15 dicas para pedalar com mais segurança nas ruas
Veja como evitar riscos desnecessários, tornando seus deslocamentos mais seguros e agradáveis
Se você acha que essa coisa de bicicleta não é para você, tudo bem. Mas se você topar ir pedalando a algum lugar, um dia que seja, chegará no destino mais disposto e feliz. A endorfina liberada pelo exercício físico vai te fazer ter um dia melhor no trabalho, por exemplo.
Só por não ter se estressado em esperar dentro do carro (ou do ônibus) por aquele sinal que abriu e fechou três vezes, você já sentirá uma diferença enorme. Vai queimar aquelas gordurinhas que insistem em continuar ali, por mais que você reze para São Regime. Vai melhorar sua capacidade respiratória, a circulação, e vai correr menos risco de infarto. Vai economizar dinheiro e provavelmente até chegará mais rápido!
Para tornar sua pedalada mais segura e agradável, o Vá de Bike tem uma série de artigos para te ajudar. Nesta página há recomendações sobre como se portar no trânsito. Sim, eu sei que você já é crescido e sabe atravessar a rua, mas não é isso: quero te ajudar a não correr riscos desnecessários e a desfazer a ideia de que pedalar junto com os carros é coisa de maluco. É viável, sim, basta tomar alguns cuidados.
1Iluminação
Nem sempre lembradas como item de segurança, as luzes da bicicleta têm papel essencial. Afinal, é muito mais importante evitar uma situação de risco do que se preparar para sobreviver a ela.
Para poderem ter tempo de reação e desviar de você com segurança, os motoristas precisam vê-lo. E, à noite, quem está numa bicicleta é ainda menos visto por quem está dirigindo. Os refletivos, que a lei obriga a virem com as bicicletas, são de pouca ajuda.
Use sempre luz branca na frente e vermelha atrás, para os motoristas perceberem rapidamente se você está indo ou vindo. A luz deve ser piscante, pois a intensidade luminosa das lanternas de bicicleta não é suficiente para se destacar com segurança quando acesas no modo ininterrupto. A luz piscante atrai muito mais a atenção do motorista – e é exatamente esse o objetivo.
2Capacete
A condução segura da bicicleta tem um potencial de protegê-lo muito maior que o simples uso do capacete, principalmente se você não pretende fazer manobras arriscadas ou abusar da velocidade. É comum associarmos o uso da bicicleta com esporte radical ou atividade de risco, mas pedalar de forma consciente e sem abusos oferece tanto risco quanto atravessar a rua com cuidado. E, ao contrário da crença popular, capacete não é obrigatório por lei para o ciclista.
Apesar disso, recomendamos seu uso, especialmente para quem está começando, pois a habilidade em se equilibrar mesmo em situações adversas vem com o tempo e a prática. Claro que um capacete diminui a chance de traumatismo craniano, assim como uma joelheira diminuiria a chance de machucar os joelhos (e isso tanto para ciclistas quanto para pedestres que caminham em calçadas mal conservadas). Mas tenha em mente que ele não lhe protegerá dos carros, apenas de você mesmo.
Pedale com atenção e cuidado, para não precisar colocá-lo à prova. E importante: não faça bullying com quem prefere não utilizá-lo.
3Luvas e óculos
Não são itens imprescindíveis, mas convém usar.
As luvas são importantes por dois motivos: o primeiro é que a pele pode ficar irritada pelo apoio contínuo na manopla; o outro é que, se você cair, tentará parar a queda com a mão, esfolando toda a palma se estiver sem luvas. E no frio, as luvas “fechadas” (de dedo inteiro) tornam-se importantes para suas mãos não enrijecerem com o vento gelado, o que pode até atrapalhar na hora de frear.
Já os óculos oferecem uma proteção importante contra poeira e outras partículas que podem entrar nos seus olhos com o vento, bloqueando sua visão temporariamente, o que pode criar uma situação desagradável e até perigosa.
4Contramão não
Há várias razões para pedalar na mão correta e todas elas visam sua segurança. São tantos motivos que temos um artigo detalhando esse assunto, mas cito aqui os principais.
Um pedestre que vai atravessar a rua só olha para o lado de onde os carros vêm. Um carro que vai entrar em uma rua, ou sair de uma garagem ou vaga de estacionamento, também. Eles não esperam encontrar uma bicicleta vindo na contramão.
Um carro fazendo uma curva à direita também não espera uma bicicleta na direção contrária, ainda mais no lado de dentro da curva. Um motorista que estacionou e vai abrir a porta, olhará só no retrovisor para ver se pode abri-la, sem ter motivos para olhar para a frente.
A velocidade em que você se aproxima de um carro é muito maior quando você está na contramão, por ser a soma das velocidades dos dois veículos. Se você estiver a 20 km/h e o carro a 40 km/h, você estará se aproximando dele a uma velocidade relativa de 60km/h. O motorista terá bem menos tempo para reagir à sua presença e desviar de você, além do fato de que uma colisão nessa velocidade faz um bom estrago. Se nesse mesmo exemplo você estiver no mesmo sentido do carro, a velocidade relativa entre ambos será de apenas 20 km/h: o motorista terá mais tempo para desviar e a chance de colisão diminui muito. E, numa possível colisão, o estrago no seu corpo será menor.
5Afaste-se das portas
Cuidado com as portas dos carros parados. Muitos motoristas olham no retrovisor procurando o volume grande de um carro e acabam não vendo a magrela chegando, principalmente à noite (outro ponto a favor da iluminação piscante). Ou o motorista olha em um ângulo que faz a bicicleta ficar em um ponto cego. E há também quem seja distraído mesmo! Tem até quem abra a porta toda de uma vez, empurrando com o pé…
Por isso, fique a uma distância que seja suficiente para que uma porta abrindo não te derrube. Mantenha pelo menos um metro dos carros parados, tentando imaginar até onde iria uma porta aberta. De preferência, ocupe a faixa ao lado.
Nem sempre é possível perceber uma pessoa dentro de um carro parado, por isso não se arrisque e dê distância.
6Na direita, mas nem tanto
Ande sempre pela direita. Em alguns casos pode ser melhor usar a esquerda quando a via é de mão única, mas são raras exceções. Usar a faixa da direita é mais seguro, por ser a área destinada aos veículos em menor velocidade.
Não se posicione muito no canto, senão os carros tentarão passar na mesma faixa em que você está, mesmo não havendo espaço para fazer isso em segurança. Você pode se desequilibrar e cair só com o susto, sem falar no perigo de um esbarrão. O Código de Trânsito obriga os motoristas a passarem a 1,5m de você, mas muitos motoristas não sabem disso ou não entendem a importância e o motivo do 1,5m (ou não se importam com os outros mesmo).
Ande mais ou menos na linha de um terço da pista, assim não fica tão antipático quanto ocupar a pista toda. Você terá espaço para desviar de buracos sem ter que ir mais para a esquerda e os carros terão que esperar até haver espaço suficiente para ultrapassar pela outra faixa. E, mesmo que algum motorista apressado tente forçar passagem, você terá um respiro para fugir para a direita sem ter que se jogar na calçada. Saiba por que muitos ciclistas ocupam toda a faixa e entenda por que (e como) fazê-lo com segurança.
Mas seja compreensivo com os motoristas: quando você passar por um trecho de tamanho considerável onde não houver carros parados, use a área de estacionamento para desafogar a fila de carros atrás de você. Assim, aquele motorista que está aguardando há alguns minutos sem conseguir te passar poderá ir embora antes de ficar irritado. Apesar de você estar no seu direito, muitos motoristas não vêem dessa forma e se irritam com sua presença, esquecendo que a rua é de todos e não apenas dos carros. Mas tome muito cuidado ao retornar à faixa de rolamento: sinalize, aguarde um momento seguro e só então entre. Se for preciso, pare e espere todos os carros passarem antes de voltar a ocupar a faixa.
7Sinalize sempre
É muito importante que os motoristas possam prever sua trajetória, por isso sempre sinalize o que pretende fazer usando sinais de mão. Peça passagem, dê passagem, sinalize que o motorista pode passar quando você decidir esperá-lo, avise quando você for precisar entrar na sua frente (e espere para ver se ele vai parar mesmo).
Sinalize com a mão esquerda em 90º quando for virar à esquerda e com a mão direita quando for virar à direita. Agitar ligeiramente a mão torna o sinal mais visível. Quando for continuar em frente em um local onde muitos carros viram à direita, sinalize com o braço levantado, balançando a mão para a frente, ou balance a mão para baixo pedindo para o motorista reduzir. E sempre se certifique de que vão mesmo te esperar!
8Educação é uma via de mão dupla
Motoristas são bem suscetíveis a abordagens educadas. Quantas vezes já não vimos um motorista, que está se posicionando para não deixar outro entrar na sua frente, ceder a vez quando o primeiro faz um simples sinal com a mão? Pois esse sinalzinho de mão, acompanhado de um sorriso e seguido de um agradecimento, faz milagres.
Um ciclista educado é melhor recebido nas ruas. É importante também sempre agradecer quando alguém aguardar ou der passagem, porque isso criará simpatia no motorista, ajudando a vê-lo como uma pessoa e não como um entrave ao seu deslocamento, um atraso a mais em sua pressa.
Muitos motoristas que estiverem lhe vendo como “um folgado ocupando a rua” vão pensar “pelo menos o cara é educado”. Já é alguma coisa e pode ser a diferença entre uma situação de risco ou não. E esses passarão a tratar melhor o próximo ciclista que virem.
Ou seja, com educação e cortesia no trânsito você acaba ajudando a todos nós. Obrigado! 🙂
9Prefira ciclovias e ruas calmas
Ciclovias e ciclofaixas protegem vidas, pelo simples fato de separar os ciclistas do trânsito dos demais veículos. O cuidado que se deve tomar nesse caso é principalmente nos cruzamentos, esquinas e conversões, onde os motoristas nem sempre dão a preferência ao ciclista (por sinal, prevista em lei).
Ok, dizer que na ciclovia é mais seguro é até meio óbvio. Mas nem sempre podemos contar com essa estrutura de proteção. Qual a recomendação então para quando não há ciclovia?
Evite avenidas
Vias expressas, ou avenidas com muito fluxo e apenas uma ou duas faixas, só em último caso. Avenidas com várias pistas costumam ser viáveis, mas é sempre bom optar por ruas que sigam em paralelo a elas, principalmente quando você estiver começando a se aventurar no trânsito.
Em horários de pico pode ficar mais difícil trafegar nas avenidas. Há pouco espaço sobrando, obrigando o ciclista a usar o corredor, e sempre há alguns motociclistas impacientes. Para piorar, quando o trânsito anda 100 metros alguns motoristas iludidos tentam recuperar todo o atraso nesses poucos segundos, buzinando e acelerando atrás do ciclista como se fosse ele o responsável pelo congestionamento.
Escolha bem a rota
A escolha da rota é um item importante de segurança. Procure ruas menores, que os carros evitam por precisar parar a cada esquina em razão de lombadas, valetas ou muitos semáforos.
Não pense no trajeto como se estivesse de carro: o que é ruim para os motoristas costuma ser bom para os ciclistas. Se não souber que caminho fazer, procure ciclistas experientes no uso das ruas ou a Massa Crítica (Bicicletada) de sua cidade e peça algumas dicas, ou peça a ajuda de um Bike Anjo.
Como regra, se você estiver com medo de pedalar em certa avenida, melhor não fazê-lo, mesmo porque se você estiver muito inseguro pode cometer algum erro bobo ou até perder o equilíbrio devido à tensão.
Avenidas onde o fluxo de carros segue a uma velocidade alta mesmo na pista da direita são desaconselháveis, fuja de lugares assim. Ruas menores são mais seguras e muito mais agradáveis, mesmo que com isso o percurso aumente um pouco.
Apesar de tudo isso, sabemos que nem sempre há vias alternativas, ou que a escolha de outro caminho implica num aumento enorme de percurso, incluindo nele várias subidas. Detalhamos esse assunto neste artigo. Também temos um texto esclarecendo que não há velocidade mínima na faixa da direita, um mito muito comum.
10Calçada é para pedestres
Se precisar passar pela calçada ou atravessar na faixa de pedestres, o código de trânsito manda desmontar da bicicleta, como os motociclistas (conscientes) fazem (art.68, §1º). E essa lei não é apenas uma regra arbitrária feita por quem nunca andou de bicicleta: há motivos suficientes para não usar a calçada.
Os pedestres que estão de costas para você podem dar um passo para o lado sem te ver chegando. Um carro pode sair de dentro de uma garagem de prédio e te acertar em cheio, ou aparecer na sua frente de um modo que você não consiga desviar – e o errado (e ferido) será você.
Idosos morrem de medo de bicicleta na calçada, por terem uma preocupação compreensível de se machucar. Principalmente aqueles que estão em uma idade em que um osso quebrado pode ser muito difícil de ser consertado. Se você passar com a bicicleta na calçada perto deles, vão reclamar e com toda razão. Comparativamente, é o mesmo que um caminhão vir na sua direção e desviar na última hora: eles podem cair só com o susto de ver a bicicleta chegando.
Mais um bom motivo para não andar na calçada? Uma criança pode aparecer correndo de dentro de alguma casa. Já pensou ter na consciência o atropelamento de uma criança de três anos? Péssimo, né? Melhor não correr esse risco.
O ideal é circular sempre na via. Mas sabemos que em locais de trânsito muito agressivo, ou quando carregamos uma criança na cadeirinha por exemplo, nossa reação é fugir para a calçada. Se precisar fazer isso, entenda que aquele espaço não é seu e que você pode machucar alguém. O correto é desmontar e se tornar também um pedestre, ou pelo menos trafegar na mesma velocidade que as pessoas a pé, passando longe de todas elas. Se precisar passar perto de alguém, desmonte e empurre.
Trate os pedestres como você espera que os motoristas tratem você.
11Não fure o sinal
Não passe batido num sinal vermelho, pois pode aparecer um carro em alta velocidade na transversal e você não conseguirá reagir a tempo. Ou pode aparecer um pedestre que estava oculto pelos carros, exercendo seu legítimo direito de travessia. E, mesmo que o pedestre esteja atravessando fora da faixa ou com o sinal aberto para os veículos, é obrigação do ciclista reduzir e aguardar que ele termine a travessia. Nem precisaria ser lei para que essa fosse a conduta adequada.
E tem mais um motivo: os motoristas se irritam ao ver ciclistas desrespeitando as leis de trânsito. Uma pessoa de má índole atrás do volante pode resolver “puni-lo” mais adiante com uma fina ou fechada, que pode lhe causar ferimentos graves.
A dica aqui é: se quiser aproveitar o sinal aberto para os pedestres, desmonte e atravesse caminhando! 😀
12Corredor de ônibus não
Em corredores de ônibus, alguns motoristas não têm a menor paciência com ciclistas, porque precisam sair da pista exclusiva para ultrapassá-los e os motoristas dos carros não deixam.
Nas faixas preferenciais, que ficam à direita da via e sem separação física, há locais onde os motoristas de ônibus já se acostumaram a encontrar ciclistas pelo caminho e sabem desviar com segurança, saindo da faixa e retornando adiante. Em São Paulo, um Secretário de Transportes já chegou a comunicar que ciclistas devem usar a faixa da direita mesmo quando ela for dos ônibus. Mas se na sua cidade ou bairro a compreensão dos motoristas definitivamente não é a regra, tente usar a segunda faixa (a primeira logo após a dos ônibus).
O melhor mesmo é evitar avenidas onde há faixa ou corredor de ônibus na direita, mas sabemos que nem sempre há caminhos alternativos viáveis.
13Cuidado nas saídas à direita
Em saídas livres ou esquinas onde muitos carros viram à direita, tome cuidado adicional. De vez em quando, um carro que está na segunda pista vira rápido, porque lembrou disso na última hora ou porque não o deixaram mudar de pista antes. Quando calcula se vai dar tempo, o motorista só analisa os carros que estão vindo, pressupondo que a bicicleta é muito lenta e haverá tempo para passar à sua frente. Por isso, quando vir que muita gente vira em algum lugar à direita, sinalize com a mão que você vai seguir em frente e certifique-se visualmente de que nenhum carro vai virar mesmo assim.
14Antecipe o que os motoristas farão
Sempre se adiante ao que as pessoas nos carros podem fazer. Olhe para trás (ou no retrovisor) para ver se não vem vindo algum maluco, voando para entrar na rua que está cinco metros à sua frente. Veja se o trânsito está parando em uma única faixa, o que faz os motoristas saírem irritados dela sem prestar muita atenção a quem vem vindo em outras faixas.
Fique atento ao posicionamento e trajetória dos veículos ao seu redor, usando tanto a visão quanto a audição. E evite sempre ultrapassar pela direita, pois alguém pode abrir uma porta para descer do carro, ou virar sem aviso para entrar em um estacionamento ou garagem.
15Permita que os motoristas antecipem suas ações
Não fique fazendo ziguezague, não entre numa avenida sem olhar e não mude de pista sem sinalizar, mesmo que o motorista mais próximo esteja bem lá atrás. Do mesmo modo que ele pode calcular mal sua trajetória e achar que vai dar tempo de passar na sua frente, você pode se enganar ao achar que vai dar tempo de mudar de pista antes dele chegar. Sinalizando, o motorista prevê o que você vai fazer e diminui a velocidade.
Veja, seja visto e comunique-se no trânsito!
Dicas para o ciclista urbano
Pedalo ha mais de 2 anos, a noite e algumas vezes nos finais de semana, observo que mesmo contra os guias de grupos sempre teimam em avançar os sinais vermelho. Chego as vezes a me indispor com alguns.
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william , preciso falar com v urgente. quero fazer uma entrevista , para a Globonews, ás 10hs de hj, dia 19/03.
fone 5509.5121
obrigada
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Não sou ciclista. Sou pedestre e motorista. Esse texto deveria ser de leitura obrigatória para todos os ciclistas. Traz conselhos indispensáveis e coerentes. Inúmeras vezes na condição de pedestre tive minha segurança ameaçada por ciclistas que andam na contramão, desrespeitam faixas de pedestres ou conduzem em velocidade inadequada. Como motorista tive minha segurança em risco por conta de ciclistas que desrespeitam sua própria integridade, forçando-nos a manobras perigosas.
Sou totalmente favorável à expansão do uso das bicicletas por todas as vantagens que isso traz, mas temos que lembrar que a bicicleta é um veículo e, como tal, o ciclista deve respeitar as regras aplicáveis a seu uso.
Parabéns por esse texto sensato e esclarecedor. Vamos divulga-lo ao máximo.
Comentário bem votado! 11 0
Agradeço os elogios, Ruy. Nosso objetivo é termos um trânsito mais seguro para todos, não só para o ciclista. E assim como quem dirige tem obrigação de proteger quem está na bicicleta, quem está pedalando tem obrigação de proteger quem está a pé. Grande abraço e obrigado pela visita.
Comentário bem votado! 4 0
olá!
as dicas aqui escritas, são importantíssimas para uma pedalada segura. Sou policial militar e tenho adotado a bike como meio de transporte para chegar ao trabalho. Digo que na segunda vez que usei esse transporte, já fui atropelado. kkk.
A população ainda não está pronta para dividir o espaço no transito com mais um meio de transporte. Não por maldade, mas o motorista ainda vê o transito com carros, motos, caminhões e ônibus. Sendo que quando há uma adição de meios de transportes alternativos, parece que há uma espécie de ”piri paque”.kkkkkk!!!
Há muito oque se fazer ainda.
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Hoje foi meu 2º dia indo de bike pro trabalho, e já atestei alguns itens como: Um carro veio na contra mão, eu dei um grito de “Ô, ta loco?” e o cara fez questão de mudar o trajeto só para me atacar me obrigando eu me jogar na calçada para não ser atropelado. O outro é sobre faróis vermelhos, eu parei do lado de um carro quando fechou, mas como eu já era acostumado a atravessar no fechado como pedestre (com muita atenção e cuidado com a plena visão que não vinha carro) fiz o mesmo com a bike, na hora o motorista começou a buzinar que nem louco.. provavelmente pq eu “levei vantagem e ele ficou la” (na cabeça dele), mas como era perto de casa não teve tempo pra ver se ele ia tentar me atropelar também como o outro. Bom, depois desse susto vou parar de gritar quando fizerem essas maluquices de andar na ciclovia ou na contra-mão, mas quanto a semaforo vai ser quase impossivel, sempre fiz isso como pedestre e jamais atrapalhei quem vinha, pq só atravesso com 100% de certeza, sei que estou errado, mas meu erro não está prejudicando ninguem, me perdoe os amigos ciclistas, quem sabe minha mentalidade mude algum dia.
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Já aconteceu comigo também do cara jogar o carro na minha direção, me derrubando. Pior que eu anotei a placa e fui fazer o B.O. e o delegado do batalhão não aceitou prestar a queixa.
Quanto ao seu “erro”, acredito fortemente que devemos usar o BOM senso, tipo: a rua por onde você passa está um pouco vazia e tem carros passando numa velocidade muito alta e a calçada ta livre, você não vai prejudicar nenhum pedestre? Porque se sacrificar na rua se você pode estar na calçada?! Bom senso, claro se na calçada tiver muita gente, é só descer da bicicleta e empurrar ela até um local onde não tem tanta gente e boa também.
O mais legal é saber que você fez o segundo dia (e espero que hoje tenha sido o terceiro) de bike para o trabalho. Em que região você trabalha? Costumo organizar um grupo pra voltar pedalando junto!
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Arruma essa parte do texto “”porta abrinda””
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Obrigado, Jr! Como é que ninguém tinha me avisado disso até hoje? 😀
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Meu trabalho de Educaçao Física eh sobre isso,com certeza vou tirar nota maxima.Alem d auxiliar pra mim e pra minha sala…Mt bm 😀 🙂
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Espero que você tenha lido, entendido e redigido, e não copiado! 😉 Fico feliz de saber que foi útil, Julia!
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olha vc esqueceu de um material de seguranca o oculos oculos pode evitar é cisco que vai no olho e vc vai tentar tirar amao do guidao e isso sim tem mais chance de vc cair da bike
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É verdade, Davi. Pior que eu sempre recomendo, mas nesse texto não lembrei de colocar. Já atualizei.
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Oi , você poderia me ajudar a escolher uma bike ?Qual dessas bicicletas é a melhor para mim comprar ?
BICICLETA CALOI ANDES ARO 26 –
BICICLETA CALOI KS 21 – ARO 26 –
BICICLETA CALOI XRT – ARO 26 –
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Postei esse artigo recente no Vitória Sustentável. Mostre um vídeo sobre as diferenças de visibilidade a noite. Vai do totalmente invisível quem usa roupa preta sem refletor e sem faróis a muito visível quem tem todo isso. Eu acho que a visibilidade vai além das lâmpadas. Até a cor da roupa pode ser primordial para quem não usa nem refletor e nem faróis. A noite o preto absorve toda luz e o ciclista pode permanecer totalmente invisível. Com camisa branca reflete todos os raios de luz de maneira difusa. Os retrorefletores refletem a luz de maneira não difusa e na direção da luz (faróis de carros) e aumentam evidentemente muito a visibilidade do ciclsitas! Preciso fazer algo para as aulas de física sobre isso! Tem tudo a ver!
http://vitoria-sustentavel.blogspot.com.br/2014/06/seja-visivel-noite.html
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Gosto de colocar fitinhas e coisas chamativas e femininas na minha bike. Acho que é uma forma de chamar atenção dos motoristas. Gosto de pedalar de roupas bem coloridas também e tenho um adesivo com a imagem de um ciclista e um carro, lado a lado, com a distancia de 1,5 m.
Os fatores simpatia e sinalização são os mais eficientes, pra mim. Mas sofro muito com as mulheres, elas gostam de me fechar rsrsrs
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Essa matéria é sem sombra de dúvida a mais perfeita da realidade de um ciclista urbano!
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Obrigado, Leo. Ela foi revista e revisada diversas vezes ao longos dos anos.
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Sou pedestre e estou começando a andar de bike agora, por isso seu texto me interessa muito! Mas o primeiro parágrafo me frusta. Por que vocês acham que todo mundo anda de carro? Ou que a bicicleta é só sinônimo de um carro a menos nas ruas? E os pedestres? E as pessoas que andam de transporte público? E que só anda de bike? Mania chata essa de os motoristas de carro como o centro de tudo… Parabéns pelo site.
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Oi, Rubia. Você tem razão, o texto foi escrito há muitos anos e tinha originalmente como alvo as pessoas que dirigem. Mudamos a introdução, obrigado pelo comentário.
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Willian,
Simplesmente SENSACIONAL este seu blog!
Aqui em Salvador, saio recomendando uma visita e leitura, a todo mundo que quer pedalar ou que já pedala sem muito conhecimento das regras básicas de segurança, do CBT etc.
Faço parte de um grupo chamado JABUTIS VAGAROSOS – que até tem filial aí em São Paulo – e a nossa missão é justamente ajudar quem deseja se tornar um ciclista urbano a pedalar sem medo e com segurança.
Seu blog é para nós uma inspiração! Na nossa Cartilha dos Jabutis Vagarosos (ver http://www.muraldebugarin.com), indicamos seu endereço como espaço para saber mais sobre pedalar!
Muito bom! Parabéns!
Valéria
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Não concordo mais com um ponto. Está escrito para não furar sinais de trânsito. Sabemos agora que em muitos casos isso é mais seguro para os ciclistas. Não é por nada que em Paris já estão liberando vários sinais de trânsito para ciclistas. Simplesmente aumenta a segurança do ciclista. Quanto tempo vamos esperar para esse direito chegar no Brasil? Receio que seja muito tempo… Nem normalizaram a situação das bicicletas elétrica no Brasil e já existe uma norma na Europa desde de 2002… 11 anos depois nada. Enfim, é triste! Furar sinal já é um direito a ser pedido!
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Não acho que seja correto furar sinais. Eles estão lá não só pelos carros, mas também pelos pedestres que precisam atravessar e não devem correr o risco de algum ciclista apressadinho passando lotado.
Eu sempre saio quando o sinal fica amarelo pra via que está cruzando (a não ser que tenha pedestres atravessando) e não tenho problemas.
Se precisamos da ‘segurança de furar semáforos’, prefiro que batalhemos mais ainda pelas bike box, que pelos poucos metros que nos dão de vantagem já ajudam muito. Mais ainda, seria bom termos semáforos de bike e de carros, onde os de bike seriam liberados coisa de 30s antes dos carros.
Funciona muito melhor do que liberar para furar semáforos.
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