar e sumir daqui, se eu viver até lá, é claro.

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    2. Em São Paulo temos hoje em torno de 500 mil pessoas usando bicicleta, seja no fim de semana, ocasionalmente ou diariamente para ir trabalhar ou se locomover pela cidade. Se esse número por triplicado teremos 1,5 milhão de pessoas fazendo uso de um meio não poluente, que ocupa menos espaço, não gera ruído, e ainda melhora significativamente a saúde de quem o utiliza. Você acha isso mesmo irrelevante? Paris está implantando um sistema que paga as pessoas para irem trabalhar de bicicleta. Será que lá os governos só fazem por causa da demanda ou porque já perceberam que a infraestrutura gerou mais demanda? Sem contar que estima-se que cada 1 dolar gasto em ciclovia gera uma economia de 24 dolares em gastos com saúde pública.
      São Paulo acordou tarde para essa tendencia mundial e só está correndo atrás. Claro que ciclovias não resolvem todos os problemas mas combinando com outros modais elas podem mudar a dinamica de mobilidade da cidade e ainda torná-la mais humana.

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      1. Tem alguma coisa errada nesses números, eu trabalho fazendo frete, ando o dia todo por toda SP, incluindo o ABC, e raramente, vejo um ciclista na ciclovia, geralmente passo dias sem ver ninguém, e às vezes tem ciclista andando pelo corredor de ônibus ao invés da ciclovia. Não sou contra a ciclovia, mas a turma gosta inflacionar os números, sei bem o que digo pois eu estou o dia todo no trânsito, pra mim seria melhor se fizessem uma motofaixa, porque esses fdps não respeitam ninguém, nem o carro nem pedestre, daria pra conviver numa boa com as bikes se esses caras não achassem que são os donos da rua.

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        1. Não sei que horários e que ciclovias você utiliza, mas certamente não é o corredor Jabaquara – Vergueiro. Aqui o número de ciclistas é intenso principalmente nos horários de pico onde as pessoas estão indo e voltando do trabalho e escola. Durante o resto do dia obviamente o número cai bastante assim como acontece com os carros também. Mesmo assim a via é muito utilizada por serviços de entrega com bike cargueiras e também pessoas utilizando como lazer. Na ultima contagem da Ciclocidade realizada em 16 de setembro das 6h às 20h, foram 1021 ciclistas contabilizados, uma média de 72,92 por hora. O mesmo aumento se notou em outras ciclovias, veja na reportagem aqui do

          Isso foi em setembro de 2014 quando a ciclovia havia acabado de ser inaugurada. Creio que se forem medir hoje deve ter tido um aumento de uns 30% pelo menos. Mas isso é uma percepção minha. Um chute meu. Pois passo por ali para ir e voltar do trabalho em horario de pico e tenho sentido um aumento significativo, muitas vezes volto pra casa junto com um comboio de 5 a 6 ciclistas que vão dispersando ao longo da do caminho.

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        2. Motofaixa é uma aberração e apenas incentiva ainda mais a utilização de um veiculo que polui muito mais que os carros. Em que país no mundo tem isso? Só aqui….Ainda bem que foi desativada….

          E outra coisa Dika, Olhômetro não define números, nem demanda.

          Mas se ainda assim acha que as ciclovias não são utilizadas, te convido a ir pedalar nas ciclovias da Inajar, Eliseu de Almeida, Av.Atlantica, capela do Socorro, Guarapiranga e o Eixo Faria Lima – Gastão vidigal. Isso só para citar algumas, pois conheço outros trechos que vem registrando um bom movimento nesses primeiros meses….imagina daqui a 2 ou 3 anos?

          Demanda não brota do nada….

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    3. Algo de baixo para cima deveras, afinal, foi a população que foi às ruas na década de 60 pedir para acabar com a matança que era o trânsito holandês.
      Aqui no Brasil chamamos o mesmo de baixo para cima de “manifestação interrompe o trânsito” e mandamos a polícia “sentar o cacete” nesses “desocupados”.
      Desculpe, Pablo, mas não tem nada mais cultural que o deslocamento por bicicleta no Brasil. O problema é que até poucos anos atrás era coisa de pobre/favelado e outros invisíveis sociais que quando morriam não faziam diferença (além de “atrapalhar o trânsito”) e não ocupavam espaço no noticiário. Hoje, essa cultura está se expandindo para outras classes e são elas que estão fazendo esse barulho todo.
      Quem “acredita que o governo domina a sociedade” não sai na rua com medo de apanhar. Afinal, o que você pensa não diz nada sobre mim, apenas sobre você.

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    4. Pablo, seu argumento está bem construído, porém, não poderia ser mais falso. Afirmar que na Europa o Governo só investe em ciclovias e ciclofaixas “porque a população já usa a bicicleta há séculos” é uma bobagem sem tamanho. Procure conhecer a história das ciclovias na Holanda ou na Dinamarca. As ruas de Amsterdã na década de 70 eram repletas de veículos motorizados. Do mesmo modo, grande parte dos habitantes de Copenhague espernearam raivosamente até aceitarem e entenderem que a estrutura cicloviária era uma alternativa eficiente. Por outro lado, as ruas das pequenas cidades Brasileiras até hoje são repletas de bicicletas e isso não leva a um maior investimento.

      Evite afirmações falsas, sem fundamento, sem dados, sem pesquisa. Pelo menos evite tirar conclusões sem refletir um pouco mais sobre a realidade. A mudança cultural é algo complexo, envolve mobilização social de baixo para cima, mas também a ação enérgica de governantes com coragem para implementar mudanças que podem desagradar poderosos.

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    5. Chamar de “pífio” a reestruturação da cidade de Nova Iorque é, no mínimo, ignorância. A transformação que aconteceu lá foi tremenda. A mesma coisa é insinuar que o Governo não tem condições de interferir nos hábitos de deslocamento urbano das pessoas. O que mais aconteceu nos últimos tempos foi incentivo do governo para o uso do automóvel. Inclusive recentemente, forçando uma baixa no valor dos veículos motorizados com isenção de impostos. Agora, observe o crescimento do número de carros nas cidades.
      O problema está quando nos acostumamos com o que é ruim. Carro é um veículo maravilhoso, mas seu mau uso traz problemas terríveis para uma sociedade. Contabilize os mortos e feridos em acidentes de trânsito, a violência e brigas no trânsito, o estresse e atraso gerados pelos congestionamentos, os problemas de saúde e mortes causados pela poluição dos automóveis, a concentração de dinheiro nas mãos de uma minoria (concentrando riquezas nas mãos dos mais ricos e ampliando a desigualdade social). Só as mortes nessa conta, já justificariam uma mudança emergente nos nossos hábitos.

      Leia sobre Copenhagen e descubra a revolução que o automóvel causou quando chegou por lá. Durante esse período, as bicicletas desapareceram e ciclovias foram destruídas. A população percebeu, então, o mal que a mudança trazia para a cidade. O governo enxergou a mesma coisa e conseguiu resgatar a cultura da bicicleta. Hoje, a maioria simplesmente prefere a magrela.

      Deixe qualquer partidarismo de lado, se porventura existir. Venha para este futuro, que você chama de virtual, mas que certamente chegará. Um grande abraço!

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      1. Caio, a mudança em Nova York foi tão grande que impactou até no comércio. Não sei qual rua que eles fecharam para o trânsito de carros, tornando-a um calçadão para pedestres e ciclistas, e o aumento nas vendas foi nítido.

        Esse exemplo demonstra que a apropriação do espaço público é altamente benéfico para uma cidade. Dentro do carro, você se isola. Ao caminhar ou pedalar, você acaba tendo uma percepção maior das pessoas, das árvores, das lojas,… é algo extremamente positivo.

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  8. Salve, Galera!!
    Bicicleta é uma bandeira que levanto e sempre levantarei, meio de transporte do passado, presente e futuro. Atemporal!! Quase uma viagem ao tempo!
    Convido vcs para curtirem a página: Respeito ao Ciclista

    Por meio desta, vejo uma maneira de ganharmos forças.

    Precisamos de união pra termos voz. O ciclista é literalmente marginalizado!

    Sou cicloturista, e venho constatando isso em diversos estados brasileiros, como em outros países.

    Estou fazendo propaganda sim. Curta no face: Respeito ao Ciclista

    Mas estou nessa luta tb!! Por um Brasil conectado por ciclovias!!

    Um abraço à todos!! PEDALA!!

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  9. VEJA QUER E VENDER REVISTA , POR FAVOR NÃO COMPRE, INVISTA NA SUA BIKE….MATÉRIA DA VEJA E TENDENCIOSA, POLITICA, EU NUNCA VI UMA MATÉRIA DA VEJA QUE FOSSE PRODUTIVA,…JORNALISTA QUE VENDER …A CADA MOMENTO TEM UM NOVO QUESTIONAMENTO , EI….AÇÃO , REAÇÃO , SOLUÇÃO…
    HUGS FOR ALL.

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  10. O problema è o mesmo de sempre, o egocentrismo intrínseco dos ambiciosos. Sao incapazes de reconhecer necesidades alheias e que o bem pra um é o bem pra todos. O egoísmo reina, impera….enquanto isso não mudar, será impossivel mudar o país e seu rumo

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    1. Você precisa se informar melhor. As ciclovias de Bogotá foram em sua maioria (450 km) feitas da gestão de Enrique Peñalosa que foi entre 1998 e 2001. Em Nova York foram 450 Km de ciclovias em 5 anos. Mas já existiam 50Okm antes disso. Em Buenos Aires foram 130 Km em 3 anos. Em todas essas cidades o número de ciclistas mais que triplicou no período. Em Bogotá 6% das viagens são feitas em bicicletas, sendo que 19 % são em carro. Aqui em São Paulo já tivemos varias tentativas de fazer ciclovias, sempre frustadas porque o poder público sempre negligenciou esse modal colocando em risco as vida de quem tentava usá-lo. Agora temos uma iniciativa que mesmo com problemas, merece o apoio. Temos que reconhecer inclusive a gestão anterior que teve a coragem que fazer a ciclofaixa aos domingos, que foi a semente de tudo que está acontecendo hoje. A ciclovia da vila mariana foi uma experiencia que copiou os padrões adotados nesses cidades que eu citei acima e so não teve mais exito justamente porque não foi expandida para outras ruas. O que eu quero dizer é que não temos que defender o prefeito ou o partido. Temos que defender a iniciativa. As ciclovias hoje já são um caminho sem volta, e quem quiser se eleger terá que incluir na sua plataforma de campanha a expansão e melhoria que já temos hoje.

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        1. Jose, vá pesquisar antes de vomitar asneiras, sim? Tu não sabe de nada….se eu for postar tudo que sei e pesquisei as ciclovias de Bogotá, nova iorque e outras cidades aqui, você vai falar que é tudo falso e montagem.

          Google está ai para isso. Mãos as obras!

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        2. José Silva, só Vejo ódio em suas palavras, portanto, seu maior castigo é a sua própria vida. Vou ao trabalho TODOS os dias de bicicleta, faça chuva ou faça sol, e desde que as ciclovias foram implementadas, os paraciclos do prédio em que eu trabalho foram ocupados de tal forma, que estão ampliando. Ou, em outras palavras, chupa !!!! Ah, e continua lendo a revista de fofocas (como bem definiu a britânica The Week) Óia.

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  12. Bom dia!

    Como você mesmo disse, a VEJA fez uma matéria parcial e com objetivos explicitos. O mesmo fez você, com dados que só interessam a quem defende esse Prefeito e esse partido.
    Vou ficar no meio do caminho. A Veja exagerou e você defendeu demais.
    Ande pelo bairro de Campos Elíseos e veja como foram feitas as pinturas da Ciclovia. Tinta de má qualidade, usada sobre buracos não consertados, antes de pintar. Vá para as periferias. Ciclovias em cima de calçadas, com postes no meio do caminho e reduzindo o espaço do pedestre a zero.
    Por favor, use seu espaço para melhorar as coisas, não para travar uma briga de torcida entre partidos.

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    1. A periferia não é só os bairros que você citou Carlos. Não fica metendo o loco não!

      Quer ver boas ciclovias? Vá na Av. Pirajussara, extremo da Zona oeste. Ou na Av. Atlantica.

      Pode ser o partido que for, se tá fazendo algo de bom por nós, vamos defender, mas também vamos cobrar melhorias.

      Agora ficar falando que quem defende é petista e que tá do lado do prefeito e quem não defende é tucano é se rebaixar demais.

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    2. Boa tarde Carlos e demais leitores,

      Moro em Campos Elíseos, onde pela primeira vez em décadas a rua Barra Funda foi devidamente iluminada em toda sua extensão devido à ciclovia, e isso aconteceu com todas as ruas onde passam ciclovias. Só há um trecho de má qualidade, o da rua Souza Lima, os demais trechos ficarão ideais com a segunda parte do projeto: cobertura asfáltica vermelha e nivelamento.

      Eu não utilizava bicicleta em São Paulo há mais de vinte anos, com a malha de Campos Elíseos se conectando às diversas regiões da cidade, sou um a menos ocupando espaço em ônibus e metrôs lotados, e um carro a menos nas ruas entupidas da cidade. Gastava uma hora e meia em meu trajeto diário, agora são cinquenta minutos, com as ciclovias da Paulista e adjacências vou gastar uns 35 minutos. Nunca sequer pensei em uma transformação dessa magnitude em meu cotidiano. Isso é maravilhoso! Já são quatro meses de mudanças benéficas em minha vida e na vida da cidade, espero que não precise retroceder, pois quero viver em uma cidade cosmopolita e civilizada, não em uma província de idiotas endinheirados e seus escravos mentais.

      É preciso apoio ao projeto das ciclovias por se tratar de ato civilizatório. 20% da população paulistana se locomove de carro e isso é suficiente pra causar a trombose nas vias da cidade. Mudar esse quadro é transformar um cenário de desequilíbrio que adoece o povo todo.

      Abraços a todos!

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  13. Amigo, o Sr. é morador da região do Butantã? Conhece a Eliseu de Almeida? A Av. foi ‘reformada’ na gestão do Kassab, que havia retirado a terra e entulho do meio da avenida e que estaria em condições de fazer a ciclovia. Pois bem, não o fez, tampou com terra e entulho e depois fez uma licitação para fazer a ciclovia e logo em seguida começou a destruir o que havia re-re-re-construido. Veio o Haddad e fez o que? Pintou e reformou a ciclovia que já estava pronta. O mesmo aconteceu com a ciclovia do Parque Villa Lobos que foi feita em cima da que foi construida. A ciclovia da Av. Escola Politecnica foi feita na calçada, aonde anda os pedestres…o que a revista VEJA fez foi documentar o que não se quer ver…ciclovia é legal mas que seja discutida com a comunidade que vai cedia-la, e não engolir

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    1. Pintou a ciclovia que ja estava pronta? A ciclovia da Eliseu so saiu e se tornou funcional ao longo da extensao da avenida nessa gestao!

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  14. Cícero,
    Se você afirma que não é ciclovia sobre ciclovia é porque, com certeza, você não usa esse trecho. Não houve raspagem alguma. Literalmente colocaram a nova ciclovia, com asfalto pigmentado (aqui é ponto indiscutível pra prefeitura) em cima da velha. Basta dar uma passada por ela e você vera bem do que estou falando. Uso está ciclivia há anos, tanto para pedalar como para correr, inclusive durante as obras.

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    1. Então, Daniel, então, eu também, eu também utilizo esse trajeto, e com certa frequência esse trajeto. E desde antes, bem antes das obras.

      E eu não disse “raspagem”, nem em relação ao concreto do calçadão anterior, nem…

      Mas, se você realmente acompanhou as obras, então você testemunhou, como eu testemunhei, como era feito: quebra do concreto antigo, armação, colocação do concreto pigmentado e… E não se chegou à fase de acabamento. E agora você sabe o porquê, né?

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