Por Willian Cruz 8 de fevereiro de 2013 (atualizado em 17/fev/2023)
Não deixe que a chuva molhe seus planos de ir de bicicleta! Veja nossas dicas para os dias chuvosos e vença mais essa fronteira 😉
Nem todo mundo consegue andar de bicicleta quando está chovendo. O desconforto parece tão grande que muita gente acaba deixando a bike em casa. Mesmo que isso implique em perder um tempão a mais no congestionamento ou aguentar o aperto no transporte público, situações que pioram em dias de chuva.
Pensando nisso, o Vá de Bike reuniu boas dicas para ajudar a manter sua liberdade de andar de bike. Até debaixo d’água!
1 Perca o medo da chuva
Quem vive em cidade grande aprende desde criança a se esconder dessa água que cai do céu, seja debaixo de um guarda-chuva, dentro de uma casa ou dentro de um carro. Aliás, o carro é usado muitas vezes como um guarda-chuva caro e espaçoso. Fechou o tempo e pronto: lá vamos nós dirigindo até a esquina de baixo.
O problema não é tomar chuva, mas ficar com roupa molhada no corpo depois
O primeiro passo para conseguir encarar a chuva é compreender que ela é parte da vida. É fundamental para a produção de alimentos, para a sobrevivência de animais e plantas, para regular a temperatura do ar e até para limpar um pouco a poluição de nossas cidades. Aceite-a como um presente da natureza, como parte essencial do que somos e de quanto caminhamos como espécie para chegar aqui. Chuva é vida.
Mas calma, você não precisa criar uma paixão repentina por banhos de chuva! Também não precisa passar o dia trabalhando com a roupa molhada, nem precisa pegar um resfriado. E é aí que entram as nossas dicas.
Claro que se você perceber que será uma chuva rápida, vale a pena esperar 10 ou 15 minutos debaixo de alguma cobertura, mas nem sempre isso é possível ou previsível. Uma hora você vai ter que encarar uns pingos.
Pedalar na chuva não é complicado. Não precisa ter receio. Foto: Willian Cruz/VdB
2 Tenha uma boa capa de chuva
Ao pensar em usar a bicicleta na chuva, muita gente pensa logo nas roupas que os motociclistas usam. Entretanto, apesar de eficientes para impedir a entrada da água e do frio, elas são bastante inadequadas para o uso com bicicleta, pois bloqueiam a saída do calor do corpo e da transpiração. Além disso, limitam os movimentos.
A melhor solução é usar uma capa de chuva mesmo, de preferência do tipo poncho, que cobrirá todo seu tronco, cabeça e boa parte das pernas. Existem também capas de chuva para ciclismo, com tecido leve e aberturas estratégicas para permitir que o calor do corpo escape e a transpiração evapore.
A solução mais barata são aquelas capas de chuva transparentes e descartáveis que são vendidas até em bancas de jornal. Dobrando com cuidado depois de seca, você consegue usar mais de uma vez.
Ciclista pedalando com capa de chuva. Foto: Willian Cruz/VdB
3 Instale paralamas na bicicleta
Quem faz uso esportivo da bicicleta costuma não gostar do visual, mas o fato é que paralamas ajudam bastante. A chuva que cai do céu é limpa, mas a água que o pneu tira do chão e joga para cima é bastante suja.
Além de terra, poeira e outras sujeiras, ela ainda pode ter óleo do motor dos carros. Sem paralamas, essa água vai direto no seu rosto, nas suas costas e pode manchar para sempre suas roupas!
Quanto mais “envolvente” for o paralama, melhor. Mas como os quadros das bicicletas nacionais raramente têm suporte adequado para a instalação, é preciso recorrer a modelos que prendam no canote e embaixo do garfo.
Se você usa bagageiro, é altamente recomendável colocar um paralama por baixo dele. Senão a sujeira do asfalto vai ficar toda na sua mochila ou alforge!
Paralamas ajudam bastante. E olha que esse da foto nem é dos melhores. Foto: Willian Cruz/VdB
4 Como manter os pés secos
Se você não vai levar um calçado extra dentro da mochila, para trocar no destino, vai querer chegar com os pés secos.
Uma alternativa barata e bastante eficiente (ainda que não tenha um visual muito elegante) é envolver os pés com sacolas plásticas. Sim, aquelas de supermercado.
Mas atenção: é importante manter as meias dentro da proteção da sacola também, para que a água da chuva não infiltre por elas! Se você estiver usando calças, mantenha a barra dobrada para cima, nunca coloque por dentro da sacola.
Caso a sacola seja de um material muito fino, não pense duas vezes: use duas em cada pé. E pedale com cuidado adicional, porque as sacolas plásticas podem escorregar no pedal.
Protetor para calçados
Há um acessório vendido em outros países com o nome de overshoes, uma cobertura impermeável para cobrir o calçado. Aqui por vezes é chamado de capa para sapatilha, mas pode ser usada com tênis também. Funciona muito bem, mas custa caro no Brasil e é difícil de encontrar.
Chinelos
Também é possível pedalar de chinelos, papete ou sandália. No entanto, é preciso mais atenção para que o pé não escorregue, seja durante a pedalada ou ao apoiá-lo no chão.
Como secar o sapato ou tênis
Se ainda assim seu sapato ou tênis molhar no caminho, forre-o com papel toalha e calce com o pé sobre essa camada. Troque o papel absorvente a cada meia hora e logo o calçado estará seco, sem que você precise ficar descalço.
Cuidado para não pisar nas poças ao parar a bicicleta. Além de se molhar, você pode torcer o pé em algum buraco escondido pela água. Foto: Featherlite (cc)
5 Use luvas de ciclismo
Luvas já são recomendáveis em situações normais, por protegerem as mãos em caso de queda. Também evitam irritação na pele, que fica em atrito constante com a manopla. Em dias de chuva, tornam-se ainda mais importantes, pois evitam que suas mãos escorreguem no guidão.
Quanto ao tipo de luva, vai depender se está frio ou calor. No calor você pode usar as luvas de meio dedo, que não esquentam muito. No frio, é melhor usar as de dedo fechado, para que a mão não enrijeça.
O importante é que seja um modelo em que a mão não escorregue na manopla, por isso é bom comprar luvas de ciclismo. Luvas de lã, nem pensar.
Além de evitar bolhas e proteger as mãos, as luvas de ciclismo evitam que as mãos escorreguem na manopla do guidão. Foto: Divulgação
6 Controle a transpiração
Por melhor que seja a capa de chuva, debaixo dela a transpiração vai evaporar bem menos.
Para não ficar mais molhado por dentro da capa do que por fora, pedale mais devagar. Respire com calma, faça algumas paradas. E não esqueça de tomar água, se ela estiver gelada ajudará a resfriar seu “motor”.
7 Leve roupas extras
Por mais que você se proteja, pode ser que sua roupa molhe um pouco, principalmente a calça. Por isso é importante levar uma muda de roupa, mesmo que seja apenas para uma eventualidade.
Se você tem uma gaveta no escritório, deixe nela calça, camiseta ou camisa, um par de meias e roupa íntima. Senão, leve tudo numa sacola, dentro da mochila.
Uma opção é usar uma roupa mais leve para pedalar, que possa molhar e até mesmo sujar, e levar a roupa limpa na mochila. Se você colocar as roupas dentro de uma pasta de plástico, daquelas mais altas, elas não irão amassar.
Mesmo usando capa de chuva, vale a pena levar uma roupa reserva. Foto: Willian Cruz/VdB
8 Use sacos plásticos
Nada mais frustrante que chegar ao destino esperando vestir a roupa seca da mochila e ela estar toda molhada. Por isso, coloque tudo dentro de sacos plásticos, sempre! Mesmo quando não estiver chovendo. Isso também ajuda a proteger seu celular, notebook e outros equipamentos que precise transportar.
Dessa forma, você garante que suas roupas e objetos estarão secos quando chegar no destino. Até mesmo se a chuva te pegar de surpresa no caminho!
Se você tem um bagageiro e sua mochila não é impermeável, coloque ela toda dentro de uma sacola plástica grande antes de prendê-la com elásticos.
9 Troque-se ao chegar
Quando chegar ao destino, é importante trocar logo todas as peças de roupa que ficaram molhadas. Ou improvisar um jeito de secá-las, usando por exemplo o papel toalha do banheiro da empresa.
Vale lembrar que não é o ato de tomar chuva, em si, que pode te deixar doente. É ficar com o corpo gelado por causa da roupa molhada, depois que passa o calor da pedalada. Principalmente se o dia estiver frio, ou se você estiver em um ambiente com ar condicionado.
10 Fique atento nas ruas
Tome cuidado para não escorregar, principalmente logo que começa a chover. O óleo que cai dos carros se mistura com a água e o chão fica escorregadio.
Por isso, é importante também uma ter atenção extra nas descidas. Não deixe a bicicleta pegar muita velocidade para não precisar frear bruscamente.
As faixas de pedestres e outras sinalizações de solo também ficam escorregadias na chuva. Evite frear em cima delas. Grelhas e tampas de bueiro também podem escorregar. E aquelas chapas lisas de metal, usadas para cobrir reformas e buracos no asfalto, viram um sabão quando chove!
Se não tiver como desviar de algum desses pontos de risco, mantenha a bicicleta “imóvel” enquanto estiver passando por cima. Siga em linha reta, sem virar o guidão nem mudar o centro de gravidade. E em hipótese nenhuma freie, deixe para depois que os pneus voltarem ao asfalto!
Evite passar por locais onde há acumulo de água que não lhe permita ver o que há no asfalto. Pode haver um buraco ou uma tampa de bueiro aberta. E não se arrisque a pedalar em áreas alagadas, você pode se machucar e contrair doenças.
Durante chuvas fortes, a visibilidade dos motoristas cai muito e você vai enxergar muito melhor que eles. Parta sempre do princípio de que o motorista não o viu e pode entrar na sua frente sem aviso. Acenda as luzes da bicicleta, mesmo de dia, e evite avenidas movimentadas.
Evite passar por enchentes ou trechos alagados. Pode haver um buraco ou bueiro aberto. Foto: Dave Croker (cc)
A primeira vez
A primeira chuva a gente nunca esquece, principalmente quando ela nos pega de surpresa. E a primeira tempestade vencida é uma libertação. Você percebe que as condições do tempo não mais lhe impedem de escolher a bicicleta, mesmo em dias improváveis.
Pedalar na chuva tem gosto de molecagem que a mãe não deixa fazer, de transgressão lúdica de uma regra boba dos adultos, de ser dono do próprio nariz e fazer o que bem entende. É a última barreira vencida.
A chuva é a fronteira final do ciclista urbano.
Como você faz nos dias de chuva? Deixe suas dicas aqui nos comentários!
186 comentários em “10 dicas para pedalar na chuva”
Andar de bicicleta na chuva é muito arriscado. Mais chuvendo ou não o equipamento precisa manter como luvra sapatinha capachete e etc.. Mais uma coisa que não me atentei foi a roupa extra, normalmente já sai com a roupa adequada para as depadalas.
Eu acho bastante criativo essa iniciativa porque além de fazer as pessoas se exercitarem um pouco isso contribue também para diminuir a poluição do meio ambiente
Aqui em Curitiba, apesar de diversas ciclovias, a grande questão é o tempo: frio e chuvoso. Mesmo assim costumo ir de bike para o trabalho, pois me dá uma liberdade de locomoção que é inacreditável. E a dica de ensacar TUDO é primordial pra nós curitibanos!
Adorei o site, muito interessante mesmo, aprendi várias coisas que eu nunca tinha visto em nenhum outro lugar. Parabéns! Continuem postando esses artigos que ajudam muito a todos que querem aprender mais.
Super legal as dicas, já me acidentei na chuva, a dica de manter os pés secos é super importante, eu estava de chinelos e um deles escapou. Sucesso seu blog, parabéns!
Depois que o meu local de trabalho se mudou para um ponto acessível em boa parte por ciclovias (dez/2014), passei a ir diariamente de bicicleta para o trabalho, chova ou faça sol. Instalei paralamas, uma cestinha onde coloco a mochila que, em caso de chuva vai ensacada com dois sacos um com a boca oposta ao outro, capa de chuva e, como sempre vou de bermuda, não me preocupo muito com pernas e pés. Levo meias extras para trocar. Não deixo de pedalar um dia sequer. Há poucos dias completei 4000 km rodados (cerca de 11 km/dia) em cerca de um ano e oito meses.
Se tem um lugar que vi onde chuva não é problema para andar de bike em dias chuvosos, é a cidade de Pindamonhangaba. Para Amsterdã nenhuma botar defeito!! a galera de Pinda anda muuuuito de bike, sem problema algum para carrregar um “passageiro” seja na garupa ou no quadro, cadeirinhas de bebê não faltam. Até porque este pode chegar a ser o meio de transporte mais prático e acessível para muitas pessoas. Mas vamos ao que interessa, essa galera não tem medo de água… O interessante é ver opessoal pedalando, sgurando o guidão com uma das mãos e o guarda-chuva com a outra… tão comum quanto a propía capa de chuva… mães com os filhos na cadeirinha e mais a sombrinha ( pasmei de ver). “Como assim,voc não consegue??” :/
Só pedalo na chuva quando começa a chover na minha volta pra casa. Se acordo, e vejo que tá chovendo, vou de ônibus mesmo. Pedalar em São Paulo em distâncias grandes (no meu caso 32km diários) é extremamente perigoso. Já sofri uma queda na ciclovia, pois nossas ciclovias nada mais são que chão pintado criminosamente na cor vermelha, tinta essa escolhida de qualquer jeito e que diminui em muito a aderência dos pneus com o chão, quando na verdade deveriam ser confeccionadas em asfalto vermelho; simplesmente a traseira se perdeu, e fui pro chão. Bom, mas isso é outro assunto. O ambiente urbano é extremamente hostil com o ciclismo, além do fato de os motoristas não estarem nem enxergando uns aos outros, imagine uma bicicleta. Todas as dicas são excelentes mas deverão ser seguidas em último caso, quando a chuva te pega no meio do caminho e tal. Agora, sair de casa já com aquela puta chuva lá fora, de jeito nenhum, é muito perigoso, não compensa; sempre tenho meu bilhete único abastecido para esses casos. Talvez uma dica que não tenha na matéria é, pra quem trabalha em escritório ou algo assim, deixar também um par de calçados sobressalente no local de trabalho, junto da troca de roupa. Assim, enche-se o calçado molhado com jornal velho, e ele fica lá, secando à noite, e você vai embora com o tênis reserva; no dia seguinte, é só destrocar.
Para quem não liga em se molhar na chuva (como eu!), use uma camisa de ciclista com bolso à prova d’água para colocar o celular ou leve um saquinho plástico para protegê-lo. Outra dica é a sinalização da bicicleta. Não tenham dó de gastar dinheiro em lanternas fortes (dianteira e traseira) com baterias duradouras. Numa chuva intensa, fica quase impossível de ver um ciclista sem sinalização! E procurem não pedalar acima de 40km/h na chuva. Espero ter ajudado 🙂
Andar de bicicleta na chuva é muito arriscado. Mais chuvendo ou não o equipamento precisa manter como luvra sapatinha capachete e etc..
Mais uma coisa que não me atentei foi a roupa extra, normalmente já sai com a roupa adequada para as depadalas.
Legal as dicas.
Leagl, é melhor prevenir do que remediar… Quantos rolas na chuva poderiam ser evitados! kkk parabens pelo post
Obrigado sempre sofro com isso
Eu acho bastante criativo essa iniciativa porque além de fazer as pessoas se exercitarem um pouco isso contribue também para diminuir a poluição do meio ambiente
Aqui em Curitiba, apesar de diversas ciclovias, a grande questão é o tempo: frio e chuvoso.
Mesmo assim costumo ir de bike para o trabalho, pois me dá uma liberdade de locomoção que é inacreditável.
E a dica de ensacar TUDO é primordial pra nós curitibanos!
Adorei o post e me identifiquei DEMAIS!!!!!!!!!
Que legal as dicas. Faz tanto tempo que não pedalo que acho que desaprendi rsrsrs
faltaram as dicas de manutenção da bike pós chuva, lubrificação, isolamento de partes sensíveis e outras…mas no geral esta muito bom, parabéns.
Comecei a andar de bike faz pouco tempo e ainda não tive a oportunidade de pedalar na chuva. Valeu pelas dicas!
Adorei o site, muito interessante mesmo, aprendi várias coisas que eu nunca
tinha visto em nenhum outro lugar. Parabéns!
Continuem postando esses artigos que ajudam muito a todos que querem aprender
mais.
Muito boas dicas.Adorei seu site.Parabéns.Adoro pedalar.
Super legal as dicas, já me acidentei na chuva, a dica de manter os pés secos é super importante, eu estava de chinelos e um deles escapou. Sucesso seu blog, parabéns!
Depois que o meu local de trabalho se mudou para um ponto acessível em boa parte por ciclovias (dez/2014), passei a ir diariamente de bicicleta para o trabalho, chova ou faça sol. Instalei paralamas, uma cestinha onde coloco a mochila que, em caso de chuva vai ensacada com dois sacos um com a boca oposta ao outro, capa de chuva e, como sempre vou de bermuda, não me preocupo muito com pernas e pés. Levo meias extras para trocar. Não deixo de pedalar um dia sequer. Há poucos dias completei 4000 km rodados (cerca de 11 km/dia) em cerca de um ano e oito meses.
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Esqueci: também uso óculos de proteção sobre os óculos de grau, capacete e luvas.
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Se tem um lugar
que vi onde chuva não é problema para andar de bike em dias chuvosos, é a cidade de Pindamonhangaba. Para Amsterdã nenhuma botar defeito!! a galera de Pinda anda muuuuito de bike, sem problema algum para carrregar um “passageiro” seja na garupa ou no quadro, cadeirinhas de bebê não faltam. Até porque este pode chegar a ser o meio de transporte mais prático e acessível para muitas pessoas. Mas vamos ao que interessa, essa galera não tem medo de água… O interessante é ver opessoal pedalando, sgurando o guidão com uma das mãos e o guarda-chuva com a outra… tão comum quanto a propía capa de chuva… mães com os filhos na cadeirinha e mais a sombrinha ( pasmei de ver). “Como assim,voc não consegue??” :/
Só pedalo na chuva quando começa a chover na minha volta pra casa. Se acordo, e vejo que tá chovendo, vou de ônibus mesmo. Pedalar em São Paulo em distâncias grandes (no meu caso 32km diários) é extremamente perigoso. Já sofri uma queda na ciclovia, pois nossas ciclovias nada mais são que chão pintado criminosamente na cor vermelha, tinta essa escolhida de qualquer jeito e que diminui em muito a aderência dos pneus com o chão, quando na verdade deveriam ser confeccionadas em asfalto vermelho; simplesmente a traseira se perdeu, e fui pro chão. Bom, mas isso é outro assunto. O ambiente urbano é extremamente hostil com o ciclismo, além do fato de os motoristas não estarem nem enxergando uns aos outros, imagine uma bicicleta. Todas as dicas são excelentes mas deverão ser seguidas em último caso, quando a chuva te pega no meio do caminho e tal. Agora, sair de casa já com aquela puta chuva lá fora, de jeito nenhum, é muito perigoso, não compensa; sempre tenho meu bilhete único abastecido para esses casos. Talvez uma dica que não tenha na matéria é, pra quem trabalha em escritório ou algo assim, deixar também um par de calçados sobressalente no local de trabalho, junto da troca de roupa. Assim, enche-se o calçado molhado com jornal velho, e ele fica lá, secando à noite, e você vai embora com o tênis reserva; no dia seguinte, é só destrocar.
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Para quem não liga em se molhar na chuva (como eu!), use uma camisa de ciclista com bolso à prova d’água para colocar o celular ou leve um saquinho plástico para protegê-lo.
Outra dica é a sinalização da bicicleta. Não tenham dó de gastar dinheiro em lanternas fortes (dianteira e traseira) com baterias duradouras. Numa chuva intensa, fica quase impossível de ver um ciclista sem sinalização!
E procurem não pedalar acima de 40km/h na chuva.
Espero ter ajudado 🙂
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