Foto: Willian Cruz

15 dicas para pedalar com mais segurança nas ruas

Veja como evitar riscos desnecessários, tornando seus deslocamentos mais seguros e agradáveis

Se você acha que essa coisa de bicicleta não é para você, tudo bem. Mas se você topar ir pedalando a algum lugar, um dia que seja, chegará no destino mais disposto e feliz. A endorfina liberada pelo exercício físico vai te fazer ter um dia melhor no trabalho, por exemplo.

Só por não ter se estressado em esperar dentro do carro (ou do ônibus) por aquele sinal que abriu e fechou três vezes, você já sentirá uma diferença enorme. Vai queimar aquelas gordurinhas que insistem em continuar ali, por mais que você reze para São Regime. Vai melhorar sua capacidade respiratória, a circulação, e vai correr menos risco de infarto. Vai economizar dinheiro e provavelmente até chegará mais rápido!

Para tornar sua pedalada mais segura e agradável, o Vá de Bike tem uma série de artigos para te ajudar. Nesta página há recomendações sobre como se portar no trânsito. Sim, eu sei que você já é crescido e sabe atravessar a rua, mas não é isso: quero te ajudar a não correr riscos desnecessários e a desfazer a ideia de que pedalar junto com os carros é coisa de maluco. É viável, sim, basta tomar alguns cuidados.

1Iluminação

Nem sempre lembradas como item de segurança, as luzes da bicicleta têm papel essencial. Afinal, é muito mais importante evitar uma situação de risco do que se preparar para sobreviver a ela.

Para poderem ter tempo de reação e desviar de você com segurança, os motoristas precisam vê-lo. E, à noite, quem está numa bicicleta é ainda menos visto por quem está dirigindo. Os refletivos, que a lei obriga a virem com as bicicletas, são de pouca ajuda.

Use sempre luz branca na frente e vermelha atrás, para os motoristas perceberem rapidamente se você está indo ou vindo. A luz deve ser piscante, pois a intensidade luminosa das lanternas de bicicleta não é suficiente para se destacar com segurança quando acesas no modo ininterrupto. A luz piscante atrai muito mais a atenção do motorista – e é exatamente esse o objetivo.

2Capacete

A condução segura da bicicleta tem um potencial de protegê-lo muito maior que o simples uso do capacete, principalmente se você não pretende fazer manobras arriscadas ou abusar da velocidade. É comum associarmos o uso da bicicleta com esporte radical ou atividade de risco, mas pedalar de forma consciente e sem abusos oferece tanto risco quanto atravessar a rua com cuidado. E, ao contrário da crença popular, capacete não é obrigatório por lei para o ciclista.

Apesar disso, recomendamos seu uso, especialmente para quem está começando, pois a habilidade em se equilibrar mesmo em situações adversas vem com o tempo e a prática. Claro que um capacete diminui a chance de traumatismo craniano, assim como uma joelheira diminuiria a chance de machucar os joelhos (e isso tanto para ciclistas quanto para pedestres que caminham em calçadas mal conservadas). Mas tenha em mente que ele não lhe protegerá dos carros, apenas de você mesmo.

Pedale com atenção e cuidado, para não precisar colocá-lo à prova. E importante: não faça bullying com quem prefere não utilizá-lo.

3Luvas e óculos

Não são itens imprescindíveis, mas convém usar.

As luvas são importantes por dois motivos: o primeiro é que a pele pode ficar irritada pelo apoio contínuo na manopla; o outro é que, se você cair, tentará parar a queda com a mão, esfolando toda a palma se estiver sem luvas. E no frio, as luvas “fechadas” (de dedo inteiro) tornam-se importantes para suas mãos não enrijecerem com o vento gelado, o que pode até atrapalhar na hora de frear.

Já os óculos oferecem uma proteção importante contra poeira e outras partículas que podem entrar nos seus olhos com o vento, bloqueando sua visão temporariamente, o que pode criar uma situação desagradável e até perigosa.

4Contramão não

Há várias razões para pedalar na mão correta e todas elas visam sua segurança. São tantos motivos que temos um artigo detalhando esse assunto, mas cito aqui os principais.

Um pedestre que vai atravessar a rua só olha para o lado de onde os carros vêm. Um carro que vai entrar em uma rua, ou sair de uma garagem ou vaga de estacionamento, também. Eles não esperam encontrar uma bicicleta vindo na contramão.

Um carro fazendo uma curva à direita também não espera uma bicicleta na direção contrária, ainda mais no lado de dentro da curva. Um motorista que estacionou e vai abrir a porta, olhará só no retrovisor para ver se pode abri-la, sem ter motivos para olhar para a frente.

A velocidade em que você se aproxima de um carro é muito maior quando você está na contramão, por ser a soma das velocidades dos dois veículos. Se você estiver a 20 km/h e o carro a 40 km/h, você estará se aproximando dele a uma velocidade relativa de 60km/h. O motorista terá bem menos tempo para reagir à sua presença e desviar de você, além do fato de que uma colisão nessa velocidade faz um bom estrago. Se nesse mesmo exemplo você estiver no mesmo sentido do carro, a velocidade relativa entre ambos será de apenas 20 km/h: o motorista terá mais tempo para desviar e a chance de colisão diminui muito. E, numa possível colisão, o estrago no seu corpo será menor.

5Afaste-se das portas

Cuidado com as portas dos carros parados. Muitos motoristas olham no retrovisor procurando o volume grande de um carro e acabam não vendo a magrela chegando, principalmente à noite (outro ponto a favor da iluminação piscante). Ou o motorista olha em um ângulo que faz a bicicleta ficar em um ponto cego. E há também quem seja distraído mesmo! Tem até quem abra a porta toda de uma vez, empurrando com o pé…

Por isso, fique a uma distância que seja suficiente para que uma porta abrindo não te derrube. Mantenha pelo menos um metro dos carros parados, tentando imaginar até onde iria uma porta aberta. De preferência, ocupe a faixa ao lado.

Nem sempre é possível perceber uma pessoa dentro de um carro parado, por isso não se arrisque e dê distância.

6Na direita, mas nem tanto

Ande sempre pela direita. Em alguns casos pode ser melhor usar a esquerda quando a via é de mão única, mas são raras exceções. Usar a faixa da direita é mais seguro, por ser a área destinada aos veículos em menor velocidade.

Não se posicione muito no canto, senão os carros tentarão passar na mesma faixa em que você está, mesmo não havendo espaço para fazer isso em segurança. Você pode se desequilibrar e cair só com o susto, sem falar no perigo de um esbarrão. O Código de Trânsito obriga os motoristas a passarem a 1,5m de você, mas muitos motoristas não sabem disso ou não entendem a importância e o motivo do 1,5m (ou não se importam com os outros mesmo).

Ande mais ou menos na linha de um terço da pista, assim não fica tão antipático quanto ocupar a pista toda. Você terá espaço para desviar de buracos sem ter que ir mais para a esquerda e os carros terão que esperar até haver espaço suficiente para ultrapassar pela outra faixa. E, mesmo que algum motorista apressado tente forçar passagem, você terá um respiro para fugir para a direita sem ter que se jogar na calçada. Saiba por que muitos ciclistas ocupam toda a faixa e entenda por que (e como) fazê-lo com segurança.

Mas seja compreensivo com os motoristas: quando você passar por um trecho de tamanho considerável onde não houver carros parados, use a área de estacionamento para desafogar a fila de carros atrás de você. Assim, aquele motorista que está aguardando há alguns minutos sem conseguir te passar poderá ir embora antes de ficar irritado. Apesar de você estar no seu direito, muitos motoristas não vêem dessa forma e se irritam com sua presença, esquecendo que a rua é de todos e não apenas dos carros. Mas tome muito cuidado ao retornar à faixa de rolamento: sinalize, aguarde um momento seguro e só então entre. Se for preciso, pare e espere todos os carros passarem antes de voltar a ocupar a faixa.

7Sinalize sempre

 

É muito importante que os motoristas possam prever sua trajetória, por isso sempre sinalize o que pretende fazer usando sinais de mão. Peça passagem, dê passagem, sinalize que o motorista pode passar quando você decidir esperá-lo, avise quando você for precisar entrar na sua frente (e espere para ver se ele vai parar mesmo).

Sinalize com a mão esquerda em 90º quando for virar à esquerda e com a mão direita quando for virar à direita. Agitar ligeiramente a mão torna o sinal mais visível. Quando for continuar em frente em um local onde muitos carros viram à direita, sinalize com o braço levantado, balançando a mão para a frente, ou balance a mão para baixo pedindo para o motorista reduzir. E sempre se certifique de que vão mesmo te esperar!

Sinalize sempre!

8Educação é uma via de mão dupla

Motoristas são bem suscetíveis a abordagens educadas. Quantas vezes já não vimos um motorista, que está se posicionando para não deixar outro entrar na sua frente, ceder a vez quando o primeiro faz um simples sinal com a mão? Pois esse sinalzinho de mão, acompanhado de um sorriso e seguido de um agradecimento, faz milagres.

Um ciclista educado é melhor recebido nas ruas. É importante também sempre agradecer quando alguém aguardar ou der passagem, porque isso criará simpatia no motorista, ajudando a vê-lo como uma pessoa e não como um entrave ao seu deslocamento, um atraso a mais em sua pressa.

Muitos motoristas que estiverem lhe vendo como “um folgado ocupando a rua” vão pensar “pelo menos o cara é educado”. Já é alguma coisa e pode ser a diferença entre uma situação de risco ou não. E esses passarão a tratar melhor o próximo ciclista que virem.

Ou seja, com educação e cortesia no trânsito você acaba ajudando a todos nós. Obrigado! 🙂

9Prefira ciclovias e ruas calmas

Ciclista na ciclovia da Av. Jabaquara. Foto: Willian CruzCiclovias e ciclofaixas protegem vidas, pelo simples fato de separar os ciclistas do trânsito dos demais veículos. O cuidado que se deve tomar nesse caso é principalmente nos cruzamentos, esquinas e conversões, onde os motoristas nem sempre dão a preferência ao ciclista (por sinal, prevista em lei).

Ok, dizer que na ciclovia é mais seguro é até meio óbvio. Mas nem sempre podemos contar com essa estrutura de proteção. Qual a recomendação então para quando não há ciclovia?

Evite avenidas

Vias expressas, ou avenidas com muito fluxo e apenas uma ou duas faixas, só em último caso. Avenidas com várias pistas costumam ser viáveis, mas é sempre bom optar por ruas que sigam em paralelo a elas, principalmente quando você estiver começando a se aventurar no trânsito.

Em horários de pico pode ficar mais difícil trafegar nas avenidas. Há pouco espaço sobrando, obrigando o ciclista a usar o corredor, e sempre há alguns motociclistas impacientes. Para piorar, quando o trânsito anda 100 metros alguns motoristas iludidos tentam recuperar todo o atraso nesses poucos segundos, buzinando e acelerando atrás do ciclista como se fosse ele o responsável pelo congestionamento.

Escolha bem a rota

A escolha da rota é um item importante de segurança. Procure ruas menores, que os carros evitam por precisar parar a cada esquina em razão de lombadas, valetas ou muitos semáforos.

Não pense no trajeto como se estivesse de carro: o que é ruim para os motoristas costuma ser bom para os ciclistas.  Se não souber que caminho fazer, procure ciclistas experientes no uso das ruas ou a Massa Crítica (Bicicletada) de sua cidade e peça algumas dicas, ou peça a ajuda de um Bike Anjo.

Como regra, se você estiver com medo de pedalar em certa avenida, melhor não fazê-lo, mesmo porque se você estiver muito inseguro pode cometer algum erro bobo ou até perder o equilíbrio devido à tensão.

Avenidas onde o fluxo de carros segue a uma velocidade alta mesmo na pista da direita são desaconselháveis, fuja de lugares assim. Ruas menores são mais seguras e muito mais agradáveis, mesmo que com isso o percurso aumente um pouco.

Apesar de tudo isso, sabemos que nem sempre há vias alternativas, ou que a escolha de outro caminho implica num aumento enorme de percurso, incluindo nele várias subidas. Detalhamos esse assunto neste artigo. Também temos um texto esclarecendo que não há velocidade mínima na faixa da direita, um mito muito comum.

10Calçada é para pedestres

Se precisar passar pela calçada ou atravessar na faixa de pedestres, o código de trânsito manda desmontar da bicicleta, como os motociclistas (conscientes) fazem (art.68, §1º). E essa lei não é apenas uma regra arbitrária feita por quem nunca andou de bicicleta: há motivos suficientes para não usar a calçada.

Os pedestres que estão de costas para você podem dar um passo para o lado sem te ver chegando. Um carro pode sair de dentro de uma garagem de prédio e te acertar em cheio, ou aparecer na sua frente de um modo que você não consiga desviar – e o errado (e ferido) será você.

Idosos morrem de medo de bicicleta na calçada, por terem uma preocupação compreensível de se machucar. Principalmente aqueles que estão em uma idade em que um osso quebrado pode ser muito difícil de ser consertado. Se você passar com a bicicleta na calçada perto deles, vão reclamar e com toda razão. Comparativamente, é o mesmo que um caminhão vir na sua direção e desviar na última hora: eles podem cair só com o susto de ver a bicicleta chegando.

Mais um bom motivo para não andar na calçada? Uma criança pode aparecer correndo de dentro de alguma casa. Já pensou ter na consciência o atropelamento de uma criança de três anos? Péssimo, né? Melhor não correr esse risco.

O ideal é circular sempre na via. Mas sabemos que em locais de trânsito muito agressivo, ou quando carregamos uma criança na cadeirinha por exemplo, nossa reação é fugir para a calçada. Se precisar fazer isso, entenda que aquele espaço não é seu e que você pode machucar alguém. O correto é desmontar e se tornar também um pedestre, ou pelo menos trafegar na mesma velocidade que as pessoas a pé, passando longe de todas elas. Se precisar passar perto de alguém, desmonte e empurre.

Trate os pedestres como você espera que os motoristas tratem você.

11Não fure o sinal

Não passe batido num sinal vermelho, pois pode aparecer um carro em alta velocidade na transversal e você não conseguirá reagir a tempo. Ou pode aparecer um pedestre que estava oculto pelos carros, exercendo seu legítimo direito de travessia. E, mesmo que o pedestre esteja atravessando fora da faixa ou com o sinal aberto para os veículos, é obrigação do ciclista reduzir e aguardar que ele termine a travessia. Nem precisaria ser lei para que essa fosse a conduta adequada.

E tem mais um motivo: os motoristas se irritam ao ver ciclistas desrespeitando as leis de trânsito. Uma pessoa de má índole atrás do volante pode resolver “puni-lo” mais adiante com uma fina ou fechada, que pode lhe causar ferimentos graves.

A dica aqui é: se quiser aproveitar o sinal aberto para os pedestres, desmonte e atravesse caminhando! 😀

12Corredor de ônibus não

Em corredores de ônibus, alguns motoristas não têm a menor paciência com ciclistas, porque precisam sair da pista exclusiva para ultrapassá-los e os motoristas dos carros não deixam.

Nas faixas preferenciais, que ficam à direita da via e sem separação física, há locais onde os motoristas de ônibus já se acostumaram a encontrar ciclistas pelo caminho e sabem desviar com segurança, saindo da faixa e retornando adiante. Em São Paulo, um Secretário de Transportes já chegou a comunicar que ciclistas devem usar a faixa da direita mesmo quando ela for dos ônibus. Mas se na sua cidade ou bairro a compreensão dos motoristas definitivamente não é a regra, tente usar a segunda faixa (a primeira logo após a dos ônibus).

O melhor mesmo é evitar avenidas onde há faixa ou corredor de ônibus na direita, mas sabemos que nem sempre há caminhos alternativos viáveis.

13Cuidado nas saídas à direita

Em saídas livres ou esquinas onde muitos carros viram à direita, tome cuidado adicional. De vez em quando, um carro que está na segunda pista vira rápido, porque lembrou disso na última hora ou porque não o deixaram mudar de pista antes. Quando calcula se vai dar tempo, o motorista só analisa os carros que estão vindo, pressupondo que a bicicleta é muito lenta e haverá tempo para passar à sua frente. Por isso, quando vir que muita gente vira em algum lugar à direita, sinalize com a mão que você vai seguir em frente e certifique-se visualmente de que nenhum carro vai virar mesmo assim.

14Antecipe o que os motoristas farão

Sempre se adiante ao que as pessoas nos carros podem fazer. Olhe para trás (ou no retrovisor) para ver se não vem vindo algum maluco, voando para entrar na rua que está cinco metros à sua frente. Veja se o trânsito está parando em uma única faixa, o que faz os motoristas saírem irritados dela sem prestar muita atenção a quem vem vindo em outras faixas.

Fique atento ao posicionamento e trajetória dos veículos ao seu redor, usando tanto a visão quanto a audição. E evite sempre ultrapassar pela direita, pois alguém pode abrir uma porta para descer do carro, ou virar sem aviso para entrar em um estacionamento ou garagem.

15Permita que os motoristas antecipem suas ações

Não fique fazendo ziguezague, não entre numa avenida sem olhar e não mude de pista sem sinalizar, mesmo que o motorista mais próximo esteja bem lá atrás. Do mesmo modo que ele pode calcular mal sua trajetória e achar que vai dar tempo de passar na sua frente, você pode se enganar ao achar que vai dar tempo de mudar de pista antes dele chegar. Sinalizando, o motorista prevê o que você vai fazer e diminui a velocidade.

Veja, seja visto e comunique-se no trânsito!

Dicas para o ciclista urbano

165 comentários em “15 dicas para pedalar com mais segurança nas ruas

  1. Adorei o blog! Texto inteligente, informativo e instigante. Sou apaixonado por bicicletas, mas somente agora, aos 41 anos, estou pensando seriamente em utiliza-la como veiculo utilitário. Moro em Salvador e o trânsito está cada vez pior. Triste perceber que não hpa nenhum planejamento para diminuir a quantidade de veículos auto-motores (poluentes!) nas ruas – o que dificulta em muito a vida dos ciclistas por aqui.
    Bem, queria parebinzar o autor do blog 9é o Wiliam Cruz?). Abraços,
    Eduardo Luedy

    Thumb up 1 Thumb down 1

  2. Ae Willian, muito bom material, isso poderia ser material de palestras, montar um filme (curta), com imagens do dia-a-dia, retratando essas situações, com os comentários do seu texto como narrativa, vc ja pensou na idéia?

    Thumb up 1 Thumb down 0

  3. Carissimo William.
    Parabens pela materia, sou ciclista desde os 12 anos de idade e claro que como a maioria dos ciclistas, depois de alguns anos, notei que fazia muita coisa errada, tais como contra mão, calçada, entre muitas outras barbaridades. E foi baseado nestes erros que depois de pedalar muitos anos sozinho, conhecia Renata Falzoni. Sou lider do Moonlight Bikers e procuro fazer um trabalho de educação com a garotada no bairro onde moro ( Santo Amaro).
    BikeAbraços
    Vado

    Thumb up 1 Thumb down 0

  4. Muito bom Willian. Parabéns. Você escreve muito bem. Dicas valiosas pra todos que gostam de bike. Confesso que as vezes subia na calçada para evitar o trânsito pesado e pegava uma contra mão de vez em quando. Vou tentar me lembrar disso nas próximas pedaladas. Valeu!

    Thumb up 1 Thumb down 0

  5. To vendo que esse site tá ficando bem freqüentado. 🙂 Respondendo a todos de uma vez só:

    Lourdes: Em termos de compartilhamento, eu ainda prefiro compartilhar o espaço com os carros do que com os pedestres. Ciclovia é segregação, ciclofaixa é legal porque é compartilhamento mas é um pouco impositivo e pode repercutir mais em indisposições do que em compreensão por parte dos motorizados. O ideal seria conscientizar, nem que a princípio seja na base da multa, como ocorreu com o cinto de segurança, que hoje todo mundo usa.
    Pra andar na calçada é como você falou: tem-se que considerar riscos e prioridades (os maiores cuidando dos menores) e, principalmente, limitar sua velocidade de forma compatível à segurança de quem tem a prioridade nesse espaço.

    Arnoud, Alexandre, Adriano: Valeu! 🙂

    Tales: loucura esse video, o pessoal entra na rua batendo papo, distraído, os carros e as bicicletas passam ao redor deles e não acontece nada! Já tinham me falado de espaço compartilhado, mas isso aí é doideira! 🙂 Você fica olhando desesperado achando que vai ter algum acidente, mas não acontece nada… Tudo flui!

    Chester: Bicicleta para gordos foi ótima… diz isso pro Moa! 🙂

    Humberto: Já te mandei aquelas dicas sobre esse assunto, que pretendo publicar aqui em breve como sendo a parte II desse texto. Obrigado pela sua colaboração na elaboração dele, já que foi seu e-mail que me motivou a finalmente escrevê-lo. 🙂

    Thumb up 0 Thumb down 0

  6. William , acabei de fazer um comentário no teu texto comentando o codigo – sobre andar em calçadas, mas agora lendo este teu texto, reconsidero! É q costumo andar emcalçadas quando me sinto ameaçada pelo transito. Só q vou devagar considerando riscos e prioridades, afinal tenho 50 anos e ñ quero acidentar nenhum velinho! mas ñ dá p generalizar, vc tem razão, nem todos são cuidadosos e os riscos são grandes. Quem sabe um dia teremos areas de transporte compartilhado? Parabéns por seus textos!

    Thumb up 2 Thumb down 0

  7. Pedalo entre 25 e 40km por Sao Paulo todos os dias e uso exatamente essas dicas para me proteger. Tenho me mantido quase sem problemas ate agora.
    Acho que todos os ciclistas urbanos deviam ler esse artigo.
    Alexandre.

    Comentário bem votado! Thumb up 4 Thumb down 0

  8. Se estiver a fim, de uma olhada num video do transito da China no meu site (stoneagescanners.com/terramex), e veja com que seguranca os chineses andam de bicicleta pelas ruas…
    Mas, so pra reforcar a sua ideia, minha cidade aqui eh extremamente plana e eh uma delicia andar de bicicleta, mesmo no caos. Legal voce fazer isto em SP. Um grande abraco!!
    ps – seu site eh muito legal :O)

    Thumb up 0 Thumb down 0

  9. Caraco, Willian, o texto ficou muito bom. Se eu já não tivesse comprado uma Honda Biz (que, essencialmente, é uma bicicleta para gordos, já que você não pedala mas também não corre), consideraria seriamente a idéia de ir trabalhar de bike…

    Thumb up 0 Thumb down 0

  10. Muito bacana. Parabéns pela iniciativa e pelo didatismo. Pena que poucas empresas oferecem vestiários para tomar um banho e se trocar antes de trabalhar. Em alguns casos, sobretudo em uma cidade nada plana como a minha (BH), trabalhar após pedalar é inviável sem uma ducha.

    Comentário bem votado! Thumb up 7 Thumb down 0

  11. Muito bom o texto William. Manual básico pra quem está começando e também pra quem já se acha experiente nas ruas de São Paulo e grandes cidades. Equilibrado, auto-crítico na medida certa e sobretudo com bom senso. Parabéns.

    Comentário bem votado! Thumb up 9 Thumb down 0

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *